Telemedicina no Brasil.

Apesar do CFM (Conselho Federal de Medicina) ter revogado a Resolução nº 2.227/18, que atualizaria as normas de funcionamento da telemedicina no país por se sensibilizar com as manifestações de médicos brasileiros e entidades representativas da classe, achamos importante informar o nosso público o que é a Telemedicina, ao que ela se propõe e quais os impactos que ela pode causar, se colocada em prática.

Ainda sobre a revogação, de acordo com o CFM, ela se deu por três motivos:

– Alto número de propostas encaminhadas pelos médicos brasileiros para alteração dos termos da resolução (mais de 1,4 mil);
– Clamor de inúmeras entidades médicas, que pedem mais tempo para analisar o documento e enviar também suas sugestões de alteração;
– Necessidade de tempo para concluir as etapas de recebimento, compilação, estudo, organização, apresentação e deliberação sobre todo o material já recebido e que ainda será recebido, possibilitando uma análise criteriosa de cada uma dessas contribuições.

Com a revogação, a prática da telemedicina no Brasil fica subordinada às regras que estão em vigor atualmente, até que um novo texto sobre o tema seja elaborado e aprovado pelo CFM.

Você conhece a telemedicina, onde brasileiros poderão realizar consultas, diagnósticos e até cirurgias à distância.
Esta possibilidade será estabelecida por meio de resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Com isso, um passo importante foi dado em direção à regulamentação da telemedicina no Brasil e, sem dúvidas, a evolução da tecnologia é o grande protagonista desse avanço.

Entre os benefícios destaca-se a redução de custos e a ampliação do acesso à saúde. Experiências bem-sucedidas de orientação à distância, no Hospital Albert Einstein, evitaram 83% das idas desnecessárias ao pronto-socorro, com 96% de aprovação. E quando se leva em conta as dimensões gigantescas do Brasil, onde a assistência à saúde em áreas remotas e rurais é deficiente e/ou ineficaz, percebe-se o potencial da telemedicina como alternativa para o atendimento. A redução de deslocamentos de pacientes proporciona economia de recursos no curto prazo e possibilita a educação à distância de profissionais de saúde.

No entanto, a telemedicina exige infraestrutura local e acesso à internet. A baixa cobertura de internet em certas áreas do interior aliada à precariedade dos serviços de saúde no país, em que faltam profissionais, recursos, equipamentos e instalações adequadas são empecilhos para a ampliação da prática. É preciso que o governo tenha participação ativa nesse processo, com a implementação de políticas públicas que facilitem a expansão da telemedicina.

Como vantagens do uso da telemedicina, temos:

· Redução do tempo e dos custos, pela desnecessidade de transportar os pacientes;
· Ajuste do gerenciamento dos recursos de saúde devido à avaliação e triagem por especialistas;
· Acesso rápido a especialistas em casos de acidentes e emergências;
· Diminuição da ida a hospitais superlotados e com riscos de infecções hospitalares;
· Uso mais eficiente de recursos, através da centralização de especialistas e da descentralização da assistência, alcançando um número maior de pessoas;
· Cooperação e integração de pesquisadores com o compartilhamento de registros clínicos;
· Maior qualidade dos programas educacionais para médicos e residentes localizados em zonas fora de centros especializados.
A grande vantagem no momento é sua aplicação na assistência primária a pequenas comunidades em regiões geográficas e/ou socioculturais distantes dos grandes centros urbanos. Estas regiões estão entre as áreas de maior risco no processo adoecer e morrer, devido à escassez de profissionais habilitados em identificar doenças, tratá-las e promover a saúde a nível local. Um dos principais motivos disso é o isolamento intelectual, e escassos recursos de auxílio diagnóstico. Acredita-se que a telemedicina possa ampliar as ações de profissionais e agentes comunitários de saúde, integrando-os aos serviços de saúde, localizados em hospitais e centros de referência, mantendo um mecanismo de atendimento contínuo para prevenção, diagnóstico e tratamento.

Por outro lado, o mercado de saúde corporativo já enxergou o potencial da telemedicina e aposta nela. A maioria dos empregadores nos EUA está ofertando a cobertura de serviços de telemedicina e habilitando que seus colaboradores se conectem com um médico por telefone usando voz e também vídeo.

A solução completa está centrada na experiência do usuário e na inteligência advinda de alta tecnologia aplicada, que permite gerar economicidade às empresas ao mesmo tempo que proporciona um direcionamento eficaz da coordenação do cuidado. Ferramentas de business intelligence são grandes aliadas na gestão da saúde, uma vez que são capazes de realizar análises preditivas, que identificam oportunidades nas quais é possível ter redução de custos e assertividade nas ações.


Indicadores Satisfação Clientes SICCS

Descrevemos a seguir um pouco da trajetória da satisfação dos clientes quanto a serviços e produtos.

Por que satisfazer os clientes se tornou uma demanda real das empresas e elas começaram a ser medidas por isso?

O estudo sobre a avaliação de clientes e sua satisfação para com as empresas tem origem nos anos 60, o que coincide com o período em que o comportamento do consumidor começou a ser aprofundado.

Isso foi motivado, principalmente, pelo aumento dramático no consumo de bens e serviços. Na medida que eram mais distribuídos, a qualidade começou a cair e mais consumidores apresentaram problemas, o que criou um clima de insatisfação geral.

Ainda assim, estes eram estudos puramente acadêmicos e não podiam ser aplicados em ambientes de negócio. A medição do índice de satisfação do cliente, como conhecemos atualmente, teve suas origens um pouco antes dos anos 80.

Origem

Antes dos anos 1980, a satisfação do cliente tendia a ser medida de maneira informal (por exemplo, pelo pessoal da linha de frente perguntando aos consumidores se estavam felizes), ou por formulários anuais distribuídos aos consumidores.

Nessa época, grandes marcas e empresas não tinham foco no cliente. O foco estava no produto e na logística ou processo.

As perguntas-chave para tornarem-se competitivos eram: “podemos fazer o melhor produto e enviar para o local certo de maneira mais rápida, barata e eficiente que nossos concorrentes?”

Hoje, parece muito óbvio que perguntar a um cliente se ele está feliz não nos diz muito, mas era o que balizava o índice de satisfação. Uma mudança drástica no mundo dos negócios impactaria a década seguinte.

Anos 1980

Na década de 80 vieram diversas mudanças na maneira como os negócios funcionavam. A habilidade de marcas e serviços em ter diferenças claras em seus produtos começou a diminuir.

Varejistas estavam cada vez mais sendo capazes de alcançar a qualidade  de seus concorrentes e isso deixou de se tornar um diferencial.

Conforme as empresas se tornavam maiores e multinacionais, começaram a procurar por consultores com estratégias para diferenciar seus negócios em meio a um mar de mesmices.

Essas estratégias passaram a incluir o aumento na satisfação dos clientes e, conforme isso fazia parte da estratégia, era necessário medir e auditá-la efetivamente.

Nessa época, gurus administrativos começaram a surgir, advogando por soluções que focavam o consumidor (não o produto, nem o processo).

A satisfação do cliente, normalmente, precisa utilizar grandes amostras de dados para ser medida, porque as empresas precisam entender sua performance como um todo.

No entanto, nos tempos de pré-internet, isso era muito caro de fazer. Os primeiros mestres de programas modernos de satisfação do cliente normalmente alcançavam sucesso ao fazer pesquisas por papel, em métodos por carta e cara-a-cara.

Essas empresas eram ótimas em produzir e distribuir questionários de maneira barata e eficiente, desenvolvendo soluções por scanner para coletar e analisar os dados. Imagina só a quantidade de recursos necessários para que esses dados pudessem ser aplicados em melhorias para a empresa. No entanto, é muito claro que, pensar no consumidor e em como ele reage aos serviços e produtos da empresa é um fator fundamental para garantir a satisfação.

Anos 1990

No início dos anos 90 a coleta de dados passou a existir a partir de outros métodos, principalmente por telefone. No entanto, houve alguns experimentos interessantes em empresas B2B, como pesquisas por fax e disquetes enviados por carta, para que os consumidores respondessem pelo próprio computador.

Os anos 1990 avançaram e o movimento para a web começou. O primeiro passo aconteceu em pesquisas B2B, que percebeu um número crescente de estudos migrando para o e-mail e, depois, seguidos por estudos de satisfação do cliente na virada do milênio.

Outra tendência da década em relação a satisfação dos consumidores foi o conceito de CRM (Customer Relationship Management ou Gerenciamento de Relacionamento com Clientes, em português), que começou um movimento direcionado a enxergar cada consumidor de maneira única.

Também nessa década, as primeiras metodologias para medir efetivamente a satisfação começaram a surgir. Nos Estados Unidos, o American Customer Satisfaction Index tem o objetivo de contribuir com a economia do país entregando um índice importante sobre os seus consumidores.

Anos 2000

A virada do milênio proporcionou, com a revolução digital, novas formas de coletar, analisar e aplicar dados, o que expandiu as possibilidades e métodos de medição da satisfação do cliente e outras métricas importantes.

Foi nessa década, no ano de 2007, que surgiu o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor, desenvolvido pela ESPM. O índice remonta o American Customer Satisfaction Index nos Estados Unidos e também tem o objetivo de contribuir como um indicador para a economia brasileira.

Outro índice que surgiu nos anos 2000, esse amplamente utilizado por diversos tipos de empresa, é o famoso NPS (Net Promoter Score), desenvolvido por Fred Reichheld.

A virada do milênio representou mudanças tão significativas para a satisfação do cliente, que ele finalmente se tornou o centro de todas as relações. E quem não entender isso, pode ficar de fora do jogo dos negócios.

Realidade SICCS

A SICCS tem como prática aferir periodicamente a satisfação de seus clientes de diferentes formas, ou seja, desde a transparência na relação profissional até o transacional do dia a dia.

Além de todos os demais diferenciais, este é mais um que nos ajuda na consolidação de parcerias de longa duração, sempre tendo como “driver” o core business de ambos os lados.

As imagens ilustram um pouco do que dizem nossos clientes.


Dia Internacional da Mulher.

Nossa singela homenagem para todas as mulheres! Vocês nos inspiram todos os dias!

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