Gestão de Risco.

Gerenciamento de risco ou gestão de risco realiza-se com a adoção de melhores práticas de infraestrutura, políticas e metodologias, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da carteira.

Risco significa incerteza sobre a ocorrência ou não de uma perda ou prejuízo, e a forma de se controlar os riscos é através de seu gerenciamento. Ser capaz de gerenciar o risco significa "tentar evitar perdas, tentar diminuir a frequência ou severidade de perdas ou pagar as perdas de todos os esforços em contrário", entendendo-se 'frequência de perdas' como a quantidade de vezes que a perda ocorre, enquanto a severidade seria o custo do prejuízo decorrente da perda.

No Gerenciamento de Risco considera-se, em primeira instância, os riscos financeiros que compreendem aqueles que ocasionam ganhos ou perdas de recursos financeiros para instituição. Quanto à volatilidade, são observados resultados inesperados relacionados ao valor de ativos ou passivos de interesse.

Pode-se classificar os riscos financeiros como estratégicos e não estratégicos. Os estratégicos são aqueles assumidos voluntariamente. Uma cautelosa exposição a esses tipos de riscos é fator fundamental para o sucesso das atividades comerciais. Já os riscos não-estratégicos são aqueles que não podem ser controlados e não condicionam fator estratégico, e por isso denominado desta forma.

Em resumo o gerenciamento de riscos corporativos trata de riscos e oportunidades que afetam a criação ou a preservação de valor, sendo definido como um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias e formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.

Alguns de nossos serviços em Gestão de Riscos:

  • Riscos Patrimoniais;
  • Saúde e Segurança Ocupacional;
  • Continuidade de Negócios;
  • Riscos em Meio Ambiente;
  • Segurança Empresarial;
  • Análise de Riscos de Projetos;
  • Estudo de Análise de Riscos e de Segurança de Processos;
  • Programa de Gerenciamento de Riscos.

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Obesidade cresce de forma acelerada no Brasil e se aproxima da taxa dos países ricos.

A quantidade de pessoas obesas no Brasil cresceu de forma mais acelerada que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Agora, o Brasil se aproxima da taxa do problema nos países ricos.

Mais de um quinto da população brasileira é obesa, segundo um estudo da OCDE divulgado nesta quinta-feira (10/10).

O documento revela que a proporção de obesos na população adulta brasileira passou de 12,7% em 1996 para 22,1% em 2016. No mesmo período, a média da OCDE passou de 15,4% para 23,2%.

O levantamento é baseado em critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que levam em conta o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).

O IMC é uma equação que leva em conta o peso e a altura da pessoa. Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. O índice de 30 ou mais aponta obesidade, sendo que acima de 35 é a chamada obesidade mórbida.

Existem grandes disparidades entre os países membros da organização: enquanto nos Estados Unidos o número de obesos atinge 36,2% da população adulta, no Japão ele é de apenas 4,3%, um dos mais baixos entre os 52 analisados no estudo chamado O Fardo Pesado da Obesidade: a Economia da Prevenção.

A Arábia Saudita — que, como o Brasil, não integra a OCDE — é o segundo país com maior índice de obesos: 35,4%. A Índia possui o menor número de obesos entre os países avaliados, apenas 3,9% dos adultos. Na China, esse número é de 6,2%.

Nos países da OCDE, 58% da população tem sobrepeso, decorrentes de uma alimentação pouco saudável e falta de atividade física, que contribuem para o aumento da obesidade. Dos 36 países membros da organização, 34 têm mais da metade da população acima do peso.

Segundo o estudo, a média de adultos obesos na OCDE cresceu de 21% em 2010 para quase 24% em 2016, último dado do estudo, o que representa um acréscimo de cerca de 50 milhões de pessoas.

Pessoas de baixa renda e com menor nível educacional têm maior probabilidade de consumir uma alimentação menos saudável, com quantidade insuficiente de frutas e legumes, e se tornarem obesas, afirma a organização. O problema afeta mais as mulheres nessa categoria social.

No Brasil, 25,4% das mulheres adultas são obesas, enquanto o número de homens é de 18,5%.

Impacto no PIB

A OCDE afirma que o sobrepeso representa uma "séria ameaça" para as economias dos países, com significativos impactos econômicos nos gastos com saúde para tratar doenças crônicas como diabetes e problemas cardiovasculares, decorrentes do excesso de peso.

Além disso, essas doenças crônicas afetam o mercado de trabalho, reduzindo a possibilidade de essas pessoas continuarem empregadas e aumentando as chances de faltarem ao trabalho ou serem menos produtivas.

Nos cálculos da OCDE, a obesidade irá reduzir o PIB dos países da organização em 3,3% no período de 2020 a 2050. No Brasil, segundo o estudo, o impacto negativo da doença será ainda maior, com redução de 5,5% no PIB.

A obesidade também reduz a expectativa de vida. O estudo prevê que no período de 2020 a 2050, o excesso de peso irá reduzir a expectativa de vida das pessoas em três anos, em média, nos países da OCDE, do G20 e na União Europeia. No Brasil, a estimativa é de uma redução de 3,3 anos. No México, a previsão atinge 4,2 anos.

Crianças

No Brasil, quase 11% das crianças são consideradas obesas. A média na OCDE é de 9,9%. O número de crianças pré-obesas no país chega a 17,2%.

Na média dos países da OCDE e do G20, a obesidade infantil tem crescido anualmente 0,3 pontos percentuais na última década.

O estudo afirma que crianças com um peso saudável têm mais chances de ter melhor desempenho na escola e completar o ensino superior.

Já as crianças com problemas de peso tem menos satisfação com a vida e têm quase 4 vezes mais chances de sofrer bullying nas escolas, o que pode contribuir para resultados escolares inferiores e diminuir suas chances no mercado de trabalho.

A OCDE afirma que 50 dos 52 países analisados no estudo têm programas de saúde para lutar contra a obesidade e que 45 deles têm programas específicos para a obesidade infantil. "No entanto, o aumento das taxas de obesidade mostra que é preciso ampliar os esforços", diz o estudo.

Segundo a organização, investir em "pacotes de prevenção" para lidar com o problema "é um investimento para os países".

FONTE: BBC


Perda muscular causa doença do sono que pode levar à morte, aponta estudo brasileiro.

De acordo com estudo apresentado por cientista brasileiro em congresso no Canadá, a prática de exercícios físicos melhora o sono e diminui as chances de desenvolver a doença.

Virar de um lado para o outro da cama, se sentir sufocado e acordar como se estivesse se afogando. Além de prejudicar o próprio sono e o de quem dorme no mesmo ambiente, a apneia aumenta o risco de doenças cardíacas que podem levar à morte.

O estudo Episono, feito com mais de mil pessoas na cidade de São Paulo desde 2007, apontou que a apneia está presente na rotina de 60% da população com mais de 65 anos.Trata-se de uma parada respiratória que ocorre durante o sono quando a pessoa interrompe a respiração por alguns segundos. Isso pode ocorrer várias vezes durante a noite. Quando isso acontece, a oxigenação do sangue diminui e o coração precisa acelerar para que a pessoa acorde para recuperar o ar. Por esse motivo a pessoa acorda imediatamente, como se tivesse se afogando ou tomando um susto.
Segundo a pesquisa feita na capital paulista, a doença não é uma preocupação apenas para idosos. O estudo apontou que um em cada quatro jovens tem apneia, que é associada pela maior parte médicos como um mal causado exclusivamente pela obesidade.
Mas um estudo inédito feito por pesquisadores do Instituto do Sono, da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip), apontou que há outro fator tão importante quanto o excesso de gordura na causa dessa doença, especialmente em pessoas acima de 50 anos: a sarcopenia (perda de massa muscular).
O estudo coordenado pelo pesquisador e geriatra do sono Ronaldo Piovesan revelou que a baixa taxa de massa muscular atua como um catalisador da apneia, de maneira tão relevante quanto a obesidade. Toda a pesquisa usou como base os dados do Episono.
"Ao contrário do que pensavam antes, é necessária também a perda de massa muscular para que haja a apneia. A sarcopenia isoladamente ou a obesidade não aumentaram o risco de apneia. É a combinação das duas condições que leva a este distúrbio", afirmou o pesquisador.
Em 2015, 700 das mil pessoas retornaram para participar da segunda fase dos exames do Episono. As primeiras avaliações ocorreram em 2007.
Na segunda parte da pesquisa, o pesquisador escolheu metade dos voluntários com mais de 50 anos de idade para fazer o teste de apneia. Durante a análise, o cientista identificou que pessoas com menores taxas musculares têm mais chance de ter apneia do sono.
"Fomos os primeiros no mundo a mostrar que a obesidade associada à perda de capacidade física devido à perda muscular pode levar a um maior risco de apneia do sono a partir dos 50 anos de idade", disse Piovesan.
Tratamento
Em outra pesquisa sobre o mesmo tema, o pesquisador brasileiro recomendou que esse grupo fizesse exercícios físicos durante 12 semanas. A intenção era estimular o aumento do volume de massa muscular para entender se isso realmente faria alguma diferença no quadro de apineia.
Desde então, essas pessoas passaram a fazer sessões de 1 hora de musculação três vezes por semana.
"À medida que o tempo passou, o sono dos idosos acima de 65 anos melhorou", afirmou o pesquisador, que apresentou o estudo Os efeitos da mudança corporal a partir dos 50 anos no sononesta semana durante o Congresso Mundial do Sono em Vancouver, no Canadá.
Durante a conferência, ele explicou que "idosos com uma baixa taxa de massa muscular tendem a ter um sono menos eficiente, pois demoram mais para iniciar o sono e tem menos sono profundo, que é essencial para a recuperação muscular. Com o exercício, conseguiu-se reverter estes problemas de sono e os idosos passaram a dormir melhor."

Fonte: BBC


10/11 - Dia Nacional da Surdez.

A audição é considerada um dos sentidos essenciais ao desenvolvimento global do ser humano, principalmente quanto aos aspectos linguísticos e psicossociais. Os primeiros anos de vida são considerados períodos críticos onde ocorre o desenvolvimento da linguagem e das habilidades auditivas.
Uma perda de audição pode ser considerada como qualquer diminuição da capacidade de ouvir e/ou detectar sons da fala ou de ambiente. As causas podem ocorrer em diferentes momentos da vida do individuo, durante a gestação ou parto, na infância, vida adulta ou na terceira idade.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 42 milhões de pessoas acima de três anos de idade possuem algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda.
Quanto mais precoce for o diagnóstico da perda auditiva, menores serão os danos causados ao desenvolvimento da fala e da linguagem, escolar, social e psicológico. A observação por parte dos familiares e/ou profissionais, de alguns aspectos referentes às funções auditivas pode colaborar propiciando esse diagnóstico precoce dando inicio a um trabalho terapêutico integral adequado.

Prevenção

As ações para prevenção de alterações auditivas, compreendem ações de promoção à saúde auditiva, de prevenção e identificação precoce de problemas auditivos junto à comunidade, assim como ações informativas e educativas, orientação familiar e encaminhamentos quando necessário para os Serviços Especializados.
As ações deverão ser desenvolvidas e realizadas pelas equipes da atenção básica, considerando-se a saúde auditiva nos diferentes segmentos: gestantes, recém-nascidos, pré-escolares, escolares, jovens, trabalhadores e idosos.
As equipes da atenção básica devem estar devidamente capacitadas podendo recorrer ao apoio técnico das equipes dos serviços especializados para a execução das seguintes ações:
a) Atenção à gestante:
- controle dos fatores que interferem no desenvolvimento do feto (hipertensão, diabetes, utilização de drogas ototóxicas e outros);
- imunização e controle de doenças que podem levar a infecções congênitas (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus);
- orientação sobre a elevação da cabeça do bebê durante a mamada para prevenir alterações de ouvido médio.
b) Atenção à criança e ao adolescente:
- imunização e controle de doenças infantis como caxumba, sarampo, meningite;
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, brinquedos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- atenção aos transtornos das vias aéreas superiores (otites de repetição e outros);
- acompanhamento do desenvolvimento sensório-motor, psicológico, cognitivo, visual, auditivo e de linguagem por meio da observação do comportamento da criança/bebês;
- orientação à família com relação ao desenvolvimento de linguagem e da audição, valorizando a preocupação e/ou suspeita dos pais quanto a capacidade auditiva de seus filhos;
- identificação precoce dos neonatos que devem ser referenciados para avaliação especializada, a partir da história clínica, da presença de agravos que comprometem a saúde auditiva, e dos fatores de risco para deficiência auditiva.
c) Atenção ao adulto:
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca de fatores de risco para a audição no ambiente de trabalho (ruído, vibração, produtos químicos) e uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- identificação de idosos e adultos com queixa de alterações da audição, vertigem, chiado ou zumbido no ouvido que devem ser referenciados para avaliação especializada;
- orientação e acompanhamento quanto ao uso de medicamentos para hipertensão, diabetes e problemas renais;
d) Encaminhamento dos casos com suspeita de perda auditiva para consulta otorrinolaringológica e avaliação audiológica completa, em serviço especializados;
e) Identificação dos recursos comunitários que favoreçam o processo de inclusão social plena da pessoa portadora de deficiência auditiva (centros culturais, escola, trabalho e outros);
f) Realização de estudos epidemiológicos para nortear as ações de acordo com a necessidade da comunidade.
Ter uma boa saúde auditiva é incluir o sistema auditivo na lista de preocupações quando pensamos em procurar um profissional da saúde.