Proteção de dados: esse assunto precisa continuar na pauta.

Diante do alarmante e insistente crescimento dos ataques cibernéticos a organizações públicas e privadas, de todos os segmentos – sobre os quais todos podem ler, cada vez mais, nos canais tradicionais e digitais dos veículos de comunicação – hoje vamos reforçar algumas informações relevantes sobre privacidade de dados, suas possíveis consequências e inadiáveis providências.

Impactos financeiros

Segundo relatório IBM sobre o prejuízo de vazamento de dados 2020, globalmente o custo médio de uma violação para as companhias é U$3,8 milhões e a causa mais cara são contas comprometidas de funcionários.

No Brasil, o custo médio da violação de dados foi R$5,88 milhões (cerca de US$1,12 milhão), valor 10,5% superior em relação ao ano anterior, na comparação em reais (R$ 5,32 milhões em 2019).

Em nosso país, o estudo também indica, em comparação com 2019, maior número de dias para identificar e conter a violação de dados: de 250 para 265 e de 111 para 115 dias, respectivamente.

Impactos na reputação

Uma empresa totalmente alinhada à LGPD- Lei Geral de Proteção de Dados), que investe de forma inteligente na conscientização de seus colaboradores sobre o tema, obtém imediatamente, de modo direto ou indireto, grande diferencial competitivo: melhor reputação. A maior responsabilidade dos colaboradores e a relevante melhoria na confiança dos clientes atraem e favorecem a realização de mais e melhores negócios.

O que fazer?

Implementar um programa de conscientização sobre privacidade e proteção de dados reduz sensivelmente a vulnerabilidade da sua empresa frente aos ciberataques e também frente à LGPD, contribuindo de forma decisiva para que não se envolva em incidentes que a deixariam sujeita a vazamentos de dados críticos e expressivas multas, capazes, muitas vezes, de inviabilizar a continuidade do negócio.

Fazer uma análise profissional e acurada de todos os riscos envolvidos, dimensionando corretamente o que pode ou não ser coberto por um seguro, e contratar uma solução adequada contra possíveis prejuízos de ciberataques é uma estratégia indispensável para minimizar as consequências de um hackeamento que não pôde ser evitado.

A SICCS está preparada para ajudar você nesse processo, compartilhando, sempre que necessário, informações relevantes para essa modalidade de crime tão típica da era digital em que vivemos – e também, claro, oferecendo soluções de seguro que contemplem as necessidades do seu negócio.

Quando o assunto envolve risco, estará sempre na nossa pauta.

Fontes:
https://www.ibm.com/security/digital-assets/cost-data-breach-report/#/pt
https://exame.com/bussola/protecao-de-dados-e-reputacao/

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Sua empresa saberia enfrentar um ciberataque?

Sim, sua empresa está em risco. Se mesmo antes da grande da migração para o home-office provocada pela pandemia os ataques de cibercriminosos já começavam a escalar a níveis inéditos, a expansão de uso de ferramentas digitais parece ter colocado ainda mais combustível nesse cenário altamente inflamável.

Pesquisas indicam que as tentativas de ciberataques a empresas brasileiras aumentaram 460% de março a junho de 2020. Depois de um período de “calmaria” de julho a setembro, em que o índice voltou aos níveis “normais”, o crescimento atingiu inacreditáveis 860% em dezembro. Sim, sua empresa está em risco.

Aparentemente, quanto mais gente em trabalho remoto, maior a vulnerabilidade das organizações. Mas também já faz tempo que os cibercriminosos estão cada vez mais organizados, ousados, e que a alta dependência que quase todos os negócios têm em relação a TI parecem estar tornando os ciberataques cada vez mais lucratvos – sem falar que, para o criminoso, o risco é muito menor do que o de um crime “comum”, presencial, que pode exigir confronto físico.

Ok, sua empresa está em risco. Mas o que fazer se ela for mesmo hackeada? O assunto é quase infinito e o cenário de risco está em constante mutação – conforme a medidas de segurança avançam, os cibercriminosos “inventam” – mas separamos algumas orientações sobre como proceder, válidas para o momento atual.

Assim que identificar os sinais do ataque, comunique a área de TI. Quanto mais rápido a empresa for capaz de reagir, maior a chance de conter os danos. Um dos sinais de alerta é o comportamento anormal da rede corporativa, como lentidão no processamento ou na conexão à Internet e perda de controle de sistemas pelos usuários.

Informe o incidente às autoridades, como faria no caso de qualquer outra ação ilegal. Colete evidências, como captura de telas, e-mails, arquivos e outros materiais. Há delegacias especializadas nesse tipo de crime, mas qualquer uma pode receber a notificação.

Identifique as causas: descobrir qual foi a brecha de segurança é indispensável para impedir o sucesso do ataque que ainda pode estar acontecendo e para a prevenção de futuras tentativas.

Reduza os danos nos sistemas internos, tomando medidas imediatas como desconectar o servidor e/ou computadores afetados do roteador ou da rede corporativa, inclusive desabilitando funcionalidades wi-fi.

Altere as senhas. Embora pareça até singela, essa providência simples tende a evitar o agravamento do problema. E, claro, defina senhas fortes, que reúnam letras, números e caracteres especiais e totalizem pelo menos 8 dígitos.

Acione equipamentos de reserva/backup. É primordial restabelecer os serviços com agilidade. O tempo de inatividade (downtime) causa não só perda de produtividade da equipe, mas também impacta seriamente a experiência do cliente e as finanças.

Descubra se houve vazamento e exposição de dados corporativos, informações pessoais de clientes – e as respectivas implicações legais. É preciso informar os clientes sobre o incidente e as medidas já em andamento. Se houver comprometimento de informações bancárias, contate o banco com urgência.

Reveja suas políticas e estratégias de cibersegurança, aprenda com os erros e invista, sempre e tanto quanto for possível, em profissionais de tecnologia altamente capacitados, especializados e atualizados na prevenção e combate a esse tipo de ataque.

– Faça uma análise adequada de todos os riscos envolvidos para dimensionar corretamente o que pode ou não ser segurável.

Tenha um seguro que cubra prejuízos de ciberataques. Assim como a contratação de excelentes profissionais de tecnologia, a proteção obtida sempre supera muito qualquer possível resistência ao investimento.

Conte com a SICCS para ajudá-lo e apoiá-lo nesse processo tanto voltando ao assunto diversas vezes aqui em nosso blog no futuro como oferecendo soluções de seguro que contemplem suas necessidades porque, sim, nós queremos estar ao seu lado sempre que sua empresa está em risco.

Fontes
https://www.microserviceit.com.br
https://www.kaspersky.com.br
https://www.infomoney.com.br


Digital: use com moderação

Até pouco tempo atrás, havia dúvidas se o excesso de exposição digital tinha mais efeitos benéficos ou nocivos sobre a atenção e a inteligência humanas. À medida que o universo digital se torna onipresente na nossa vida, pesquisas sobre o tema avançam e já existem conclusões quase consensuais entre os especialistas.

É certo que a existência, a influência e o poder das novas mídias e tecnologias são irreversíveis, e ninguém nem imagina, a sério, voltar a um tempo em que a interconectividade de tudo não existia, e por isso tanto o acesso ao conhecimento quanto a possibilidade de manifestação eram restritos a poucos. Mas é também inegável que a hiperestimulação simultânea e multiplataforma compromete aspectos importantes para a produtividade e até para a saúde mental.

O primeiro aspecto, que profissionais de educação e comunicação já intuíam e agora estudos com rigor científico vêm demonstrando, é o que pode ser chamado de dificuldade de elaboração. Por exemplo: ao acessar a Internet num smartphone, como os estímulos são incessantes, múltiplos e rápidos, induz-se o usuário a mudar de foco o tempo todo, desestimulando a “demora” necessária para a compreensão mais profunda de um conteúdo, especialmente os que exigem raciocínios mais complexos.

Um segundo aspecto, pouco discutido, mas tecnicamente comprovado, é que o olho humano se acomoda melhor à luz refletida (como nas páginas de um livro) do que à luz emitida (como na tela de um computador ou smartphone), e isso tem influência tanto no conforto e na velocidade da leitura (25% mais lenta no 2º caso) como na compreensão do que é lido.

Um terceiro e importantíssimo aspecto, principalmente no que se refere às crianças, mas não exclusivamente a elas: quanto mais uma pessoa troca o olhar presencial para outras pessoas – a percepção insubstituível das emoções e dos infinitos gestos e jeitos de corpo de quem está à nossa frente – mais se atrofia nela um mecanismo de interação que faz parte da própria natureza que nos faz humanos. Grande parte do que chamamos inteligência vem daí.

Nos primeiros 5 anos de vida, as implicações podem ser ainda mais profundas: estudos realizados nos EUA vêm demonstrando que, desde que existem os testes de QI (quociente de inteligência), pela primeira vez a pontuação das novas gerações (que já nasceram num mundo digital) ficam abaixo dos resultados alcançados pelas gerações anteriores. Podemos estar… emburrecendo.

Evidentemente, ninguém é contra os avanços da tecnologia em geral, do mundo digital em particular, e das fabulosas ferramentas que oferecem para a humanidade. Mas estudos confiáveis e a experiência diária, talvez para descolar olhos viciados, colados em telonas e telinhas, gritam cada vez mais alto: olhe para o ser humano mais, muito mais, e sempre primeiro.


Outubro Rosa | Todos contra o Câncer de Mama.

Junte-se a esta grande causa feminina: a saúde.

A saúde das mamas é vital para a qualidade de vida e a autoestima da mulher. A chance de um tumor maligno nunca pode ser subestimada. Ao contrário do que muita gente pensa, a mamografia regular é mais eficiente para um diagnóstico precoce do que o autoexame – que nem por isso deve ser dispensado. Caso a mulher observe qualquer alteração nas mamas, em qualquer momento da vida, deve procurar o serviço de saúde mais próximo imediatamente.

Outubro Rosa é uma campanha anual realizada mundialmente com o objetivo de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. A mamografia é imprescindível, por ser capaz de rastrear nódulos antes que sejam perceptíveis no autoexame realizado pela mulher e mesmo no exame clínico realizado por um profissional de saúde.

A genética é um fator muito importante a ser considerado na prevenção: se uma pessoa da família – principalmente a mãe, irmã ou filha – teve a doença antes dos 50 anos, a mulher tem mais chances de desenvolver um câncer de mama. Mulheres que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também devem ficar mais atentas. Essas pacientes de maior risco devem tomar cuidados extras, mais frequentes e mais cedo: exame clínico e mamografia 1 vez/ano já a partir dos 35 anos.

Na população em geral, quando não há fatores especiais de risco, toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um serviço de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente. Se tiver entre 50 e 69 anos, a mulher deve fazer pelo menos uma mamografia a cada 2 anos. Muito importante: o serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não existam sintomas, pois nos estágios iniciais a doença normalmente é assintomática.

Essas recomendações são baseadas em estudos estatísticos sobre a incidência da doença, considerando fatores como faixa etária e histórico familiar, entre outros, que são constantemente revistos pela ciência e pela medicina. Por isso, é preciso estar atento à atualização dos protocolos de prevenção e ter acompanhamento médico constante. Vários serviços direcionados à saúde da mulher são disponibilizados gratuitamente no SUS, entre eles a mamografia.

Além dessa vigilância permanente, a mulher também pode cuidar da própria saúde adotando uma alimentação saudável e equilibrada, praticando atividade física e evitando hábitos/vícios sabida e comprovadamente nocivos, como fumar (um só cigarro já faz mal!) e ingerir álcool em excesso. Tudo isso ajuda na prevenção de várias doenças, inclusive o câncer.

Neste mês dedicado ao combate contra o câncer de mama, informe-se, mobilize-se – e prometa-se cuidar da saúde o ano inteiro.

Fontes
https://www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/voce-sabe-o-que-e-outubro-rosa.html
http://www.oncoguia.org.br/
http://www.outubrorosa.org.br/