Promovendo uma estratégia de inovação aberta, o movimento visa reunir diversas companhias do mercado segurador que estejam interessadas em criar produtos e apps em uma única plataforma.
As tecnologias disruptivas são importantes para o avanço da transformação digital no mercado segurador. Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas são apenas algumas das ferramentas que aperfeiçoam os processos das corretoras. Dessa maneira, elas conquistam agilidade e tornam-se mais produtivas, atingindo bons resultados.
Outra novidade que surgiu é o Open Insurance. O conceito promove uma estratégia de inovação aberta, reunindo diversas empresas do mercado segurador que estejam interessadas em criar produtos e apps em uma plataforma de entrega de serviços e dados.
Seguindo o fenômeno da inovação tecnológica, as seguradoras buscam maneiras de agilizar os processos, otimizando a operação, facilitando a negociação e aumentando os lucros da organização. Nesse contexto que surge o movimento. Trata-se de uma oferta de serviços e dados a parceiros, comunidades e startups que visa contribuir para a inovação em aplicações, serviços e modelos de negócio.
Nessa estrutura os produtos, serviços, informações e funcionalidades de uma empresa ficam disponíveis para consumo por qualquer outra. Essa interação acontece em uma plataforma segura, de um jeito simples e com o acesso fácil para todas as pontas.
O conceito é baseado em três fundamentos principais:
Inovação Aberta (Open Innovation): os dados e serviços ficam disponíveis para parceiros e outras startups, permitindo o desenvolvimento de novas soluções;
Digital Experiences: gera experiências digitais inovadoras a partir do uso de serviços e dados das companhias de seguro. Esse movimento deve ganhar rigidez com tecnologias como a Internet das Coisas, que traz veículos conectados e residências inteligentes;
Novos Modelos de Negócios: as inovações e vivências digitais tendem a auxiliar e direcionar o avanço de novos modelos de negócios para seguradoras.
Assim, para entender o que é Open Insurance, é necessário compreender que, na prática, o movimento viabiliza que as companhias utilizem o sistema para trabalhar em conjunto, oferecendo uma melhor experiência aos clientes.
Nesse modelo, a integração de dados e produtos é palavra-chave. Por isso, para tornar essa estratégia viável, o uso das APIs (Application Programming Interfaces) como protocolo padrão de integração é essencial. Afinal, são elas que permitem que todas as empresas envolvidas dialoguem da mesma forma. O acesso às APIs abertas permite o compartilhamento de dados entre diferentes seguradoras, startups, bancos, insurtechs e outras organizações. Portanto, o Open Insurance só é possível pelo uso das APIs.
Fonte Revista Apólice