Os profissionais que permanecerem estagnados nos métodos mais tradicionais de venda poderão correr o visto de ver seus ganhos despencarem

Diante da digitalização dos negócios e da transformação digital, que vêm impactando a estrutura e o modelo operacional do setor segurador, muitos outros pontos também requerem atenção das corretoras, seguradoras e dos profissionais que atuam no mercado. A experiência do consumidor, por exemplo, não é mais a mesma. Isso porque o jeito que compramos atualmente mudou, quando comparado há cinco anos atrás.

Mais bem informado, exigente, atento às novas tendências e sabendo dos seus direitos, o cliente busca um atendimento de qualidade e um serviço rápido, prático e sempre disponível. Agora, a maior concorrente de todas as empresas é a experiência.

Sendo assim, a questão é achar uma maneira de garantir o engajamento e a fidelização do novo consumidor. No mercado de seguros, o papel do vendedor/consultor é determinante para fortalecer a relação entre segurado e seguradora. Entretanto, ele precisa buscar formação e aprendizado contínuo para poder seguir a inovação no setor, atendendo às exigências dos clientes e aumentando as possibilidades de negócios.

Para isso, é necessário levarmos em consideração alguns tópicos.

1 – Até quando haverá espaço para os corretores tradicionais?

Em pouquíssimo tempo, os profissionais que permanecerem estagnados nos métodos mais tradicionais de venda verão seus ganhos despencarem. Inclusive, muito provavelmente essa queda já está sendo sentida por aqueles que ainda não aderiram ao uso de ferramentas digitais na prospecção e no relacionamento com o consumidor. Diante da inovação no mercado segurador, é fato que quem não se esforçar para melhorar a experiência do cliente, certamente perderá seu espaço.

2 – O perfil do novo corretor/consultor de seguros e os desafios encontrados pelo caminho.

Flexibilidade, criatividade e proatividade são alguns dos atributos indispensáveis do vendedor/consultor de seguros do amanhã. Ele precisa se adequar ao novo perfil de cliente e a um mercado digital e altamente competitivo. Contudo, muitos são os desafios que ele já encontra diante da inovação disruptiva. Alguns deles são: superar o mito da substituição pela máquina, aprender a usar uma base de dados e conhecer ferramentas diferentes.

3 – A formação necessária.

Tradicionalmente, a formação do corretor de seguros começa com o curso de habilitação de corretores da ENS. Uma vez concluído, o passo seguinte é cadastrar-se junto à Susep. Porém, esse é apenas o início de uma jornada de qualificação e aprendizado constante. Para se destacar e conquistar clientes, a consultoria precisa manter-se atenta às mudanças do mercado, investir em treinamentos e adotar novas ferramentas e tecnologias. Apenas assim será possível acompanhar a inovação disruptiva.

4 – Vendedores/consultores especialistas em inovação de seguros

Como foi dito, o vendedor/consultor de seguros de hoje não pode ficar preso a processos antigos, nem deixar de conhecer e usar as ferramentas modernas. Afinal de contas, a digitalização dos negócios no mercado de seguros avança e os corretores precisam acompanhar esse movimento e participar dele.

Fonte – Revista Apólice.

Enquanto alguns se mantêm mais reticentes, a SICCS saiu na frente e demonstra que investir em novas tecnologias e repensar o relacionamento com o segurado/parceiro é o melhor caminho.