Má alimentação e Baixo Rendimento.

Uma das principais causas de muitas doenças é a má alimentação. Além de contribuir para que a saúde dos colaboradores não esteja em dia, a nutrição de qualidade ruim pode afetar negativamente o rendimento.

Doenças como hipertensão, aumento nos níveis de colesterol e excesso de peso podem surgir e comprometer a qualidade de vida das pessoas. Muitas vezes, devido à falta de uma alimentação balanceada.

Do que se trata a proposta de reeducação alimentar?

A reeducação alimentar, não se trata apenas de uma consulta com um nutricionista, de modo que o profissional passe uma dieta específica para cada um. Ela diz respeito a um processo bem mais completo e transformador, que modifica não só a dieta diária, como também a relação dele com os alimentos.

Quem se reeduca tem outra visão sobre a comida e dificilmente a utiliza para preencher espaços e necessidades emocionais, por exemplo.

Um dos pontos principais da proposta de reeducação alimentar é a ideia de que é possível comer de tudo, mas evitando os exageros. Ou seja, de forma equilibrada. O que faz parte da cultura de um indivíduo não precisa, necessariamente, ser eliminado. A proposta é mudar os hábitos e as quantidades dos alimentos ingeridos.

A reeducação não significa entrar em uma dieta restritiva, cortando todos os alimentos que uma pessoa gosta de comer. Ao elaborar o plano estratégico, sempre é levado em conta o estilo de vida do paciente, suas preferências e também suas doenças preexistentes.

Qual é a relação entre a má alimentação e o baixo rendimento?

Alguns alimentos têm funções determinadas em nosso organismo, ativando os estados de alerta, sua concentração e também sua disposição. A alimentação correta pode fornecer aos colaboradores mais energia em suas atividades e, consequentemente, alterar para melhor os níveis de produtividade e otimizar o trabalho.

Quando os níveis de energia estão alterados, é possível prevenir diversas doenças. Determinados alimentos promovem a melhora dos níveis de glicemia e do perfil lipídico, que não só beneficiam a disposição como promovem o emagrecimento. Uma dieta pobre em ferro, por sua vez, afeta a capacidade de atenção de um indivíduo.

Outro ponto interessante: o consumo excessivo de açúcar, por exemplo, pode aumentar diretamente os níveis de estresse. Quando o colaborador substitui esse consumo por alimentos ricos em vitamina B5 e altos níveis de cortisol (ovos, abacate, nozes), o estresse pode ser reduzido. As reações mentais são reforçadas.

As intervenções feitas por sua empresa, podem auxiliar o colaborador mediante um diagnóstico nutricional e uma análise de recordatórios alimentares. Ou seja, uma coleta de dados sobre a alimentação diária de cada um deles. Uma ferramenta essencial no acompanhamento de um nutricionista — e que melhora rapidamente os resultados.

Adotar melhores hábitos é fundamental, não somente no ambiente corporativo, mas para toda a vida. Promova o bem-estar corporativo com o auxílio de serviços especializados e invista no acompanhamento nutricional dentro da sua empresa.

Fonte: Beecorp


Uso indiscriminado de Medicamentos e Automedicação no Brasil.

Em uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia, realizada em 2019, 77% dos entrevistados afirmaram tomar remédio por conta própria. Hábito de muitos brasileiros, se automedicar em tempos de COVID-19 pode ser ainda mais perigoso. Isso porque ainda não existe vacina para o novo coronavírus, e os estudos sobre medicamentos eficazes no tratamento da doença não são 100% conclusivos. Por isso, o mais seguro, sempre, é buscar orientação de um profissional médico antes de se medicar.

RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO EM GERAL
  • Antitérmicos e analgésicos que você costuma ter em casa podem aliviar os sintomas de febre e dor, mas, se ingeridos em quantidades elevadas, oferecem riscos como intoxicação e reações alérgicas.
  • Antibióticos devem ser usados apenas após a prescrição do médico, e os pacientes precisam sempre seguir a orientação das dosagens e do modo de usar.  Do contrário, segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) , o uso indiscriminado de antibióticos pode tornar bactérias resistentes a esses medicamentos, comprometendo sua eficácia.
  • O ácido acetilsalicílico (popularmente conhecido como aspirina), por exemplo, não deve ser usado em quadros suspeitos de dengue, pelo risco de hemorragias.
  • Lembre-se: o uso indiscriminado de medicamentos sem indicação médica pode produzir reações alérgicas, dependência e, em casos mais extremos, levar à morte.
 NO CASO DA COVID-19

É importante lembrar: ainda não há vacina para a COVID-19. Em relação a medicamentos, ainda estamos na fase de estudos científicos para demonstrar a possível eficácia no combate à doença. Por isso, antes de fazer uso de qualquer medicação, é importante buscar orientação médica. Até mesmo os medicamentos para aliviar sintomas precisam ser ministrados com cuidado, evitando o risco de camuflar uma possível evolução da doença e retardar a procura por atendimento hospitalar. Medidas seguras e caseiras, como fazer repouso, tomar bastante água e comer alimentos leves, também ajudam na recuperação.

Além disso, lembre-se sempre de que o isolamento social, as medidas de higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além do uso de máscara ainda são as maneiras mais eficazes de evitar o contágio e a proliferação do vírus.

 HIDROXICLORIQUINA

Não há evidências científicas que comprovem a eficácia do medicamento no tratamento da COVID-19. Além disso, a hidroxicloroquina, de acordo com a Sociedade Brasileira de Imunologia, pode causar alteração da frequência cardíaca, hipoglicemia e outras complicações graves. A Organização Mundial da Saúde  aconselha o uso da substância até mesmo como forma de prevenção.

 DEXAMETASONA

Estudo da Universidade de Oxford revelou que o corticoide dexametasona reduziu em cerca de um terço as taxas de mortalidade entre pacientes entubados com o novo coronavírus. Os mesmos benefícios não foram constatados nos quadros leves de COVID-19. O medicamento não deve ser usado na prevenção da doença.

IVERMECTINA

A ivermectina é uma medicação utilizada para piolho e sarna e tem levado muita gente às farmácias em busca de um método preventivo ou tratamento precoce para COVID-19 sem prescrição médica. Em diversos alertas oficiais, órgãos como a OMS e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirmam que não existem estudos claros e conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento do novo coronavírus, além de esses remédios também apresentarem efeitos colaterais.

ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS

Esse grupo de medicamentos pode ser utilizado para controlar a temperatura e aliviar incômodos no corpo de pessoas que contraíram o novo coronavírus. Mas é importante tomar cuidado. A agência Nacional de Vigilância recomenda que pessoas com a COVID-19 que fizerem uso desses medicamentos prestem atenção se os sintomas não pioram ou se prolongam, de forma a não mascarar sintomas da doença e adiar a procura por ajuda hospitalar.

OUTRAS SUBSTÂNCIAS

Medicamentos como o remdesivir e a azitromicina estão em fase de testes para casos de COVID-19. Algumas delas já são usadas em protocolos hospitalares, mas não devem ser ingeridas sem indicação médica.

Fonte: SAS