EGV: crédito inteligente com segurança real

Num cenário de crédito caro e burocrático, o empréstimo com garantia de veículo (EGV) vem se consolidando no Brasil como uma das alternativas mais seguras e acessíveis para quem busca liquidez sem abrir mão do próprio patrimônio.

Trata-se de uma modalidade que une rapidez na liberação, taxas reduzidas e a vantagem de o cliente continuar utilizando seu automóvel normalmente - um equilíbrio cada vez mais valorizado em tempos de incerteza financeira.

 

O que é e como funciona

O EGV permite que o proprietário de um automóvel quitado use o bem como garantia para obter crédito junto a uma instituição financeira. Durante o período do contrato, o veículo fica alienado ao credor, mas o cliente mantém o direito de uso. Ou seja, pode continuar dirigindo, trabalhando e utilizando o carro normalmente, desde que cumpra o pagamento das parcelas acordadas.

O valor do empréstimo costuma variar entre 70% e 130% da avaliação do veículo, conforme o perfil de crédito do solicitante e as políticas da instituição. Os prazos de pagamento chegam a 72 meses, e as taxas de juros são significativamente menores do que as de um empréstimo pessoal - uma diferença que pode representar uma grande economia ao longo do tempo.

 

Por que o EGV vem ganhando força no Brasil?

O crédito com garantia de veículo tem se expandido rapidamente no país, impulsionado por três fatores principais:

  1. Digitalização do mercado financeiro, que agilizou processos de análise e aprovação;
  2. Taxas de juros mais altas em outras modalidades de crédito, que tornam o EGV mais atrativo;
  3. Maior busca por soluções personalizadas e seguras, tanto por pessoas físicas quanto por pequenas e médias empresas.

Segundo dados recentes do Banco Central e de consultorias do setor, o volume de operações de crédito com garantia de bens cresceu mais de 20% ao ano desde 2021. O potencial de expansão continua alto, especialmente entre consumidores que possuem veículos quitados e precisam de recursos para reorganizar finanças, quitar dívidas ou investir no próprio negócio.

 

Vantagens competitivas

O sucesso do EGV se deve a um conjunto de benefícios tangíveis, que o diferenciam de outros tipos de empréstimo. Veja abaixo.

- Taxas de juros menores: como o risco para a instituição é reduzido pela existência da garantia, os encargos são mais baixos.
- Prazos longos e parcelas previsíveis: facilitam o planejamento financeiro, sem comprometer o fluxo de caixa.
- Uso livre do crédito: o valor pode ser destinado a qualquer finalidade - desde reformas e investimentos até capital de giro.
- Manutenção do veículo: o cliente continua com a posse e o uso diário do bem.
- Aprovação mais acessível: mesmo quem tem pequenas restrições no nome pode ser aprovado, desde que o veículo esteja quitado e em boas condições.

Esses fatores transformam o EGV em uma ferramenta versátil para empresas e indivíduos que buscam crédito rápido, com responsabilidade e previsibilidade.

 

Cuidados necessários

Apesar das vantagens, o empréstimo com garantia de veículo exige planejamento e atenção. O cliente deve avaliar cuidadosamente as condições de contrato e certificar-se de que as parcelas cabem no orçamento mensal. É essencial:

  1. Verificar a avaliação do veículo - o valor usado como base deve refletir a realidade de mercado.
  2. Ler todas as cláusulas de alienação - o carro é dado em garantia e pode ser retomado em caso de inadimplência.
  3. Checar a credibilidade da instituição - só empresas autorizadas e reguladas pelo Banco Central podem operar esse tipo de crédito.
  4. Evitar intermediários não certificados - correspondentes bancários precisam ser registrados oficialmente para atuar.
  5. Atentar aos custos adicionais - taxas administrativas, seguros e tarifas podem alterar o custo efetivo total (CET).

Com essas precauções, o EGV mantém seu perfil de operação segura e previsível, tanto para quem empresta quanto para quem toma o crédito.

 

O papel das seguradoras e instituições especializadas

Nos últimos anos, seguradoras e fintechs têm desempenhado um papel crescente nesse mercado. Essas empresas unem expertise em análise de risco e tecnologia para criar soluções híbridas, que combinam crédito e proteção. Em alguns modelos, o contrato de EGV já inclui coberturas de seguro, que garantem maior segurança em caso de roubo, furto, perda total ou inadimplência decorrente de imprevistos.

Esse tipo de integração oferece uma experiência mais completa, reduzindo a exposição ao risco e tornando o crédito garantido uma ferramenta ainda mais sólida. Além disso, a digitalização dos processos - com assinatura eletrônica, vistoria online e aprovação automatizada - torna a contratação mais ágil e transparente.

 

Benefícios para empresas

Embora muito procurado por pessoas físicas, o EGV também pode ser uma solução financeira estratégica para empresas. Empresas com frota própria podem utilizar veículos quitados como garantia para obter crédito destinado a:

- Expansão de operações ou modernização de equipamentos;
- Reforço de capital de giro e/o quitação de dívidas mais onerosas;
- Investimentos em marketing ou estrutura física.

Dessa forma, o EGV se transforma em uma alavanca de crescimento, permitindo que o ativo parado gere liquidez sem comprometer a capacidade operacional da empresa.

 

Sustentabilidade financeira e responsabilidade

A expansão do EGV no Brasil reforça uma tendência global: o crédito com lastro em bens é visto como uma forma mais racional e sustentável de endividamento. Por reduzir o risco para as instituições, o modelo tende a se manter estável mesmo em cenários econômicos voláteis, beneficiando mutuários e credores.

No entanto, é importante que o crédito seja sempre usado com planejamento. A facilidade de aprovação não deve levar ao endividamento desnecessário. A verdadeira vantagem está em utilizar o recurso de forma estratégica, priorizando objetivos concretos e retorno financeiro.

 

Como contratar?

Antes de contratar um empréstimo com garantia de veículo, o ideal é buscar orientação especializada. Um consultor em seguros e crédito pode ajudar a entender o custo total da operação, as melhores opções de prazo e as coberturas complementares de proteção. Escolher a instituição certa é o que separa uma boa oportunidade financeira de um risco desnecessário.

A SICCS atua com consultoria especializada em seguros e soluções pessoais e empresariais, ajudando seus clientes a encontrar as melhores condições de crédito garantido, com segurança, transparência e suporte técnico em todas as etapas do processo.

 

 

Referências:
www.bcb.gov.br
www.gov.br
www.serasa.com.br
www.segs.com.br
www.infomoney.com.br
www.cnnbrasil.com.br
www.valor.globo.com

Fantasmas do burnout

Muitos gestores acreditam que a presença física no escritório é sinônimo de entrega. No entanto, em diversas empresas, cresce a figura do “colaborador fantasma”: profissionais que estão fisicamente presentes, mas emocional e mentalmente distantes. O fenômeno está diretamente ligado ao burnout, uma síndrome silenciosa que mina a produtividade e aumenta significativamente o risco de turnover.

O impacto invisível do burnout

O burnout não se apresenta, na maioria das vezes, de forma abrupta. Ele avança lentamente, manifestando-se por meio de sinais sutis: queda na motivação, atrasos constantes, dificuldade de concentração e retraimento nas interações. Assim, o colaborador mantém a aparência de cumprir sua rotina, mas sua contribuição real diminui a cada dia.

Essa discrepância entre presença e performance é uma das principais causas de perdas financeiras associadas à saúde mental. Segundo estimativas internacionais, empresas chegam a perder bilhões de dólares anualmente por conta de baixa produtividade relacionada a estresse e exaustão — números que, por uma simples questão de lógica, também refletem, em maior ou menor grau, a realidade brasileira.

Consequências diretas para o negócio

Quando não identificado a tempo, o burnout gera dois problemas graves e cumulativos:

  1. Produtividade em queda – mesmo mantendo a rotina, o colaborador reduz sua capacidade criativa, analítica e de execução.
  2. Aumento do turnover profissionais em sofrimento tendem a buscar outros ambientes, alimentando custos de recrutamento, treinamento e integração.

Esse ciclo torna o burnout invisível um dos fatores mais desafiadores para a sustentabilidade das equipes.

O papel dos seguros e programas de saúde corporativa

Aqui entram as estratégias de saúde corporativa como diferenciais reais. Planos de saúde que incluem psicoterapia, consultas com especialistas, acompanhamento nutricional e check-ups regulares não são apenas benefícios: são ferramentas preventivas que detectam sinais de esgotamento antes que ele se transforme em crise.

Além disso, programas de bem-estar e apoio psicológico reduzem o estigma em torno da saúde mental, criando espaço para que os colaboradores busquem ajuda sem medo de julgamento.

Retenção e fortalecimento do desempenho

O colaborador que se sente apoiado e cuidado tende a permanecer na empresa. Pesquisas brasileiras já mostram que planos de saúde mais completos reduzem em até 30% o turnover. Isso significa que oferecer suporte consistente em saúde vai além da responsabilidade social: é uma estratégia clara de retenção de talentos e fortalecimento do desempenho organizacional.

Como agir

O colaborador fantasma não "desaparece" (torna-se intangível) de um dia para o outro. Ele vai, aos poucos, apagando-se em meio às demandas e pressões do cotidiano.

No fim, cuidar da saúde mental corporativa não é apenas um gesto humano: é um movimento inteligente para proteger a produtividade e reduzir o turnover.

Cabe às empresas decidir se vão fechar os olhos a esse processo ou se vão investir em soluções capazes de transformar presenças vazias em engajamento verdadeiro.

A SICCS tem soluções que endereçam diretamente essa questão, ajudando sua empresa a prevenir que esses “fantasmas” surjam, e/ou a revertê-los em colaboradores mais saudáveis, satisfeitos - e produtivos.

 

Referências
www.who.int
www.wellhub.com
www.ilo.org
www.pwc.com
www.metlife.com
www.abrasco.org.br
www.analiseprevidencia.com.br
www.segs.com.br

A relação entre saúde corporativa e turnover, em números.

Muitos artigos falam sobre a influência das ações corporativas de saúde na retenção de talentos, mas poucos quantificam a relevância do assunto – ou seja, traduzem o tema em números.

Hoje, manter os melhores colaboradores tornou-se tão estratégico quanto conquistar novos clientes. Entre os fatores que influenciam a permanência, o benefício de saúde corporativa se destaca não apenas pelo valor percebido pelos funcionários, mas também pelo impacto direto na redução do turnover.

Empresas que investem em programas robustos de saúde e bem-estar conseguem fortalecer a lealdade de seus colaboradores, aumentar produtividade e diminuir custos com recrutamento e treinamento.

Alguns dados internacionais

Embora a realidade brasileira tenha suas particularidades, estudos internacionais fornecem referências valiosas sobre a relação entre benefícios de saúde e turnover.

- Um levantamento do PSMJ (Professional Services Management Journal) mostrou que empresas que contribuem significativamente para o seguro saúde de funcionários apresentam turnover médio de apenas 3% a 12%, enquanto aquelas com menor investimento no benefício registram até 24% de rotatividade anual.

- Pesquisas da Predictive Index e da MetLife apontam que colaboradores têm maior propensão a permanecer na empresa (até 73%) quando existe um bom pacote de saúde e bem-estar.

A, digamos, “essência” desses dados é, provavelmente (não necessariamente), aplicável ao Brasil - onde, claro, é preciso considerar o contexto econômico e regulatório local. Mas os números que veremos a seguir confirmam que as conclusões centrais são altamente extrapoláveis para a realidade nacional.

O contexto brasileiro

Reforçando: todos sabemos (e isso vale para o Brasil e para o mundo) que o seguro saúde corporativo vai além de oferecer consultas médicas ou reembolso hospitalar. Ele representa também, e muito, segurança, cuidado e valorização do colaborador.

Além disso, programas de saúde corporativa têm efeitos indiretos significativos, como redução de afastamentos por doença, menor estresse no ambiente de trabalho e maior engajamento nas atividades corporativas. Tudo isso contribui para criar um ambiente em que o colaborador se sente cuidado e motivado a permanecer.

No contexto brasileiro, a Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon (empresa de consultoria e soluções de recursos humanos) indica que empresas que oferecem planos de saúde mais completos registram até 30% menos turnover. Esse dado demonstra, mais uma vez, que colaboradores valorizam, e consideram decisivo, o acesso a serviços de saúde abrangentes, incluindo check-ups regulares, consultas de especialidade, psicoterapia, acompanhamento nutricional e programas de prevenção.

O Brasil apresenta um cenário desafiador quando se trata de turnover. Segundo dados recentes, a rotatividade média mensal é de 3,79%, o que equivale a quase 46% de renovação anual do quadro de colaboradores. Esse índice elevado reforça a importância de estratégias que aumentem a retenção, como os benefícios de saúde corporativa.

Estudos nacionais mostram que:

- Programas de bem-estar corporativo, medidos por plataformas como a Wellhub, geram redução observada de turnover em 93% das empresas que mensuram o retorno sobre o investimento (ROI).

- Casos práticos de empresas que adotaram políticas estruturadas de saúde física, mental e social registraram queda de 18% na rotatividade em apenas um ano.

Esses números reforçam que investir em seguro saúde corporativo não é apenas uma decisão de cuidado com os colaboradores, mas também uma estratégia de negócio com impacto direto na redução de custos operacionais e aumento de produtividade.

Benefícios tangíveis e intangíveis

Além da redução direta do turnover, empresas que oferecem benefícios de saúde robustos observam:

- Diminuição de custos com afastamentos médicos: funcionários saudáveis necessitam de menos licenças, diminuindo impactos operacionais.

- Maior engajamento e motivação: colaboradores percebem o investimento da empresa em seu bem-estar e tendem a se engajar mais nas atividades.

- Atração de talentos: profissionais qualificados dão preferência a empresas que oferecem cobertura de saúde ampla, especialmente em segmentos altamente competitivos.

Esses fatores criam um ciclo virtuoso: menos turnover gera estabilidade, que favorece produtividade e fortalece a cultura organizacional.

O impacto estratégico para o negócio

Quando se considera o custo de substituição de colaboradores, que inclui recrutamento, treinamento e adaptação, os benefícios de saúde corporativa tornam-se ainda mais estratégicos. Empresas que investem nesse tipo de plano reduzem custos diretos e indiretos, e ainda ganham em imagem de marca empregadora, tornando-se referência no mercado.

Mesmo com desafios como custos de implementação e manutenção de planos, os ganhos estratégicos superam os investimentos, especialmente quando comparados aos valores perdidos com turnover elevado e baixa retenção.

Concluindo…

O seguro saúde corporativo é muito mais que um benefício adicional: é um instrumento estratégico capaz de impactar positivamente a retenção de talentos, reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade das empresas.

No contexto brasileiro, os números mostram que investir em saúde corporativa traz resultados tangíveis. Complementando com referências internacionais, vemos que a relação entre benefícios de saúde e redução do turnover é consistente, mesmo em diferentes realidades econômicas e culturais.

A SICCS está preparada para auxiliar sua empresa a implementar soluções de seguro saúde corporativo que protejam colaboradores, reduzam rotatividade e promovam vantagem competitiva.

 

Fontes
www.ozonioseguros.com.br
www.melhorrh.com.br
www.wellhub.com/pt
www.segs.com.br
www.panrotas.com.br
www.pt.linkedin.com
www.go.psmj.com
www.amwinsconnect.com
www.worklifebc.com
www.pmc.ncbi.nlm.nih.gov

O impacto da Inteligência Artificial no seguro automotivo.

A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser uma promessa distante para se tornar um recurso estratégico no setor empresarial. Em especial, quando falamos em frotas corporativas e seus seguros, a aplicação da IA vem transformando a forma como empresas gerenciam riscos, controlam custos e negociam apólices. A tecnologia não só contribui para a eficiência operacional, mas também redefine o perfil de risco, gerando impactos diretos na precificação e nas condições de seguro automotivo empresarial.

Neste artigo, apresentamos um panorama detalhado sobre como a IA está influenciando a gestão de frotas e, consequentemente, o mercado de seguros. Com base em dados recentes, analisamos os principais benefícios, números de impacto e perspectivas para empresas de diferentes portes e segmentos.


Redução de acidentes e aumento da segurança nas frotas

Um dos efeitos mais expressivos da aplicação da IA na gestão de frotas está na diminuição dos acidentes. A análise em tempo real de dados de tráfego, condições climáticas e padrões de direção permite identificar riscos antes que eles se tornem sinistros.

Segundo dados setoriais, a utilização de IA possibilitou uma redução de até 40% nos acidentes em operações de transporte e logística. Empresas que adotaram sistemas inteligentes de monitoramento conseguiram uma queda média de 18% nos acidentes já no primeiro ano de uso.

Os avanços em videotelemetria reforçam esse impacto: ao integrar câmeras e algoritmos de IA, algumas frotas alcançaram resultados como 60% menos acidentes, 70% de aumento no uso do cinto de segurança e até 50% de redução no volume de multas. Esses indicadores refletem não apenas maior segurança, mas também a construção de uma cultura organizacional voltada à prevenção.


Manutenção preditiva e economia em reparos

A manutenção corretiva, acionada apenas quando há falha, sempre foi um dos grandes vilões nos custos de frota. Com IA, isso está mudando. Os sistemas inteligentes conseguem identificar padrões de desgaste e prever falhas antes que elas ocorram.

No Brasil, frotas equipadas com monitoramento por IA registraram 40% menos paradas não programadas e aumento de 30% na vida útil dos componentes. Essa previsibilidade diminui a necessidade de reparos emergenciais, que costumam ser mais caros, e aumenta a disponibilidade operacional dos veículos.

A manutenção preditiva se traduz diretamente em menor risco de panes em trânsito e, portanto, menor exposição a incidentes que poderiam gerar sinistros e acionar apólices.


Otimização de rotas e redução de custos operacionais

A capacidade da IA de processar grandes volumes de dados em tempo real gera impacto direto na otimização de rotas. Considerando variáveis como trânsito, obras, condições climáticas e até comportamento dos motoristas, a tecnologia permite planejar trajetos mais seguros e econômicos.

Estudos mostram que essa aplicação reduz em até 15% os custos operacionais relacionados ao uso da frota. Além disso, algoritmos de eco-driving — que analisam e ajustam padrões de condução — têm ajudado empresas a diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Há registros de reduções de até 30% nas emissões de CO em grandes operações de transporte e varejo.

Esse ganho ambiental também dialoga com práticas ESG, cada vez mais valorizadas no mercado e já consideradas em negociações de seguros empresariais.


O impacto direto no seguro automotivo empresarial

O conjunto de melhorias proporcionadas pela IA — menos acidentes, maior disciplina de condução, rotas mais seguras e manutenção preventiva — redefine o perfil de risco das empresas perante as seguradoras.

Com a redução da sinistralidade, as companhias passam a negociar condições mais favoráveis em suas apólices de frota. O impacto pode incluir:

  • diminuição nos prêmios pagos;
  • maior flexibilidade contratual;
  • acesso a coberturas inovadoras, personalizadas com base em dados reais.

O movimento já é visível em mercados internacionais. A startup Fairmatic, derivada da Zendrive, utiliza dados de condução para precificar seguros comerciais e registra economias médias entre 10% e 20% nas apólices empresariais. Embora o modelo ainda esteja em expansão no Brasil, as tendências globais apontam para um futuro em que a análise de dados será determinante na negociação de seguros.


Perspectivas globais e o contexto brasileiro

No exterior, seguradoras e insurtechs têm avançado rapidamente na adoção de IA em processos de underwriting, análise de riscos e gestão de sinistros. A coleta de dados de telemetria e a análise automatizada já fazem parte da precificação em diversos países.

No Brasil, o uso da IA ainda está em consolidação, mas cresce de forma consistente. A receptividade das empresas é alta: gestores de frota reconhecem a possibilidade de ganhos imediatos em segurança, economia e sustentabilidade. Essa base fortalece a transição para um mercado em que as seguradoras utilizam métricas objetivas para ajustar valores de apólices e incentivar boas práticas de gestão.


Desafios de adoção

Apesar dos benefícios evidentes, a adoção da IA em frotas corporativas não está isenta de desafios. Entre os principais pontos, destacam-se:

  • necessidade de investimento em tecnologia e infraestrutura;
  • treinamento de equipes e motoristas para lidar com novos sistemas;
  • adaptação de políticas internas de governança e compliance para o uso de dados;
  • integração entre seguradoras, corretoras e empresas no compartilhamento das informações geradas.

Superar esses obstáculos é fundamental para que a tecnologia entregue todo o seu potencial em impacto sobre seguros empresariais.


Conclusão

A inteligência artificial está promovendo uma transformação profunda no seguro automotivo empresarial. A redução comprovada de acidentes, a economia em manutenção, a otimização de rotas e a diminuição de custos operacionais tornam as frotas mais seguras e sustentáveis. Essa evolução não só melhora a performance logística, como também reposiciona as empresas em suas negociações com seguradoras, abrindo espaço para condições mais vantajosas e adequadas ao perfil real de risco.

Empresas que investem em IA para gestão de frotas não estão apenas modernizando suas operações: estão construindo um diferencial estratégico no relacionamento com o mercado de seguros. No momento de repensar a proteção da sua frota, a SICCS está preparada para ajudar sua empresa a obter todas as vantagens que a inteligência artificial pode oferecer ao seguro empresarial.

 

Referências
www.revistafreteurbano.com.br
www.cartadelogistica.com.br
www.frotacontrol.com.br
www.alisat.com.br
www.tecnoraster.com.br
www.sofit4.com.br
www.avansat.com.br
www.infleet.com.br
www.economizarcombustivel.com.br
www.axios.com
www.mckinsey.com
www2.deloitte.com
www.ibisworld.com
www.statista.com
www.pwc.com

Trabalho híbrido e seguro empresarial.

Em 2025, o trabalho híbrido não é mais uma tendência passageira - tornou-se a norma para muitas empresas ao redor do mundo. A flexibilidade de combinar o trabalho presencial com o remoto trouxe benefícios, como maior satisfação dos funcionários e redução de custos operacionais. No entanto, essa nova realidade também introduziu riscos que muitas empresas ainda não estão preparadas para enfrentar. De acidentes em home office a questões de cibersegurança e responsabilidade trabalhista, o ambiente híbrido exige uma abordagem atualizada para os seguros empresariais.

Neste blog, exploraremos como o seguro empresarial pode proteger sua equipe no modelo híbrido e o que você precisa considerar para garantir a segurança do seu negócio ainda em 2025 – e além.

Os desafios do trabalho híbrido para as empresas

O modelo híbrido transformou a forma como as empresas operam, mas também trouxe desafios únicos. Um estudo recente da Gartner indica que 74% das empresas planejam manter o trabalho híbrido como parte permanente de suas operações.

Alguns dos principais desafios incluem:

  • Acidentes em home office - Um funcionário que escorrega em casa enquanto trabalha ou sofre uma lesão ergonômica devido a uma cadeira inadequada pode gerar questões legais. A linha entre o ambiente de trabalho e o pessoal ficou mais tênue, complicando a definição de responsabilidade.
  • Segurança de equipamentos - Laptops, tablets e outros dispositivos fornecidos pela empresa agora são usados em redes domésticas, aumentando o risco de danos, roubos ou falhas de segurança.
  • Cibersegurança - O uso de dispositivos pessoais ou redes Wi-Fi não seguras em casa eleva a vulnerabilidade a ataques cibernéticos, como phishing ou malware.
  • Questões trabalhistas - Disputas relacionadas a horas-extras, discriminação ou assédio podem surgir em ambientes híbridos, especialmente se as políticas da empresa não estiverem claras.

Como o seguro empresarial pode proteger sua equipe

Os seguros empresariais tradicionais foram desenhados para ambientes de trabalho físicos, mas as seguradoras estão se adaptando rapidamente para atender às demandas do modelo híbrido. Aqui estão algumas coberturas essenciais que sua empresa deve considerar:

  1. Seguro de Acidentes de Trabalho Adaptado

O seguro de acidentes de trabalho (ou seguro de responsabilidade do empregador) precisa ser atualizado para cobrir incidentes que ocorram fora do escritório. Algumas seguradoras já oferecem cláusulas específicas para home office, cobrindo desde lesões ergonômicas até acidentes domésticos relacionados ao trabalho.

Dica prática - Converse com seu corretor para garantir que a apólice inclua cobertura para acidentes em home office e defina claramente o que constitui um "ambiente de trabalho" remoto.

  1. Seguro de Propriedade para Equipamentos

Um seguro de propriedade empresarial pode cobrir danos ou roubos de laptops, monitores e outros equipamentos fornecidos aos funcionários, mesmo fora do escritório. Algumas apólices também incluem proteção contra falhas causadas por picos de energia em residências.

Dica prática - Faça um inventário dos equipamentos fornecidos aos funcionários e verifique se a apólice cobre perdas em locais fora da empresa.

  1. Ciberseguro para Redes Domésticas

Com funcionários acessando sistemas corporativos de redes Wi-Fi domésticas, o risco de ataques cibernéticos aumentou. Um ciberseguro pode proteger contra perdas causadas por violações de dados, ransomware ou interrupções de negócios devido a falhas de segurança em dispositivos remotos.

Dica prática - Escolha uma apólice que inclua cobertura para dispositivos pessoais usados para fins corporativos e treinamento de funcionários sobre práticas de cibersegurança.

  1. Seguro de Responsabilidade Civil Geral

Questões trabalhistas, como alegações de discriminação ou assédio, podem surgir em ambientes híbridos, especialmente em interações virtuais. Um seguro de responsabilidade civil geral pode cobrir custos legais associados a essas disputas, protegendo a empresa contra processos.

Dica prática - Certifique-se de que a apólice cubra incidentes relacionados a comunicações virtuais, como e-mails ou chamadas de vídeo.

Por que atualizar sua apólice agora?

A realidade do trabalho híbrido exige que as empresas reavaliem suas apólices de seguro para evitar lacunas de cobertura. Um relatório da Marsh de 2024 apontou que 60% das pequenas e médias empresas ainda não ajustaram seus seguros para o modelo híbrido, deixando-as vulneráveis a riscos financeiros significativos.

Além disso, as regulamentações trabalhistas estão evoluindo, e países como o Brasil estão começando a esclarecer as responsabilidades das empresas em relação ao home office. Atualizar sua apólice agora pode evitar dores de cabeça no futuro.

Passos para escolher o seguro certo

  1. Avalie os riscos da sua empresa - Identifique os riscos específicos do seu modelo híbrido.
  2. Consulte um corretor especializado - Um especialista pode ajudar a personalizar uma apólice que cubra os riscos do trabalho híbrido, incluindo cláusulas específicas para home office.
  3. Revise as políticas da empresa - Certifique-se de que suas políticas internas sobre trabalho remoto estejam alinhadas com as exigências da apólice, como diretrizes para uso de equipamentos e segurança de dados.
  4. Eduque sua equipe - Ofereça treinamentos sobre ergonomia, cibersegurança e conformidade com políticas da empresa para reduzir riscos.

Prepare sua empresa para o futuro

O trabalho híbrido veio para ficar, e com ele vieram novos desafios que exigem uma abordagem proativa para a gestão de riscos. Um seguro empresarial bem adaptado pode proteger sua equipe, seus ativos e sua reputação, garantindo que sua empresa prospere em 2025 e além. Nem é preciso dizer que a SICCS é sua parceira na superação de mais esse desafio. Entre em contato com nossa equipe para discutirmos como adaptar sua apólice ao modelo híbrido. Assim você protege seus colaboradores e seu negócio contra os riscos do trabalho do futuro - que já chegou.

 


Saúde mental no trabalho: o impacto da NR-1

A partir de 2026, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), atualizada pela Portaria MTE nº 1.449/2024, passará a exigir oficialmente que a saúde mental seja incluída no centro das relações de trabalho no Brasil. Com a inclusão dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), empresas de todos os portes precisarão identificar e gerenciar fatores como estresse, assédio e burnout.

A obrigatoriedade das novas medidas foi adiada por 12 meses para garantir uma transição mais segura. Durante esse período, a fiscalização será apenas orientativa, sem aplicação de penalidades.

Essa mudança não só redefine a gestão de pessoas, mas também abre novas oportunidades no mercado de seguros corporativos. Nesta matéria, exploramos como a NR-1 impacta o setor e como se posicionar estrategicamente.

O que muda com a NR-1?
A NR-1 passará a exigir que empresas mapeiem riscos psicossociais, como jornadas excessivas, metas abusivas e conflitos interpessoais, e implementem medidas preventivas, como:
– Pesquisas de clima organizacional;
– Canais de denúncia contra assédio;
– Programas de apoio psicológico;
– Treinamentos para prevenção de riscos psicossociais.

Com fiscalização mais rigorosa prevista para 2026, especialmente em setores como teleatendimento, bancos e saúde, as empresas precisarão estar preparadas para cumprir essas exigências. Dados do INSS (2022) revelam que 209.124 trabalhadores foram afastados por transtornos mentais, destacando a urgência do tema.

O impacto no mercado de seguros corporativos
A nova regulamentação cria uma demanda crescente por soluções que protejam empresas e trabalhadores, impulsionando o mercado de seguros corporativos. Veja a seguir.

1 – Seguros de saúde com foco em saúde mental
Empresas buscarão apólices que cubram serviços psicológicos e psiquiátricos, além de programas de bem-estar. Seguradoras podem oferecer planos personalizados, incluindo teleconsultas e cobertura para tratamentos de ansiedade, depressão e burnout, alinhando-se às exigências da NR-1.

2- Seguros de responsabilidade civil
Com o aumento de denúncias por assédio moral e sexual, empresas precisarão de apólices que protejam contra processos trabalhistas relacionados a ambientes de trabalho “tóxicos”. Esses seguros podem cobrir custos legais e indenizações, mitigando riscos financeiros.

3 – Seguros contra afastamentos
Transtornos mentais são uma das principais causas de absenteísmo. Seguradoras podem desenvolver produtos que compensem perdas por afastamentos, incentivando empresas a investir em prevenção para reduzir sinistralidade.

4 – Consultoria em gestão de riscos psicossociais
Além de apólices, seguradoras podem oferecer serviços de consultoria para ajudar empresas a cumprir a NR-1, como diagnósticos de riscos psicossociais e treinamentos, criando um diferencial competitivo.

Como isso impacta o segmento de seguros?
A NR-1 certamente é um desafio, mas também uma oportunidade para que atores do segmento de seguros se destaquem suprindo novas demandas do mercado empresarial/corporativo. Vejamos a seguir algumas estratégias:

– Desenvolvimento de produtos inovadores: planos com foco em saúde mental, como acesso a plataformas de terapia online (ex.: Vittude) ou programas de mindfulness.
– Parcerias com especialistas: colaborações com psicólogos e consultores de RH para oferecer soluções integradas.
– Campanhas de conscientização: marketing voltado para a importância da saúde mental, reforçando a conformidade com a NR-1 e a Lei 14.831/2024, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental.

Benefícios para empresas e trabalhadores
Investir em saúde mental não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia de negócios. Empresas que se adequam à NR-1 tendem a reduzir absenteísmo e turnover, aumentar a produtividade e o engajamento e melhorar sua reputação como empregadoras.

Para os trabalhadores, a norma tende a garantir ambientes mais seguros e acolhedores, reduzindo o impacto de transtornos mentais, que, segundo a OMS, custam US$ 1 trilhão à economia global anualmente.

Como a SICCS pode ajudar sua empresa?
Diante desse cenário, a SICCS está preparada para apoiar a adaptação do seu negócio. Algumas iniciativas:
– Capacitação de corretores para oferecer soluções voltadas à saúde mental e conformidade com a NR-1.
– Investimento em tecnologia, a fim de utilizar dados para mapear riscos psicossociais e personalizar apólices.
– Monitoramento da legislação, acompanhando projetos como o PL 4.479/24, que propõe obrigatoriedade de promoção da saúde mental em empresas com mais de 50 funcionários.

A atualização da NR-1 marca uma nova era na gestão de saúde mental no trabalho. Corretores e seguradoras que anteciparem essa demanda, oferecendo produtos e serviços alinhados às novas exigências, conquistam uma vantagem competitiva clara — como a SICCS já vem fazendo.

Por você e por seus colaboradores, fale com nossos especialistas. Proteger a saúde mental dos trabalhadores não é apenas cumprir a lei: é investir em um futuro corporativo mais humano, produtivo e sustentável.