Seguros: tendências tecnológicas para 2024

A era digital revolucionou a maneira como diversos negócios “tradicionais” operam e o setor de seguros é um dos que mais incorpora novas tecnologias, para acelerar seu crescimento e alcance. De acordo com a CNseg - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, o segmento está mobilizado com o objetivo de ampliar sua participação no PIB de 6,5% para 10%, aumentar em 20% a população atendida e impulsionar o volume de indenizações de 4,6% para 6,5% até 2030.

Levantamentos de empresas especializadas indicam que a indústria de seguros passará por forte transformação em 2024, com o consumidor no centro das atenções (onde é mesmo lugar dele) e o poder das mudanças tecnológicas aplicado para facilitar sua vida e a valorizar sua jornada. O setor está, como sempre, adotando tecnologias inovadoras para melhorar seus processos e a satisfação dos clientes. Vejamos algumas tendências para 2024.

Inteligência Artificial - O tema “quente” do momento veio mesmo para ficar, embora ninguém saiba exatamente como e quanto vai impactar o dia a dia dos negócios - e as previsões superotimistas e catastrofistas de sempre soem, como sempre, exageradas. O que é plausível hoje: com IA, as seguradoras podem analisar terabytes de dados de forma rápida e objetiva, identificando padrões e personalizando os seguros individualmente. Na detecção de fraudes, a IA, que facilita o combate a sinistros falsos ou exagerados, declarações e informações pessoais falsas, fraudes etc.

Resiliência cibernética - O lado ruim do item anterior: com a expectativa de que ataques cibernéticos alimentados por IA representem uma ameaça crescente em 2024, a capacidade de resistir a eles é um tema relevante em todos os níveis de uma organização. Todos precisam ser educados sobre a importância de boas práticas de segurança e é indispensável também realizar auditorias regulares em todos os equipamentos da empresa.

Computação quântica - Um tema que parece pertencer à ficção científica, mas que é realidade, com estudos focados em descobrir como utilizar seu máximo potencial. Na área de saúde, por exemplo, a computação quântica pode ser valiosa na simulação de processos químicos, na otimização de projetos farmacêuticos e no avanço do desenvolvimento de tratamento médico personalizado, por meio da genômica. Mas atenção: a computação quântica tem limitações e complexidades que ainda estão sendo pesquisadas e hoje nada sugere que vá substituir por completo a computação “tradicional”. Nem haveria motivo. O caminho mais sensato é quase sempre o da complementaridade.

Telemetria - O eventual comportamento desonesto dos segurados traz enormes prejuízos para as seguradoras. A telemetria pode ajudar as seguradoras a identificar falhas na forma de condução dos motoristas, além de fornecer informações sobre o desempenho do automóvel, permitindo ajustar os prêmios de acordo com cada perfil.

Soluções mobile - É como já se sabe: tudo na palma da mão. Com apenas alguns toques no smartphone é possível cotar, contratar e fazer alterações no seguro. Ter o próprio aplicativo para fornecer aos clientes acesso fácil a informações como apólices, sinistros e pagamentos é um dos recursos mais essenciais que o setor de seguros tem para melhorar a experiência do cliente e ganhar eficiência operacional.

Dispositivos “vestíveis” (wearable) - Possibilitam a coleta de dados valiosos para monitoramento de aspectos da saúde dos segurados em tempo real, como frequência cardíaca e qualidade do sono, permitindo às seguradoras reduzir custos, identificar riscos e prevenir sinistros. As informações possibilitam também que as seguradoras incentivem hábitos saudáveis e ofereçam descontos relacionados a eles.

Esses recursos tecnológicos tendem a influenciar, cedo ou tarde, todos os players do setor de seguros: operadoras/seguradoras, corretoras e, claro, clientes individuais e corporativos/empresariais. Atentos, atualizados e alinhados com todas as mudanças que afetam o segmento, nós, da SICCS, direcionamos os ganhos que as novas tecnologias trazem para ofecer um serviço cada vez melhor àqueles que ajudamos a proteger com  nossas soluções inovadoras e customizadas.

Por isso somos, realmente, um boutique de seguros. E, em breve, vamos evoluir além disso.

 

Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br
www.corretoradofuturo.redelojacorr.com.br

 


Seguro e mudança climática

É bom que se diga, desde o início, que mesmo entre os grandes especialistas no tema há polêmica sobre o que anteriormente era chamado de aquecimento global e depois foi rebatizado de mudança climática. Há até quem defenda que, sim, o aquecimento existe, mas não é causado pela atividade humana. E mesmo entre os que aceitam essa hipótese há discordâncias consistentes sobre a extensão dessa influência, se os efeitos serão realmente trágicos ou não, quando isso ocorrerá - e o que fazer a respeito.

Um olhar mais aprofundado sobre estudos e opiniões revela uma complexidade muito além das notícias alarmistas, dadas sem muito cuidado por grandes veículos de comunicação e instituições que supostamente são autoridades incontestáveis no assunto. A cautela inteligente recomenda sermos sempre bastante cuidadosos com “consensos”, principalmente no que se refere à ciência.

Mas polêmicas e contestações respeitáveis não foram capazes de impedir que o tema clima entrasse na pauta de praticamente o mundo todo, com reflexos importantes sobre a economia de pessoas, empresas, até nações - o Brasil, inclusive. Para além de leis e regulamentações que miram na sustentabilidade ambiental, a variabilidade climática impõe desafios concretos para áreas como o agronegócio, entre outras, e se há algo que pode ser enfaticamente chamado de “sinistro” é uma catástrofe natural. Ou, como vem se tornando usual chamar, um “evento climático extremo”.

Mantenhamos o foco sobre o que é perceptível hoje, agora, e não daqui a 30 ou 50 anos: ou seja, risco iminente. Os dados indicam que estamos em face do El Niño mais intenso dos últimos 25 anos e, com os efeitos do fenômeno se materializando, os analistas de mercado intensificam o monitoramento das consequências sobre diferentes setores da economia. O El Niño é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico - que ocorre em ciclos de 5 a 7 anos e dura, em média, de 1 ano a 1,5 ano - capaz de afetar grande parte do clima, no mundo todo. É uma força da natureza.

Além do aumento da temperatura, o Brasil sofre com secas prolongadas no Norte e Nordeste e chuvas intensas e volumosas no Sul. O fenômeno climático provoca também secas no Sudeste da Ásia e nos países da Oceania, com aumento da incidência de chuvas na região central do Pacífico, assim como na Costa Oeste dos EUA. Com base nos impactos históricos do El Niño e no que já estamos vivenciando, são vários os setores que podem ser afetados:

- Utilities - Devido à volatilidade dos preços de energia à vista, que por motivos climáticos e também geopolíticos devem ter alta;

- Açúcar e grãos - Analistas estimam preços mais baixos para os grãos e reduções das colheitas de açúcar no mundo;

- Alimentos e bebidas - Espera-se impacto significativo do El Niño sobre a produção de carne bovina do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, que representa 60% do total do país;

- Varejo - Mudanças drásticas no clima podem impactar resultados de varejistas de vestuário no lançamento de novas coleções;

- Transportes - Estima-se que pode haver impactos relevantes para operadores logísticos, que sempre lidam com influências ambientais;

- Indústria - Fabricantes de certos equipamentos têm lucros altamente relacionados com preços de grãos, principalmente a soja; 

- Seguros e resseguros - Aqui, na verdade, há desafios e oportunidades, relacionados a todos os outros setores. Uma força da natureza que quase por definição é causa de imprevistos revela com ainda mais ênfase a importância estratégica de gerenciar riscos.

Tomemos como exemplo o seguro rural. Num cenário em que o El Niño preocupa (quando não assusta), nem é preciso explicar a importância dessa ferramenta para mitigar possíveis impactos na agricultura. Com o aumento da frequência e intensidade de eventos relacionados ao El Niño e outros fatores climáticos possivelmente alarmantes, essa solução é essencial para garantir a estabilidade financeira dos agricultores e até a segurança alimentar. Além disso, essa proteção financeira pode incentivar práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes ao clima.

Questões ambientais, com ou sem consenso sobre suas causas, afetam a realidade, as normas e regulamentações, a lucratividade e a vulnerabilidade das empresas a riscos, especialmente no setor rural, mas, como vimos, não se restringindo a ele. Nesse contexto, os seguros - área em que a SICCS é altamente especializada e preparada para oferecer as melhores soluções, em sintonia com as exigências do nosso tempo - são ainda mais fundamentais para a atividade econômica e o sucesso sustentável dos empreendedores.

Quanto mais instável é o clima, mais estável e seguro precisa ser o terreno em que as empresas se movimentam para que continuem impulsionando o desenvolvimento do país.

 

Fontes
www.cnnbrasil.com.br
www.infomoney.com.br
www.insurtalks.com.br


Seguro empresarial: como contratar bem

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), as contratações de seguros por pessoas jurídicas têm registrado crescimento significativo desde 2020. Considera-se que a pandemia de Covid-19 é um dos motivos, porque evidenciou riscos envolvidos nas atividades empresariais e a importância da proteção contra imprevistos.

Como você provavelmente sabe (mas não custa reforçar), o seguro empresarial foi criado para proteger as empresas e suas operações, assim como seus executivos e líderes, ajudando a minimizar ou até mesmo neutralizar perdas financeiras decorrentes de diversos tipos de riscos, com coberturas que abrangem, entre outros:

- Propriedades, instalações e estoque;
- Responsabilidade civil;
- Interrupção de negócios;
- Dados sensíveis.

Além dessas categorias - que se referem seguros empresariais propriamente ditos - também podem ser contratados corporativamente seguros que têm como objeto a proteção à vida e à saúde dos colaboradores.

Mas, para contratar bem - ou seja, a melhor apólice, com a cobertura mais adequada - cada empresa precisa ser bem avaliada do ponto de vista de suas necessidades específicas, sob pena de ter uma proteção insuficiente ou até mesmo inexistente em caso de imprevistos. Para acertar no importante e estratégico momento de contratar um seguro empresarial/corporativo, é extremamente relevante observar algumas práticas. Veja a seguir.

• Entender detalhadamente suas necessidades - Identificar quais são os riscos que o negócio enfrenta e quais são as coberturas necessárias para mitigá-los, sem arcar com o custo de proteção contra eventos improváveis no exercício de suas operações: contratar uma proteção que jamais será utilizada é desperdício.

• Ler e entender por completo o contrato - Avaliar as políticas de seguro cuidadosamente, compreendendo todas as coberturas e exclusões, idealmente com o apoio de profissionais especializados.

• Comparar - Pesar prós e contras das diversas opções de seguro disponíveis no mercado até encontrar a melhor opção, o que envolve comparar não só preços/custos, mas também coberturas e níveis de serviço.

• Fornecer sempre informações verídicas - As informações disponibilizadas para o corretor de seguros devem ser sempre completas e precisas, incluindo detalhes sobre operações, receita, colaboradores, histórico de sinistros etc. Omissão ou imprecisão de informações, na esperança de uma possível redução no valor do seguro, pode configurar fraude e/ou resultar na negação do pagamento do prêmio pela seguradora.

• Revisar o seguro regularmente - As necessidades de seguro de uma empresa podem mudar ao longo do tempo, portanto é importante revisar a apólice para garantir a cobertura adequada e Não informar alterações relevantes pode impedir o recebimento da indenização.

• Não renovar só na última hora - Negligenciar o vencimento da contratação pode dar margem a ter que aceitar qualquer oferta, para que empresa não fique completamente sem seguro: basta um dia para ocorrer um sinistro. É importante ficar atento à data do vencimento, para que haja tempo de pesquisar com calma, escolher a melhor opção e cumprir todos os trâmites em tempo.

• Não focar exclusivamente no custo - Seguros muito baratos e pacotes prontos podem parecer uma boa ideia, mas gerar grandes prejuízos em caso de sinistros. E quando há grande discrepância de valor entre concorrentes, existem grandes chances de que o contrato seja inadequado ao perfil da sua empresa, ou que a estrutura seja inadequada para um bom atendimento.

• Considerar o período de carência - Durante o período em que há certas restrições à cobertura, as seguradoras produzem uma reserva para garantir os atendimentos aos segurados - uma prática normal no mercado É importante verificar o período de carência do seu contrato, pois se o sinistro ocorrer dentro dele a rigor o segurado não tem direito a receber a indenização.

Boa parte dessas práticas são bastante intuitivas, mas listá-las estimula que sejam lembradas e adotadas - além de orientar quem está começando agora a lidar com seguros corporativos. A última mas não menos importante dica é contar com a parceria de uma corretora em que esses cuidados já fazem parte da competência e experiência dos profissionais. Esse é o caso aqui da SICCS. Que contratar bem um seguro para o seu negócio? Fale com nossos especialistas.

 

Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br