Quando os pulmões falham, seu negócio perde o fôlego.

Como seguro empresarial pode reduzir o impacto das doenças respiratórias no inverno

Com a chegada do inverno, o ar seco e as temperaturas mais baixas se tornam o pano de fundo ideal para o aumento de doenças respiratórias. Nas empresas, isso se reflete em absenteísmo, queda de produtividade, maior rotatividade e, em casos mais graves, riscos jurídicos decorrentes de ambientes insalubres. Poucos empresários percebem que, além das medidas preventivas, há uma estratégia complementar que pode blindar a operação: o seguro empresarial.

Quando falamos em doenças respiratórias comuns no frio - como gripes, resfriados, bronquite, pneumonia e agravamentos de quadros alérgicos - é preciso entender que seus impactos vão além da saúde individual. Em ambientes corporativos, o adoecimento em série pode desencadear um efeito dominó que atinge equipes inteiras.

Imagine uma pequena empresa com dez colaboradores. Se três deles precisarem se afastar por causa de problemas respiratórios simultâneos, o ritmo da operação muda. Se um deles estiver em cargo estratégico, o prejuízo se estende ao desempenho e à entrega. E se esse colaborador alegar que as condições do ambiente contribuíram para a piora do quadro, há o risco de responsabilização trabalhista - especialmente se não houver controle de ventilação, limpeza ou fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O problema se agrava em setores onde o contato com o público é constante. Lojas, escritórios de atendimento, academias, consultórios e centros educacionais são exemplos típicos. Além do risco interno, há o risco de transmissão, o que pode abalar a reputação do negócio. Mesmo que as doenças respiratórias mais comuns sejam consideradas “leves” em muitos casos, seus efeitos acumulados sobre a gestão do dia a dia são tudo, menos leves.

É aí que o seguro empresarial entra como aliado. E não apenas para cobrir incêndio, roubo ou danos ao patrimônio físico, como muitos imaginam.

Algumas apólices permitem incluir coberturas específicas que fazem toda a diferença em tempos de crise sanitária sazonal. Entre elas, destacam-se:
- Cobertura por lucros cessantes, que indeniza a empresa caso ela precise interromper as atividades por questões médicas ou de saúde coletiva.
- Responsabilidade civil geral ou patronal, que pode ser acionada em caso de processos movidos por colaboradores que aleguem danos à saúde causados pelo ambiente de trabalho.
- Assistência emergencial, útil quando há necessidade de limpeza sanitária urgente, manutenção de ar-condicionado ou fornecimento de EPIs.
- Seguro de vida em grupo ou saúde empresarial, que embora não façam parte do seguro patrimonial direto, representam um diferencial competitivo na retenção de talentos e na promoção da saúde interna.

Empresas que investem em medidas preventivas - como revisão dos sistemas de ventilação, limpeza periódica dos filtros de ar, flexibilização do trabalho remoto em períodos críticos e oferta de campanhas de vacinação - demonstram responsabilidade. Mas é o seguro que fecha o ciclo de proteção, oferecendo respaldo financeiro caso as medidas não sejam suficientes.

Em tempos de temperaturas mais baixas, a vulnerabilidade respiratória aumenta, mas não precisa se traduzir em vulnerabilidade empresarial. Estar preparado para lidar com esse tipo de situação é o que diferencia negócios frágeis de negócios resilientes. E nesse cenário, o seguro empresarial se posiciona não como um custo, mas como uma estratégia de continuidade.

Se sua empresa ainda não revisou suas coberturas ou desconhece a possibilidade de personalização da apólice conforme o perfil do seu segmento, o inverno é o momento ideal para isso - e a SICCS está aqui para oferecer a melhor solução para o seu caso. Porque o frio não espera, mas a proteção pode chegar antes dele.

 

Referências:
www.inca.gov.br
www.gov.br/pt-br
www.cnnbrasil.com.br
www.fenacor.org.br
www.segs.com.br

5 DE JUNHO | Dia Mundial do Meio Ambiente

Uma boa data para falar de Seguro Ambiental

No dia 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente - uma data que convida governos, empresas e indivíduos a refletirem sobre sua relação com o planeta. No ambiente corporativo, mais do que uma reflexão, a data é um lembrete estratégico: proteger o meio ambiente também é proteger o próprio negócio. E vice-versa.

A origem da data remete à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, primeiro grande encontro internacional voltado exclusivamente às questões ambientais. Como desdobramento da conferência, a ONU instituiu o dia 5 de junho como data celebrativa, a fim de chamar a atenção global para os problemas ambientais e ações de proteção ao planeta.

Mas, ao falar de proteção, é impossível para a SICCS não destacar o papel dos seguros empresariais e corporativos, que vêm evoluindo para cobrir riscos cada vez mais complexos - entre eles, ambientais. Neste artigo, você vai entender como o Dia Mundial do Meio Ambiente se conecta diretamente à gestão de riscos nas empresas e como o seguro pode ser uma ferramenta aliada da sustentabilidade.

Gestão de riscos ambientais: um tema que sai caro ignorar
Empresas que operam com substâncias químicas, atividades extrativistas, transporte de cargas perigosas ou construção civil estão mais expostas a riscos ambientais severos. Mas mesmo negócios urbanos, como supermercados, hospitais ou data centers, podem causar danos ao meio ambiente em caso de acidentes.

Esses riscos envolvem:
- Vazamentos e contaminações do solo ou lençol freático
- Emissão irregular de poluentes
- Acidentes com resíduos tóxicos
- Danos à fauna e flora locais
- Processos judiciais e multas ambientais cada vez mais pesadas

É aí que entra o Seguro Ambiental, modalidade que cobre os prejuízos decorrentes desses eventos - incluindo custos de reparação, indenizações a terceiros e despesas jurídicas. Ter essa cobertura pode ser a diferença entre uma crise controlada e um prejuízo irreparável.

ESG: o seguro como parte da responsabilidade corporativa
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) deixou de ser um diferencial para se tornar um padrão mínimo de reputação e credibilidade no mercado. Investidores, clientes e parceiros comerciais analisam cada vez mais os critérios ambientais das empresas antes de fechar qualquer negócio. Mesmo com a onda refluindo em parte (devido a mudanças políticas do atual governo Trump), neste contexto incluir seguros com cobertura ambiental na estratégia da sua empresa demonstra:
- Compromisso com a prevenção de danos
- Responsabilidade legal e social
- Maturidade na gestão de riscos
- Alinhamento a objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)

Além disso, empresas bem reconhecidas por políticas de ESG tendem a valorizar sua marca, atrair melhores talentos e acessar condições mais favoráveis de crédito e financiamento.

Mudanças climáticas e continuidade dos negócios
Eventos naturais extremos sempre fizeram parte da história e também fazem parte do presente. Hoje muitos atribuem sua ocorrência à mudança climática do planeta - outrora, e ainda, chamada de “aquecimento global” - embora a hipótese seja muito disputada no que se refere a intensidade e causalidade (se pode ou não levar à extinção de ecossistemas inteiros e se a causa é realmente antropogênica, ou seja, resultado da atividade humana).

De qualquer forma, tais eventos não são uma ameaça distante. Alagamentos, deslizamentos, incêndios florestais, ondas de calor e seca afetam cadeias produtivas, logística, energia e infraestrutura. Portanto, mais do que proteger o meio ambiente, seguros ajudam também a proteger sua empresa de efeitos do meio ambiente sobre ela. Coberturas importantes nesse cenário incluem:
- Seguro patrimonial com cobertura para danos naturais
- Seguro de lucros cessantes (para perdas financeiras durante paralisações)
- Seguro de interrupção de negócios (que garante a continuidade das operações)

Negócios que se planejam com esse tipo de proteção têm mais resiliência diante das incertezas climáticas.

Uma oportunidade de comunicação estratégica
O Dia Mundial do Meio Ambiente também pode ser aproveitado como um momento-chave para fortalecer a imagem institucional da sua empresa. Isso vale tanto para ações internas (endomarketing e engajamento de colaboradores) quanto para comunicação externa.

Algumas ideias incluem:
- Mostrar como sua empresa atua com responsabilidade ambiental
- Apresentar os seguros contratados como parte da gestão sustentável
- Divulgar metas de ESG e iniciativas verdes já implementadas
- Compartilhar conteúdos educativos nas redes sociais e no blog corporativo

Ao fazer isso com coerência e verdade, você mostra que sua empresa não espera que o futuro aconteça para agir - ela se antecipa. Porque proteger o meio ambiente e proteger seu negócio não são metas concorrentes, mas duas faces da mesma estratégia inteligente.

Se sua empresa ainda não considera os riscos ambientais na contratação de seguros, essa data é o momento ideal para repensar a escolha. E a SICCS é a escolha ideal para consultar nessa data: temos soluções de Seguro Ambiental dentre as quais nossa equipe de especialistas indicará uma sob medida para o seu negócio.

Claro, pode ser mais de uma - e vale para o caso de você já ter um seguro desse tipo, mas desejar fazer uma nova apólice e/ou renovação por uma corretora diferente, que oferece atendimento de excelência personalizado - uma verdadeira boutique de seguros. Porque sustentabilidade também se constrói com prevenção.

 

Fontes
www.gov.br/mma/pt-br
www.estrategiaods.org.br
www.cnnbrasil.com.br
www.onu.org.br
www.unep.org
www.un.org

Zoom Fatigue: videochamada cansa.

O que é Zoom Fatigue?

Zoom Fatigue, ou “fadiga do Zoom”, é o cansaço físico e mental associado ao uso prolongado de plataformas de videoconferência como Zoom, Microsoft Teams e Google Meet. Caracteriza-se por sintomas como exaustão, dificuldade de concentração, irritabilidade, dores de cabeça e tensão muscular após longas reuniões virtuais.

Diferente da fadiga gerada por interações presenciais, esse fenômeno está ligado à sobrecarga cognitiva causada por elementos específicos do ambiente virtual. O esforço extra para interpretar sinais não-verbais por meio de telas, a pressão constante de estar “visível” - incluindo a autoconsciência gerada pela autovisualização - e a falta de pausas naturais entre as interações são fatores que aumentam essa fadiga.

Como o fenômeno começou a ser estudado?

O termo “Zoom Fatigue” ganhou destaque no início da pandemia de COVID-19, em 2020, quando lockdowns e o trabalho remoto forçaram a migração massiva das interações presenciais para o digital. Milhões passaram a depender diariamente de videoconferências, muitas vezes por horas seguidas.

Um dos primeiros estudos sistemáticos foi publicado por Jeremy Bailenson, professor da Universidade de Stanford, no artigo Nonverbal Overload (2020). Bailenson apontou 4 fatores principais que contribuem para a fadiga:

  • Contato visual intenso - Rostos em close-up na tela exigem mais esforço cognitivo que na vida real;
  • Autoimagem constante - Ver a própria imagem aumenta a autoconsciência e o estresse;
  • Imobilidade - Ficar sentado por longos períodos gera desconforto físico;
  • Sobrecarga cognitiva - Decodificar sinais não-verbais em telas pequenas exige esforço mental adicional.

Essas descobertas foram amplamente divulgadas por veículos como BBC e The New York Times, catalisando novas pesquisas em psicologia e neurociência, que confirmaram que o Zoom Fatigue é um fenômeno real e mensurável, com impacto direto no bem-estar.

O que sabemos sobre Zoom Fatigue?

Pesquisas mais recentes indicam que o Zoom Fatigue talvez afete desproporcionalmente as mulheres, devido a supostas pressões sociais para manterem aparência apresentável (tipo de alegação diante da qual é sempre bom desconfiar de alguma contaminação ideológica) e maior acúmulo de tarefas domésticas durante o trabalho remoto (Journal of Applied Psychology, 2021). Estudos neurocientíficos mostraram que a exposição prolongada a videochamadas ativa intensamente o córtex pré-frontal, esgotando os recursos cognitivos disponíveis (Nature, 2021).

Outros dados relevantes incluem:

  • Reuniões longas, multitarefas durante chamadas, falta de pausas e conexões instáveis aumentam o cansaço;
  • Pessoas introvertidas ou com ansiedade social tendem a sentir mais fadiga, enquanto extrovertidos são menos afetados;
  • A Microsoft (2021) constatou que 54% dos trabalhadores remotos sentem exaustão após videoconferências;
  • A Pew Research (2022) reportou que 60% dos profissionais em home office experimentam sintomas de Zoom Fatigue ao menos ocasionalmente.

Zoom Fatigue pós-pandemia: um desafio ainda atual

Apesar do retorno gradual ao trabalho presencial desde 2022, o fenômeno permanece relevante em 2025. O modelo híbrido, adotado por cerca de 63% das empresas globais (Gartner, 2024), mantém as videoconferências como parte essencial da rotina, especialmente para equipes geograficamente dispersas.

O Zoom Fatigue persiste por causa de:

  • Hibridismo no trabalho - Reuniões mistas continuam exigindo longas videochamadas;
  • Cultura de reuniões excessivas – Nada menos que 47% dos profissionais apontam “reuniões desnecessárias” como um problema (Harvard Business Review, 2024);
  • Novas tecnologias ainda insuficientes - Ferramentas como realidade aumentada (ex.: Microsoft Mesh) buscam melhorar a experiência, mas não eliminam o cansaço (TechCrunch, 2025).

Como mitigar os efeitos do Zoom Fatigue?

Especialistas recomendam:

  • Limitar a duração e o número de reuniões virtuais;
  • Inserir pausas regulares para descanso mental e físico;
  • Desligar a câmera quando possível para reduzir a pressão da autovisualização;
  • Promover encontros presenciais quando viável para equilibrar a comunicação;
  • Estimular a conscientização sobre os sintomas da fadiga digital no ambiente de trabalho e estudo.

Concluindo...

A Zoom Fatigue, que emergiu e foi intensamente estudado durante a pandemia, é uma questão persistente no cenário do trabalho híbrido e das interações digitais. Embora estratégias simples possam ajudar a reduzir seus efeitos, o fenômeno revela a necessidade de repensar como usamos a tecnologia para equilibrar produtividade e bem-estar. Entender e mitigar essa fadiga será essencial para manter equipes saudáveis, engajadas e eficazes.

A verdade é que, num mundo cada vez mais conectado, algum nível de exaustão digital será inevitável. Mas inevitável não significa intransponível. O desafio agora é aprender a conviver com os limites da virtualidade sem ceder ao cansaço crônico - buscando não um retorno ao que era, mas um avanço mais humano e sustentável na forma como nos comunicamos.

Fontes
www.nexojornal.com.br
www.uol.com.br
www.revistagalileu.globo.com
www.cnnbrasil.com.bre
www.tmb.apaopen.org
www.microsoft.com
www.resources.owllabs.com
www.pewresearch.org
www.gartner.com
www.techcrunch.com

Saúde mental no trabalho: o impacto da NR-1

A partir de 2026, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), atualizada pela Portaria MTE nº 1.449/2024, passará a exigir oficialmente que a saúde mental seja incluída no centro das relações de trabalho no Brasil. Com a inclusão dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), empresas de todos os portes precisarão identificar e gerenciar fatores como estresse, assédio e burnout.

A obrigatoriedade das novas medidas foi adiada por 12 meses para garantir uma transição mais segura. Durante esse período, a fiscalização será apenas orientativa, sem aplicação de penalidades.

Essa mudança não só redefine a gestão de pessoas, mas também abre novas oportunidades no mercado de seguros corporativos. Nesta matéria, exploramos como a NR-1 impacta o setor e como se posicionar estrategicamente.

O que muda com a NR-1?
A NR-1 passará a exigir que empresas mapeiem riscos psicossociais, como jornadas excessivas, metas abusivas e conflitos interpessoais, e implementem medidas preventivas, como:
– Pesquisas de clima organizacional;
– Canais de denúncia contra assédio;
– Programas de apoio psicológico;
– Treinamentos para prevenção de riscos psicossociais.

Com fiscalização mais rigorosa prevista para 2026, especialmente em setores como teleatendimento, bancos e saúde, as empresas precisarão estar preparadas para cumprir essas exigências. Dados do INSS (2022) revelam que 209.124 trabalhadores foram afastados por transtornos mentais, destacando a urgência do tema.

O impacto no mercado de seguros corporativos
A nova regulamentação cria uma demanda crescente por soluções que protejam empresas e trabalhadores, impulsionando o mercado de seguros corporativos. Veja a seguir.

1 – Seguros de saúde com foco em saúde mental
Empresas buscarão apólices que cubram serviços psicológicos e psiquiátricos, além de programas de bem-estar. Seguradoras podem oferecer planos personalizados, incluindo teleconsultas e cobertura para tratamentos de ansiedade, depressão e burnout, alinhando-se às exigências da NR-1.

2- Seguros de responsabilidade civil
Com o aumento de denúncias por assédio moral e sexual, empresas precisarão de apólices que protejam contra processos trabalhistas relacionados a ambientes de trabalho “tóxicos”. Esses seguros podem cobrir custos legais e indenizações, mitigando riscos financeiros.

3 – Seguros contra afastamentos
Transtornos mentais são uma das principais causas de absenteísmo. Seguradoras podem desenvolver produtos que compensem perdas por afastamentos, incentivando empresas a investir em prevenção para reduzir sinistralidade.

4 – Consultoria em gestão de riscos psicossociais
Além de apólices, seguradoras podem oferecer serviços de consultoria para ajudar empresas a cumprir a NR-1, como diagnósticos de riscos psicossociais e treinamentos, criando um diferencial competitivo.

Como isso impacta o segmento de seguros?
A NR-1 certamente é um desafio, mas também uma oportunidade para que atores do segmento de seguros se destaquem suprindo novas demandas do mercado empresarial/corporativo. Vejamos a seguir algumas estratégias:

– Desenvolvimento de produtos inovadores: planos com foco em saúde mental, como acesso a plataformas de terapia online (ex.: Vittude) ou programas de mindfulness.
– Parcerias com especialistas: colaborações com psicólogos e consultores de RH para oferecer soluções integradas.
– Campanhas de conscientização: marketing voltado para a importância da saúde mental, reforçando a conformidade com a NR-1 e a Lei 14.831/2024, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental.

Benefícios para empresas e trabalhadores
Investir em saúde mental não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia de negócios. Empresas que se adequam à NR-1 tendem a reduzir absenteísmo e turnover, aumentar a produtividade e o engajamento e melhorar sua reputação como empregadoras.

Para os trabalhadores, a norma tende a garantir ambientes mais seguros e acolhedores, reduzindo o impacto de transtornos mentais, que, segundo a OMS, custam US$ 1 trilhão à economia global anualmente.

Como a SICCS pode ajudar sua empresa?
Diante desse cenário, a SICCS está preparada para apoiar a adaptação do seu negócio. Algumas iniciativas:
– Capacitação de corretores para oferecer soluções voltadas à saúde mental e conformidade com a NR-1.
– Investimento em tecnologia, a fim de utilizar dados para mapear riscos psicossociais e personalizar apólices.
– Monitoramento da legislação, acompanhando projetos como o PL 4.479/24, que propõe obrigatoriedade de promoção da saúde mental em empresas com mais de 50 funcionários.

A atualização da NR-1 marca uma nova era na gestão de saúde mental no trabalho. Corretores e seguradoras que anteciparem essa demanda, oferecendo produtos e serviços alinhados às novas exigências, conquistam uma vantagem competitiva clara — como a SICCS já vem fazendo.

Por você e por seus colaboradores, fale com nossos especialistas. Proteger a saúde mental dos trabalhadores não é apenas cumprir a lei: é investir em um futuro corporativo mais humano, produtivo e sustentável.

 


A transformação digital nas pequenas empresas

Um review dos desafios e oportunidades dos últimos anos
Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade imperativa para as pequenas empresas brasileiras. Esse processo, embora repleto de oportunidades, também apresenta desafios significativos. Vamos explorar cronologicamente como a transformação digital vem impactando as pequenas empresas no Brasil, destacando avanços e obstáculos enfrentados. Como estamos apenas no 4º mês de 2025, nossa analise contemplará, o período 2020-2024.

O que são pequenas empresas?
No contexto brasileiro, e para efeitos deste artigo, pequenas empresas são aquelas classificadas como Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), conforme definido pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006). Elas representam cerca de 99% dos empreendimentos do país e têm papel central na geração de empregos.

Linha do tempo: 2020 a 2024
2020 - O despertar digital
A pandemia de COVID-19 acelerou drasticamente a digitalização. Com as restrições de mobilidade, muitas pequenas empresas adotaram plataformas de e-commerce, redes sociais e aplicativos de entrega.
• Desafios - falta de infraestrutura e conhecimento digital.
• Oportunidades - acesso a novos clientes via canais digitais.

2021 - Adaptação e consolidação
Com a pandemia ainda em curso, as empresas consolidaram suas presenças online. Marketing digital, atendimento remoto e sistemas de gestão tornaram-se prioritários.
• Desafios - concorrência digital intensa.
• Oportunidades - fidelização via experiência do usuário.

2022 - Avanços tecnológicos
Soluções como inteligência artificial e automação começaram a ser exploradas. Iniciativas como o Brasil mais produtivo ofereceram suporte técnico e financeiro.
• Desafios - custo e capacitação da equipe.
• Oportunidades - eficiência e redução de desperdícios.

2023 - Maturidade digital
Segundo o Índice de Transformação Digital Brasil 2024, o grau de maturidade digital das empresas brasileiras saltou de 3,3 para 3,7 pontos em um ano. A cultura digital se solidificou.
• Desafios - manter a inovação contínua.
• Oportunidades - consolidação e fortalecimento da marca.

2024 - Sustentabilidade e inovação
Empresas passam a integrar soluções digitais com práticas sustentáveis e a investir em diferenciação baseada em propósito.
• Desafios - alinhamento entre inovação e ESG.
• Oportunidades - vantagem competitiva por valores.

Indicadores de produtividade
De acordo com a McKinsey, empresas com alta maturidade digital no Brasil crescem até três vezes mais no EBITA do que as demais. Programas públicos como o “Brasil Mais Produtivo” preveem R$ 2 bilhões em investimentos e suporte a mais de 200 mil pequenas e médias empresas até 2027. A transformação digital tem sido, ao mesmo tempo, um catalisador e um divisor de águas para as pequenas empresas. Quem resistiu ou atrasou essa transição está, hoje, em clara desvantagem. Para o empresário, o recado é direto: investir em transformação digital não é opcional. É essencial para competir - e sobreviver - nos próximos anos.

Conclusão
Nesse cenário de transformação digital acelerada, proteger o negócio vai além da segurança da informação: passa também por blindar a operação contra riscos físicos, jurídicos e patrimoniais. É aí que entram os seguros empresariais como aliados estratégicos. Ao mesmo tempo em que as empresas investem em tecnologia para crescer, garantir que esse crescimento esteja protegido se torna essencial - especialmente diante de um ambiente cada vez mais volátil e digitalmente exposto.

A SICCS tem a alta expertise técnica e a experiência de mercado necessária, em vários segmentos, para proteger seu negócio nos novos tempos que se avizinham (e nos que já chegaram...), qualquer que seja o ponto de transformação digital em que sua empresa se encontre. Fale com nossos especialistas e descubra quais soluções sob medida para você.

Fontes
www.mckinsey.com/br
www:blog.lg.com.br
www.gov.br/mdic/pt-br

Desmistificando o mito: flúor na água não compromete o QI.

A fluoretação da água potável é uma prática consolidada na saúde pública, especialmente no Brasil, onde é obrigatória por lei desde 1974 (Lei nº 6.050). Apesar de seus benefícios amplamente reconhecidos na redução de cáries dentárias, persistem alegações de que o flúor poderia prejudicar o quociente de inteligência (QI). Este artigo refuta esse mito com base em evidências científicas, cruzando dados históricos sobre a fluoretação no Brasil e a evolução do QI, enquanto considera, sem endossar, as alegações contrárias.

O início da fluoretação no brasil: um marco histórico
No Brasil, a fluoretação começou em 1953, em Baixo Guandu (ES), sendo a primeira cidade a adotar a prática. Em 1974, a Lei Federal nº 6.050 tornou-a obrigatória em sistemas de abastecimento com estações de tratamento, regulamentada em 1975 pela Portaria nº 635. Hoje, cerca de 76% da população brasileira tem acesso à água fluoretada, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008, com níveis ajustados entre 0,6 e 0,8 mg/L, conforme a temperatura local (Portaria nº 2.914/2011). No estado de São Paulo, por exemplo, a cobertura atingiu 84,7% dos municípios em 2009, beneficiando 85,1% da população total.
O impacto na saúde bucal é evidente. O índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados) em crianças de 12 anos caiu de 6,5 em 1986 para 2,1 em 2010, segundo levantamentos do Ministério da Saúde, inserindo o Brasil no grupo de países com baixa prevalência de cárie. Esse declínio coincide com a expansão da fluoretação, reforçando sua eficácia.

A evolução do QI: o efeito Flynn no brasil e no mundo
Globalmente, o QI médio tem aumentado desde o início do século XX, um fenômeno conhecido como Efeito Flynn. Nos EUA, onde a fluoretação começou em 1945, o QI subiu de cerca de 70 em 1900 para 100 hoje, a uma taxa de 3 pontos por década. No Brasil, embora dados históricos sejam menos abrangentes, estudos como o de Colom et al. (2007) indicam um aumento semelhante entre populações urbanas entre as décadas de 1930 e 2000, com ganhos estimados entre 20 e 30 pontos. Um levantamento em São Paulo, entre 1932 e 2002, mostrou um incremento de 2,7 pontos por década em testes de QI.
Esse aumento ocorreu em paralelo à expansão da fluoretação no Brasil, que passou de poucas cidades nos anos 1950 a mais de 70% dos municípios com mais de 50 mil habitantes em 2008. Se o flúor tivesse um efeito negativo significativo no QI, seria razoável esperar uma estagnação ou queda nas pontuações, especialmente após 1974. Contudo, os dados apontam o contrário, sugerindo que a fluoretação não compromete a inteligência.

As alegações contrárias: uma visão crítica
Os críticos da fluoretação frequentemente citam estudos como a meta-análise de Choi et al. (2012), que associou altos níveis de flúor (média de 4 mg/L) a uma redução média de 7 pontos no QI em crianças de áreas rurais da China. Outros apontam para a fluorose, sugerindo que o flúor em excesso poderia ser neurotóxico. No Brasil, o Projeto de Lei 6359/2013, do deputado Carlos Bezerra, propôs revogar a obrigatoriedade da fluoretação, argumentando que ela seria "economicamente injustificável" e que seus efeitos seriam mais tópicos do que sistêmicos.
No entanto, esses argumentos têm fragilidades. O estudo de Choi analisou níveis de flúor muito acima dos 0,7 mg/L recomendados no Brasil, e seus autores destacaram limitações como falta de controle para variáveis como pobreza e nutrição. No contexto brasileiro, pesquisas como a de Broadbent et al. (2014), na Nova Zelândia, com níveis similares aos nossos, não encontraram diferenças no QI entre grupos expostos e não expostos à água fluoretada. Além disso, a vigilância sanitária no Brasil, como o programa Vigiagua, monitora os teores de flúor para evitar excessos, com 50,94% das amostras de 40 municípios paulistas entre 2004 e 2016 dentro do intervalo ideal (0,55-0,84 mg/L).

Por que o mito persiste no brasil?
A desinformação é um fator chave. No Brasil, a fluoretação foi alvo de teorias conspiratórias desde os anos 1970, muitas vezes associada a interesses externos ou riscos infundados. A percepção pública também é influenciada por confusões, como a registrada na 13ª Conferência Nacional de Saúde (2007), onde delegados confundiram fluoretação com cloração. A falta de acesso a dados transparentes sobre os teores de flúor na água, somada à disseminação de estudos mal interpretados nas redes sociais, perpetua o mito.
Fatores socioeconômicos também entram em jogo. Regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, onde a cobertura de fluoretação é menor (e.g., Pernambuco não fluoreta suas águas atualmente), apresentam maior prevalência de cárie e, coincidentemente, piores indicadores educacionais. Isso pode alimentar correlações espúrias entre flúor e QI, quando, na verdade, a pobreza e a falta de educação são os verdadeiros determinantes.

Conclusão: evidências sólidas, mitos frágeis
No Brasil, a fluoretação da água reduziu significativamente a cárie dentária, com o índice CPO-D caindo mais de 67% entre 1986 e 2010, enquanto o QI médio subiu, acompanhando o Efeito Flynn. Estudos robustos não encontram relação entre os níveis controlados de flúor (0,7 mg/L) e declínio cognitivo. As alegações contrárias, embora dignas de atenção, baseiam-se em cenários de exposição extrema ou carecem de evidências aplicáveis ao contexto brasileiro. A ciência respalda a segurança e os benefícios da fluoretação, desde que bem monitorada, desmentindo o mito de que ela compromete o QI.

Fontes
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6050.htm
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1975/prt0635_26_12_1975.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html
www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saneamento/9029-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sb_brasil_2010.pdf
www.cdc.gov/fluoridation/index.html
www.ehp.niehs.nih.gov/doi/10.1289/ehp.1104912
www.ajph.aphapublications.org/doi/10.2105/ajph.2013.301857
www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/s0191886906003158
www.camara.leg.br/proposicoesweb/fichadetramitacao?idproposicao=597532
www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigiagua
www.conselho.saude.gov.br/13conferencia/index.html