Desmistificando o mito: flúor na água não compromete o QI.

A fluoretação da água potável é uma prática consolidada na saúde pública, especialmente no Brasil, onde é obrigatória por lei desde 1974 (Lei nº 6.050). Apesar de seus benefícios amplamente reconhecidos na redução de cáries dentárias, persistem alegações de que o flúor poderia prejudicar o quociente de inteligência (QI). Este artigo refuta esse mito com base em evidências científicas, cruzando dados históricos sobre a fluoretação no Brasil e a evolução do QI, enquanto considera, sem endossar, as alegações contrárias.

O início da fluoretação no brasil: um marco histórico
No Brasil, a fluoretação começou em 1953, em Baixo Guandu (ES), sendo a primeira cidade a adotar a prática. Em 1974, a Lei Federal nº 6.050 tornou-a obrigatória em sistemas de abastecimento com estações de tratamento, regulamentada em 1975 pela Portaria nº 635. Hoje, cerca de 76% da população brasileira tem acesso à água fluoretada, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008, com níveis ajustados entre 0,6 e 0,8 mg/L, conforme a temperatura local (Portaria nº 2.914/2011). No estado de São Paulo, por exemplo, a cobertura atingiu 84,7% dos municípios em 2009, beneficiando 85,1% da população total.
O impacto na saúde bucal é evidente. O índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados) em crianças de 12 anos caiu de 6,5 em 1986 para 2,1 em 2010, segundo levantamentos do Ministério da Saúde, inserindo o Brasil no grupo de países com baixa prevalência de cárie. Esse declínio coincide com a expansão da fluoretação, reforçando sua eficácia.

A evolução do QI: o efeito Flynn no brasil e no mundo
Globalmente, o QI médio tem aumentado desde o início do século XX, um fenômeno conhecido como Efeito Flynn. Nos EUA, onde a fluoretação começou em 1945, o QI subiu de cerca de 70 em 1900 para 100 hoje, a uma taxa de 3 pontos por década. No Brasil, embora dados históricos sejam menos abrangentes, estudos como o de Colom et al. (2007) indicam um aumento semelhante entre populações urbanas entre as décadas de 1930 e 2000, com ganhos estimados entre 20 e 30 pontos. Um levantamento em São Paulo, entre 1932 e 2002, mostrou um incremento de 2,7 pontos por década em testes de QI.
Esse aumento ocorreu em paralelo à expansão da fluoretação no Brasil, que passou de poucas cidades nos anos 1950 a mais de 70% dos municípios com mais de 50 mil habitantes em 2008. Se o flúor tivesse um efeito negativo significativo no QI, seria razoável esperar uma estagnação ou queda nas pontuações, especialmente após 1974. Contudo, os dados apontam o contrário, sugerindo que a fluoretação não compromete a inteligência.

As alegações contrárias: uma visão crítica
Os críticos da fluoretação frequentemente citam estudos como a meta-análise de Choi et al. (2012), que associou altos níveis de flúor (média de 4 mg/L) a uma redução média de 7 pontos no QI em crianças de áreas rurais da China. Outros apontam para a fluorose, sugerindo que o flúor em excesso poderia ser neurotóxico. No Brasil, o Projeto de Lei 6359/2013, do deputado Carlos Bezerra, propôs revogar a obrigatoriedade da fluoretação, argumentando que ela seria "economicamente injustificável" e que seus efeitos seriam mais tópicos do que sistêmicos.
No entanto, esses argumentos têm fragilidades. O estudo de Choi analisou níveis de flúor muito acima dos 0,7 mg/L recomendados no Brasil, e seus autores destacaram limitações como falta de controle para variáveis como pobreza e nutrição. No contexto brasileiro, pesquisas como a de Broadbent et al. (2014), na Nova Zelândia, com níveis similares aos nossos, não encontraram diferenças no QI entre grupos expostos e não expostos à água fluoretada. Além disso, a vigilância sanitária no Brasil, como o programa Vigiagua, monitora os teores de flúor para evitar excessos, com 50,94% das amostras de 40 municípios paulistas entre 2004 e 2016 dentro do intervalo ideal (0,55-0,84 mg/L).

Por que o mito persiste no brasil?
A desinformação é um fator chave. No Brasil, a fluoretação foi alvo de teorias conspiratórias desde os anos 1970, muitas vezes associada a interesses externos ou riscos infundados. A percepção pública também é influenciada por confusões, como a registrada na 13ª Conferência Nacional de Saúde (2007), onde delegados confundiram fluoretação com cloração. A falta de acesso a dados transparentes sobre os teores de flúor na água, somada à disseminação de estudos mal interpretados nas redes sociais, perpetua o mito.
Fatores socioeconômicos também entram em jogo. Regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, onde a cobertura de fluoretação é menor (e.g., Pernambuco não fluoreta suas águas atualmente), apresentam maior prevalência de cárie e, coincidentemente, piores indicadores educacionais. Isso pode alimentar correlações espúrias entre flúor e QI, quando, na verdade, a pobreza e a falta de educação são os verdadeiros determinantes.

Conclusão: evidências sólidas, mitos frágeis
No Brasil, a fluoretação da água reduziu significativamente a cárie dentária, com o índice CPO-D caindo mais de 67% entre 1986 e 2010, enquanto o QI médio subiu, acompanhando o Efeito Flynn. Estudos robustos não encontram relação entre os níveis controlados de flúor (0,7 mg/L) e declínio cognitivo. As alegações contrárias, embora dignas de atenção, baseiam-se em cenários de exposição extrema ou carecem de evidências aplicáveis ao contexto brasileiro. A ciência respalda a segurança e os benefícios da fluoretação, desde que bem monitorada, desmentindo o mito de que ela compromete o QI.

Fontes
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6050.htm
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1975/prt0635_26_12_1975.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html
www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saneamento/9029-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sb_brasil_2010.pdf
www.cdc.gov/fluoridation/index.html
www.ehp.niehs.nih.gov/doi/10.1289/ehp.1104912
www.ajph.aphapublications.org/doi/10.2105/ajph.2013.301857
www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/s0191886906003158
www.camara.leg.br/proposicoesweb/fichadetramitacao?idproposicao=597532
www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigiagua
www.conselho.saude.gov.br/13conferencia/index.html

Saúde mental no trabalho: desafios e soluções.

O Brasil vive uma crise de saúde mental sem precedentes, especialmente no ambiente de trabalho. Em 2024, o país registrou um recorde histórico de 472.328 afastamentos por transtornos mentais, o maior número em 10 anos, conforme dados do Ministério da Previdência Social. Esse aumento de 68% em relação a 2023 reflete não apenas as sequelas da pandemia de Covid-19, mas também condições do mercado de trabalho e eventos traumáticos regionais, como as enchentes no Rio Grande do Sul. Ansiedade e depressão lideram as causas, evidenciando a urgência de medidas eficazes para proteger o bem-estar psicológico dos trabalhadores.

Quem está sendo afetado?

Os números revelam um padrão preocupante: 64% dos afastamentos são de mulheres, com idade média de 41 anos, muitas enfrentando quadros graves de ansiedade e depressão. Regiões como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram a maioria dos casos, enquanto estados como Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul lideram proporcionalmente.

Uma das causas, como dissemos, é a pandemia, que deixou marcas profundas, com mais de 700 mil mortes no Brasil e uma reconfiguração abrupta das rotinas de trabalho. Estudos apontam que o isolamento, a insegurança financeira e a sobrecarga de tarefas intensificaram problemas pré-existentes.

No Sul, as enchentes de 2024 agravaram significativamente o cenário, com trabalhadores lidando com perdas materiais e emocionais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais custam globalmente US$ 1 trilhão por ano em produtividade perdida, e o Brasil não está imune a esse impacto econômico e social.

Motivos do crescimento alarmante

Além dos fatores já citados, especialistas no tema destacam uma combinação de fatores para o boom de afastamentos:

• Ambientes de trabalho tóxicos, onde a pressão por resultados, o assédio moral e as longas jornadas são gatilhos comuns.

• “Precarização” do trabalho, uma vez que a informalidade e a mudança nos direitos trabalhistas, intensificadas desde a reforma de 2017, afetam a estabilidade emocional (mesmo com a discussão sobre se o modelo CLT é adequado a uma economia moderna em pleno andamento).

• Maior conscientização - a naturalização do debate sobre saúde mental tem levado mais pessoas a buscar diagnóstico e direitos, como o auxílio-doença do INSS.

Um estudo da Fiocruz revelou que 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de síndrome de burnout, colocando o país como o segundo no ranking mundial, atrás apenas do Japão. Esse esgotamento profissional, aliado a outros transtornos, reflete uma crise que pode ser considerada estrutural.

Iniciativas corporativas e institucionais: um passo adiante

Empresas começam a reagir à crise. Uma grande companhia de seguros, por exemplo, após notar o aumento de atestados por motivos psicológicos, implementou programas de apoio psicológico, benefícios de bem-estar e orientação financeira. Resultados mostram redução de afastamentos e melhoria no clima organizacional. Outras organizações seguem o mesmo caminho, oferecendo sessões de terapia online e políticas de flexibilidade.

Além disso, a partir de maio de 2025, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) entra em vigor com atualizações que obrigam empresas a identificar e gerenciar riscos psicossociais, como estresse e assédio. Multas serão aplicadas às que descumprirem, forçando uma mudança cultural no trato da saúde mental no trabalho. A medida é vista como um marco para alinhar o Brasil a padrões internacionais de bem-estar laboral.

Rumo a um futuro mais saudável?

O inação tem custos: a crise não afeta apenas os trabalhadores, mas também a economia. A perda de produtividade e os gastos com afastamentos sobrecarregam o sistema previdenciário e as empresas. Sem intervenção, o problema pode se agravar com o envelhecimento da população e a persistência de condições adversas. Portanto, é mais estrategicamente econômico agir. Alguns bons caminhos para a mudança incluem:

• Prevenção nas empresas, com investimento em treinamentos, redução de carga horária e ambientes acolhedores.

• Políticas públicas para ampliar o acesso a serviços de saúde mental no SUS e integrar cuidados psicossociais às redes comunitárias.

• Educação e conscientização, envolvendo campanhas para reduzir o estigma e incentivar a busca por ajuda.

Um chamado à ação coletiva

A crise de saúde mental no trabalho é um reflexo de uma sociedade em transformação, marcada por traumas coletivos e desafios estruturais. Os números alarmantes são também uma oportunidade para repensar o papel do trabalho na vida das pessoas. Com a nova NR-1 e iniciativas corporativas, o Brasil dá os primeiros passos rumo a um futuro onde o trabalho não seja sinônimo de adoecimento, mas de equilíbrio. Cabe a todos - empresas, governo e sociedade - transformar esse diagnóstico em ações concretas.

Várias soluções do portfólio da SICCS endereçam essas questões, auxiliando pessoas e empresas a lidar com os efeitos individuais, empresariais e corporativos do comprometimento da saúde laboral. O melhor que uma corretora de primeira linha pode fazer para ajudar o trabalhador brasileiro a ter mais saúde e qualidade de vida é continuar a oferecer, com excelência, aquilo que é a essência de seu trabalho: proteção e segurança.


Fontes

www.g1.globo.com
www.gov.br/previdencia
www.who.int/mental-health
www.fiocruz.br
www.ibge.gov.br
www.defesacivil.rs.gov.br
www.gov.br/trabalho
www.scielo.br
www.bbc.com/portuguese
www.uol.com.br

Presidente-surpresa

A imprevisibilidade de Donald Trump reforça a importância de seguros empresariais e corporativos

Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025 para seu 2º mandato, o mundo assiste novamente a uma liderança marcada por decisões inesperadas, declarações polêmicas e uma abordagem que desafia as normas políticas tradicionais. Essa imprevisibilidade, que já foi uma característica marcante de seu primeiro governo (2017-2021), traz consigo um cenário de incerteza que impacta diretamente os mercados globais, as relações internacionais e, consequentemente, as empresas que operam nesse ambiente volátil.

O “terremoto” Trump e seus efeitos nos negócios

Trump já havia demonstrado, em sua 1ª gestão, uma tendência a tomar decisões que pegam os mercados de surpresa. Exemplos incluem a imposição de tarifas comerciais contra a China, a saída dos EUA do Acordo de Paris e a renegociação abrupta de tratados como o NAFTA (agora USMCA).

Em 2025, com um cenário político e econômico global ainda mais polarizado, espera-se que essa abordagem continue, como vem sendo demostrado. Declarações via redes sociais, como já vimos em seu uso prolífico do Twitter (agora X) no passado, podem alterar o valor de moedas, ações e commodities em questão de horas. Para empresas que dependem de cadeias de suprimentos internacionais, estabilidade cambial ou parcerias comerciais, essa volatilidade é um risco tangível.

Além disso, a política externa de Trump, frequentemente guiada por interesses nacionalistas e negociações de "tudo ou nada", pode gerar tensões geopolíticas. Sanções inesperadas, embargos ou mudanças em alianças estratégicas são exemplos de eventos que podem afetar diretamente empresas com operações transnacionais.

É nesse cenário que os seguros empresariais e corporativos entram como uma rede de proteção essencial. Vamos falar explicitamente de alguns deles: Seguro de Risco Político, Seguro de Risco de Crédito e o Seguro D&O (Directors & Officers), ferramentas indispensáveis para proteger negócios contra os riscos amplificados por essa postura imprevisível.

Seguro de Risco Político: blindando-se contra o inesperado

O Seguro de Risco Político é desenhado para proteger empresas contra perdas decorrentes de instabilidade governamental ou decisões políticas adversas. Em um governo onde políticas podem mudar rapidamente - como a imposição de barreiras comerciais ou a revogação de acordos internacionais - esse tipo de seguro pode cobrir prejuízos causados por expropriação, nacionalização de ativos ou interrupções em contratos devido a ações governamentais. Por exemplo, uma empresa americana operando na América Latina ou na Ásia pode enfrentar riscos adicionais se Trump decidir retaliar economicamente um país por razões diplomáticas. Ter essa cobertura é uma forma de mitigar perdas que fogem ao controle do gestor.

Seguro de Risco de Crédito: garantindo estabilidade financeira

Outro impacto da imprevisibilidade de Trump é a oscilação nos mercados financeiros. Mudanças bruscas em políticas fiscais ou monetárias - como cortes-surpresa de impostos ou pressões sobre o Federal Reserve - podem afetar a liquidez e a confiança no crédito entre empresas. O Seguro de Risco de Crédito protege contra a inadimplência de clientes ou parceiros comerciais, algo que pode se tornar mais comum em um ambiente econômico instável. Imagine uma empresa exportadora que depende de compradores internacionais: se tarifas ou sanções impostas por Trump prejudicam a capacidade de pagamento desses clientes, o seguro pode cobrir o rombo financeiro, mantendo o fluxo de caixa saudável.

Seguro D&O: protegendo líderes em tempos de crise

Os diretores e executivos das empresas (D&O) também enfrentam riscos maiores em um cenário de imprevisibilidade política. Decisões estratégicas tomadas em resposta a políticas de Trump - como realocar fábricas, ajustar preços ou suspender operações em certos mercados - podem gerar litígios por parte de acionistas ou terceiros que se sintam prejudicados. O Seguro D&O oferece proteção financeira e jurídica para esses líderes, cobrindo custos de defesa e indenizações em casos de processos relacionados a suas decisões. Em um ambiente onde uma única postagem de Trump no X pode derrubar ações ou gerar controvérsias, essa cobertura é um escudo vital para a alta gestão.

Planejamento em meio ao caos

A imprevisibilidade de Donald Trump não é apenas um desafio, mas também pode ser uma oportunidade para empresas que se preparam adequadamente. Investir em seguros corporativos como os mencionados não é apenas uma medida de proteção: é também estratégia. Essas soluções permitem que os negócios mantenham a resiliência necessária para navegar em águas turbulentas, fazendo da incerteza uma vantagem competitiva: se você está mais protegido que o seu concorrente para enfrentar um cenário turbulento, seu negócio tem uma vantagem em relação ao dele.

Enquanto Trump continua a moldar o cenário global de maneira inesperada, as empresas que apostam na antecipação e na gestão de riscos estarão mais preparadas para prosperar. Em tempos de caos, a certeza vem da preparação. E, em 2025, com Trump novamente no comando, os seguros empresariais são mais do que uma opção - são uma necessidade.

Você pode contar com a SICCS

Nem é preciso dizer que a SICCS está mais do que preparada para oferecer ao seu negócio as melhores soluções empresariais e corporativas, das quais as citadas nesta matéria são apenas alguns exemplos. Nossos especialistas estão sempre disponíveis para apresentar as muitas opções do nosso portfólio e indicar para você as mais indicadas para o seu caso, agora e no futuro - quem quer que seja o presidente.


Seguros empresariais e corporativos: diferentes, mas igualmente importantes

No mundo dinâmico dos negócios, a proteção contra imprevistos é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento de qualquer organização. Nesse contexto, os seguros empresariais e corporativos desempenham um papel essencial. Vamos explorar a importância desses seguros, diferenciando os dois tipos para entender melhor como eles podem ser uma segurança valiosa para empresas de todos os tamanhos. As descrições não esgotam as possibilidades e pode haver alguma "superposição" de tipos, mas temos certeza de que você vai entender.

Seguros Empresariais
Os seguros empresariais são projetados especificamente para atender às necessidades de pequenas e médias empresas (PMEs). Eles oferecem uma gama de coberturas que protegem o negócio contra uma variedade de riscos operacionais e financeiros. Aqui estão alguns dos principais benefícios e tipos de coberturas:
• Proteção contra Danos Físicos
Inclui seguros de incêndio, roubo, danos causados por fenômenos naturais como tempestades ou enchentes. Esses seguros ajudam a recuperar o patrimônio da empresa, evitando perdas financeiras significativas.
• Responsabilidade Civil
Protege a empresa contra reclamações de terceiros por danos causados por produtos ou serviços oferecidos. Em um cenário onde a reputação e a confiança do cliente são cruciais, essa cobertura é vital.
• Seguro de Lucros Cessantes
Caso a empresa sofra um sinistro que interrompa suas operações, este seguro cobre as perdas financeiras decorrentes dessa interrupção, garantindo que a empresa possa continuar suas atividades assim que possível.
• Seguro de Equipamentos
Para empresas que dependem fortemente de maquinários ou tecnologia, este seguro protege contra avarias, roubos ou perdas, garantindo a continuidade operacional.
Os seguros empresariais são ajustados às necessidades específicas de cada negócio, permitindo que pequenos empresários tenham uma rede de segurança financeira que lhes permita focar no crescimento e na inovação.

Seguros Corporativos
Já os seguros corporativos são mais abrangentes e geralmente voltados para grandes empresas ou corporações com operações complexas e internacionais. Eles incluem coberturas adicionais e mais sofisticadas, refletindo os riscos maiores e mais diversificados que essas organizações enfrentam. Veja a seguir algumas características:
• Riscos Financeiros e Cibernéticos
Com o aumento das ameaças digitais, os seguros contra crimes cibernéticos são essenciais. Eles cobrem desde a recuperação de dados até a responsabilidade por danos causados por violações de segurança.
• Seguro de Diretores e Administradores (D&O)
Protege os executivos contra ações judiciais baseadas em decisões administrativas que possam ter prejudicado a empresa ou seus acionistas.
• Seguro de Responsabilidade Ambiental
Para empresas cujas operações podem impactar o meio ambiente, este seguro cobre custos de limpeza e indenizações por danos ambientais.
• Seguro de Crédito
Protege contra a inadimplência de clientes nacionais ou internacionais, um risco significativo em operações de grande escala.
• Seguro de Reputação
Em um mundo onde a imagem corporativa pode ser danificada rapidamente pelas redes sociais ou pela mídia, este seguro ajuda a gerenciar crises e a proteger a marca.
A complexidade das grandes corporações exige um planejamento de seguro mais sofisticado, onde cada cobertura é cuidadosamente escolhida para mitigar riscos específicos que poderiam impactar não apenas a operação diária, mas também o valor da empresa a longo prazo.

Resumindo...
Investir em seguros empresariais e corporativos não é apenas uma prática de gestão de risco, mas uma estratégia para assegurar a longevidade e a estabilidade financeira da organização. Enquanto os seguros empresariais oferecem proteção para as PMEs contra os riscos mais comuns, os seguros corporativos são desenhados para enfrentar desafios mais amplos e complexos. Compreender essas diferenças e escolher as coberturas adequadas pode ser a diferença entre a sobrevivência e a prosperidade no mercado competitivo atual. A SICCS dispõe de ambas as soluções e indica a opção sob medida para o seu negócio.


Não basta chamar o síndico.

O condomínio também precisa de um bom corretor de seguros

À parte a disputa política, ideológica e econômica, a recente polêmica envolvendo o pix talvez tenha servido para lembrar um ponto relevante da realidade cotidiana: nem todos os CNPJs são de empresas, no sentido, digamos, tradicional da palavra. Essa percepção é especialmente interessante quando se pensa em condomínios, que embora operem sob um CNPJ são essencialmente comunidades de pessoas que residem ou trabalham em um espaço compartilhado.

Em condomínios, sejam residenciais ou comerciais, a segurança e o bem-estar das pessoas estão sempre entre as prioridades, o que torna a contratação de seguros adequados uma providência essencial - mas, evidentemente, sendo um CNPJ, um condomínio não contratará uma apólice que se encaixe no jargão “seguros pessoais”. E como “seguro empresarial” pode induzir a uma percepção equivocada, talvez o melhor mesmo seja assumir e utilizar a terminologia “seguro condominial”.

Além de ser uma exigência legal, o seguro condominial protege tanto a estrutura física do prédio quanto os moradores e até mesmo os gestores contra diversos riscos. No caso dos condomínios, o CNPJ é usado para facilitar a administração financeira, mas seu objetivo principal é garantir a manutenção e segurança do espaço coletivo. Felizmente, o setor de seguros condominiais tem apresentado um crescimento significativo no Brasil.

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), entre janeiro e outubro de 2024 o segmento arrecadou R$ 713,4 milhões, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Mais da metade desse valor foi destinada ao pagamento de indenizações, reforçando a crescente relevância do seguro para a proteção dos condomínios e de seus moradores, assim como a maior consciência daqueles que tomam decisões estratégicas e práticas a respeito.

De acordo com o artigo 1346 do Código Civil, todo condomínio deve possuir um seguro que cubra, no mínimo, riscos como incêndios e destruição total ou parcial. Contudo, as apólices oferecem coberturas que podem ir muito além do mínimo exigido por lei. Veja, a seguir, apenas algumas entre várias possibilidades, organizadas de forma simplificada por tema e abrangendo apólices obrigatórias e não obrigatórias.

Segurança Patrimonial - A cobertura contra incêndios, explosões, ou danos naturais protege não só a estrutura física do condomínio mas também o patrimônio pessoal dos residentes. Os danos causados pela recentes chuvas intensas e alagamentos em várias partes do Brasil deixam ainda mais evidente sua importância.

Responsabilidade Civil - Em caso de acidentes ou danos causados a terceiros, uma boa apólice pode evitar transtornos financeiros e legais para o condomínio e seus administradores. É um avanço em relação à prática securitária que possibilita dar mais tranquilidade aos decisores.

Serviços e Assistência - Muitas apólices incluem serviços de emergência como reparos hidráulicos ou elétricos, que são essenciais para a manutenção de um ambiente seguro e habitável no condomínio. Essa modalidade melhora a relação custo-benefício da contratação e, dependendo do caso (condomínios menores), pode até chegar perto de torná-la de “custo zero”.

A gestão de um condomínio envolve diversas responsabilidades, e a escolha da apólice de seguro adequada não deve ser deixada apenas nas mãos do síndico. Ele certamente terá protagonismo nesse processo, mas sempre precisará de apoio técnico e jurídico. Por isso, o papel do corretor de seguros é fundamental, pois esse profissional tem a expertise necessária para avaliar, contratar e acompanhar a apólice, garantindo que todas as necessidades do condomínio sejam atendidas.

A contratação de um seguro condominial não pode ser vista apenas como um cumprimento de normas, mas sim como um investimento na segurança e no bem-estar de todos os moradores e trabalhadores do condomínio. Contar com o suporte de corretores de seguros qualificados é essencial para garantir que o condomínio esteja protegido contra riscos e imprevistos que podem comprometer a vida e o patrimônio de muita gente. Segurança e tranquilidade nunca são demais quando se trata do lar e do patrimônio coletivo.

A SICCS tem soluções de seguro com apólices adequadas para as mais diferentes necessidades de diversos tipos e portes de condomínio. Com um diferencial importante: mesmo que o seguro seja contratato sob um CNPJ, nossos especialistas nunca esquecem que são as pessoas e suas vidas - num sentido amplo - que precisam ser bem protegidas.

 

Fontes
www.cnseg.org.br
www.revistaapolice.com.br
www.jusbrasil.com.br
www.infomoney.com.br


Saúde começa pela boca

A importância da saúde bucal para a saúde geral

Enquanto os sorrisos de famosos/celebridades de todos os naipes se pasteurizam, evidenciando uma “perfeição” estética artificial que muitos profissionais da odontologia veem com severas reservas, parece ainda mais relevante falar da saúde bucal, essencial para o bem-estar e a qualidade de vida. A saúde bucal vai muito além da estética ou da simples prevenção de cáries, envolvendo impactos significativos sobre a saúde do organismo como um todo.

Ocorre que a boca desempenha papel vital, sendo uma porta de entrada para nutrientes, mas também para microrganismos, que podem desencadear infecções e doenças sistêmicas graves se não forem controlados adequadamente. Problemas bucais, como cáries e doenças gengivais, estão diretamente relacionados a condições como doenças cardiovasculares, respiratórias e complicações para pessoas com diabetes e gestantes.

Assim, o cuidado bucal é uma questão de saúde geral - ou, como vem se tornando praxe definir hoje, integral - com efeitos que se refletem em diversos sistemas do corpo. Vejamos alguns aspectos.

Conexão entre saúde bucal e doenças sistêmicas

A relação entre saúde bucal e doenças sistêmicas está amplamente documentada. Pessoas com diabetes, por exemplo, apresentam maior risco de desenvolver doenças gengivais. Por outro lado, inflamações periodontais aumentam a resistência à insulina, dificultando o controle glicêmico. Essa relação é tão significativa que a Associação Americana de Diabetes recomenda atenção redobrada à higiene bucal como parte do manejo do diabetes.

Além disso, infecções como a periodontite podem liberar bactérias na corrente sanguínea, contribuindo para problemas cardiovasculares, como a endocardite bacteriana, uma inflamação nas estruturas internas do coração que pode ter consequências graves. O Ministério da Saúde do Brasil ressalta que a boca é um ambiente propício para a proliferação de bactérias e vírus, que podem afetar diretamente o sistema cardiovascular e pulmonar, especialmente em idosos e pessoas com imunidade baixa.

Impacto na saúde respiratória e durante a gravidez

Estudos demonstram que infecções bucais também aumentam o risco de doenças respiratórias. Em idosos e pessoas com dificuldade de deglutição, bactérias orais podem ser inaladas, elevando a incidência de pneumonia e outras complicações respiratórias graves. A saliva desempenha um papel importante no controle bacteriano, e problemas bucais que interferem na produção salivar afetam diretamente a saúde do sistema respiratório.

A saúde bucal tem um papel significativo durante a gravidez: mulheres com doenças periodontais apresentam até 7 vezes mais risco de parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso. A inflamação causada pela periodontite pode alcançar a placenta e desencadear uma resposta inflamatória que acelera o trabalho de parto. Portanto, a saúde bucal adequada é essencial para proteger a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

Panorama da saúde bucal no brasil e ações públicas

No Brasil, a saúde bucal da população é uma área prioritária para a saúde pública, refletida nas iniciativas do programa Brasil Sorridente. Segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2023), que avaliou mais de 40 mil brasileiros em 27 capitais e 403 cidades do interior, a saúde bucal tem melhorado, mas ainda apresenta desafios significativos.

Entre as crianças de 5 anos, por exemplo, 53,17% estavam livres de cáries, uma melhora considerável em relação ao levantamento anterior, de 2010, quando esse índice era de 46,6%. Esse avanço foi mais acentuado nas regiões Sul e Sudeste, que registraram aumentos de 40,7% e 21,9%, respectivamente. No entanto, na região Centro-Oeste, houve uma leve redução na proporção de crianças sem cáries.

Entre a população adulta, a pesquisa SB Brasil 2023 indicou que a cárie dentária ainda é uma condição prevalente, especialmente em regiões de menor renda, o que reforça a necessidade de políticas públicas eficazes que garantam acesso a cuidados odontológicos. Além disso, adultos entre 35 e 44 anos e idosos entre 65 e 74 anos apresentam uma alta demanda por próteses dentárias, destacando uma necessidade contínua por intervenções de reabilitação.

Medidas preventivas para a saúde bucal e geral

Para manter uma saúde bucal adequada, a receita é bem conhecida: recomenda-se a escovação dos dentes ao menos duas vezes ao dia, o uso de fio dental diariamente e visitas regulares ao dentista. A redução do consumo de açúcares e alimentos processados também é essencial, pois esses produtos são fatores que contribuem para o desenvolvimento de cáries. A ingestão adequada de água ajuda a manter a produção salivar, o que é crucial para controlar a proliferação bacteriana na boca e prevenir infecções.

O Ministério da Saúde enfatiza uma abordagem preventiva e integrada, em que o acompanhamento odontológico faz parte dos cuidados gerais de saúde, considerando que os problemas bucais têm implicações diretas para a saúde sistêmica. Políticas como o Brasil Sorridente buscam oferecer acesso mais amplo aos serviços odontológicos, especialmente para comunidades vulneráveis, e promover a conscientização sobre a importância da saúde bucal como parte da saúde integral.

Resumindo...

A saúde bucal é fundamental para a saúde geral e engloba cuidados que vão além de dentes e gengivas. Mantê-la em boas condições previne uma série de doenças que afetam diversos sistemas do corpo. Por isso, o incentivo a hábitos diários de higiene e a conscientização sobre a importância de consultas regulares ao dentista são medidas essenciais.

O Brasil tem avançado significativamente na promoção da saúde bucal com políticas públicas como o Brasil Sorridente, que desempenha papel fundamental ao garantir acesso ao tratamento e promover a conscientização em saúde bucal, um pilar crucial na saúde pública, com benefícios que ultrapassam o cuidado odontológico e refletem diretamente no bem-estar geral da população.

Ao dar visibilidade ao assunto, a SICCS - que dispõem de soluções de seguro para cuidar da saúde tanto de equipes empresariais como de indivíduos - visa a contribuir para maior compreensão sobre o tema, favorecendo assim a evolução dos cuidados de todos com a saúde bucal. Despertar e manter sorrisos também faz parte do nosso trabalho.

Fontes
www.crosp.org.br
www.iess.org.br
www.apcd.org.br
www.gov.br/saude
www.scielo.br

Surpresa no crescimento dos seguros em 2024

A falta de ortodoxia na politica econômica de qualquer governo é sempre preocupante para todos os segmentos produtivos - e não é diferente para o setor de seguros. Por isso, sempre há certa inquietação inevitável quando índices macroeconômicos apontam para um ambiente não muito saudável para os negócios, o que tem sido bastante frequente nos últimos tempos, na opinião de analistas de vários pontos do espectro político. Mas os resultados do segmento de seguros foram bastante positivos.

Até outubro de 2024, o setor (excluindo a Saúde Suplementar) movimentou mais de R$ 202 bilhões em pagamentos relacionados a indenizações, resgates, benefícios e sorteios, um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2023. Apenas em outubro, foram pagos mais de R$ 21 bilhões, um crescimento de 9,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

Produtos que mais se destacaram em crescimento:
- Riscos Financeiros +13,9%
- Patrimoniais +14,7%
- Família VGBL +17,9%
- Marítimos e Aeronáuticos +22,2%
- Prestamista +22,5%
- Fiança Locatícia +26,0%

Fiança locatícia: destaque surpreendente
Entre os produtos oferecidos pelo setor, a Fiança Locatícia se destacou, surpreendentemente, pois nunca foi uma escolha tradicionalmente forte no mercado brasileiro. Solução eficaz para proprietários e inquilinos, o produto funciona como um seguro projetado para garantir o pagamento de aluguéis e despesas adicionais, como condomínio, IPTU e contas de consumo, no caso de inadimplência por parte do locatário. Além disso, pode incluir coberturas extras, como indenização por danos ao imóvel, multas contratuais e assistência jurídica.

Números relevantes sobre Fiança Locatícia:
- Crescimento de 26% em 2024, com arrecadação de R$ 1,4 bilhão.
- Pagamentos acumulados de R$ 467,4 milhões no ano (+1,5%).
- Volume em outubro de R$ 44,2 milhões (+0,7%).

Título de Capitalização: uma alternativa robusta
Outro destaque no setor é o Título de Capitalização, especialmente na modalidade Instrumento de Garantia. Esse produto é adquirido pelo inquilino, que investe um valor estipulado em contrato e o vincula ao locador como beneficiário. Em casos de inadimplência, o locador pode resgatar o montante para cobrir eventuais perdas. Caso o contrato de locação seja integralmente cumprido, o valor investido, devidamente corrigido, é devolvido ao inquilino no fim da vigência contratual. Além disso, os títulos oferecem participação em sorteios, ampliando os benefícios ao locatário.

Números relevantes sobre Títulos de Capitalização:
- Arrecadação acumulada de R$ 2,7 bilhões em 2024 (+4,5%).
- Resgates no mesmo período totalizaram R$ 2,6 bilhões (+2,2%).
- Sorteios realizados em 2024 somaram R$ 306,6 milhões (+7,3%).
- Crescimento de 553% nos sorteios de outubro em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 183,3 milhões.

Algumas particularidades
Tanto o seguro de Fiança Locatícia como os Títulos de Capitalização cumprem papel crucial na proteção dos contratos de locação, substituindo formas tradicionais de garantia - como fiadores ou caução em dinheiro - e proporcionam maior segurança e conveniência para as partes envolvidas, despontando como soluções robustas e vantajosas no mercado de seguros e atendendo à crescente demanda por proteção financeira e agilidade nos processos de locação.

A SICCS oferece excelentes soluções das modalidades que se destacaram no ano passado - e de todas as outras necessárias para proteger pessoas, patrimônios e empreendimentos. Dispomos de um completo portfólio na área de seguros para que você e sua empresa fiquem bem protegidos em 2025.

 

Fontes
www.cnseg.org.br
www.insurtalks.com.br
www.valor.globo.com