Durante uma pandemia, bancos de dados importantes do Ministério da Saúde foram invadidos e as informações “sequestradas”, inclusive as que se referem à vacinação, impedindo cidadãos de ter acesso a diversos locais e, em muitos casos, de viajar.

Até a conclusão deste texto, o Ministério da Saúde ainda está “tentando descobrir o que aconteceu” e minimizar os prejuízos para a população. Algumas funções já voltaram, outras continuam fora do ar. O mistério permanece, se é que um dia será esclarecido. Parece coisa de filme de ficção científica, mas não é.

Aliás, a ficção científica é responsável involuntária por uma ideia equivocada que muita gente tem ainda hoje: que os hackers são adolescentes superinteligentes e revoltados escondidos em suas garagens, de onde invadem sistemas de informação superseguros supostamente por esporte ou desejo de autoafirmação.

Um dia pode até ter sido assim, e atualmente com certeza ainda há exemplos desse tipo, mas já faz tempo – muitos anos – que a atividade de “hacker” se “profissionalizou”, desdobrando-se perigosamente para o que hoje é chamado de “cibercriminoso”.

O que o Ministério da Saúde está enfrentando é um ciberataque, um cibercrime perpetrado por cibercriminosos.

São, digamos, “gangues digitais” muito bem organizadas, normalmente com alto preparo e conhecimento tecnológico, que visam, direta ou indiretamente, ao mesmo que quase todos os criminosos: dinheiro, ou lucro, obtidos de forma ilícita. Em alguns casos, apesar de organizados, os cibercriminosos que trabalham juntos numa “empreitada” nem se conhecem, ou sequer sabem a identidade real uns dos outros. Assim, se um for pego, é menor o risco de expor seus companheiros de crime. São pessoas perigosas.

E o perigo está justamente na ação virtual – muito mais difícil de combater que a presencial – capaz de provocar grandes prejuízos e até colocar vidas em risco sem que o criminoso se exponha. Não há como a polícia agir fisicamente para evitar, reprimir ou punir o delito: é necessário usar inteligência (no sentido investigativo da palavra) e vigilância constante sobre métodos digitais que mudam o tempo todo.

Para quem é responsável por uma empresa, o raciocínio é simples: seu negócio está em risco. Sim, está. Talvez ele não esteja na mira de cibercriminosos neste exato momento, mas nada impede que venha a estar no futuro. E a vulnerabilidade a um ciberataque se chama risco.

Se você não tomar providências, multiplicando os esforços para aumentar a segurança de suas operações digitais, poderá sofrer prejuízos irrecuperáveis. Contrate profissionais especializados e proteja-se o máximo que puder. Os dados da sua empresa são valiosos, e o que é valioso atrai criminosos – sejam eles “ciber” ou não.

Um complemento perfeito é contar com soluções de seguro cujas apólices cobrem certos efeitos de ciberataques, não por acaso um nicho em franco crescimento no segmento securitário. Se, além de investir em cibersegurança, você quiser dispor de proteção extra caso um dia os hackers sejam bem-sucedidos num ataque ao seu negócio, os especialistas da SICCS podem orientá-lo nesse sentido.