Se fôssemos começar com uma expressão ainda bem popular, seria “encerrar com fecho de ouro”. O mercado de seguros cresceu 19,6% no 1º semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, como mostrou, em agosto, a 22ª edição do Boletim IRB+Mercado, produzido com base nos dados publicados pela Susep – Superintendência de Seguros Privados. Os segmentos que mais contribuíram para a alta foram Automóveis, Vida e Danos e Responsabilidades.

Mas já de acordo com a 25ª edição do mesmo Boletim, no 3° trimestre desse ano o mercado segurador faturou R$ 46,8 bilhões, uma alta de 25,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado anual, os prêmios totalizaram R$ 126,7 bilhões, avanço de 21,7% em relação ao valor apurado entre janeiro e setembro de 2021. Segundo esse relatório mais recente, o faturamento das seguradoras em setembro foi de R$ 15,5 bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

Considerando o ano inteiro, o setor de seguros deve experimentar um aumento total de arrecadação de 12,9% em 2022 em relação a 2021, e avançar mais 10% em 2023, projeta a CNSeg – Confederação Nacional das Seguradoras. Para essas projeções sobre o fechamento de 2022, considerou-se uma alta de 2,2% no PIB, amparada no aumento da renda das famílias, potencialmente gerado, entre outros fatores, pela manutenção e aumento de programas de transferência de renda.

O fechamento real (não projetado) de 2022 será conhecido até o fim do 1º quadrimestre de 2023, a partir da divulgação da base de dados da Susep e da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar. Mas profissionais de destaque atuantes no setor mostram-se desde já otimistas, inclusive para o próximo ano, pois consideram que, com a relativa estabilização da economia – influenciada também pelo “fim” da pandemia de Covid-19 – o aumento da participação do negócio de seguros no PIB já se configura como uma tendência de longo prazo.

Mesmo com as incertezas que inevitavelmente rondam o novo governo, estima-se que o mercado de trabalho deve continuar aquecido, com a renda dos trabalhadores crescendo, porque vários levantamentos vêm constatando que o índice de ocupação já recuperou o patamar pré-pandemia. E é uma consequência lógica que um maior poder aquisitivo das famílias e uma maior força de trabalho nas empresas resultem em mais contratações de seguros, individuais e corporativos.

Há quem enxergue, entre as possíveis tendências, que os segmentos que mais devem crescer no início do próximo ano sejam os de Vida, Previdência Privada, Responsabilidade Civil e Riscos Cibernéticos. Já falamos de todas essas modalidades de seguros aqui e em nossas redes sociais, e provavelmente voltaremos a falar, adotando novas abordagens.

O mais importante é deixar evidente que, quaisquer que sejam as tendências e desafios para o próximo ano, a SICCS e a SICCS+Seguros estarão sempre preparadas – e em contínua evolução – para atender seus clientes com as melhores soluções. Falaremos mais sobre o futuro em nossa próxima matéria.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.sindsegsp.org.br
www.segs.com.br
www.revistaseguradorbrasil.com.br
www.correiobraziliense.com.br
www.cnnbrasil.com.br