O cancelamento pode ser cancelado.

PL prevê proibição de rescisão unilateral dos planos de saúde

O que apareceu nas notícias e nos protestos dos consumidores nas redes sociais (inclusive aquela que anda proibida por aqui) não é uma percepção equivocada: o aumento de cancelamentos unilaterais de planos de saúde tornou-se alarmante e tem causado preocupação entre consumidores e órgãos reguladores. Segundo a ANS, houve um salto de 60% nas reclamações entre 2019 e 2023, com 17.345 registros apenas em 2023.

Pela legislação atual, para planos individuais e familiares o cancelamento só pode ocorrer em casos de inadimplência por mais de 60 dias ou fraude comprovada, sendo necessário realizar notificação prévia e processo administrativo conduzido pela ANS. Já nos planos coletivos, responsáveis pela maioria dos contratos no Brasil, a operadora pode rescindir o plano sem explicações após o término da vigência inicial, desde que haja notificação prévia com 60 dias de antecedência.

A justificativa das operadoras, como a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), é que a medida visa a garantir a sustentabilidade econômica e a qualidade do serviço prestado, além de “suspeitas de fraudes” (como se uma mera suspeita justificasse a suspensão de serviço tão vital). Evidentemente, a prática gerou grande insegurança entre os usuários, muitos surpreendidos durante tratamentos em andamento, inclusive de doenças graves (apesar da proibição de cancelamento durante internações).

Nesse cenário confuso e litigioso, um senador do Rio Grande do Norte apresentou em agosto o PL 3.264/2024, propondo alterações na Lei 9.656/1998 (que regulamenta os planos e seguros privados de assistência à saúde), de modo a impedir a rescisão unilateral de contratos durante tratamentos contínuos e estabelecer novas regras para a manutenção de uma rede credenciada compatível. A ideia é garantir a pacientes em situação crítica que possam dar continuidade e/ou concluir seus tratamentos.

O PL também procura coibir a prática de “seleção de risco” por parte das operadoras, na qual pacientes mais custosos são “evitados”. A medida, portanto, pretende assegurar que os contratos não sejam cancelados de forma arbitrária, garantindo a proteção dos beneficiários. Muitos veem essa iniciativa legislativa como um passo importante para a defesa dos direitos dos consumidores de planos de saúde no Brasil.

O desenrolar dos fatos já havia trazido o que no cinema é chamado de um plot twist (uma guinada inesperada no enredo): em reunião realizada em maio na Câmara dos Deputados - da qual participaram nada menos que empresas como Bradesco Saúde, Amil, Unimed Nacional, Sul-Americana e Rede Dor Sul-América, entre outras - representantes do setor dos planos de saúde prometeram reverter os recentes cancelamentos unilaterais de contratos relacionados a algumas doenças e transtornos, suspender novos cancelamentos e revisar casos de pacientes afetados.

Aparentemente, a pressão de autoridades públicas e da própria sociedade civil já havia criado uma espécie de refluxo no que muitos consideraram uma prática predatória do setor. Segundo definição expressa em nota do (nem sempre comedido) do Idec, “na prática, as operadoras entendem que podem expulsar usuários de suas carteiras e definir os contratos considerados indesejáveis, discriminando as pessoas que, por sua condição, representam maiores despesas assistenciais”.

Evidentemente, o quadro é mais complexo que isso (embora não exclua, necessariamente, esse tipo de política altamente discutível). Existem números consideráveis que apontam para uma queda de lucratividade significativa das operadoras de saúde suplementar, o que por si só já é motivo para rever métodos e processos. Por outro lado, parece inegável que a transparência não é uma das maiores qualidades dessas mesmas operadoras, cujos reajustes e decisões repentinas desnorteiam beneficiários e outros atores do setor.

Parece que se chegou a um ponto em que não é mais possível questionar que saúde é, sim, um serviço, mas que por sua natureza delicada e crítica precisa seguir uma ética própria, diferente da que se aplica a atividades mais cotidianas e menos vitais, como servir um cafezinho ou vender produtos como sabonetes e sapatos, por exemplo. É uma questão, em boa parte, moral, que transcende o mero debate mercadológico - mas precisa integrá-lo.

Com a tramitação do PL 3.264/2024, o debate sobre o tema continua no Congresso, onde se espera que as discussões sejam voltadas para um modelo mais protetivo e equilibrado, que considere tanto os interesses das operadoras quanto os direitos dos usuários. Esse equilíbrio provavelmente será um desafio contínuo e perpétuo no setor de saúde suplementar no Brasil. Porém, uma solução consensual, mesmo que imperfeita, é melhor do que discordâncias crônicas que geram infinitas batalhas.

 

Fontes
www.economia.uol.com.br
www12.senado.leg.br
www.agenciabrasil.ebc.com.br/saude


Setembro Amarelo - Mês de Prevenção ao Suicídio

Um fenômeno histórico e global

O suicídio é um fenômeno presente ao longo de toda a história da humanidade, em praticamente todas as culturas conhecidas. Hoje, considera-se que é um comportamento multifatorial: resultado de uma complexa interação de determinantes psicológicos, culturais socioambientais e biológicos, inclusive genéticos.

Todo ato executado pelo indivíduo com a intenção de causar sua própria morte, de forma consciente e deliberada, mesmo que ambivalente, usando meios que acredite ser letais, é uma tentativa de suicídio - independente de o resultado ser ou não a morte efetiva do suicida. O risco de suicídio é uma urgência médica, pois o ato pode provocar em quem atenta contra a própria vida desde lesões graves, permanentes e incapacitantes, até a morte propriamente dita.

De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019, naquele ano foram registrados globalmente mais de 700 mil suicídios, o que corresponde a 1% de todas as mortes no planeta. Considerando uma possível e plausível subnotificação, estima-se  que esse número ultrapasse 1 milhão.

Embora o número de registros esteja diminuindo no mundo como um todo (provavelmente pelo sucesso de ações para combater o fenômeno), os países das Américas parecem seguir a tendência contrária, com índices crescentes: um aumento de 17%, segundo o mesmo relatório da OMS. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos/ano, uma média de 38 suicídios/dia.

 

Por que as pessoas tentam/cometem suicídio?

Essa é uma das perguntas mais difíceis de responder no que tange a esse delicado tema e provavelmente não há uma resposta certa e única, capaz de abranger todas as situações individuais. De forma bem genérica, pode-se dizer que o indivíduo enxerga na morte a solução para um sofrimento psíquico profundo, contínuo, prolongado e para o qual ele acredita que não há saída: intenso, insuportável e interminável.

Por sua natureza radical, muitas vezes impulsiva e frequentemente imprevisível, mesmo para os profissionais de saúde não é fácil lidar com a questão do suicídio. E além de julgamentos de cunho religioso, existem sobre ele lendas sem fundamento, como, por exemplo, de que se a pessoa fala em suicidar-se não tem intenção real de fazê-lo.

Sabe-se que praticamente 100% dos casos de suicídio estão relacionados a doenças mentais, principalmente as não diagnosticadas e/ou tratadas incorretamente, o que significa que a grande maioria dos casos poderia ser evitada se essas pessoas que atentaram contra a própria vida tivessem acesso a informações e tratamento psiquiátrico de qualidade.

Por isso, a avaliação sistemática e consistente do risco de suicídio precisa fazer parte da prática clínica rotineira de todos os médicos e profissionais de saúde - até porque, normalmente, não é com um psiquiatra que o indivíduo com ideação suicida tem o primeiro contato num serviço de saúde quando a crise se avizinha.

Vale dizer: nem todos que têm diagnóstico de transtorno/doença mental terão necessariamente comportamento suicida. Embora esse tipo de problema seja um indicador estatístico muito importante, e motivo mais do que suficiente para permanecer ainda mais alerta nesses casos, essa relação não é inescapável - como sempre, nas questões de saúde e/ou comportamentais, cada caso é um caso.

Também é importante ressaltar que, na verdade, o maior fator de risco, antes mesmo de qualquer diagnóstico de doença mental, é a tentativa prévia de suicídio: pacientes que já tentaram suicídio antes têm de 5 a 6 vezes mais chances de tentar novamente.

Além do profissionais de saúde, pessoas do círculo social de quem manifesta ou apresenta desejos e comportamento autodestrutivos também podem colaborar, e muito, para evitar um desfecho trágico.

 

Como posso ajudar?

Se você perceber que está interagindo com uma pessoa que revele ideação suicida, ouça com atenção o que ela está sentindo, faça todo o possível para não julgar e ouvir sem preconceito, não fuja do assunto, nem faça comentários falsamente “otimistas”, não brinque, deboche, ria ou faça piadas e não hesite em perguntar diretamente “você pensa em morrer?”. A simples acolhida e compreensão às vezes é suficiente para fazer com que a pessoa desista da ideia.

Se for preciso agir para evitar que alguém se suicide, lembre-se de que é uma emergência e peça ajuda urgente ao serviço médico mais próximo. Também não deixe a pessoa sozinha, impeça que ela tenha acesso a coisas e situações letais, fique atento a todo e qualquer sinal, verbal ou não-verbal e evite a todo custo portas trancadas. fique atento a todo e qualquer sinal, verbal ou não-verbal. A crise normalmente é transitória, mas não tente concluir sozinho se o risco já passou: leve a pessoa ao psiquiatra ou psicólogo, o mais cedo possível. Importante: o SUS oferece atendimento gratuito na Rede de Apoio Psicossocial: procure orientação em uma clínica da família da sua região.

 

E se for o meu caso? 

O primeiro e mais importante passo é: peça ajuda! Lembre-se de que sua vida vale muito, tanto para você como para sua família, seus amigos, as pessoas que ama. Isso é real, mesmo que não pareça verdade agora. Além disso, saiba que você não está sozinho: muita gente está disposta a ajudá-lo, de diversas formas, se você revelar que está sofrendo a ponto de pensar em tirar a própria vida.

E mais: acredite que há outra saída, talvez muitas, para esse sentimento insistente e invasivo de desamparo total que você está experimentando. Dê uma chance à vida! Com o tratamento adequado, você pode se libertar da ideação suicida e voltar a ter vontade de viver, com qualidade de vida e esperança no futuro. Ao olhar para trás, você nem acreditará que pensou em suicídio.

 

Onde posso saber mais?

No site oficial da campanha Setembro Amarelo existem informações mais completas e detalhadas a respeito deste fenômeno e as origens desta importante iniciativa em que todos podemos nos engajar, talvez para, um dia, salvar a vida de uma pessoa querida:

www.setembroamarelo.com


Gestão de Saúde e os Impactos da Sinistralidade no Mundo dos Negócios

Um workshop SICCS

Contexto e relevância
No dinâmico ambiente empresarial de hoje, a gestão eficaz da saúde dos colaboradores é mais do que uma prática benéfica - é uma necessidade estratégica. Compreender e gerenciar a sinistralidade nos planos de saúde empresariais/corporativos pode ser o diferencial para um desempenho financeiro robusto e um ambiente de trabalho saudável.
Foi exatamente este o tema tratado no workshop especial que a SICCS realizou no último dia 24 de junho, um encontro que reuniu especialistas do setor para discutir como uma gestão eficaz pode influenciar positivamente os custos associados aos planos de saúde corporativos e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. Veja, a seguir, os principais tópicos abordados no evento

Entendendo a sinistralidade
A sinistralidade é um conceito-chave no gerenciamento de planos de saúde, pois mede a relação entre o custo dos sinistros (utilização do plano de saúde) e o prêmio pago pela empresa à operadora. Uma alta sinistralidade pode levar a aumentos significativos nos custos de renovação dos contratos de saúde. Para líderes da área de RH, compreender e gerenciar a sinistralidade é crucial, porque afeta não só o orçamento de benefícios, mas também a qualidade do que é oferecido e o engajamento dos colaboradores.

Causas da alta sinistralidade
Durante nosso workshop, foram mencionadas algumas das causas mais comuns para a alta sinistralidade nos planos de saúde empresariais, indicadas a seguir.
Desconhecimento do benefício - Muitos colaboradores não têm informações claras sobre o uso correto do plano de saúde, o que pode levar à utilização inadequada.
Utilização indevida - O uso desnecessário de consultas e procedimentos aumenta os custos gerais.
Ausência de hábitos saudáveis - A falta de hábitos como alimentação adequada e a prática de exercícios físicos pode resultar em maior utilização dos serviços de saúde.

Impactos no orçamento das empresas
A alta sinistralidade pode ter efeitos severos no orçamento das empresas, especialmente num cenário de crescimento contínuo do mercado de Saúde Suplementar, que passou de 47 milhões de beneficiários em setembro de 2020 para 509 milhões em setembro de 2023, com projeções para atingir 523 milhões até o final de 2024. Esse aumento nos custos pode afetar diretamente a competitividade das empresas, especialmente em setores em que a margem de lucro é estreita.

Estratégias para gerenciar a sinistralidade
Os especialistas presentes no workshop discutiram várias estratégias para gerenciar e reduzir a sinistralidade. Confira, a seguir, as principais.
Promoção de saúde e qualidade de vida - Implementar programas que incentivem hábitos saudáveis e promovam o bem-estar dos colaboradores pode reduzir a necessidade de serviços médicos.
Investimento em segurança no trabalho - Melhorar a segurança no ambiente de trabalho ajuda a prevenir acidentes e doenças ocupacionais, diminuindo o uso do plano de saúde.
Análise de procedimentos e custos - Monitorar e analisar os procedimentos mais utilizados pode ajudar a identificar e eliminar práticas desnecessárias ou ineficazes.
Gestão de casos crônicos - Acompanhamento, de perto, de colaboradores com problemas de saúde crônicos ou que utilizam frequentemente o plano de saúde pode ajudar a controlar os custos.
Tecnologias de análise preditiva - Utilizar ferramentas de análise preditiva para antecipar tendências e necessidades de saúde dos colaboradores.

Casos de sucesso
No evento, foram apresentados dois exemplos de sucesso:
1 - Uma associação de classe que focou na gestão de riscos para um grupo com alta sinistralidade, obtendo uma significativa redução dos custos após a implantação de um modelo de gestão personalizado;
2 - Uma empresa de tecnologia que enfrentava altos custos com uma população jovem e foi beneficiada por ações preventivas e de promoção de saúde, diminuindo assim sinistralidade.

Conclusão
A gestão eficaz da saúde é um componente crucial para manter os custos sob controle e garantir que os benefícios oferecidos sejam sustentáveis e valiosos para todos os envolvidos. E investir em programas de qualidade de vida, segurança no trabalho e tecnologias de gestão pode proporcionar benefícios significativos tanto para os colaboradores quanto para as empresas.
Além de fornecer excelentes soluções para atingir esses objetivos, a SICCS promove, por meio de iniciativas como esse workshop, o amadurecimento e a inovação do mercado de seguros, ajudando os empreendedores a se preparar para liderar mudanças capazes de acelerar os resultados de cada negócio.


Seguros: tendências tecnológicas para 2024

A era digital revolucionou a maneira como diversos negócios “tradicionais” operam e o setor de seguros é um dos que mais incorpora novas tecnologias, para acelerar seu crescimento e alcance. De acordo com a CNseg - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, o segmento está mobilizado com o objetivo de ampliar sua participação no PIB de 6,5% para 10%, aumentar em 20% a população atendida e impulsionar o volume de indenizações de 4,6% para 6,5% até 2030.

Levantamentos de empresas especializadas indicam que a indústria de seguros passará por forte transformação em 2024, com o consumidor no centro das atenções (onde é mesmo lugar dele) e o poder das mudanças tecnológicas aplicado para facilitar sua vida e a valorizar sua jornada. O setor está, como sempre, adotando tecnologias inovadoras para melhorar seus processos e a satisfação dos clientes. Vejamos algumas tendências para 2024.

Inteligência Artificial - O tema “quente” do momento veio mesmo para ficar, embora ninguém saiba exatamente como e quanto vai impactar o dia a dia dos negócios - e as previsões superotimistas e catastrofistas de sempre soem, como sempre, exageradas. O que é plausível hoje: com IA, as seguradoras podem analisar terabytes de dados de forma rápida e objetiva, identificando padrões e personalizando os seguros individualmente. Na detecção de fraudes, a IA, que facilita o combate a sinistros falsos ou exagerados, declarações e informações pessoais falsas, fraudes etc.

Resiliência cibernética - O lado ruim do item anterior: com a expectativa de que ataques cibernéticos alimentados por IA representem uma ameaça crescente em 2024, a capacidade de resistir a eles é um tema relevante em todos os níveis de uma organização. Todos precisam ser educados sobre a importância de boas práticas de segurança e é indispensável também realizar auditorias regulares em todos os equipamentos da empresa.

Computação quântica - Um tema que parece pertencer à ficção científica, mas que é realidade, com estudos focados em descobrir como utilizar seu máximo potencial. Na área de saúde, por exemplo, a computação quântica pode ser valiosa na simulação de processos químicos, na otimização de projetos farmacêuticos e no avanço do desenvolvimento de tratamento médico personalizado, por meio da genômica. Mas atenção: a computação quântica tem limitações e complexidades que ainda estão sendo pesquisadas e hoje nada sugere que vá substituir por completo a computação “tradicional”. Nem haveria motivo. O caminho mais sensato é quase sempre o da complementaridade.

Telemetria - O eventual comportamento desonesto dos segurados traz enormes prejuízos para as seguradoras. A telemetria pode ajudar as seguradoras a identificar falhas na forma de condução dos motoristas, além de fornecer informações sobre o desempenho do automóvel, permitindo ajustar os prêmios de acordo com cada perfil.

Soluções mobile - É como já se sabe: tudo na palma da mão. Com apenas alguns toques no smartphone é possível cotar, contratar e fazer alterações no seguro. Ter o próprio aplicativo para fornecer aos clientes acesso fácil a informações como apólices, sinistros e pagamentos é um dos recursos mais essenciais que o setor de seguros tem para melhorar a experiência do cliente e ganhar eficiência operacional.

Dispositivos “vestíveis” (wearable) - Possibilitam a coleta de dados valiosos para monitoramento de aspectos da saúde dos segurados em tempo real, como frequência cardíaca e qualidade do sono, permitindo às seguradoras reduzir custos, identificar riscos e prevenir sinistros. As informações possibilitam também que as seguradoras incentivem hábitos saudáveis e ofereçam descontos relacionados a eles.

Esses recursos tecnológicos tendem a influenciar, cedo ou tarde, todos os players do setor de seguros: operadoras/seguradoras, corretoras e, claro, clientes individuais e corporativos/empresariais. Atentos, atualizados e alinhados com todas as mudanças que afetam o segmento, nós, da SICCS, direcionamos os ganhos que as novas tecnologias trazem para ofecer um serviço cada vez melhor àqueles que ajudamos a proteger com  nossas soluções inovadoras e customizadas.

Por isso somos, realmente, um boutique de seguros. E, em breve, vamos evoluir além disso.

 

Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br
www.corretoradofuturo.redelojacorr.com.br

 


Seguro e mudança climática

É bom que se diga, desde o início, que mesmo entre os grandes especialistas no tema há polêmica sobre o que anteriormente era chamado de aquecimento global e depois foi rebatizado de mudança climática. Há até quem defenda que, sim, o aquecimento existe, mas não é causado pela atividade humana. E mesmo entre os que aceitam essa hipótese há discordâncias consistentes sobre a extensão dessa influência, se os efeitos serão realmente trágicos ou não, quando isso ocorrerá - e o que fazer a respeito.

Um olhar mais aprofundado sobre estudos e opiniões revela uma complexidade muito além das notícias alarmistas, dadas sem muito cuidado por grandes veículos de comunicação e instituições que supostamente são autoridades incontestáveis no assunto. A cautela inteligente recomenda sermos sempre bastante cuidadosos com “consensos”, principalmente no que se refere à ciência.

Mas polêmicas e contestações respeitáveis não foram capazes de impedir que o tema clima entrasse na pauta de praticamente o mundo todo, com reflexos importantes sobre a economia de pessoas, empresas, até nações - o Brasil, inclusive. Para além de leis e regulamentações que miram na sustentabilidade ambiental, a variabilidade climática impõe desafios concretos para áreas como o agronegócio, entre outras, e se há algo que pode ser enfaticamente chamado de “sinistro” é uma catástrofe natural. Ou, como vem se tornando usual chamar, um “evento climático extremo”.

Mantenhamos o foco sobre o que é perceptível hoje, agora, e não daqui a 30 ou 50 anos: ou seja, risco iminente. Os dados indicam que estamos em face do El Niño mais intenso dos últimos 25 anos e, com os efeitos do fenômeno se materializando, os analistas de mercado intensificam o monitoramento das consequências sobre diferentes setores da economia. O El Niño é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico - que ocorre em ciclos de 5 a 7 anos e dura, em média, de 1 ano a 1,5 ano - capaz de afetar grande parte do clima, no mundo todo. É uma força da natureza.

Além do aumento da temperatura, o Brasil sofre com secas prolongadas no Norte e Nordeste e chuvas intensas e volumosas no Sul. O fenômeno climático provoca também secas no Sudeste da Ásia e nos países da Oceania, com aumento da incidência de chuvas na região central do Pacífico, assim como na Costa Oeste dos EUA. Com base nos impactos históricos do El Niño e no que já estamos vivenciando, são vários os setores que podem ser afetados:

- Utilities - Devido à volatilidade dos preços de energia à vista, que por motivos climáticos e também geopolíticos devem ter alta;

- Açúcar e grãos - Analistas estimam preços mais baixos para os grãos e reduções das colheitas de açúcar no mundo;

- Alimentos e bebidas - Espera-se impacto significativo do El Niño sobre a produção de carne bovina do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, que representa 60% do total do país;

- Varejo - Mudanças drásticas no clima podem impactar resultados de varejistas de vestuário no lançamento de novas coleções;

- Transportes - Estima-se que pode haver impactos relevantes para operadores logísticos, que sempre lidam com influências ambientais;

- Indústria - Fabricantes de certos equipamentos têm lucros altamente relacionados com preços de grãos, principalmente a soja; 

- Seguros e resseguros - Aqui, na verdade, há desafios e oportunidades, relacionados a todos os outros setores. Uma força da natureza que quase por definição é causa de imprevistos revela com ainda mais ênfase a importância estratégica de gerenciar riscos.

Tomemos como exemplo o seguro rural. Num cenário em que o El Niño preocupa (quando não assusta), nem é preciso explicar a importância dessa ferramenta para mitigar possíveis impactos na agricultura. Com o aumento da frequência e intensidade de eventos relacionados ao El Niño e outros fatores climáticos possivelmente alarmantes, essa solução é essencial para garantir a estabilidade financeira dos agricultores e até a segurança alimentar. Além disso, essa proteção financeira pode incentivar práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes ao clima.

Questões ambientais, com ou sem consenso sobre suas causas, afetam a realidade, as normas e regulamentações, a lucratividade e a vulnerabilidade das empresas a riscos, especialmente no setor rural, mas, como vimos, não se restringindo a ele. Nesse contexto, os seguros - área em que a SICCS é altamente especializada e preparada para oferecer as melhores soluções, em sintonia com as exigências do nosso tempo - são ainda mais fundamentais para a atividade econômica e o sucesso sustentável dos empreendedores.

Quanto mais instável é o clima, mais estável e seguro precisa ser o terreno em que as empresas se movimentam para que continuem impulsionando o desenvolvimento do país.

 

Fontes
www.cnnbrasil.com.br
www.infomoney.com.br
www.insurtalks.com.br


Seguro empresarial: como contratar bem

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), as contratações de seguros por pessoas jurídicas têm registrado crescimento significativo desde 2020. Considera-se que a pandemia de Covid-19 é um dos motivos, porque evidenciou riscos envolvidos nas atividades empresariais e a importância da proteção contra imprevistos.

Como você provavelmente sabe (mas não custa reforçar), o seguro empresarial foi criado para proteger as empresas e suas operações, assim como seus executivos e líderes, ajudando a minimizar ou até mesmo neutralizar perdas financeiras decorrentes de diversos tipos de riscos, com coberturas que abrangem, entre outros:

- Propriedades, instalações e estoque;
- Responsabilidade civil;
- Interrupção de negócios;
- Dados sensíveis.

Além dessas categorias - que se referem seguros empresariais propriamente ditos - também podem ser contratados corporativamente seguros que têm como objeto a proteção à vida e à saúde dos colaboradores.

Mas, para contratar bem - ou seja, a melhor apólice, com a cobertura mais adequada - cada empresa precisa ser bem avaliada do ponto de vista de suas necessidades específicas, sob pena de ter uma proteção insuficiente ou até mesmo inexistente em caso de imprevistos. Para acertar no importante e estratégico momento de contratar um seguro empresarial/corporativo, é extremamente relevante observar algumas práticas. Veja a seguir.

• Entender detalhadamente suas necessidades - Identificar quais são os riscos que o negócio enfrenta e quais são as coberturas necessárias para mitigá-los, sem arcar com o custo de proteção contra eventos improváveis no exercício de suas operações: contratar uma proteção que jamais será utilizada é desperdício.

• Ler e entender por completo o contrato - Avaliar as políticas de seguro cuidadosamente, compreendendo todas as coberturas e exclusões, idealmente com o apoio de profissionais especializados.

• Comparar - Pesar prós e contras das diversas opções de seguro disponíveis no mercado até encontrar a melhor opção, o que envolve comparar não só preços/custos, mas também coberturas e níveis de serviço.

• Fornecer sempre informações verídicas - As informações disponibilizadas para o corretor de seguros devem ser sempre completas e precisas, incluindo detalhes sobre operações, receita, colaboradores, histórico de sinistros etc. Omissão ou imprecisão de informações, na esperança de uma possível redução no valor do seguro, pode configurar fraude e/ou resultar na negação do pagamento do prêmio pela seguradora.

• Revisar o seguro regularmente - As necessidades de seguro de uma empresa podem mudar ao longo do tempo, portanto é importante revisar a apólice para garantir a cobertura adequada e Não informar alterações relevantes pode impedir o recebimento da indenização.

• Não renovar só na última hora - Negligenciar o vencimento da contratação pode dar margem a ter que aceitar qualquer oferta, para que empresa não fique completamente sem seguro: basta um dia para ocorrer um sinistro. É importante ficar atento à data do vencimento, para que haja tempo de pesquisar com calma, escolher a melhor opção e cumprir todos os trâmites em tempo.

• Não focar exclusivamente no custo - Seguros muito baratos e pacotes prontos podem parecer uma boa ideia, mas gerar grandes prejuízos em caso de sinistros. E quando há grande discrepância de valor entre concorrentes, existem grandes chances de que o contrato seja inadequado ao perfil da sua empresa, ou que a estrutura seja inadequada para um bom atendimento.

• Considerar o período de carência - Durante o período em que há certas restrições à cobertura, as seguradoras produzem uma reserva para garantir os atendimentos aos segurados - uma prática normal no mercado É importante verificar o período de carência do seu contrato, pois se o sinistro ocorrer dentro dele a rigor o segurado não tem direito a receber a indenização.

Boa parte dessas práticas são bastante intuitivas, mas listá-las estimula que sejam lembradas e adotadas - além de orientar quem está começando agora a lidar com seguros corporativos. A última mas não menos importante dica é contar com a parceria de uma corretora em que esses cuidados já fazem parte da competência e experiência dos profissionais. Esse é o caso aqui da SICCS. Que contratar bem um seguro para o seu negócio? Fale com nossos especialistas.

 

Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br


Em 2024, fique seguro do seu seguro

Não, não há erro nenhum no título desse artigo. Porque uma coisa é o produto seguro (que muitos podem oferecer livremente no mercado), outra é a sensação de segurança de contratar a proteção mais adequada às suas necessidades e objetivos. A segurança fornecida pela apólice é uma; pelo atendimento oferecido por quem a comercializa é outra. A diferença? Competência. Sim, essa mesma que você tanto procura, e em que tanto investimos, mesmo.

A função primária de todo seguro é proteger bens, patrimônio, renda - e a estabilidade e o bem-estar relacionados a eles, mesmo em apólices de seguro de vida (que é uma forma de garantir apoio material a quem se ama em caso de ausência abrupta). É uma ideia engenhosa: pagando uma certa quantia por mês, pode-se dispor de um valor muito maior do que é possível poupar/investir em certo prazo, e de forma praticamente imediata, no caso de um imprevisto.

Existe, claro, certa padronização nas apólices, porque também existem certos padrões nas necessidades de quem as contrata. Mas aí é que está o fator que faz toda a diferença: para identificar qual solução-padrão atende melhor a uma necessidade-padrão, é preciso ter competência técnica, comprometimento com o cliente, experiência na área e - algo muito raro de se encontrar - uma boa dose de sensibilidade. Fazer essa correspondência de modo ótimo é tarefa para especialistas. Fazê-la de forma humanizada, um achado.

Seguros só podem ser vendidos por corretores/corretoras, você sabe. E existe um número limitado de operadoras autorizadas a funcionar no país. Isso significa que as soluções são semelhantes, em certa medida, e que haverá um profissional intermediador em todos os casos. O melhor que você pode fazer, para suas necessidades de seguro, pessoais e profissionais, individuais e corporativas, é contar com a melhor corretora possível. Só assim estará seguro da convergência entre suas necessidades e as soluções indicadas, além de certas particularidades, quando for o caso.

Digamos que você possa investir o valor X em proteção. Dependendo de quem o assessora, a cobertura poderá ser Y (maior e mais ampla) ou Z (menor e mais restrita) - mas o investimento continuará sendo X! Portanto, uma corretora competente não só otimiza seu investimento, mas também oferece proteção mais robusta. Você acha que alguém que não leva em consideração a importância da sua vida, das pessoas que você ama, ou do seu negócio, está suficientemente motivado para oferecer o melhor? Não, não está.

Percebeu por que falamos em sensibilidade mais acima? Sim, ela conta na área de seguros. E se expressa não só na compreensão humana das necessidades (sempre únicas) de cada cliente, mas também no modo (sempre único) como esse cliente é recepcionado e abordado. E, sim, isso vale tanto para soluções pessoais quanto corporativas, porque, afinal, ninguém deixa de ser humano por ser líder de um time ou empreendedor. Em certos casos corporativos, o fator humano está ainda mais intrinsicamente ligado ao produto seguro, como em soluções de seguro saúde, por exemplo.

Para a SICCS, competência abrange necessariamente a sensibilidade (além de capacidade técnica e experiência, obrigatórias). É daí que vem nosso posicionamento como “boutique de seguros”: por mais que o mercado e a realidade imponham certos padrões, todos os clientes são atendidos da forma mais personalizada possível. Nada mais “boutique” do que isso. Não é assim que você gostaria de ser atendido na hora de tratar (contratar...) algo tão complexo e importante como um seguro, que pode influenciar seu destino?

Durante 2024, seja qual for o momento - o dia, o mês - de contratar ou renovar seu seguro, considere conversar com nossa equipe antes de tomar sua decisão e avalie, por si mesmo, a relevância do diferencial sobre o qual estamos discorrendo nesse blog. Ao constatar que ele existe, de verdade, e que realmente terá grande influência na sua vida, você entenderá ainda melhor o raciocínio que abre esse texto. E sentirá que, com a gente, pode ficar seguro do seu seguro.


O exterminador não está chegando

Quem tem medo da Inteligência Artificial?

Uma rede de computadores que aprende a aprender e decide que o mundo ficará melhor se puser fim à humanidade é um conceito interessante e até excitante como ficção, mas por enquanto é só isso mesmo: fantasia. A inteligência cibernética que se volta contra o criador não está nem perto de aparecer no horizonte, e há poucos anos um dos sócios mais famosos de Steve Jobs até declarou que “não deveríamos chamá-la de inteligência”.

Bem o quadro mudou um pouco, o termo, mesmo impreciso, se popularizou, e é autoevidente que a tecnologia está mais avançada e continua avançando, com computadores e plataformas que hoje são capazes de entregar o que não entregavam antes. Uma das novidades noticiadas recentemente é a Search Generative Experience (SGE), um modelo de IA do Google que alguns consideram capaz de tornar obsoleta até a própria utilização do buscador como o conhecemos - e, portanto, muito da Internet.

Ocorre que a SGE parece gerar respostas mais rápidas, diretas e fáceis de entender sobre um determinado tema do que se o usuário entrar em sites sugeridos pela busca tradicional do Google e ler os textos independentemente. Mas, como outros modelos artificiais de linguagem, a SGE está sujeita a “alucinações”: inventar coisas que simplesmente não existem, como muitos já verificaram no ChatGPT.

Colocando o pé no chão, a Inteligência Artificial seria uma ameaça? Será que já chegou ao mercado de seguros? O que representa para ele? No presente realista (não no futuro pessimista), a IA tem sido uma ferramenta bastante utilizada para acelerar processos e trazer melhores resultados também no setor securitário. Ela pode ajudar.

Por exemplo, existem insurtechs (veja nossa matéria a respeito desse conceito, aqui mesmo em nosso blog) que utilizam soluções de IA para potencializar negócios e melhorar a jornada dos clientes, começando já na hierarquização de leads. Mas lembremos que hierarquização não é decisão - a não ser que o programador do aparato computacional o queira - e que a experiência de consumo de certos produtos e serviços parece ser quase “inautomatizável”.

O bom senso (um artigo meio em desuso em nossos tempos) parece indicar claramente que a melhor forma de utilizar as ferramentas de IA é integrá-las em uma operação em conjunto, e em harmonia, com a atuação humana - e humanizada. Várias empresas (dentro e fora do setor de seguros) que nasceram digitais parecem estar se dando conta de que, desde a concepção de seus produtos até o atendimento na ponta (o contato direto com os clientes) é preciso levar em conta o elemento humano. Por isso a SICCS adota novas tecnologias, mas continua cuidando tanto do atendimento pessoal, olho no olho.

A tecnologia em que se baseia a IA surge como um elemento facilitador de processos, trazendo ganhos de eficiência e de escala, mas bots e learning machines continuam sendo configurados por pessoas, para atender pessoas (nos melhores casos, é claro). É um tipo de tecnologia mais avançada, certamente, mas que continua dependendo de algoritmos - ou seja, fórmulas. E alguém ainda há de negar que um conceito mais amplo de inteligência humana envolve a individualidade de experiências vividas, e emoções e sentimentos que se expressam como (ou são) reações químicas? Sim, somos isso também, junto com a “racionalidade pura”, que ninguém sabe o que é.

Voltando ao exemplo insinuado antes: utilizando IA, é possível desenvolver um modelo de classificação de leads que avalia a probabilidade de conversão de cada possível cliente, uma solução inédita no segmento de seguros que permite, até certo ponto, antecipar o comportamento de consumidores e identificar tendências futuras, alinhando a oferta de produtos e serviços. Isso é bom, não é? Sim, é: para operadoras, seguradoras e clientes.

Mas continua sendo verdade que após esse cruzamento prévio de informações é que tem início o processo de comercialização e conversão a que tantos chamam pelo famosíssimo nome de “funil de vendas”. Parece haver uma saudável resistência natural das pessoas a adquirir um serviço relacionado à proteção de patrimônio e entes queridos baseando-se apenas no que pode ser oferecido, e explicado, por uma interface não-humana. Contratar seguros não é como comprar sapatos, por exemplo.

No que se refere a ser algum tipo de ameaça, depende do ponto de vista. É plausível que a IA seja utilizada para substituir pessoas em certos postos de trabalho, reduzindo custos, mas provocando “dor” num primeiro momento. No entanto, já é bastante documentado que as sociedades mais avançadas tecnologicamente tendem a ser, no geral, mais prósperas, beneficiando seus cidadãos a longo prazo. O mais crítico seria, portanto, o que fazer durante a transição.

Essa é uma resposta que ainda está em construção e talvez não seja tão traumática quanto se pensa. Mas podemos aqui fazer uma inferência bastante razoável, baseada em pura lógica: se em matéria de velocidade e precisão no puro processamento de informações ninguém seria páreo para uma máquina capaz de “pensar” (a seu modo), talvez a melhor forma de enfrentar a realidade que está chegando seja nos tornarmos cada vez mais... humanos.

Aqui na SICCS, não abrimos mão disso.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.super.abril.com.br
www.olhardigital.com.br
www.exame.com


O risco não se importa se você é novato

Supõe-se que todo novo empreendimento passará por uma fase de pequeno e médio porte, o que não é necessariamente verdade. Pode-se chamar de “novo” um empreendimento de grande porte que resulta, por exemplo, de fusões e aquisições ou de um vultoso investimento feito por empreendedores experientes. Nesses casos, é bem provável que “os envolvidos” já estejam familiarizados com os desafios e riscos de empreender, por sua experiência gerencial.

Mas e quem está começando, mesmo, agora? Quem não vem de um histórico de empreendedorismo bem-sucedido e está dando os primeiros passos nessa jornada? Aí, excluídas exceções um tanto raras, soa bem mais plausível que uma empresa bem-sucedida passe por diversas fases de crescimento, “encaixando-se” em vários “portes” ao longo do caminho. Vamos falar dessas - das microempresas em particular.

No Brasil, é considerada uma microempresa (ME) aquela que possui um faturamento anual de até R$ 360 mil e contrata até 9 pessoas (comércio e serviços) ou 19 pessoas (setor industrial). De acordo com números da CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, apenas em 2022 foram abertas mais de 660.000 microempresas no país. Independente do segmento, abrir um novo negócio envolve certos desafios mais ou menos comuns, que resumimos abaixo:

- Planejamento financeiro - Planejar de modo consciente e eficiente as despesas e investimentos baseado na realidade da empresa e de seu faturamento.
- Gestão empresarial - Entender a situação da empresa antes e no momento de sua abertura, adotar as boas práticas, definir metas e criar um plano de ação.
- Logística - Ter uma estrutura bem organizada para o transporte e integridade de mercadorias e a entrega de serviços, com foco em otimizar os custos da operação.

Mas e os riscos que uma microempresa pode enfrentar? Desde o início das atividades (idealmente até bem antes), a identificação dos riscos inerentes ao negócio é fundamental para que se possa agir na prevenção. Existe até o conceito de risco calculado, que são os que os empreendedores assumem porque há uma boa chance de com isso obterem uma vantagem competitiva. Mas vejamos alguns riscos, também “clássicos”, que uma microempresa pode enfrentar:

- Falta de capital de giro - Sem falar no investimento para abrir a empresa, existem muitas etapas envolvidas no desenvolvimento e crescimento do negócio, que exigem um capital de giro adequado, para mantê-lo financeiramente saudável.
- Vulnerabilidade cibernética - Hoje qualquer empresa está sujeita a ataques virtuais, cada vez mais comuns e diversificados e em busca de vários tipos de dados, de informações pessoais até dados bancários.
- Responsabilidade civil - Todo empreendimento pode estar em risco antes, durante ou depois de fornecer seu serviço ou produto e existem leis que responsabilizam as empresas por danos causados a terceiros, o que pode até ameaçar a continuidade do negócio.
- “Dores do crescimento” - Ao fazer sucesso em seu mercado, uma microempresa pode ser “obrigada” a ampliar sua estrutura, tornando-se uma empresa de pequeno ou médio porte (PME), o que traz novos desafios na gestão do negócio.

Como se vê, o risco - aqui, com a licença poética do leitor, personificado como um agente relacionado às probabilidades de imprevistos desfavoráveis - não “se importa” se o empreendedor é iniciante ou experiente e gosta de visitar todos os negócios disponíveis para saciar seu apetite de más reviravoltas corporativas.

A “kryptonita” desse vilão descrito por nós de forma alegórica, mas que bem real, e muitas vezes cruel, é o seguro. Em qualquer tipo de empresa, em qualquer fase de sua existência, é importante ter consciência de que imprevistos podem ocorrer, e preparar-se. Contar com a proteção de diversos tipos de seguros é a melhor forma de minimizar eventuais prejuízos que um acidente/incidente pode causar ao patrimônio - da empresa e do empreendedor.

Muitas microempresas não dão a atenção necessária à gestão de riscos, nem possuem alguém responsável por isso. No caso de algum incidente durante a operação, o prejuízo pode ser muito maior se a empresa não contar com o tipo de seguro que ofereça cobertura para aquela situação. Portanto, gestores “novatos”, se quiserem chegar a ser experientes, têm de ver na contratação de seguros uma proteção para seu negócio e um auxílio indispensável na prevenção dos riscos.

Para cada uma das situações aqui abordadas, o mercado de seguros oferece soluções bem direcionadas: assessoria/consultoria em gestão de riscos, seguro patrimonial, seguro de riscos cibernéticos, seguros de responsabilidade civil etc. etc. etc.

Na SICCS, essas soluções são disponibilizadas por meio de parcerias bem consolidadas com as operadoras mais respeitadas do mercado e com um atendimento diferenciado que entende as necessidades e angústias do novo empreendedor - assim como respeita a grande coragem de enfrentá-los no cenário do Brasil.

Portanto, quem está iniciando (ou reiniciando) seu caminho no empreendedorismo, inclusive abrindo agora uma microempresa, não precisa entrar nessa jornada sozinho.|

Fontes
www.negocioseguroaig.com.br
www.contabilizei.com.br
www.revistaapolice.com.br


Seguro para seu lugar ao sol.

Todo mundo que paga uma conta de luz - e quem não paga em pouco tempo fica sem o serviço - tem na memória recente quanto o custo crescente da energia elétrica no Brasil tem impactado consumidores domésticos e corporativos nos últimos anos.

Segundo a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), mesmo com a redução da carga tributária no ano passado, a conta de luz acumulou um aumento de 70% entre 2015 e 2022, enquanto o IPCA aumentou 58% no mesmo período.

Nesse cenário, tanto pessoas físicas quanto jurídicas têm buscado na energia solar uma solução para reduzir seus gastos com a eletricidade fornecida pelas distribuidoras. Estima-se que a opção pela energia solar possa resultar numa diminuição de até 95% nas despesas com energia elétrica, o que torna a escolha deveras, e cada vez mais, atraente.

Além do aspecto econômico, a preocupação com a preservação ambiental tem impulsionado a adoção das assim chamadas práticas sustentáveis, e a energia solar é sempre citada como uma opção viável e acessível. O crescimento acelerado desse setor é uma tendência global e seria pouco inteligente não aproveitar o potencial solar do Brasil, um dos melhores do mundo.

Segundo a Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o uso da energia solar no país cresceu cerca de 83% em apenas 1 ano, alcançando uma capacidade de 26 gigawatts (GW). Hoje são mais de 1 milhão de telhados solares em residências, cuja capacidade operacional é de 7,6 GW, o equivalente a 48% de toda a capacidade de geração própria do Brasil.

Desde 2012, essa fonte de energia atraiu aproximadamente R$ 128,5 bilhões em investimentos, arrecadou mais de R$ 39,4 bilhões para o governo e gerou mais de 783,7 mil empregos acumulados. Além disso, para agrado dos ambientalistas, contribuiu para evitar a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Esse crescimento expressivo tem levado também ao aumento da procura por seguros para os equipamentos solares, que visam a proteger esses dispositivos contra danos materiais e acidentes causados por fatores externos, como incêndios, roubos, furtos e fenômenos naturais. Com a garantia oferecida pelo seguro, os proprietários de sistemas solares podem ter mais tranquilidade em relação à segurança e proteção de seu investimento.

O seguro para painéis solares pode ser contratado tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais ou “fazendas solares”: plantas dedicadas a produzir energia para o consumo de terceiros. As seguradoras têm se adaptado às demandas do mercado, oferecendo seguros específicos, e são evidentes as vantagens que considerar os benefícios de um seguro adequado traz no momento da compra desses equipamentos - até porque eles não são baratos, sendo o investimento inicial relativamente alto.

O sol é uma fonte de energia virtualmente inesgotável: está sempre lá, vai estar por bilhões de anos, seu fornecimento é contínuo e, em princípio, totalmente gratuito - embora, acredite se quiser, em mais de um lugar do mundo haja “cobranças compensatórias” para as distribuidoras de eletricidade vindas de outras fontes, mais, digamos, “tradicionais”.

Mas à parte a mão sempre quase sempre pesada e intrometida do estado, a captura e o processamento dessa energia “natural” tem custos, como tudo que de alguma forma contribui para a produção de uma sociedade e o conforto de seus indivíduos. E, se envolve custos, é passível de proteção por seguro. Simples assim. Efetivo assim.

Além de garantir a proteção dos investimentos dos consumidores domésticos e corporativos individualmente, essas apólices também contribuem para o fortalecimento do setor de energia solar, proporcionando mais segurança e confiança aos usuários.

O aumento do custo da energia elétrica não costuma ser bom para (quase) ninguém, mas se há um “efeito colateral positivo” é o crescimento da energia solar no Brasil, que trouxe, quase como consequência natural, a oferta de seguros para os equipamentos necessários à instalação e operação dessa fonte energética.

Como sempre, quando uma área de tecnologia/conhecimento humano se desenvolve a ponto de movimentar bilhões, o mercado de seguros cresce junto com ela - e assim amadurece, correspondendo às novas demandas da realidade. Na SICCS, esse é nosso ponto de referência.

Quer uma proteção adequada para esse valioso lugar ao sol? Fale com nossa equipe.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.infomoney.com.br
www.absolar.org.br/