Nem mesmo estar na lista dos mais ricos do mundo da Forbes pode evitar certas dores de cabeça – porque, se for na casa dos bilhões, até bilionários sentem o tranco. E embora o cérebro certamente fique soltando faísca e latejando, o que deve doer para valer é aquela parte mais sensível de todo mundo mesmo: o bolso.

É até irônico que uma das maiores redes de varejo do Brasil, onde todo mundo já comprou um DVD (lembra dele?), uma cafeteira ou um bombom – e que movimenta valores, digamos, estratosféricos, com muitos e muitos zeros – esteja na berlinda, sob fogo cerrado e em recuperação judicial (!) por algo eufemisticamente chamado de “inconsistências contábeis”. Algo como 20 bilhões de reais…

Como assim? Alguém “errou o Excel” nessa medida? Quem? Quando? Como? E agora? Bem, tudo isso ainda está sob investigação, mas o abalo sísmico foi de grande magnitude e a solução deve se estender por alguns meses – no mínimo. Do lado de quem duvida (acusa?), porém, estão outros tantos gigantes, como Bradesco, Safra e Santander, que bem recentemente ajuizaram ações para a produção de provas.

Os maiores, principais, mais famosos e incensados acionistas, de quem nem precisamos citar os nomes – já que a Forbes faz bem isso – três figuras admiradas como se fossem algo como “deuses do capitalismo”, podem acabar tendo seus patrimônios pessoais comprometidos na batalha. Vale dizer, nada do que está sendo dito aqui é contra o capitalismo, e sim a respeito de uma aparentemente espantosa falta de consciência sobre o risco.

Porém, assim como aprendemos com aquilo que empreendedores (inclusive estes) fazem de certo, podemos aprender com eles, talvez até mais, quando as coisas dão errado. O caso das Americanas suscita um saudável questionamento, ainda não muito maduro em nosso mercado: como proteger a empresa de riscos desse tipo – nem precisam ser tão monumentais – e o patrimônio pessoal da, digamos, diretoria?

Contra o prejuízo de ações de responsabilidade civil que podem, ao final, atingir o patrimônio pessoal de diretores e administradores, existe o Seguro D&O (Directors & Officers), que cobre despesas com defesas, acordos, indenizações e até multas devidas pelos executivos, em razão de possíveis prejuízos financeiros causados a terceiros (acionistas, fornecedores etc.) por atos de gestão.

Outra hipótese plausível é utilizar a proteção oferecida por uma apólice de Responsabilidade Civil Profissional E&O (Errors & Omissions) para cobrir custos de defesa e de indenizações devidas a terceiros decorrentes de eventuais falhas na prestação de serviços profissionais.

Evidentemente, cada caso é um caso e as particularidades financeiras, legais, jurídicas e securitárias ditarão quantas e quais soluções são desejáveis, aplicáveis – e recomendadas pela prudência. Parece ser inquestionável, contudo, que com a atual complexidade e dinâmica dos mercados os riscos também tendem a crescer exponencialmente, exigindo do gestor mais atualizado e competitivo providências mais completas para evitar/mitigar prejuízos.

É preciso falar disso – agora. A SICCS explica e oferece a você essas duas soluções – e inúmeras outras – de seguros corporativos, para que sua empresa e seu patrimônio pessoal fiquem protegidos ao máximo dos riscos que todos os empreendedores enfrentam em sua jornada. Nossa equipe saberá individualizar as recomendações e as propostas de acordo com as suas necessidades.

Pense bem: se até “bilionários-referência” reconhecidos no exterior estão sujeitos a esses percalços, e sentem o impacto, imagine você, enquanto não chega lá.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www1.folha.uol.com.br/mercado
www.estadao.com.br/economia