Quando os pulmões falham, seu negócio perde o fôlego.

Como seguro empresarial pode reduzir o impacto das doenças respiratórias no inverno

Com a chegada do inverno, o ar seco e as temperaturas mais baixas se tornam o pano de fundo ideal para o aumento de doenças respiratórias. Nas empresas, isso se reflete em absenteísmo, queda de produtividade, maior rotatividade e, em casos mais graves, riscos jurídicos decorrentes de ambientes insalubres. Poucos empresários percebem que, além das medidas preventivas, há uma estratégia complementar que pode blindar a operação: o seguro empresarial.

Quando falamos em doenças respiratórias comuns no frio - como gripes, resfriados, bronquite, pneumonia e agravamentos de quadros alérgicos - é preciso entender que seus impactos vão além da saúde individual. Em ambientes corporativos, o adoecimento em série pode desencadear um efeito dominó que atinge equipes inteiras.

Imagine uma pequena empresa com dez colaboradores. Se três deles precisarem se afastar por causa de problemas respiratórios simultâneos, o ritmo da operação muda. Se um deles estiver em cargo estratégico, o prejuízo se estende ao desempenho e à entrega. E se esse colaborador alegar que as condições do ambiente contribuíram para a piora do quadro, há o risco de responsabilização trabalhista - especialmente se não houver controle de ventilação, limpeza ou fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O problema se agrava em setores onde o contato com o público é constante. Lojas, escritórios de atendimento, academias, consultórios e centros educacionais são exemplos típicos. Além do risco interno, há o risco de transmissão, o que pode abalar a reputação do negócio. Mesmo que as doenças respiratórias mais comuns sejam consideradas “leves” em muitos casos, seus efeitos acumulados sobre a gestão do dia a dia são tudo, menos leves.

É aí que o seguro empresarial entra como aliado. E não apenas para cobrir incêndio, roubo ou danos ao patrimônio físico, como muitos imaginam.

Algumas apólices permitem incluir coberturas específicas que fazem toda a diferença em tempos de crise sanitária sazonal. Entre elas, destacam-se:
- Cobertura por lucros cessantes, que indeniza a empresa caso ela precise interromper as atividades por questões médicas ou de saúde coletiva.
- Responsabilidade civil geral ou patronal, que pode ser acionada em caso de processos movidos por colaboradores que aleguem danos à saúde causados pelo ambiente de trabalho.
- Assistência emergencial, útil quando há necessidade de limpeza sanitária urgente, manutenção de ar-condicionado ou fornecimento de EPIs.
- Seguro de vida em grupo ou saúde empresarial, que embora não façam parte do seguro patrimonial direto, representam um diferencial competitivo na retenção de talentos e na promoção da saúde interna.

Empresas que investem em medidas preventivas - como revisão dos sistemas de ventilação, limpeza periódica dos filtros de ar, flexibilização do trabalho remoto em períodos críticos e oferta de campanhas de vacinação - demonstram responsabilidade. Mas é o seguro que fecha o ciclo de proteção, oferecendo respaldo financeiro caso as medidas não sejam suficientes.

Em tempos de temperaturas mais baixas, a vulnerabilidade respiratória aumenta, mas não precisa se traduzir em vulnerabilidade empresarial. Estar preparado para lidar com esse tipo de situação é o que diferencia negócios frágeis de negócios resilientes. E nesse cenário, o seguro empresarial se posiciona não como um custo, mas como uma estratégia de continuidade.

Se sua empresa ainda não revisou suas coberturas ou desconhece a possibilidade de personalização da apólice conforme o perfil do seu segmento, o inverno é o momento ideal para isso - e a SICCS está aqui para oferecer a melhor solução para o seu caso. Porque o frio não espera, mas a proteção pode chegar antes dele.

 

Referências:
www.inca.gov.br
www.gov.br/pt-br
www.cnnbrasil.com.br
www.fenacor.org.br
www.segs.com.br

5 DE JUNHO | DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Uma boa data para falar de Seguro Ambiental

No dia 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente - uma data que convida governos, empresas e indivíduos a refletirem sobre sua relação com o planeta. No ambiente corporativo, mais do que uma reflexão, a data é um lembrete estratégico: proteger o meio ambiente também é proteger o próprio negócio. E vice-versa.

A origem da data remete à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, primeiro grande encontro internacional voltado exclusivamente às questões ambientais. Como desdobramento da conferência, a ONU instituiu o dia 5 de junho como data celebrativa, a fim de chamar a atenção global para os problemas ambientais e ações de proteção ao planeta.

Mas, ao falar de proteção, é impossível para a SICCS não destacar o papel dos seguros empresariais e corporativos, que vêm evoluindo para cobrir riscos cada vez mais complexos - entre eles, ambientais. Neste artigo, você vai entender como o Dia Mundial do Meio Ambiente se conecta diretamente à gestão de riscos nas empresas e como o seguro pode ser uma ferramenta aliada da sustentabilidade.

Gestão de riscos ambientais: um tema que sai caro ignorar
Empresas que operam com substâncias químicas, atividades extrativistas, transporte de cargas perigosas ou construção civil estão mais expostas a riscos ambientais severos. Mas mesmo negócios urbanos, como supermercados, hospitais ou data centers, podem causar danos ao meio ambiente em caso de acidentes.

Esses riscos envolvem:
- Vazamentos e contaminações do solo ou lençol freático
- Emissão irregular de poluentes
- Acidentes com resíduos tóxicos
- Danos à fauna e flora locais
- Processos judiciais e multas ambientais cada vez mais pesadas

É aí que entra o Seguro Ambiental, modalidade que cobre os prejuízos decorrentes desses eventos - incluindo custos de reparação, indenizações a terceiros e despesas jurídicas. Ter essa cobertura pode ser a diferença entre uma crise controlada e um prejuízo irreparável.

ESG: o seguro como parte da responsabilidade corporativa
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) deixou de ser um diferencial para se tornar um padrão mínimo de reputação e credibilidade no mercado. Investidores, clientes e parceiros comerciais analisam cada vez mais os critérios ambientais das empresas antes de fechar qualquer negócio. Mesmo com a onda refluindo em parte (devido a mudanças políticas do atual governo Trump), neste contexto incluir seguros com cobertura ambiental na estratégia da sua empresa demonstra:
- Compromisso com a prevenção de danos
- Responsabilidade legal e social
- Maturidade na gestão de riscos
- Alinhamento a objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)

Além disso, empresas bem reconhecidas por políticas de ESG tendem a valorizar sua marca, atrair melhores talentos e acessar condições mais favoráveis de crédito e financiamento.

Mudanças climáticas e continuidade dos negócios
Eventos naturais extremos sempre fizeram parte da história e também fazem parte do presente. Hoje muitos atribuem sua ocorrência à mudança climática do planeta - outrora, e ainda, chamada de “aquecimento global” - embora a hipótese seja muito disputada no que se refere a intensidade e causalidade (se pode ou não levar à extinção de ecossistemas inteiros e se a causa é realmente antropogênica, ou seja, resultado da atividade humana).

De qualquer forma, tais eventos não são uma ameaça distante. Alagamentos, deslizamentos, incêndios florestais, ondas de calor e seca afetam cadeias produtivas, logística, energia e infraestrutura. Portanto, mais do que proteger o meio ambiente, seguros ajudam também a proteger sua empresa de efeitos do meio ambiente sobre ela. Coberturas importantes nesse cenário incluem:
- Seguro patrimonial com cobertura para danos naturais
- Seguro de lucros cessantes (para perdas financeiras durante paralisações)
- Seguro de interrupção de negócios (que garante a continuidade das operações)

Negócios que se planejam com esse tipo de proteção têm mais resiliência diante das incertezas climáticas.

Uma oportunidade de comunicação estratégica
O Dia Mundial do Meio Ambiente também pode ser aproveitado como um momento-chave para fortalecer a imagem institucional da sua empresa. Isso vale tanto para ações internas (endomarketing e engajamento de colaboradores) quanto para comunicação externa.

Algumas ideias incluem:
- Mostrar como sua empresa atua com responsabilidade ambiental
- Apresentar os seguros contratados como parte da gestão sustentável
- Divulgar metas de ESG e iniciativas verdes já implementadas
- Compartilhar conteúdos educativos nas redes sociais e no blog corporativo

Ao fazer isso com coerência e verdade, você mostra que sua empresa não espera que o futuro aconteça para agir - ela se antecipa. Porque proteger o meio ambiente e proteger seu negócio não são metas concorrentes, mas duas faces da mesma estratégia inteligente.

Se sua empresa ainda não considera os riscos ambientais na contratação de seguros, essa data é o momento ideal para repensar a escolha. E a SICCS é a escolha ideal para consultar nessa data: temos soluções de Seguro Ambiental dentre as quais nossa equipe de especialistas indicará uma sob medida para o seu negócio.

Claro, pode ser mais de uma - e vale para o caso de você já ter um seguro desse tipo, mas desejar fazer uma nova apólice e/ou renovação por uma corretora diferente, que oferece atendimento de excelência personalizado - uma verdadeira boutique de seguros. Porque sustentabilidade também se constrói com prevenção.

 

Fontes
www.gov.br/mma/pt-br
www.estrategiaods.org.br
www.cnnbrasil.com.br
www.onu.org.br
www.unep.org
www.un.org

Zoom Fatigue: videochamada cansa.

O que é Zoom Fatigue?

Zoom Fatigue, ou “fadiga do Zoom”, é o cansaço físico e mental associado ao uso prolongado de plataformas de videoconferência como Zoom, Microsoft Teams e Google Meet. Caracteriza-se por sintomas como exaustão, dificuldade de concentração, irritabilidade, dores de cabeça e tensão muscular após longas reuniões virtuais.

Diferente da fadiga gerada por interações presenciais, esse fenômeno está ligado à sobrecarga cognitiva causada por elementos específicos do ambiente virtual. O esforço extra para interpretar sinais não-verbais por meio de telas, a pressão constante de estar “visível” - incluindo a autoconsciência gerada pela autovisualização - e a falta de pausas naturais entre as interações são fatores que aumentam essa fadiga.

Como o fenômeno começou a ser estudado?

O termo “Zoom Fatigue” ganhou destaque no início da pandemia de COVID-19, em 2020, quando lockdowns e o trabalho remoto forçaram a migração massiva das interações presenciais para o digital. Milhões passaram a depender diariamente de videoconferências, muitas vezes por horas seguidas.

Um dos primeiros estudos sistemáticos foi publicado por Jeremy Bailenson, professor da Universidade de Stanford, no artigo Nonverbal Overload (2020). Bailenson apontou 4 fatores principais que contribuem para a fadiga:

  • Contato visual intenso - Rostos em close-up na tela exigem mais esforço cognitivo que na vida real;
  • Autoimagem constante - Ver a própria imagem aumenta a autoconsciência e o estresse;
  • Imobilidade - Ficar sentado por longos períodos gera desconforto físico;
  • Sobrecarga cognitiva - Decodificar sinais não-verbais em telas pequenas exige esforço mental adicional.

Essas descobertas foram amplamente divulgadas por veículos como BBC e The New York Times, catalisando novas pesquisas em psicologia e neurociência, que confirmaram que o Zoom Fatigue é um fenômeno real e mensurável, com impacto direto no bem-estar.

O que sabemos sobre Zoom Fatigue?

Pesquisas mais recentes indicam que o Zoom Fatigue talvez afete desproporcionalmente as mulheres, devido a supostas pressões sociais para manterem aparência apresentável (tipo de alegação diante da qual é sempre bom desconfiar de alguma contaminação ideológica) e maior acúmulo de tarefas domésticas durante o trabalho remoto (Journal of Applied Psychology, 2021). Estudos neurocientíficos mostraram que a exposição prolongada a videochamadas ativa intensamente o córtex pré-frontal, esgotando os recursos cognitivos disponíveis (Nature, 2021).

Outros dados relevantes incluem:

  • Reuniões longas, multitarefas durante chamadas, falta de pausas e conexões instáveis aumentam o cansaço;
  • Pessoas introvertidas ou com ansiedade social tendem a sentir mais fadiga, enquanto extrovertidos são menos afetados;
  • A Microsoft (2021) constatou que 54% dos trabalhadores remotos sentem exaustão após videoconferências;
  • A Pew Research (2022) reportou que 60% dos profissionais em home office experimentam sintomas de Zoom Fatigue ao menos ocasionalmente.

Zoom Fatigue pós-pandemia: um desafio ainda atual

Apesar do retorno gradual ao trabalho presencial desde 2022, o fenômeno permanece relevante em 2025. O modelo híbrido, adotado por cerca de 63% das empresas globais (Gartner, 2024), mantém as videoconferências como parte essencial da rotina, especialmente para equipes geograficamente dispersas.

O Zoom Fatigue persiste por causa de:

  • Hibridismo no trabalho - Reuniões mistas continuam exigindo longas videochamadas;
  • Cultura de reuniões excessivas – Nada menos que 47% dos profissionais apontam “reuniões desnecessárias” como um problema (Harvard Business Review, 2024);
  • Novas tecnologias ainda insuficientes - Ferramentas como realidade aumentada (ex.: Microsoft Mesh) buscam melhorar a experiência, mas não eliminam o cansaço (TechCrunch, 2025).

Como mitigar os efeitos do Zoom Fatigue?

Especialistas recomendam:

  • Limitar a duração e o número de reuniões virtuais;
  • Inserir pausas regulares para descanso mental e físico;
  • Desligar a câmera quando possível para reduzir a pressão da autovisualização;
  • Promover encontros presenciais quando viável para equilibrar a comunicação;
  • Estimular a conscientização sobre os sintomas da fadiga digital no ambiente de trabalho e estudo.

Concluindo...

A Zoom Fatigue, que emergiu e foi intensamente estudado durante a pandemia, é uma questão persistente no cenário do trabalho híbrido e das interações digitais. Embora estratégias simples possam ajudar a reduzir seus efeitos, o fenômeno revela a necessidade de repensar como usamos a tecnologia para equilibrar produtividade e bem-estar. Entender e mitigar essa fadiga será essencial para manter equipes saudáveis, engajadas e eficazes.

A verdade é que, num mundo cada vez mais conectado, algum nível de exaustão digital será inevitável. Mas inevitável não significa intransponível. O desafio agora é aprender a conviver com os limites da virtualidade sem ceder ao cansaço crônico - buscando não um retorno ao que era, mas um avanço mais humano e sustentável na forma como nos comunicamos.

Fontes
www.nexojornal.com.br
www.uol.com.br
www.revistagalileu.globo.com
www.cnnbrasil.com.bre
www.tmb.apaopen.org
www.microsoft.com
www.resources.owllabs.com
www.pewresearch.org
www.gartner.com
www.techcrunch.com

Saúde mental no trabalho: o impacto da NR-1

A partir de 2026, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), atualizada pela Portaria MTE nº 1.449/2024, passará a exigir oficialmente que a saúde mental seja incluída no centro das relações de trabalho no Brasil. Com a inclusão dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), empresas de todos os portes precisarão identificar e gerenciar fatores como estresse, assédio e burnout.

A obrigatoriedade das novas medidas foi adiada por 12 meses para garantir uma transição mais segura. Durante esse período, a fiscalização será apenas orientativa, sem aplicação de penalidades.

Essa mudança não só redefine a gestão de pessoas, mas também abre novas oportunidades no mercado de seguros corporativos. Nesta matéria, exploramos como a NR-1 impacta o setor e como se posicionar estrategicamente.

O que muda com a NR-1?
A NR-1 passará a exigir que empresas mapeiem riscos psicossociais, como jornadas excessivas, metas abusivas e conflitos interpessoais, e implementem medidas preventivas, como:
– Pesquisas de clima organizacional;
– Canais de denúncia contra assédio;
– Programas de apoio psicológico;
– Treinamentos para prevenção de riscos psicossociais.

Com fiscalização mais rigorosa prevista para 2026, especialmente em setores como teleatendimento, bancos e saúde, as empresas precisarão estar preparadas para cumprir essas exigências. Dados do INSS (2022) revelam que 209.124 trabalhadores foram afastados por transtornos mentais, destacando a urgência do tema.

O impacto no mercado de seguros corporativos
A nova regulamentação cria uma demanda crescente por soluções que protejam empresas e trabalhadores, impulsionando o mercado de seguros corporativos. Veja a seguir.

1 – Seguros de saúde com foco em saúde mental
Empresas buscarão apólices que cubram serviços psicológicos e psiquiátricos, além de programas de bem-estar. Seguradoras podem oferecer planos personalizados, incluindo teleconsultas e cobertura para tratamentos de ansiedade, depressão e burnout, alinhando-se às exigências da NR-1.

2- Seguros de responsabilidade civil
Com o aumento de denúncias por assédio moral e sexual, empresas precisarão de apólices que protejam contra processos trabalhistas relacionados a ambientes de trabalho “tóxicos”. Esses seguros podem cobrir custos legais e indenizações, mitigando riscos financeiros.

3 – Seguros contra afastamentos
Transtornos mentais são uma das principais causas de absenteísmo. Seguradoras podem desenvolver produtos que compensem perdas por afastamentos, incentivando empresas a investir em prevenção para reduzir sinistralidade.

4 – Consultoria em gestão de riscos psicossociais
Além de apólices, seguradoras podem oferecer serviços de consultoria para ajudar empresas a cumprir a NR-1, como diagnósticos de riscos psicossociais e treinamentos, criando um diferencial competitivo.

Como isso impacta o segmento de seguros?
A NR-1 certamente é um desafio, mas também uma oportunidade para que atores do segmento de seguros se destaquem suprindo novas demandas do mercado empresarial/corporativo. Vejamos a seguir algumas estratégias:

– Desenvolvimento de produtos inovadores: planos com foco em saúde mental, como acesso a plataformas de terapia online (ex.: Vittude) ou programas de mindfulness.
– Parcerias com especialistas: colaborações com psicólogos e consultores de RH para oferecer soluções integradas.
– Campanhas de conscientização: marketing voltado para a importância da saúde mental, reforçando a conformidade com a NR-1 e a Lei 14.831/2024, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental.

Benefícios para empresas e trabalhadores
Investir em saúde mental não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia de negócios. Empresas que se adequam à NR-1 tendem a reduzir absenteísmo e turnover, aumentar a produtividade e o engajamento e melhorar sua reputação como empregadoras.

Para os trabalhadores, a norma tende a garantir ambientes mais seguros e acolhedores, reduzindo o impacto de transtornos mentais, que, segundo a OMS, custam US$ 1 trilhão à economia global anualmente.

Como a SICCS pode ajudar sua empresa?
Diante desse cenário, a SICCS está preparada para apoiar a adaptação do seu negócio. Algumas iniciativas:
– Capacitação de corretores para oferecer soluções voltadas à saúde mental e conformidade com a NR-1.
– Investimento em tecnologia, a fim de utilizar dados para mapear riscos psicossociais e personalizar apólices.
– Monitoramento da legislação, acompanhando projetos como o PL 4.479/24, que propõe obrigatoriedade de promoção da saúde mental em empresas com mais de 50 funcionários.

A atualização da NR-1 marca uma nova era na gestão de saúde mental no trabalho. Corretores e seguradoras que anteciparem essa demanda, oferecendo produtos e serviços alinhados às novas exigências, conquistam uma vantagem competitiva clara — como a SICCS já vem fazendo.

Por você e por seus colaboradores, fale com nossos especialistas. Proteger a saúde mental dos trabalhadores não é apenas cumprir a lei: é investir em um futuro corporativo mais humano, produtivo e sustentável.

 


A transformação digital nas pequenas empresas

Um review dos desafios e oportunidades dos últimos anos
Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade imperativa para as pequenas empresas brasileiras. Esse processo, embora repleto de oportunidades, também apresenta desafios significativos. Vamos explorar cronologicamente como a transformação digital vem impactando as pequenas empresas no Brasil, destacando avanços e obstáculos enfrentados. Como estamos apenas no 4º mês de 2025, nossa analise contemplará, o período 2020-2024.

O que são pequenas empresas?
No contexto brasileiro, e para efeitos deste artigo, pequenas empresas são aquelas classificadas como Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), conforme definido pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006). Elas representam cerca de 99% dos empreendimentos do país e têm papel central na geração de empregos.

Linha do tempo: 2020 a 2024
2020 - O despertar digital
A pandemia de COVID-19 acelerou drasticamente a digitalização. Com as restrições de mobilidade, muitas pequenas empresas adotaram plataformas de e-commerce, redes sociais e aplicativos de entrega.
• Desafios - falta de infraestrutura e conhecimento digital.
• Oportunidades - acesso a novos clientes via canais digitais.

2021 - Adaptação e consolidação
Com a pandemia ainda em curso, as empresas consolidaram suas presenças online. Marketing digital, atendimento remoto e sistemas de gestão tornaram-se prioritários.
• Desafios - concorrência digital intensa.
• Oportunidades - fidelização via experiência do usuário.

2022 - Avanços tecnológicos
Soluções como inteligência artificial e automação começaram a ser exploradas. Iniciativas como o Brasil mais produtivo ofereceram suporte técnico e financeiro.
• Desafios - custo e capacitação da equipe.
• Oportunidades - eficiência e redução de desperdícios.

2023 - Maturidade digital
Segundo o Índice de Transformação Digital Brasil 2024, o grau de maturidade digital das empresas brasileiras saltou de 3,3 para 3,7 pontos em um ano. A cultura digital se solidificou.
• Desafios - manter a inovação contínua.
• Oportunidades - consolidação e fortalecimento da marca.

2024 - Sustentabilidade e inovação
Empresas passam a integrar soluções digitais com práticas sustentáveis e a investir em diferenciação baseada em propósito.
• Desafios - alinhamento entre inovação e ESG.
• Oportunidades - vantagem competitiva por valores.

Indicadores de produtividade
De acordo com a McKinsey, empresas com alta maturidade digital no Brasil crescem até três vezes mais no EBITA do que as demais. Programas públicos como o “Brasil Mais Produtivo” preveem R$ 2 bilhões em investimentos e suporte a mais de 200 mil pequenas e médias empresas até 2027. A transformação digital tem sido, ao mesmo tempo, um catalisador e um divisor de águas para as pequenas empresas. Quem resistiu ou atrasou essa transição está, hoje, em clara desvantagem. Para o empresário, o recado é direto: investir em transformação digital não é opcional. É essencial para competir - e sobreviver - nos próximos anos.

Conclusão
Nesse cenário de transformação digital acelerada, proteger o negócio vai além da segurança da informação: passa também por blindar a operação contra riscos físicos, jurídicos e patrimoniais. É aí que entram os seguros empresariais como aliados estratégicos. Ao mesmo tempo em que as empresas investem em tecnologia para crescer, garantir que esse crescimento esteja protegido se torna essencial - especialmente diante de um ambiente cada vez mais volátil e digitalmente exposto.

A SICCS tem a alta expertise técnica e a experiência de mercado necessária, em vários segmentos, para proteger seu negócio nos novos tempos que se avizinham (e nos que já chegaram...), qualquer que seja o ponto de transformação digital em que sua empresa se encontre. Fale com nossos especialistas e descubra quais soluções sob medida para você.

Fontes
www.mckinsey.com/br
www:blog.lg.com.br
www.gov.br/mdic/pt-br

Desmistificando o mito: flúor na água não compromete o QI.

A fluoretação da água potável é uma prática consolidada na saúde pública, especialmente no Brasil, onde é obrigatória por lei desde 1974 (Lei nº 6.050). Apesar de seus benefícios amplamente reconhecidos na redução de cáries dentárias, persistem alegações de que o flúor poderia prejudicar o quociente de inteligência (QI). Este artigo refuta esse mito com base em evidências científicas, cruzando dados históricos sobre a fluoretação no Brasil e a evolução do QI, enquanto considera, sem endossar, as alegações contrárias.

O início da fluoretação no brasil: um marco histórico
No Brasil, a fluoretação começou em 1953, em Baixo Guandu (ES), sendo a primeira cidade a adotar a prática. Em 1974, a Lei Federal nº 6.050 tornou-a obrigatória em sistemas de abastecimento com estações de tratamento, regulamentada em 1975 pela Portaria nº 635. Hoje, cerca de 76% da população brasileira tem acesso à água fluoretada, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008, com níveis ajustados entre 0,6 e 0,8 mg/L, conforme a temperatura local (Portaria nº 2.914/2011). No estado de São Paulo, por exemplo, a cobertura atingiu 84,7% dos municípios em 2009, beneficiando 85,1% da população total.
O impacto na saúde bucal é evidente. O índice CPO-D (dentes cariados, perdidos e obturados) em crianças de 12 anos caiu de 6,5 em 1986 para 2,1 em 2010, segundo levantamentos do Ministério da Saúde, inserindo o Brasil no grupo de países com baixa prevalência de cárie. Esse declínio coincide com a expansão da fluoretação, reforçando sua eficácia.

A evolução do QI: o efeito Flynn no brasil e no mundo
Globalmente, o QI médio tem aumentado desde o início do século XX, um fenômeno conhecido como Efeito Flynn. Nos EUA, onde a fluoretação começou em 1945, o QI subiu de cerca de 70 em 1900 para 100 hoje, a uma taxa de 3 pontos por década. No Brasil, embora dados históricos sejam menos abrangentes, estudos como o de Colom et al. (2007) indicam um aumento semelhante entre populações urbanas entre as décadas de 1930 e 2000, com ganhos estimados entre 20 e 30 pontos. Um levantamento em São Paulo, entre 1932 e 2002, mostrou um incremento de 2,7 pontos por década em testes de QI.
Esse aumento ocorreu em paralelo à expansão da fluoretação no Brasil, que passou de poucas cidades nos anos 1950 a mais de 70% dos municípios com mais de 50 mil habitantes em 2008. Se o flúor tivesse um efeito negativo significativo no QI, seria razoável esperar uma estagnação ou queda nas pontuações, especialmente após 1974. Contudo, os dados apontam o contrário, sugerindo que a fluoretação não compromete a inteligência.

As alegações contrárias: uma visão crítica
Os críticos da fluoretação frequentemente citam estudos como a meta-análise de Choi et al. (2012), que associou altos níveis de flúor (média de 4 mg/L) a uma redução média de 7 pontos no QI em crianças de áreas rurais da China. Outros apontam para a fluorose, sugerindo que o flúor em excesso poderia ser neurotóxico. No Brasil, o Projeto de Lei 6359/2013, do deputado Carlos Bezerra, propôs revogar a obrigatoriedade da fluoretação, argumentando que ela seria "economicamente injustificável" e que seus efeitos seriam mais tópicos do que sistêmicos.
No entanto, esses argumentos têm fragilidades. O estudo de Choi analisou níveis de flúor muito acima dos 0,7 mg/L recomendados no Brasil, e seus autores destacaram limitações como falta de controle para variáveis como pobreza e nutrição. No contexto brasileiro, pesquisas como a de Broadbent et al. (2014), na Nova Zelândia, com níveis similares aos nossos, não encontraram diferenças no QI entre grupos expostos e não expostos à água fluoretada. Além disso, a vigilância sanitária no Brasil, como o programa Vigiagua, monitora os teores de flúor para evitar excessos, com 50,94% das amostras de 40 municípios paulistas entre 2004 e 2016 dentro do intervalo ideal (0,55-0,84 mg/L).

Por que o mito persiste no brasil?
A desinformação é um fator chave. No Brasil, a fluoretação foi alvo de teorias conspiratórias desde os anos 1970, muitas vezes associada a interesses externos ou riscos infundados. A percepção pública também é influenciada por confusões, como a registrada na 13ª Conferência Nacional de Saúde (2007), onde delegados confundiram fluoretação com cloração. A falta de acesso a dados transparentes sobre os teores de flúor na água, somada à disseminação de estudos mal interpretados nas redes sociais, perpetua o mito.
Fatores socioeconômicos também entram em jogo. Regiões menos desenvolvidas, como o Nordeste, onde a cobertura de fluoretação é menor (e.g., Pernambuco não fluoreta suas águas atualmente), apresentam maior prevalência de cárie e, coincidentemente, piores indicadores educacionais. Isso pode alimentar correlações espúrias entre flúor e QI, quando, na verdade, a pobreza e a falta de educação são os verdadeiros determinantes.

Conclusão: evidências sólidas, mitos frágeis
No Brasil, a fluoretação da água reduziu significativamente a cárie dentária, com o índice CPO-D caindo mais de 67% entre 1986 e 2010, enquanto o QI médio subiu, acompanhando o Efeito Flynn. Estudos robustos não encontram relação entre os níveis controlados de flúor (0,7 mg/L) e declínio cognitivo. As alegações contrárias, embora dignas de atenção, baseiam-se em cenários de exposição extrema ou carecem de evidências aplicáveis ao contexto brasileiro. A ciência respalda a segurança e os benefícios da fluoretação, desde que bem monitorada, desmentindo o mito de que ela compromete o QI.

Fontes
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/l6050.htm
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1975/prt0635_26_12_1975.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html
www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/saneamento/9029-pesquisa-nacional-de-saneamento-basico.html
www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sb_brasil_2010.pdf
www.cdc.gov/fluoridation/index.html
www.ehp.niehs.nih.gov/doi/10.1289/ehp.1104912
www.ajph.aphapublications.org/doi/10.2105/ajph.2013.301857
www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/s0191886906003158
www.camara.leg.br/proposicoesweb/fichadetramitacao?idproposicao=597532
www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigiagua
www.conselho.saude.gov.br/13conferencia/index.html

Saúde mental no trabalho: desafios e soluções.

O Brasil vive uma crise de saúde mental sem precedentes, especialmente no ambiente de trabalho. Em 2024, o país registrou um recorde histórico de 472.328 afastamentos por transtornos mentais, o maior número em 10 anos, conforme dados do Ministério da Previdência Social. Esse aumento de 68% em relação a 2023 reflete não apenas as sequelas da pandemia de Covid-19, mas também condições do mercado de trabalho e eventos traumáticos regionais, como as enchentes no Rio Grande do Sul. Ansiedade e depressão lideram as causas, evidenciando a urgência de medidas eficazes para proteger o bem-estar psicológico dos trabalhadores.

Quem está sendo afetado?

Os números revelam um padrão preocupante: 64% dos afastamentos são de mulheres, com idade média de 41 anos, muitas enfrentando quadros graves de ansiedade e depressão. Regiões como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram a maioria dos casos, enquanto estados como Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul lideram proporcionalmente.

Uma das causas, como dissemos, é a pandemia, que deixou marcas profundas, com mais de 700 mil mortes no Brasil e uma reconfiguração abrupta das rotinas de trabalho. Estudos apontam que o isolamento, a insegurança financeira e a sobrecarga de tarefas intensificaram problemas pré-existentes.

No Sul, as enchentes de 2024 agravaram significativamente o cenário, com trabalhadores lidando com perdas materiais e emocionais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), transtornos mentais custam globalmente US$ 1 trilhão por ano em produtividade perdida, e o Brasil não está imune a esse impacto econômico e social.

Motivos do crescimento alarmante

Além dos fatores já citados, especialistas no tema destacam uma combinação de fatores para o boom de afastamentos:

• Ambientes de trabalho tóxicos, onde a pressão por resultados, o assédio moral e as longas jornadas são gatilhos comuns.

• “Precarização” do trabalho, uma vez que a informalidade e a mudança nos direitos trabalhistas, intensificadas desde a reforma de 2017, afetam a estabilidade emocional (mesmo com a discussão sobre se o modelo CLT é adequado a uma economia moderna em pleno andamento).

• Maior conscientização - a naturalização do debate sobre saúde mental tem levado mais pessoas a buscar diagnóstico e direitos, como o auxílio-doença do INSS.

Um estudo da Fiocruz revelou que 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de síndrome de burnout, colocando o país como o segundo no ranking mundial, atrás apenas do Japão. Esse esgotamento profissional, aliado a outros transtornos, reflete uma crise que pode ser considerada estrutural.

Iniciativas corporativas e institucionais: um passo adiante

Empresas começam a reagir à crise. Uma grande companhia de seguros, por exemplo, após notar o aumento de atestados por motivos psicológicos, implementou programas de apoio psicológico, benefícios de bem-estar e orientação financeira. Resultados mostram redução de afastamentos e melhoria no clima organizacional. Outras organizações seguem o mesmo caminho, oferecendo sessões de terapia online e políticas de flexibilidade.

Além disso, a partir de maio de 2025, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) entra em vigor com atualizações que obrigam empresas a identificar e gerenciar riscos psicossociais, como estresse e assédio. Multas serão aplicadas às que descumprirem, forçando uma mudança cultural no trato da saúde mental no trabalho. A medida é vista como um marco para alinhar o Brasil a padrões internacionais de bem-estar laboral.

Rumo a um futuro mais saudável?

O inação tem custos: a crise não afeta apenas os trabalhadores, mas também a economia. A perda de produtividade e os gastos com afastamentos sobrecarregam o sistema previdenciário e as empresas. Sem intervenção, o problema pode se agravar com o envelhecimento da população e a persistência de condições adversas. Portanto, é mais estrategicamente econômico agir. Alguns bons caminhos para a mudança incluem:

• Prevenção nas empresas, com investimento em treinamentos, redução de carga horária e ambientes acolhedores.

• Políticas públicas para ampliar o acesso a serviços de saúde mental no SUS e integrar cuidados psicossociais às redes comunitárias.

• Educação e conscientização, envolvendo campanhas para reduzir o estigma e incentivar a busca por ajuda.

Um chamado à ação coletiva

A crise de saúde mental no trabalho é um reflexo de uma sociedade em transformação, marcada por traumas coletivos e desafios estruturais. Os números alarmantes são também uma oportunidade para repensar o papel do trabalho na vida das pessoas. Com a nova NR-1 e iniciativas corporativas, o Brasil dá os primeiros passos rumo a um futuro onde o trabalho não seja sinônimo de adoecimento, mas de equilíbrio. Cabe a todos - empresas, governo e sociedade - transformar esse diagnóstico em ações concretas.

Várias soluções do portfólio da SICCS endereçam essas questões, auxiliando pessoas e empresas a lidar com os efeitos individuais, empresariais e corporativos do comprometimento da saúde laboral. O melhor que uma corretora de primeira linha pode fazer para ajudar o trabalhador brasileiro a ter mais saúde e qualidade de vida é continuar a oferecer, com excelência, aquilo que é a essência de seu trabalho: proteção e segurança.


Fontes

www.g1.globo.com
www.gov.br/previdencia
www.who.int/mental-health
www.fiocruz.br
www.ibge.gov.br
www.defesacivil.rs.gov.br
www.gov.br/trabalho
www.scielo.br
www.bbc.com/portuguese
www.uol.com.br

Presidente-surpresa

A imprevisibilidade de Donald Trump reforça a importância de seguros empresariais e corporativos

Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025 para seu 2º mandato, o mundo assiste novamente a uma liderança marcada por decisões inesperadas, declarações polêmicas e uma abordagem que desafia as normas políticas tradicionais. Essa imprevisibilidade, que já foi uma característica marcante de seu primeiro governo (2017-2021), traz consigo um cenário de incerteza que impacta diretamente os mercados globais, as relações internacionais e, consequentemente, as empresas que operam nesse ambiente volátil.

O “terremoto” Trump e seus efeitos nos negócios

Trump já havia demonstrado, em sua 1ª gestão, uma tendência a tomar decisões que pegam os mercados de surpresa. Exemplos incluem a imposição de tarifas comerciais contra a China, a saída dos EUA do Acordo de Paris e a renegociação abrupta de tratados como o NAFTA (agora USMCA).

Em 2025, com um cenário político e econômico global ainda mais polarizado, espera-se que essa abordagem continue, como vem sendo demostrado. Declarações via redes sociais, como já vimos em seu uso prolífico do Twitter (agora X) no passado, podem alterar o valor de moedas, ações e commodities em questão de horas. Para empresas que dependem de cadeias de suprimentos internacionais, estabilidade cambial ou parcerias comerciais, essa volatilidade é um risco tangível.

Além disso, a política externa de Trump, frequentemente guiada por interesses nacionalistas e negociações de "tudo ou nada", pode gerar tensões geopolíticas. Sanções inesperadas, embargos ou mudanças em alianças estratégicas são exemplos de eventos que podem afetar diretamente empresas com operações transnacionais.

É nesse cenário que os seguros empresariais e corporativos entram como uma rede de proteção essencial. Vamos falar explicitamente de alguns deles: Seguro de Risco Político, Seguro de Risco de Crédito e o Seguro D&O (Directors & Officers), ferramentas indispensáveis para proteger negócios contra os riscos amplificados por essa postura imprevisível.

Seguro de Risco Político: blindando-se contra o inesperado

O Seguro de Risco Político é desenhado para proteger empresas contra perdas decorrentes de instabilidade governamental ou decisões políticas adversas. Em um governo onde políticas podem mudar rapidamente - como a imposição de barreiras comerciais ou a revogação de acordos internacionais - esse tipo de seguro pode cobrir prejuízos causados por expropriação, nacionalização de ativos ou interrupções em contratos devido a ações governamentais. Por exemplo, uma empresa americana operando na América Latina ou na Ásia pode enfrentar riscos adicionais se Trump decidir retaliar economicamente um país por razões diplomáticas. Ter essa cobertura é uma forma de mitigar perdas que fogem ao controle do gestor.

Seguro de Risco de Crédito: garantindo estabilidade financeira

Outro impacto da imprevisibilidade de Trump é a oscilação nos mercados financeiros. Mudanças bruscas em políticas fiscais ou monetárias - como cortes-surpresa de impostos ou pressões sobre o Federal Reserve - podem afetar a liquidez e a confiança no crédito entre empresas. O Seguro de Risco de Crédito protege contra a inadimplência de clientes ou parceiros comerciais, algo que pode se tornar mais comum em um ambiente econômico instável. Imagine uma empresa exportadora que depende de compradores internacionais: se tarifas ou sanções impostas por Trump prejudicam a capacidade de pagamento desses clientes, o seguro pode cobrir o rombo financeiro, mantendo o fluxo de caixa saudável.

Seguro D&O: protegendo líderes em tempos de crise

Os diretores e executivos das empresas (D&O) também enfrentam riscos maiores em um cenário de imprevisibilidade política. Decisões estratégicas tomadas em resposta a políticas de Trump - como realocar fábricas, ajustar preços ou suspender operações em certos mercados - podem gerar litígios por parte de acionistas ou terceiros que se sintam prejudicados. O Seguro D&O oferece proteção financeira e jurídica para esses líderes, cobrindo custos de defesa e indenizações em casos de processos relacionados a suas decisões. Em um ambiente onde uma única postagem de Trump no X pode derrubar ações ou gerar controvérsias, essa cobertura é um escudo vital para a alta gestão.

Planejamento em meio ao caos

A imprevisibilidade de Donald Trump não é apenas um desafio, mas também pode ser uma oportunidade para empresas que se preparam adequadamente. Investir em seguros corporativos como os mencionados não é apenas uma medida de proteção: é também estratégia. Essas soluções permitem que os negócios mantenham a resiliência necessária para navegar em águas turbulentas, fazendo da incerteza uma vantagem competitiva: se você está mais protegido que o seu concorrente para enfrentar um cenário turbulento, seu negócio tem uma vantagem em relação ao dele.

Enquanto Trump continua a moldar o cenário global de maneira inesperada, as empresas que apostam na antecipação e na gestão de riscos estarão mais preparadas para prosperar. Em tempos de caos, a certeza vem da preparação. E, em 2025, com Trump novamente no comando, os seguros empresariais são mais do que uma opção - são uma necessidade.

Você pode contar com a SICCS

Nem é preciso dizer que a SICCS está mais do que preparada para oferecer ao seu negócio as melhores soluções empresariais e corporativas, das quais as citadas nesta matéria são apenas alguns exemplos. Nossos especialistas estão sempre disponíveis para apresentar as muitas opções do nosso portfólio e indicar para você as mais indicadas para o seu caso, agora e no futuro - quem quer que seja o presidente.


Seguros empresariais e corporativos: diferentes, mas igualmente importantes

No mundo dinâmico dos negócios, a proteção contra imprevistos é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento de qualquer organização. Nesse contexto, os seguros empresariais e corporativos desempenham um papel essencial. Vamos explorar a importância desses seguros, diferenciando os dois tipos para entender melhor como eles podem ser uma segurança valiosa para empresas de todos os tamanhos. As descrições não esgotam as possibilidades e pode haver alguma "superposição" de tipos, mas temos certeza de que você vai entender.

Seguros Empresariais
Os seguros empresariais são projetados especificamente para atender às necessidades de pequenas e médias empresas (PMEs). Eles oferecem uma gama de coberturas que protegem o negócio contra uma variedade de riscos operacionais e financeiros. Aqui estão alguns dos principais benefícios e tipos de coberturas:
• Proteção contra Danos Físicos
Inclui seguros de incêndio, roubo, danos causados por fenômenos naturais como tempestades ou enchentes. Esses seguros ajudam a recuperar o patrimônio da empresa, evitando perdas financeiras significativas.
• Responsabilidade Civil
Protege a empresa contra reclamações de terceiros por danos causados por produtos ou serviços oferecidos. Em um cenário onde a reputação e a confiança do cliente são cruciais, essa cobertura é vital.
• Seguro de Lucros Cessantes
Caso a empresa sofra um sinistro que interrompa suas operações, este seguro cobre as perdas financeiras decorrentes dessa interrupção, garantindo que a empresa possa continuar suas atividades assim que possível.
• Seguro de Equipamentos
Para empresas que dependem fortemente de maquinários ou tecnologia, este seguro protege contra avarias, roubos ou perdas, garantindo a continuidade operacional.
Os seguros empresariais são ajustados às necessidades específicas de cada negócio, permitindo que pequenos empresários tenham uma rede de segurança financeira que lhes permita focar no crescimento e na inovação.

Seguros Corporativos
Já os seguros corporativos são mais abrangentes e geralmente voltados para grandes empresas ou corporações com operações complexas e internacionais. Eles incluem coberturas adicionais e mais sofisticadas, refletindo os riscos maiores e mais diversificados que essas organizações enfrentam. Veja a seguir algumas características:
• Riscos Financeiros e Cibernéticos
Com o aumento das ameaças digitais, os seguros contra crimes cibernéticos são essenciais. Eles cobrem desde a recuperação de dados até a responsabilidade por danos causados por violações de segurança.
• Seguro de Diretores e Administradores (D&O)
Protege os executivos contra ações judiciais baseadas em decisões administrativas que possam ter prejudicado a empresa ou seus acionistas.
• Seguro de Responsabilidade Ambiental
Para empresas cujas operações podem impactar o meio ambiente, este seguro cobre custos de limpeza e indenizações por danos ambientais.
• Seguro de Crédito
Protege contra a inadimplência de clientes nacionais ou internacionais, um risco significativo em operações de grande escala.
• Seguro de Reputação
Em um mundo onde a imagem corporativa pode ser danificada rapidamente pelas redes sociais ou pela mídia, este seguro ajuda a gerenciar crises e a proteger a marca.
A complexidade das grandes corporações exige um planejamento de seguro mais sofisticado, onde cada cobertura é cuidadosamente escolhida para mitigar riscos específicos que poderiam impactar não apenas a operação diária, mas também o valor da empresa a longo prazo.

Resumindo...
Investir em seguros empresariais e corporativos não é apenas uma prática de gestão de risco, mas uma estratégia para assegurar a longevidade e a estabilidade financeira da organização. Enquanto os seguros empresariais oferecem proteção para as PMEs contra os riscos mais comuns, os seguros corporativos são desenhados para enfrentar desafios mais amplos e complexos. Compreender essas diferenças e escolher as coberturas adequadas pode ser a diferença entre a sobrevivência e a prosperidade no mercado competitivo atual. A SICCS dispõe de ambas as soluções e indica a opção sob medida para o seu negócio.


Não basta chamar o síndico.

O condomínio também precisa de um bom corretor de seguros

À parte a disputa política, ideológica e econômica, a recente polêmica envolvendo o pix talvez tenha servido para lembrar um ponto relevante da realidade cotidiana: nem todos os CNPJs são de empresas, no sentido, digamos, tradicional da palavra. Essa percepção é especialmente interessante quando se pensa em condomínios, que embora operem sob um CNPJ são essencialmente comunidades de pessoas que residem ou trabalham em um espaço compartilhado.

Em condomínios, sejam residenciais ou comerciais, a segurança e o bem-estar das pessoas estão sempre entre as prioridades, o que torna a contratação de seguros adequados uma providência essencial - mas, evidentemente, sendo um CNPJ, um condomínio não contratará uma apólice que se encaixe no jargão “seguros pessoais”. E como “seguro empresarial” pode induzir a uma percepção equivocada, talvez o melhor mesmo seja assumir e utilizar a terminologia “seguro condominial”.

Além de ser uma exigência legal, o seguro condominial protege tanto a estrutura física do prédio quanto os moradores e até mesmo os gestores contra diversos riscos. No caso dos condomínios, o CNPJ é usado para facilitar a administração financeira, mas seu objetivo principal é garantir a manutenção e segurança do espaço coletivo. Felizmente, o setor de seguros condominiais tem apresentado um crescimento significativo no Brasil.

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), entre janeiro e outubro de 2024 o segmento arrecadou R$ 713,4 milhões, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Mais da metade desse valor foi destinada ao pagamento de indenizações, reforçando a crescente relevância do seguro para a proteção dos condomínios e de seus moradores, assim como a maior consciência daqueles que tomam decisões estratégicas e práticas a respeito.

De acordo com o artigo 1346 do Código Civil, todo condomínio deve possuir um seguro que cubra, no mínimo, riscos como incêndios e destruição total ou parcial. Contudo, as apólices oferecem coberturas que podem ir muito além do mínimo exigido por lei. Veja, a seguir, apenas algumas entre várias possibilidades, organizadas de forma simplificada por tema e abrangendo apólices obrigatórias e não obrigatórias.

Segurança Patrimonial - A cobertura contra incêndios, explosões, ou danos naturais protege não só a estrutura física do condomínio mas também o patrimônio pessoal dos residentes. Os danos causados pela recentes chuvas intensas e alagamentos em várias partes do Brasil deixam ainda mais evidente sua importância.

Responsabilidade Civil - Em caso de acidentes ou danos causados a terceiros, uma boa apólice pode evitar transtornos financeiros e legais para o condomínio e seus administradores. É um avanço em relação à prática securitária que possibilita dar mais tranquilidade aos decisores.

Serviços e Assistência - Muitas apólices incluem serviços de emergência como reparos hidráulicos ou elétricos, que são essenciais para a manutenção de um ambiente seguro e habitável no condomínio. Essa modalidade melhora a relação custo-benefício da contratação e, dependendo do caso (condomínios menores), pode até chegar perto de torná-la de “custo zero”.

A gestão de um condomínio envolve diversas responsabilidades, e a escolha da apólice de seguro adequada não deve ser deixada apenas nas mãos do síndico. Ele certamente terá protagonismo nesse processo, mas sempre precisará de apoio técnico e jurídico. Por isso, o papel do corretor de seguros é fundamental, pois esse profissional tem a expertise necessária para avaliar, contratar e acompanhar a apólice, garantindo que todas as necessidades do condomínio sejam atendidas.

A contratação de um seguro condominial não pode ser vista apenas como um cumprimento de normas, mas sim como um investimento na segurança e no bem-estar de todos os moradores e trabalhadores do condomínio. Contar com o suporte de corretores de seguros qualificados é essencial para garantir que o condomínio esteja protegido contra riscos e imprevistos que podem comprometer a vida e o patrimônio de muita gente. Segurança e tranquilidade nunca são demais quando se trata do lar e do patrimônio coletivo.

A SICCS tem soluções de seguro com apólices adequadas para as mais diferentes necessidades de diversos tipos e portes de condomínio. Com um diferencial importante: mesmo que o seguro seja contratato sob um CNPJ, nossos especialistas nunca esquecem que são as pessoas e suas vidas - num sentido amplo - que precisam ser bem protegidas.

 

Fontes
www.cnseg.org.br
www.revistaapolice.com.br
www.jusbrasil.com.br
www.infomoney.com.br