Trabalho híbrido e seguro empresarial.

Em 2025, o trabalho híbrido não é mais uma tendência passageira - tornou-se a norma para muitas empresas ao redor do mundo. A flexibilidade de combinar o trabalho presencial com o remoto trouxe benefícios, como maior satisfação dos funcionários e redução de custos operacionais. No entanto, essa nova realidade também introduziu riscos que muitas empresas ainda não estão preparadas para enfrentar. De acidentes em home office a questões de cibersegurança e responsabilidade trabalhista, o ambiente híbrido exige uma abordagem atualizada para os seguros empresariais.

Neste blog, exploraremos como o seguro empresarial pode proteger sua equipe no modelo híbrido e o que você precisa considerar para garantir a segurança do seu negócio ainda em 2025 – e além.

Os desafios do trabalho híbrido para as empresas

O modelo híbrido transformou a forma como as empresas operam, mas também trouxe desafios únicos. Um estudo recente da Gartner indica que 74% das empresas planejam manter o trabalho híbrido como parte permanente de suas operações.

Alguns dos principais desafios incluem:

  • Acidentes em home office - Um funcionário que escorrega em casa enquanto trabalha ou sofre uma lesão ergonômica devido a uma cadeira inadequada pode gerar questões legais. A linha entre o ambiente de trabalho e o pessoal ficou mais tênue, complicando a definição de responsabilidade.
  • Segurança de equipamentos - Laptops, tablets e outros dispositivos fornecidos pela empresa agora são usados em redes domésticas, aumentando o risco de danos, roubos ou falhas de segurança.
  • Cibersegurança - O uso de dispositivos pessoais ou redes Wi-Fi não seguras em casa eleva a vulnerabilidade a ataques cibernéticos, como phishing ou malware.
  • Questões trabalhistas - Disputas relacionadas a horas-extras, discriminação ou assédio podem surgir em ambientes híbridos, especialmente se as políticas da empresa não estiverem claras.

Como o seguro empresarial pode proteger sua equipe

Os seguros empresariais tradicionais foram desenhados para ambientes de trabalho físicos, mas as seguradoras estão se adaptando rapidamente para atender às demandas do modelo híbrido. Aqui estão algumas coberturas essenciais que sua empresa deve considerar:

  1. Seguro de Acidentes de Trabalho Adaptado

O seguro de acidentes de trabalho (ou seguro de responsabilidade do empregador) precisa ser atualizado para cobrir incidentes que ocorram fora do escritório. Algumas seguradoras já oferecem cláusulas específicas para home office, cobrindo desde lesões ergonômicas até acidentes domésticos relacionados ao trabalho.

Dica prática - Converse com seu corretor para garantir que a apólice inclua cobertura para acidentes em home office e defina claramente o que constitui um "ambiente de trabalho" remoto.

  1. Seguro de Propriedade para Equipamentos

Um seguro de propriedade empresarial pode cobrir danos ou roubos de laptops, monitores e outros equipamentos fornecidos aos funcionários, mesmo fora do escritório. Algumas apólices também incluem proteção contra falhas causadas por picos de energia em residências.

Dica prática - Faça um inventário dos equipamentos fornecidos aos funcionários e verifique se a apólice cobre perdas em locais fora da empresa.

  1. Ciberseguro para Redes Domésticas

Com funcionários acessando sistemas corporativos de redes Wi-Fi domésticas, o risco de ataques cibernéticos aumentou. Um ciberseguro pode proteger contra perdas causadas por violações de dados, ransomware ou interrupções de negócios devido a falhas de segurança em dispositivos remotos.

Dica prática - Escolha uma apólice que inclua cobertura para dispositivos pessoais usados para fins corporativos e treinamento de funcionários sobre práticas de cibersegurança.

  1. Seguro de Responsabilidade Civil Geral

Questões trabalhistas, como alegações de discriminação ou assédio, podem surgir em ambientes híbridos, especialmente em interações virtuais. Um seguro de responsabilidade civil geral pode cobrir custos legais associados a essas disputas, protegendo a empresa contra processos.

Dica prática - Certifique-se de que a apólice cubra incidentes relacionados a comunicações virtuais, como e-mails ou chamadas de vídeo.

Por que atualizar sua apólice agora?

A realidade do trabalho híbrido exige que as empresas reavaliem suas apólices de seguro para evitar lacunas de cobertura. Um relatório da Marsh de 2024 apontou que 60% das pequenas e médias empresas ainda não ajustaram seus seguros para o modelo híbrido, deixando-as vulneráveis a riscos financeiros significativos.

Além disso, as regulamentações trabalhistas estão evoluindo, e países como o Brasil estão começando a esclarecer as responsabilidades das empresas em relação ao home office. Atualizar sua apólice agora pode evitar dores de cabeça no futuro.

Passos para escolher o seguro certo

  1. Avalie os riscos da sua empresa - Identifique os riscos específicos do seu modelo híbrido.
  2. Consulte um corretor especializado - Um especialista pode ajudar a personalizar uma apólice que cubra os riscos do trabalho híbrido, incluindo cláusulas específicas para home office.
  3. Revise as políticas da empresa - Certifique-se de que suas políticas internas sobre trabalho remoto estejam alinhadas com as exigências da apólice, como diretrizes para uso de equipamentos e segurança de dados.
  4. Eduque sua equipe - Ofereça treinamentos sobre ergonomia, cibersegurança e conformidade com políticas da empresa para reduzir riscos.

Prepare sua empresa para o futuro

O trabalho híbrido veio para ficar, e com ele vieram novos desafios que exigem uma abordagem proativa para a gestão de riscos. Um seguro empresarial bem adaptado pode proteger sua equipe, seus ativos e sua reputação, garantindo que sua empresa prospere em 2025 e além. Nem é preciso dizer que a SICCS é sua parceira na superação de mais esse desafio. Entre em contato com nossa equipe para discutirmos como adaptar sua apólice ao modelo híbrido. Assim você protege seus colaboradores e seu negócio contra os riscos do trabalho do futuro - que já chegou.

 


Planos de saúde e judicialização.

Quando o contrato vira motivo de disputa

No Brasil, milhões de pessoas dependem de planos de saúde para tratamento e bem-estar. Porém, o cenário recente demonstra que muitas operadoras estão enfrentando um volume crescente de ações judiciais — muitas vezes relacionadas a serviços que já deveriam ser garantidos.

Judicialização em números: um aumento exponencial

No 1º trimestre de 2025, as operadoras gastaram R$ 3,9 bilhões com despesas judiciais, contra R$ 1,2 bilhão no mesmo período de 2020. Isso representa mais que o triplo em 5 anos, saltando de 0,65% para 1,49% das despesas assistenciais. A maior parte dessas ações envolve justamente procedimentos que, em tese, já estavam contratualmente previstos.

A maior parte das ações trata de cobertura de procedimentos já contratados

Segundo mais de um levantamento, 62% dessas despesas judiciais envolvem tratamentos que deveriam estar previamente autorizados nos contratos. Outro dado relevante: 65% das ações contra operadoras referem-se à negativa de cobertura assistencial, principalmente em casos de cirurgias (51%) e medicamentos (12%).

Queixas em alta: volume nunca antes visto

As reclamações registradas na ANS por negativa de cobertura saltaram de 61,5 mil em 2014 para 292 mil em 2023 — alta de 374% em dez anos. E esse número continua a crescer: de janeiro a abril de 2024, foram 104 mil queixas, um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Por que os planos negam a cobertura?

Boa parte das negativas se baseia em justificativas como:

  • O procedimento não consta no rol da ANS
  • Não há previsão expressa no contrato
  • Falta de autorização regulatória
  • Condições clínicas não atendidas

Mesmo após a aprovação da Lei 14.454/2022, que ampliou a interpretação do rol da ANS (tornando-o uma referência, e não um limite absoluto), muitas operadoras ainda mantêm uma leitura restritiva, o que acaba judicializando demandas que poderiam ser resolvidas de forma administrativa.

Consequências para o sistema

O aumento das ações judiciais tem reflexos diretos sobre o setor. Além dos altos custos, existe o risco de repasse desses valores aos consumidores, por meio de reajustes. O Judiciário, por sua vez, também sofre com a sobrecarga de milhares de processos que tratam, em muitos casos, de direitos já contratados e reconhecidos.

Esse cenário afeta não só os usuários, mas também as operadoras que tentam manter boas práticas. O ambiente de insegurança jurídica e a desconfiança generalizada prejudicam o equilíbrio entre a oferta de serviços e a sustentabilidade econômica.

Conclusão

A judicialização da saúde suplementar no Brasil é um reflexo de falhas em contratos, regulação e práticas gerenciais. Quando tratamentos contratados são negados com base em critérios administrativos rígidos, o Judiciário se torna o único caminho para muitos usuários — elevando os custos e gerando desgastes.

É possível reverter essa tendência com regulação eficaz, contratos mais claros e canais administrativos sólidos, que priorizem a saúde e os direitos do paciente. A busca por equilíbrio é difícil, mas necessária. Um cenário operacional pragmático e ético - sem vilões nem mocinhos - é o melhor que pode acontecer para a saúde das pessoas. E para a reputação do setor.

 

Fontes
https://economia.uol.com.br
https://www.conjur.com.br
https://noticias.uol.com.br/
https://www.camara.leg.br
https://www.rhnoticias.com.br

 


SICCS, 9 ANOS!

Solidez, segurança e muitas histórias para contar.

Num mercado onde confiança é essencial, completar quase uma década com reputação consolidada e resultados consistentes é motivo de orgulho - e também de gratidão. No dia 18 de julho, fazemos aniversário! Queremos dividir nossa alegria com você, contando como mantivemos nosso foco no que mais importa.

A SICCS nasceu com o propósito claro de oferecer soluções em riscos e seguros com inteligência técnica, atendimento personalizado e sob medida para o negócio ou vida. Hoje, temos muito mais que números para mostrar: temos toda uma história de excelência que nos trouxe até aqui. E isso importa muito!

Crescimento sustentável, como deve ser

Apenas a título de exemplo, citamos um resultado bastante significativo: no 1º semestre de 2025, crescemos 21% em relação ao mesmo período de 2024. Esse avanço recente reflete nossa postura histórica e estratégica: crescer com responsabilidade, estruturando nossa equipe e nossos processos na medida certa para acompanhar as demandas de nossos clientes, sem perder a agilidade e a proximidade que precisam - e que tanto valorizam.

Nosso modelo de atuação foi pioneiro de uma tendência que se consolidou no setor, tornando-se referência. Estamos sempre em crescimento, mas somos do tamanho certo para entregar tudo o que prometemos: respostas rápidas, atendimento próximo e excelência técnica com responsabilidade em cada etapa do processo de consultoria e corretagem em riscos e seguros.

Segurança que se reflete na confiança dos clientes

Quando falamos em segurança, falamos também, claro, de confiabilidade nos relacionamentos. E é isso que temos construído ao longo desse período: relações duradouras, baseadas em escuta, estratégia, feedback constante e entrega de valor real.

Um bom exemplo disso são os resultados do Keep in Touch – um programa conduzido por uma consultoria externa - que há anos confirmam o que sempre colocamos no centro da nossa operação: a experiência do cliente. Atingimos, invariavelmente, índices elevados de satisfação e fidelização, mostrando que nossa proposta de valor está alinhada às reais necessidades do mercado. E das pessoas…

Uma boutique de seguros com inteligência consultiva

Ao longo dessa trajetória, reforçamos nosso diferencial: não somos apenas uma corretora de seguros, somos parceiros estratégicos de empresas e indivíduos que buscam proteger o que importa com eficiência e visão de longo prazo, mas com soluções imediatas quando necessário.

Hoje, celebramos mais do que um aniversário: celebramos a consolidação de um modelo que acredita no equilíbrio entre solidez e movimento, estrutura e flexibilidade, técnica e empatia.

Mais um diferencial que valoriza quem está conosco

Porque acreditamos que a relação com o cliente vai além da proteção contratada, criamos o Programa de Vantagens SICCS+Seguros - um benefício exclusivo que transforma cada renovação ou novo seguro em uma oportunidade de ganho real. Através dele, nossos segurados recebem de volta uma parcela do prêmio que podem ser usados como crédito nas renovações ou novas contratações de apólices. É mais uma forma de demonstrar, na prática, que valorizar o cliente faz parte da nossa essência.

O futuro segue no horizonte - e nós seguimos preparados

A cada novo desafio, atualizamos nossa estrutura e ampliamos nossa visão. Com o time certo, processos ajustados e a confiança do mercado, seguimos prontos para o que vem - com a mesma essência que nos trouxe até aqui.

Agradecemos a todos os nossos clientes, parceiros e colaboradores. Essa jornada pertence também a cada um que escolheu a SICCS como referência em segurança, cuidado e estratégia. Parece que foi ontem, mas lá se vão 9 anos. No ano que vem, mais do que nunca, seremos 10.


Quando os pulmões falham, seu negócio perde o fôlego.

Como seguro empresarial pode reduzir o impacto das doenças respiratórias no inverno

Com a chegada do inverno, o ar seco e as temperaturas mais baixas se tornam o pano de fundo ideal para o aumento de doenças respiratórias. Nas empresas, isso se reflete em absenteísmo, queda de produtividade, maior rotatividade e, em casos mais graves, riscos jurídicos decorrentes de ambientes insalubres. Poucos empresários percebem que, além das medidas preventivas, há uma estratégia complementar que pode blindar a operação: o seguro empresarial.

Quando falamos em doenças respiratórias comuns no frio - como gripes, resfriados, bronquite, pneumonia e agravamentos de quadros alérgicos - é preciso entender que seus impactos vão além da saúde individual. Em ambientes corporativos, o adoecimento em série pode desencadear um efeito dominó que atinge equipes inteiras.

Imagine uma pequena empresa com dez colaboradores. Se três deles precisarem se afastar por causa de problemas respiratórios simultâneos, o ritmo da operação muda. Se um deles estiver em cargo estratégico, o prejuízo se estende ao desempenho e à entrega. E se esse colaborador alegar que as condições do ambiente contribuíram para a piora do quadro, há o risco de responsabilização trabalhista - especialmente se não houver controle de ventilação, limpeza ou fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O problema se agrava em setores onde o contato com o público é constante. Lojas, escritórios de atendimento, academias, consultórios e centros educacionais são exemplos típicos. Além do risco interno, há o risco de transmissão, o que pode abalar a reputação do negócio. Mesmo que as doenças respiratórias mais comuns sejam consideradas “leves” em muitos casos, seus efeitos acumulados sobre a gestão do dia a dia são tudo, menos leves.

É aí que o seguro empresarial entra como aliado. E não apenas para cobrir incêndio, roubo ou danos ao patrimônio físico, como muitos imaginam.

Algumas apólices permitem incluir coberturas específicas que fazem toda a diferença em tempos de crise sanitária sazonal. Entre elas, destacam-se:
- Cobertura por lucros cessantes, que indeniza a empresa caso ela precise interromper as atividades por questões médicas ou de saúde coletiva.
- Responsabilidade civil geral ou patronal, que pode ser acionada em caso de processos movidos por colaboradores que aleguem danos à saúde causados pelo ambiente de trabalho.
- Assistência emergencial, útil quando há necessidade de limpeza sanitária urgente, manutenção de ar-condicionado ou fornecimento de EPIs.
- Seguro de vida em grupo ou saúde empresarial, que embora não façam parte do seguro patrimonial direto, representam um diferencial competitivo na retenção de talentos e na promoção da saúde interna.

Empresas que investem em medidas preventivas - como revisão dos sistemas de ventilação, limpeza periódica dos filtros de ar, flexibilização do trabalho remoto em períodos críticos e oferta de campanhas de vacinação - demonstram responsabilidade. Mas é o seguro que fecha o ciclo de proteção, oferecendo respaldo financeiro caso as medidas não sejam suficientes.

Em tempos de temperaturas mais baixas, a vulnerabilidade respiratória aumenta, mas não precisa se traduzir em vulnerabilidade empresarial. Estar preparado para lidar com esse tipo de situação é o que diferencia negócios frágeis de negócios resilientes. E nesse cenário, o seguro empresarial se posiciona não como um custo, mas como uma estratégia de continuidade.

Se sua empresa ainda não revisou suas coberturas ou desconhece a possibilidade de personalização da apólice conforme o perfil do seu segmento, o inverno é o momento ideal para isso - e a SICCS está aqui para oferecer a melhor solução para o seu caso. Porque o frio não espera, mas a proteção pode chegar antes dele.

 

Referências:
www.inca.gov.br
www.gov.br/pt-br
www.cnnbrasil.com.br
www.fenacor.org.br
www.segs.com.br

5 DE JUNHO | Dia Mundial do Meio Ambiente

Uma boa data para falar de Seguro Ambiental

No dia 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente - uma data que convida governos, empresas e indivíduos a refletirem sobre sua relação com o planeta. No ambiente corporativo, mais do que uma reflexão, a data é um lembrete estratégico: proteger o meio ambiente também é proteger o próprio negócio. E vice-versa.

A origem da data remete à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, primeiro grande encontro internacional voltado exclusivamente às questões ambientais. Como desdobramento da conferência, a ONU instituiu o dia 5 de junho como data celebrativa, a fim de chamar a atenção global para os problemas ambientais e ações de proteção ao planeta.

Mas, ao falar de proteção, é impossível para a SICCS não destacar o papel dos seguros empresariais e corporativos, que vêm evoluindo para cobrir riscos cada vez mais complexos - entre eles, ambientais. Neste artigo, você vai entender como o Dia Mundial do Meio Ambiente se conecta diretamente à gestão de riscos nas empresas e como o seguro pode ser uma ferramenta aliada da sustentabilidade.

Gestão de riscos ambientais: um tema que sai caro ignorar
Empresas que operam com substâncias químicas, atividades extrativistas, transporte de cargas perigosas ou construção civil estão mais expostas a riscos ambientais severos. Mas mesmo negócios urbanos, como supermercados, hospitais ou data centers, podem causar danos ao meio ambiente em caso de acidentes.

Esses riscos envolvem:
- Vazamentos e contaminações do solo ou lençol freático
- Emissão irregular de poluentes
- Acidentes com resíduos tóxicos
- Danos à fauna e flora locais
- Processos judiciais e multas ambientais cada vez mais pesadas

É aí que entra o Seguro Ambiental, modalidade que cobre os prejuízos decorrentes desses eventos - incluindo custos de reparação, indenizações a terceiros e despesas jurídicas. Ter essa cobertura pode ser a diferença entre uma crise controlada e um prejuízo irreparável.

ESG: o seguro como parte da responsabilidade corporativa
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) deixou de ser um diferencial para se tornar um padrão mínimo de reputação e credibilidade no mercado. Investidores, clientes e parceiros comerciais analisam cada vez mais os critérios ambientais das empresas antes de fechar qualquer negócio. Mesmo com a onda refluindo em parte (devido a mudanças políticas do atual governo Trump), neste contexto incluir seguros com cobertura ambiental na estratégia da sua empresa demonstra:
- Compromisso com a prevenção de danos
- Responsabilidade legal e social
- Maturidade na gestão de riscos
- Alinhamento a objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)

Além disso, empresas bem reconhecidas por políticas de ESG tendem a valorizar sua marca, atrair melhores talentos e acessar condições mais favoráveis de crédito e financiamento.

Mudanças climáticas e continuidade dos negócios
Eventos naturais extremos sempre fizeram parte da história e também fazem parte do presente. Hoje muitos atribuem sua ocorrência à mudança climática do planeta - outrora, e ainda, chamada de “aquecimento global” - embora a hipótese seja muito disputada no que se refere a intensidade e causalidade (se pode ou não levar à extinção de ecossistemas inteiros e se a causa é realmente antropogênica, ou seja, resultado da atividade humana).

De qualquer forma, tais eventos não são uma ameaça distante. Alagamentos, deslizamentos, incêndios florestais, ondas de calor e seca afetam cadeias produtivas, logística, energia e infraestrutura. Portanto, mais do que proteger o meio ambiente, seguros ajudam também a proteger sua empresa de efeitos do meio ambiente sobre ela. Coberturas importantes nesse cenário incluem:
- Seguro patrimonial com cobertura para danos naturais
- Seguro de lucros cessantes (para perdas financeiras durante paralisações)
- Seguro de interrupção de negócios (que garante a continuidade das operações)

Negócios que se planejam com esse tipo de proteção têm mais resiliência diante das incertezas climáticas.

Uma oportunidade de comunicação estratégica
O Dia Mundial do Meio Ambiente também pode ser aproveitado como um momento-chave para fortalecer a imagem institucional da sua empresa. Isso vale tanto para ações internas (endomarketing e engajamento de colaboradores) quanto para comunicação externa.

Algumas ideias incluem:
- Mostrar como sua empresa atua com responsabilidade ambiental
- Apresentar os seguros contratados como parte da gestão sustentável
- Divulgar metas de ESG e iniciativas verdes já implementadas
- Compartilhar conteúdos educativos nas redes sociais e no blog corporativo

Ao fazer isso com coerência e verdade, você mostra que sua empresa não espera que o futuro aconteça para agir - ela se antecipa. Porque proteger o meio ambiente e proteger seu negócio não são metas concorrentes, mas duas faces da mesma estratégia inteligente.

Se sua empresa ainda não considera os riscos ambientais na contratação de seguros, essa data é o momento ideal para repensar a escolha. E a SICCS é a escolha ideal para consultar nessa data: temos soluções de Seguro Ambiental dentre as quais nossa equipe de especialistas indicará uma sob medida para o seu negócio.

Claro, pode ser mais de uma - e vale para o caso de você já ter um seguro desse tipo, mas desejar fazer uma nova apólice e/ou renovação por uma corretora diferente, que oferece atendimento de excelência personalizado - uma verdadeira boutique de seguros. Porque sustentabilidade também se constrói com prevenção.

 

Fontes
www.gov.br/mma/pt-br
www.estrategiaods.org.br
www.cnnbrasil.com.br
www.onu.org.br
www.unep.org
www.un.org

Presidente-surpresa

A imprevisibilidade de Donald Trump reforça a importância de seguros empresariais e corporativos

Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025 para seu 2º mandato, o mundo assiste novamente a uma liderança marcada por decisões inesperadas, declarações polêmicas e uma abordagem que desafia as normas políticas tradicionais. Essa imprevisibilidade, que já foi uma característica marcante de seu primeiro governo (2017-2021), traz consigo um cenário de incerteza que impacta diretamente os mercados globais, as relações internacionais e, consequentemente, as empresas que operam nesse ambiente volátil.

O “terremoto” Trump e seus efeitos nos negócios

Trump já havia demonstrado, em sua 1ª gestão, uma tendência a tomar decisões que pegam os mercados de surpresa. Exemplos incluem a imposição de tarifas comerciais contra a China, a saída dos EUA do Acordo de Paris e a renegociação abrupta de tratados como o NAFTA (agora USMCA).

Em 2025, com um cenário político e econômico global ainda mais polarizado, espera-se que essa abordagem continue, como vem sendo demostrado. Declarações via redes sociais, como já vimos em seu uso prolífico do Twitter (agora X) no passado, podem alterar o valor de moedas, ações e commodities em questão de horas. Para empresas que dependem de cadeias de suprimentos internacionais, estabilidade cambial ou parcerias comerciais, essa volatilidade é um risco tangível.

Além disso, a política externa de Trump, frequentemente guiada por interesses nacionalistas e negociações de "tudo ou nada", pode gerar tensões geopolíticas. Sanções inesperadas, embargos ou mudanças em alianças estratégicas são exemplos de eventos que podem afetar diretamente empresas com operações transnacionais.

É nesse cenário que os seguros empresariais e corporativos entram como uma rede de proteção essencial. Vamos falar explicitamente de alguns deles: Seguro de Risco Político, Seguro de Risco de Crédito e o Seguro D&O (Directors & Officers), ferramentas indispensáveis para proteger negócios contra os riscos amplificados por essa postura imprevisível.

Seguro de Risco Político: blindando-se contra o inesperado

O Seguro de Risco Político é desenhado para proteger empresas contra perdas decorrentes de instabilidade governamental ou decisões políticas adversas. Em um governo onde políticas podem mudar rapidamente - como a imposição de barreiras comerciais ou a revogação de acordos internacionais - esse tipo de seguro pode cobrir prejuízos causados por expropriação, nacionalização de ativos ou interrupções em contratos devido a ações governamentais. Por exemplo, uma empresa americana operando na América Latina ou na Ásia pode enfrentar riscos adicionais se Trump decidir retaliar economicamente um país por razões diplomáticas. Ter essa cobertura é uma forma de mitigar perdas que fogem ao controle do gestor.

Seguro de Risco de Crédito: garantindo estabilidade financeira

Outro impacto da imprevisibilidade de Trump é a oscilação nos mercados financeiros. Mudanças bruscas em políticas fiscais ou monetárias - como cortes-surpresa de impostos ou pressões sobre o Federal Reserve - podem afetar a liquidez e a confiança no crédito entre empresas. O Seguro de Risco de Crédito protege contra a inadimplência de clientes ou parceiros comerciais, algo que pode se tornar mais comum em um ambiente econômico instável. Imagine uma empresa exportadora que depende de compradores internacionais: se tarifas ou sanções impostas por Trump prejudicam a capacidade de pagamento desses clientes, o seguro pode cobrir o rombo financeiro, mantendo o fluxo de caixa saudável.

Seguro D&O: protegendo líderes em tempos de crise

Os diretores e executivos das empresas (D&O) também enfrentam riscos maiores em um cenário de imprevisibilidade política. Decisões estratégicas tomadas em resposta a políticas de Trump - como realocar fábricas, ajustar preços ou suspender operações em certos mercados - podem gerar litígios por parte de acionistas ou terceiros que se sintam prejudicados. O Seguro D&O oferece proteção financeira e jurídica para esses líderes, cobrindo custos de defesa e indenizações em casos de processos relacionados a suas decisões. Em um ambiente onde uma única postagem de Trump no X pode derrubar ações ou gerar controvérsias, essa cobertura é um escudo vital para a alta gestão.

Planejamento em meio ao caos

A imprevisibilidade de Donald Trump não é apenas um desafio, mas também pode ser uma oportunidade para empresas que se preparam adequadamente. Investir em seguros corporativos como os mencionados não é apenas uma medida de proteção: é também estratégia. Essas soluções permitem que os negócios mantenham a resiliência necessária para navegar em águas turbulentas, fazendo da incerteza uma vantagem competitiva: se você está mais protegido que o seu concorrente para enfrentar um cenário turbulento, seu negócio tem uma vantagem em relação ao dele.

Enquanto Trump continua a moldar o cenário global de maneira inesperada, as empresas que apostam na antecipação e na gestão de riscos estarão mais preparadas para prosperar. Em tempos de caos, a certeza vem da preparação. E, em 2025, com Trump novamente no comando, os seguros empresariais são mais do que uma opção - são uma necessidade.

Você pode contar com a SICCS

Nem é preciso dizer que a SICCS está mais do que preparada para oferecer ao seu negócio as melhores soluções empresariais e corporativas, das quais as citadas nesta matéria são apenas alguns exemplos. Nossos especialistas estão sempre disponíveis para apresentar as muitas opções do nosso portfólio e indicar para você as mais indicadas para o seu caso, agora e no futuro - quem quer que seja o presidente.


Seguros empresariais e corporativos: diferentes, mas igualmente importantes

No mundo dinâmico dos negócios, a proteção contra imprevistos é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento de qualquer organização. Nesse contexto, os seguros empresariais e corporativos desempenham um papel essencial. Vamos explorar a importância desses seguros, diferenciando os dois tipos para entender melhor como eles podem ser uma segurança valiosa para empresas de todos os tamanhos. As descrições não esgotam as possibilidades e pode haver alguma "superposição" de tipos, mas temos certeza de que você vai entender.

Seguros Empresariais
Os seguros empresariais são projetados especificamente para atender às necessidades de pequenas e médias empresas (PMEs). Eles oferecem uma gama de coberturas que protegem o negócio contra uma variedade de riscos operacionais e financeiros. Aqui estão alguns dos principais benefícios e tipos de coberturas:
• Proteção contra Danos Físicos
Inclui seguros de incêndio, roubo, danos causados por fenômenos naturais como tempestades ou enchentes. Esses seguros ajudam a recuperar o patrimônio da empresa, evitando perdas financeiras significativas.
• Responsabilidade Civil
Protege a empresa contra reclamações de terceiros por danos causados por produtos ou serviços oferecidos. Em um cenário onde a reputação e a confiança do cliente são cruciais, essa cobertura é vital.
• Seguro de Lucros Cessantes
Caso a empresa sofra um sinistro que interrompa suas operações, este seguro cobre as perdas financeiras decorrentes dessa interrupção, garantindo que a empresa possa continuar suas atividades assim que possível.
• Seguro de Equipamentos
Para empresas que dependem fortemente de maquinários ou tecnologia, este seguro protege contra avarias, roubos ou perdas, garantindo a continuidade operacional.
Os seguros empresariais são ajustados às necessidades específicas de cada negócio, permitindo que pequenos empresários tenham uma rede de segurança financeira que lhes permita focar no crescimento e na inovação.

Seguros Corporativos
Já os seguros corporativos são mais abrangentes e geralmente voltados para grandes empresas ou corporações com operações complexas e internacionais. Eles incluem coberturas adicionais e mais sofisticadas, refletindo os riscos maiores e mais diversificados que essas organizações enfrentam. Veja a seguir algumas características:
• Riscos Financeiros e Cibernéticos
Com o aumento das ameaças digitais, os seguros contra crimes cibernéticos são essenciais. Eles cobrem desde a recuperação de dados até a responsabilidade por danos causados por violações de segurança.
• Seguro de Diretores e Administradores (D&O)
Protege os executivos contra ações judiciais baseadas em decisões administrativas que possam ter prejudicado a empresa ou seus acionistas.
• Seguro de Responsabilidade Ambiental
Para empresas cujas operações podem impactar o meio ambiente, este seguro cobre custos de limpeza e indenizações por danos ambientais.
• Seguro de Crédito
Protege contra a inadimplência de clientes nacionais ou internacionais, um risco significativo em operações de grande escala.
• Seguro de Reputação
Em um mundo onde a imagem corporativa pode ser danificada rapidamente pelas redes sociais ou pela mídia, este seguro ajuda a gerenciar crises e a proteger a marca.
A complexidade das grandes corporações exige um planejamento de seguro mais sofisticado, onde cada cobertura é cuidadosamente escolhida para mitigar riscos específicos que poderiam impactar não apenas a operação diária, mas também o valor da empresa a longo prazo.

Resumindo...
Investir em seguros empresariais e corporativos não é apenas uma prática de gestão de risco, mas uma estratégia para assegurar a longevidade e a estabilidade financeira da organização. Enquanto os seguros empresariais oferecem proteção para as PMEs contra os riscos mais comuns, os seguros corporativos são desenhados para enfrentar desafios mais amplos e complexos. Compreender essas diferenças e escolher as coberturas adequadas pode ser a diferença entre a sobrevivência e a prosperidade no mercado competitivo atual. A SICCS dispõe de ambas as soluções e indica a opção sob medida para o seu negócio.


Vamos seguir a tradição.

É difícil publicar um blog entre o Natal e o Réveillon sem fazer referência a essas datas. Mas trata-se de um doce desafio. Hoje, vamos seguir tal caminho, digamos, tradicional e falar, sim, sobre esse período de celebração.

A escolha de abraçar essa pauta está em sintonia com a SICCS, porque temos o que celebrar. Ninguém há de negar que o ano que está acabando foi desafiador para vários segmentos, pois turbulências políticas, econômicas e até mesmo jurídicas sempre são um obstáculo a negócios saudáveis. Mas, apesar disso, conseguimos persistir em nossos objetivos, manter nossa qualidade e entrar numa fase de maturidade que vemos como o primeiro passo de um desenvolvimento infinito.

Momentos marcantes como as publicações em comemoração aos nossos 8 anos (inspiração para o tema "infinito") e o sucesso do evento Propositar reforçam a sensação de uma jornada valiosa ao longo de 2024 - e motivadora para 2025.

Porém, claro, esse texto não é só sobre o que nós temos a celebrar. Tem também a ver com o que você realizou ao longo desse período e tem planos de conquistar no ano que vem. Sentimos real satisfação de pensar que, de alguma forma, ajudamos você, que está lendo esse texto, a chegar aonde pretendia - e que vamos continuar a fazer isso no futuro.

Falar que sem nossos clientes, colaboradores, fornecedores, parceiros e admiradores nosso trabalho não faria sentido é o óbvio - mas também é o mínimo. Não importa que seja um pouco previsível, se for muito sincero. E pode ter certeza que é.

No fim das contas, o objetivo real desse artigo é dar uma palavra de estímulo e fazer um afago de gratidão a todos que fazem parte da nossa história. Se é essa a tradição, não temos problema em segui-la.
Portanto, nesse último artigo do ano, a intenção é compartilhar tanto as nossas quanto as suas conquistas. Porque, afinal, não é esse o melhor espírito de uma celebração: criar ou fortalecer a união, o vínculo com algo ou alguém que nos importa?

No apagar das luzes de 2024, quando começamos a vislumbrar o brilho de 2025, é essa mensagem, tradicional e sincera, que temos para você (além de algumas boas ideias que ainda vão rolar em nossas redes sociais).
Em sua entrada no Ano Novo, receba da nossa equipe um abraço não só sincero, mas também do mesmo jeito que escolhemos olhar para o futuro: infinito.

 


Proibir 6x1 não vai ficar no 0x0

Proposta populista?

Vamos reduzir a jornada de trabalho - não apenas um pouco, mas significativamente - mantendo inalterados os salários, e todos ficarão felizes. Simples, não? Não: esqueceram de combinar com a realidade. E com o regime econômico em que, supostamente, vivemos (ou queremos ser, quando o país crescer).

Todos acompanharam a polêmica: a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), com discurso anticapitalista e tudo, propôs uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para substituir a escala 6X1 (6 dias de trabalho, 1 de descanso, com limite de 8 horas/dia e 40 horas semanais), amplamente utilizada em setores que demandam operações contínuas - como fábricas, farmácias, hotéis, restaurantes, segurança e transporte - pela escala 4x3, ou seja, uma semana com 4 dias de trabalho e 3 de folga, com jornada de 36 horas semanais.

Claro que a “pegadinha”, aquele subterfúgio de bom-mocismo malandro, meticulosamente inserido para chamar de explorador qualquer pessoa que se oponha à ideia, está em defender algo vago como o “bem-estar do trabalhador”, decidindo no lugar dele e considerando todo empreendedor um sanguessuga. Evidentemente, a escala 6x1 oferece benefícios operacionais para as empresas e realmente pode comprometer a qualidade de vida do colaborador, ponto que provavelmente tem mil modos de ser endereçado.

Não, não é essa a questão. O cerne do problema, e do debate, é a tentativa messiânica de mudar as relações de trabalho e a estrutura organizacional das empresas via canetada (no caso, lei), de forma totalmente irresponsável com as consequências. É uma, digamos, jogada para para aparecer “bem na foto” na visão de quem não está aparelhado o suficiente para análises profundas. Com mais de 190 assinaturas de parlamentares, a PEC segue para análise, embora deva enfrentar longo processo legislativo até uma possível aprovação.

Impactos nos salários e na economia

Uma das maiores preocupações em relação à redução da jornada é como isso afetará os salários. Embora o princípio da irredutibilidade salarial previsto na Constituição (artigo 7º, VI) proíba cortes salariais sem negociação coletiva, especialistas apontam que a redução da carga horária semanal pode levar a ajustes indiretos, como a perda de poder de compra, e à maior informalidade, semelhante ao que aconteceu com a “PEC das Domésticas”.

A legislação atual permite a negociação de reduções proporcionais por meio de acordos coletivos. Medidas semelhantes foram aplicadas durante a pandemia da Covid-19 e em programas de preservação de empregos no governo Dilma. No entanto, manter salários inalterados com jornadas menores impõe grandes desafios (atual sinônimo de “dificuldades”) financeiros às empresas, especialmente no setor de serviços, que utiliza amplamente a escala 6x1.

Segundo vários economistas, o aumento dos custos operacionais decorrente de uma jornada reduzida seria inevitavelmente repassado, claro, aos consumidores, elevando os preços e pressionando a inflação, sendo que setores competitivos como varejo e alimentação podem intensificar a substituição de trabalhadores por tecnologia para conter custos, o que afetaria principalmente profissões de baixa qualificação, exigindo maior especialização para se adaptar às novas demandas.

Uma análise preliminar feita por inteligência artificial (já que está na moda), estima que a migração da escala 6x1 para a escala 4x3 resultaria em um aumento de custos de aproximadamente 33% para as empresas. Isso ocorre porque a disponibilidade de trabalho dos colaboradores cairia de cerca de 85,7% para 57,1% dos dias úteis, obrigando as empresas a contratar mais funcionários para manter o mesmo nível operacional. Além dos salários, encargos trabalhistas, treinamento e integração de novos funcionários também contribuiriam para elevar os custos.

Defensores passionais x analistas lúcidos

Defensores da redução da jornada, como Erika Hilton, argumentam que a mudança proporcionaria mais tempo para descanso, aumentando a produtividade e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Além disso, a proposta poderia supostamente estimular novas contratações para cobrir as horas reduzidas, aquecendo o mercado de trabalho. Isso supondo, claro, que a capacidade de pagar das empresas, sempre dirigidas por capitalistas malvadões, seja infinita e flutue no espaço, desvinculada de encargos e outros detalhes inconvenientes da realidade.

Para analistas mais lúcidos, a implementação de uma semana de trabalho mais curta enfrenta evidentes entraves legais e econômicos. A ausência de incentivos ou suporte governamental torna a transição “desafiadora” (difícil...), especialmente para pequenas e médias empresas. Sem políticas públicas que reduzam os custos de produção e de... bem, gerar empregos, a adoção dessas medidas poderia ampliar desigualdades no mercado de trabalho e afetar setores essenciais que operam em regime 24x7.

Em outras palavras, derrubar na marra o 6X1 não levaria suavemente a um 4x3, como se no caminho houvesse uma espécie de 0x0 de tensões socioeconômicas. Provavelmente, a medida seria um espetacular gol contra. Parece inegável que há empregadores que exploram empregados, mas não parece uma boa ideia forçá-los a ser razoáveis ou mais “generosos” impondo uma lei talvez inviável. E aqui não se está defendendo que o trabalhador seja explorado, problema real de uma economia que carece de maturidade, mas que essa qualidade de vida pretendida seja atingida, talvez, quem sabe, por crescimento econômico e aumento da produtividade.

O economista e o filósofo

O debate, portanto, envolve não apenas o bem-estar dos trabalhadores, mas também a sustentabilidade econômica das empresas e o impacto no mercado de trabalho. A decisão final sobre a regulação dessa mudança cabe ao Congresso Nacional, onde, conforme a lenda, tudo pode acontecer, inclusive nada. Enquanto isso, a discussão continua a movimentar diferentes setores da sociedade, dividindo opiniões sobre os caminhos para equilibrar produtividade, qualidade de vida e estabilidade econômica.

Uma passagem ilustrativa, real, talvez sintetize bem o debate. Em prestigiado programa de televisão, o filósofo carismático, já há algum tempo decidido a pagar pedágio ideológico, diz que abriria mão do conforto de um supermercado 24 horas, ou estaria disposto a pagar mais por ele, para que o trabalhador não seja explorado na escala 6x1. Em réplica, o pragmático economista, colega de bancada naquele dia, diz que os pobres que compram do mesmo lugar não concordariam muito com a ideia. Na tréplica, o filósofo diz não saber se a proposta funciona, mas que a defende em princípio. Ao que o economista fulmina: meu princípio é saber se funciona, antes de propor.

Can we rest our case?

 

Fontes:
www.bbc.com/portuguese/articles
www.noticias.uol.com.br
www.camara.leg.br/noticias
www.rhnoticias.com.br

 


Desafios e estratégias atuais do RH.

Com a evolução constante do ambiente de trabalho e as mudanças nas expectativas dos colaboradores, a área de Recursos Humanos enfrenta novos desafios. A seguir, veja as principais questões que os profissionais de RH devem solucionar e algumas maneiras de transformar o RH numa função mais estratégica nas empresas.

Desafios

Atração e retenção de talentos - Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, encontrar e reter talentos é um dos maiores desafios do RH. Com a crescente demanda por habilidades específicas, muitas empresas lutam para preencher vagas com candidatos qualificados. Além disso, a expectativa dos colaboradores em relação à flexibilidade no trabalho e ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal está mudando rapidamente.

Diversidade e inclusão - Promover um ambiente diversificado e inclusivo não é apenas uma questão ética, mas também uma estratégia que melhora a inovação e a performance organizacional. No entanto, implementar políticas de diversidade e inclusão efetivas continua sendo um desafio, exigindo um compromisso real e mudanças culturais dentro das empresas.

Gestão de desempenho - A tradicional avaliação de desempenho anual já não é suficiente. Com a necessidade de feedback contínuo e desenvolvimento de carreira, os profissionais de RH devem encontrar maneiras de tornar a gestão de desempenho mais dinâmica e orientada a resultados.

Saúde mental e bem-estar - O bem-estar dos colaboradores se tornou uma prioridade, especialmente após a pandemia. Gerenciar a saúde mental no local de trabalho e oferecer suporte emocional são desafios significativos para os departamentos de RH, que precisam implementar iniciativas eficazes para promover um ambiente de trabalho saudável.

Transformação digital - A digitalização está mudando a forma como as empresas operam, e o RH não é exceção. Adotar novas tecnologias e ferramentas de automação é essencial para otimizar processos, mas muitos profissionais de RH ainda enfrentam dificuldades na implementação e no treinamento de colaboradores para utilizar essas ferramentas.

Estratégias

Adotar um modelo de RH baseado em dados - Utilizar análises de dados para entender padrões de desempenho, rotatividade e satisfação dos colaboradores pode ajudar o RH a tomar decisões mais informadas. Isso pode incluir a realização de pesquisas de clima organizacional e o uso de métricas de desempenho para identificar áreas de melhoria.

Fomentar uma cultura de feedback - Implementar uma cultura de feedback contínuo pode melhorar a comunicação entre equipes e ajudar no desenvolvimento profissional dos colaboradores. Isso pode incluir reuniões regulares de check-in e a utilização de ferramentas de feedback em tempo real.

Investir em desenvolvimento e capacitação - Criar programas de treinamento e desenvolvimento que atendam às necessidades dos colaboradores não apenas ajuda na retenção de talentos, mas também impulsiona a performance organizacional. O RH deve trabalhar em colaboração com os líderes de equipe para identificar as habilidades necessárias e oferecer oportunidades de crescimento.

Promover diversidade e inclusão ativamente - O RH deve incorporar práticas de diversidade e inclusão em todos os processos de recrutamento e seleção, garantindo que a diversidade seja uma prioridade. Além disso, é importante criar espaços seguros onde todos os colaboradores se sintam valorizados e ouvidos.

Priorizar o bem-estar dos colaboradores - Desenvolver programas de saúde mental e bem-estar, como acesso a serviços de aconselhamento, horários flexíveis e iniciativas de mindfulness, pode ajudar a melhorar a satisfação e a produtividade dos colaboradores.

Integrar tecnologia ao RH - A adoção de ferramentas digitais pode facilitar a automação de tarefas administrativas, permitindo que os profissionais de RH se concentrem em atividades mais estratégicas, como o desenvolvimento de talentos e a construção de uma cultura organizacional positiva.

Os desafios que a área de RH enfrenta em 2024 são significativos, mas não insuperáveis. Ao adotar uma abordagem mais estratégica e focada nas pessoas, o RH pode desempenhar um papel crucial na transformação das organizações.

Indicamos aqui apenas alguns passos fundamentais para garantir que o RH se torne parceiro estratégico no propósito empresarial. Ao abordar esses desafios de forma proativa, as empresas podem não apenas reter os melhores talentos, mas também criar um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da organização.

No que tange às áreas de saúde e bem-estar e gestão de benefícios, a SICCS disponibiliza soluções ao mesmo modulares e completas para auxiliar os profissionais de RH nessa jornada repleta de desafios, mas cujo destino final deve ser o sucesso.

 

Fontes
- Society for Human Resource Management
- Harvard Business Review
- World Economic Forum
- Gallup
- McKinsey & Company
- Forbes