OUTUBRO ROSA | Combate ao Câncer de Mama
Outubro Rosa, hoje uma campanha razoavelmente conhecida pelo público de diversos países, tem como origem a iniciativa de uma fundação norte-americana, que colocou em prática a simples e sublime ideia de distribuir um laço rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA), em 1990.
A ação, criada para chamar a atenção das pessoas - especialmente as mulheres - para a questão do câncer de mama, com o tempo tornou-se uma campanha anual realizada mundialmente, com o nobre objetivo de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce da doença. Como em outras causa relativas à saúde, a estratégia é dar destaque ao tema durante este mês, todos os anos, enfatizando a importância do problema e estimulando o autocuidado constante.
Segundo a OMS, o câncer de mama é o tipo mais diagnosticado no mundo e, segundo o Instituto Nacional do Câncer, vinculado ao Ministério da Saúde, o que mais acomete as mulheres no Brasil: cerca de 30% de todos os casos. No entanto, aproximadamente 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Ou seja, como em tantas outras doenças - particularmente o câncer - o diagnóstico precoce, além de evitar cirurgias traumáticas, salva vidas.
Ao contrário do que muita gente ainda acredita, hoje já se sabe que a mamografia regular é mais eficiente para um diagnóstico precoce que o autoexame, pois pode identificar a presença de nódulos antes que atinjam o tamanho necessário para serem percebidos pela própria mulher - e exatamente quando há mais chance de cura. Nem por isso o autoexame deve ser dispensado: estima-se que 35% dos casos sejam identificados por meio dele, que mesmo não sendo um método preciso pode e deve ser estimulado como autocuidado complementar.
É preciso lembrar que a genética é um fator muito importante a ser considerado: se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve a doença antes dos 50 anos, a mulher tem mais chances de desenvolver um câncer de mama. Mulheres que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também devem ficar mais atentas.
Mas, com ou sem fatores de risco, a chance de um tumor maligno nas mamas nunca pode ser subestimada: toda mulher deve procurar um serviço de saúde nos períodos indicados pelos especialistas, e mesmo que não existem sintomas, pois nos estágios iniciais a doença normalmente é assintomática. De forma geral - com certas variações, dependendo da interpretação que cada especialista faz dos trabalhos científicos - a mulher deve seguir a estratégia abaixo.
Mamografia
- Mulheres com 35 anos e fatores de risco devem tomar cuidados extras, mais frequentes e mais cedo, já realizando o exame clínico e a mamografia anualmente a partir dessa idade.
- Mulheres com 40 anos ou mais, mesmo quando não há fatores de risco, devem procurar um serviço de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente.
- Mulheres entre 50 e 69 anos devem fazer pelo menos uma mamografia a cada 2 anos.
Autoexame
- Sete dias após a menstruação, ou sempre no mesmo dia do mês, se a mulher não menstrua, erguer um dos braços e, com a outra mão, apalpar firme e suavemente a mama e a região ao redor.
- Verificar se há algum nódulo (caroço) endurecido, fixo e geralmente indolor: essa manifestação está presente em mais de 90% dos casos da doença.
- Ver se há alguma alteração no mamilo (bico do peito), ou saída espontânea de líquido (que não seja leite materno).
- Examinar as axilas (toda a área debaixo do braço) e a região do pescoço para ver se não existem pequenos nódulos.
- Ver se há alterações na pele da mama, tanto na cor como na consistência: se está avermelhada, retraída ou com saliências que a deixam parecida com casca de laranja.
É importante mencionar: entre os vários serviços direcionados à saúde da mulher disponibilizados gratuitamente no SUS, está a mamografia. Além disso, parece haver uma relação estatística consistente entre menor incidência de câncer de mama e estilo de vida: estima-se que 30% dos casos poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis: alimentação equilibrada, atividade física regular, controle do peso, não fumar, não consumir álcool em excesso.
Nos primeiros anos após a Corrida pela Cura, conforme outras cidades dos Estados Unidos aderiam à causa do Outubro Rosa, elas eram realmente decoradas com laços rosas, para sensibilizar a população. Isso acabou se desdobrando em outros recursos muito utilizados hoje em dia, inclusive no Brasil, como a iluminação de locais públicos com essa cor, além de diversos eventos temáticos.
Compartilhando informação, aqui e nas redes sociais, a SICCS contribui para que essa bela e importante projeção em monumentos ajude a acender a conscientização dentro de todos nós.
Fontes
www.bvsms.saude.gov.br
www.inca.gov.br
www.mdsaude.com
www.oncoguia.org.br
www.outubrorosa.org.br
Outubro Rosa | Todos contra o câncer de mama.
Essa causa nunca sai de moda.
Já dissemos aqui que associar diferentes estímulos reforça a percepção, a atenção e a memorização de uma determinada informação. E que, um dia, alguém decidiu aplicar esse eficiente recurso a causas nobres, associando uma cor a um determinado mês, e o mês a um determinado tema de saúde. Até onde se pode rastrear, o precursor dessa estratégia é exatamente o Outubro Rosa, mês em que estamos agora.
Criado para chamar a atenção das pessoas - especialmente as mulheres - para a questão do câncer de mama, segundo o site oficial da própria campanha o Outubro Rosa tem uma história que remete ao ano de 1990, quando a Fundação Susan G. Komen for The Cure lançou o laço cor-de-rosa e o distribuiu aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA).
Em 1997, outras cidades dos Estados Unidos aderiram à causa, consolidando o conjunto de iniciativas que hoje conhecemos como Outubro Rosa, cujas ações são direcionadas principalmente à conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, essas cidades eram realmente decoradas com laços rosas, o que acabou se desdobrando em outros recursos muito utilizados hoje em dia, inclusive no Brasil, como a iluminação de locais públicos com essa cor - além de diversos eventos temáticos.
Quem tem mais de 40, 45 anos, provavelmente se lembra da chegada da pioneira camiseta que trazia no peito a imagem de um alvo, contornado pela frase “O câncer de mama no alvo da moda”, com a qual esse segmento - por meio da Council of Fashion Designers of America Foundation - popularizou a conscientização sobre esse mal. Curiosamente, esse alvo é azul (e não rosa) desde a origem e hoje tem seu uso no Brasil exclusivamente licenciado para um determinado hospital de oncologia. Felizmente, a mobilização transcendeu o setor da moda - e também nunca saiu de moda.
Como se sabe, a saúde das mamas é vital para a qualidade de vida e a autoestima da mulher, por isso a chance de um tumor maligno nunca pode ser subestimada. E, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a mamografia regular é mais eficiente para um diagnóstico precoce do que o autoexame - que nem por isso deve ser dispensado. Uma mulher que observa qualquer alteração nas mamas, em qualquer momento da vida, deve procurar o serviço de saúde mais próximo imediatamente.
Durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19, estima-se que muitas doenças não-infecciosas foram preteridas, por motivos que vão desde o medo da contaminação em hospitais e clínicas até a sobrecarga do sistema de saúde. Entre essas doenças, é provável que esteja o câncer de mama. Durante o período, o Outubro Rosa aconteceu, mas talvez não tenha tido o alcance que merece. Agora, há uma chance de intensificação.
Como o que a medicina tem a dizer sobre o tema não incorporou alterações significativas de 2021 para cá, reforçamos os principais pontos abordados à época aqui em nosso blog. Veja a seguir.
- Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura.
- A mamografia é imprescindível, por ser capaz de rastrear nódulos antes que sejam perceptíveis no autoexame realizado pela mulher e mesmo no exame clínico realizado por um profissional de saúde.
- A genética é um fator muito importante a ser considerado na prevenção: se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve a doença antes dos 50 anos, a mulher tem mais chances de desenvolver um câncer de mama.
- Mulheres que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, devem ficar mais atentas.
- Pacientes de maior risco, como as citadas nos dois tópicos anteriores, devem tomar cuidados extras, mais frequentes e mais cedo: exame clínico e mamografia 1 vez/ano já a partir dos 35 anos.
- Na população em geral, quando não há fatores especiais de risco, toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um serviço de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente.
- Se tiver entre 50 e 69 anos, a mulher deve fazer pelo menos uma mamografia a cada 2 anos.
- É muito importante procurar o serviço de saúde nos períodos indicados mesmo que não existam sintomas, pois nos estágios iniciais a doença normalmente é assintomática.
- Vários serviços direcionados à saúde da mulher são disponibilizados gratuitamente no SUS, entre eles a mamografia.
- Essas recomendações são baseadas em estudos estatísticos sobre a incidência da doença que são continuamente revistos pela ciência médica. Por isso, é preciso estar atento à atualização dos protocolos de prevenção e ter acompanhamento médico constante.
Além dessa vigilância permanente, a mulher também pode cuidar da saúde adotando alimentação saudável e equilibrada, praticando atividade física e evitando hábitos/vícios sabida e comprovadamente nocivos, como fumar (mesmo pouco) e ingerir álcool em excesso. Tudo isso ajuda na prevenção de várias doenças, inclusive o câncer.
Porque, em outubro, a ênfase é no combate ao câncer de mama, mas o ato de cuidar da própria saúde precisa acontecer o ano inteiro.
Fontes
www.bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-prevencao-e-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama
www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/voce-sabe-o-que-e-outubro-rosa.html
www.ocancerdemamanoalvodamoda.com.br/alvodamodasaocamilo
www.oncoguia.org.br
www.outubrorosa.org.br
Câncer: esse inimigo continua à espreita.
Mas ele pode ser vencido com consciência e prevenção.
Sem ignorar ou subestimar outras doenças, endêmicas ou epidêmicas, nem desconsiderar a inegável relevância de emergências sanitárias, é importante lembrar que o câncer é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil: em 2020, o número de novos casos foi de 522.212, com aproximadamente 260.000 mortes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, no biênio 2020-2022 a expectativa é de 625.000 casos da doença por ano no país.
O câncer de pele não-melanoma deve ser o de maior incidência, seguido por câncer de mama e de próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. A distribuição de casos varia conforme a região. Por exemplo, nas regiões Sul e Sudeste, há predominância na incidência de câncer de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino; na região Centro-Oeste, o câncer do colo do útero e de estômago são os mais incidentes; nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de colo do útero e de estômago têm impacto importante, embora o de próstata e mama feminina também sejam recorrentes.
Sendo o câncer um problema de saúde pública, é indispensável que existam ações e políticas públicas para sua prevenção, controle e tratamento - assim como para a “pura e simples” promoção da saúde, que comprovadamente tem influência importante na redução do número de casos de vários tipos da doença. Em outras palavras, o estímulo a um estilo de vida saudável e ao autocuidado constante não só salva vidas - que é o principal - mas também pode poupar verbas públicas, evitando que o Estado arque com tratamentos mais caros.
Um bom exemplo são ações para estimular a conscientização e a redução dos riscos de desenvolvimento de câncer, com atitudes como:
- Parar de fumar;
- Fazer atividade física regularmente;
- Combater o sobrepeso e a obesidade;
- Vacinar-se contra HPV e hepatite B;
- Ter uma alimentação saudável;
- Fazer o rastreamento adequado para permitir o diagnóstico precoce.
Boa parte dessas medidas, já bem conhecidas e indicadas para prevenir quase todos os problemas de saúde, valem também para o câncer. Mas parece inequívoco quanto seria produtivo reforçar essas práticas, associando-as especificamente ao combate contra esse mal que, até alguns anos atrás, nem podia ter seu nome pronunciado sem provocar comoção (fenômeno ainda encontrado em certas regiões do Brasil, mais provável entre pessoas de gerações mais antigas).
Hoje, quando a medicina dispõe de armas comprovadamente eficazes contra a doença, em muitos casos com altos índices de cura, desmistificar o mal, mostrando que é possível combatê-lo, e vencê-lo, é uma estratégia em que todos ganham.
Vale aqui o que dissemos em artigo recente sobre doenças cardiovasculares: gestores que puderem promover ações de conscientização estarão contribuindo não só para sua própria produtividade e para a redução dos custos com benefícios de saúde, mas também para a criação de um ambiente saudável, que tem boas chances de exceder os limites corporativos, beneficiando a sociedade como um todo.
De todas as formas possíveis, estimule a conscientização internamente e em toda a sua cadeia de negócios: a informação, a prevenção e o tratamento são as melhores armas contra esse inimigo.
Fontes
www.ibcc.org.br/cancer/estimativas-2020-2022
www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
www.realinstitutodeoncologia.com.br
wwww.saude.abril.com.br/medicina
Outubro Rosa | Todos contra o Câncer de Mama.
Junte-se a esta grande causa feminina: a saúde.
A saúde das mamas é vital para a qualidade de vida e a autoestima da mulher. A chance de um tumor maligno nunca pode ser subestimada. Ao contrário do que muita gente pensa, a mamografia regular é mais eficiente para um diagnóstico precoce do que o autoexame – que nem por isso deve ser dispensado. Caso a mulher observe qualquer alteração nas mamas, em qualquer momento da vida, deve procurar o serviço de saúde mais próximo imediatamente.
Outubro Rosa é uma campanha anual realizada mundialmente com o objetivo de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. A mamografia é imprescindível, por ser capaz de rastrear nódulos antes que sejam perceptíveis no autoexame realizado pela mulher e mesmo no exame clínico realizado por um profissional de saúde.
A genética é um fator muito importante a ser considerado na prevenção: se uma pessoa da família – principalmente a mãe, irmã ou filha – teve a doença antes dos 50 anos, a mulher tem mais chances de desenvolver um câncer de mama. Mulheres que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também devem ficar mais atentas. Essas pacientes de maior risco devem tomar cuidados extras, mais frequentes e mais cedo: exame clínico e mamografia 1 vez/ano já a partir dos 35 anos.
Na população em geral, quando não há fatores especiais de risco, toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um serviço de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente. Se tiver entre 50 e 69 anos, a mulher deve fazer pelo menos uma mamografia a cada 2 anos. Muito importante: o serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não existam sintomas, pois nos estágios iniciais a doença normalmente é assintomática.
Essas recomendações são baseadas em estudos estatísticos sobre a incidência da doença, considerando fatores como faixa etária e histórico familiar, entre outros, que são constantemente revistos pela ciência e pela medicina. Por isso, é preciso estar atento à atualização dos protocolos de prevenção e ter acompanhamento médico constante. Vários serviços direcionados à saúde da mulher são disponibilizados gratuitamente no SUS, entre eles a mamografia.
Além dessa vigilância permanente, a mulher também pode cuidar da própria saúde adotando uma alimentação saudável e equilibrada, praticando atividade física e evitando hábitos/vícios sabida e comprovadamente nocivos, como fumar (um só cigarro já faz mal!) e ingerir álcool em excesso. Tudo isso ajuda na prevenção de várias doenças, inclusive o câncer.
Neste mês dedicado ao combate contra o câncer de mama, informe-se, mobilize-se – e prometa-se cuidar da saúde o ano inteiro.
Fontes
https://www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/voce-sabe-o-que-e-outubro-rosa.html
http://www.oncoguia.org.br/
http://www.outubrorosa.org.br/