Entenda a nova lista de doenças relacionadas ao trabalho
Em dezembro de 2023, entrou em vigor uma portaria do Ministério da Saúde atualizando a lista de doenças relacionadas ao trabalho no Brasil. Em relação à lista original, publicada em 1999, o número de patologias quase dobrou: foi de 182 para 347. A nova lista de condições inclui doenças como covid-19 e quadros de burnout (algo como uma síndrome do esgotamento profissional), abuso de drogas, tentativa de suicídio e transtornos mentais.
Um dos efeitos práticos dessa ampliação da lista é aumentar as chances de trabalhadores afastados por doença conseguirem estabilidade de 12 meses no emprego após a alta médica: um trabalhador pode ser afastado do serviço pelo INSS por qualquer doença que o impeça de exercer sua atividade profissional, mas quando ela é relacionada ao trabalho o funcionário passa a ter direito ao auxílio-doença acidentário, que garante essa estabilidade, durante a qual ele não pode ser demitido sem justa causa.
No capítulo sobre transtornos mentais, passaram a constar comportamentos como uso de sedativos, canabinoides, cocaína e até mesmo abuso de cafeína, quando esses transtornos forem consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho e dificuldades relacionadas à organização empresarial. Foram incluídos também transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio decorrentes do estresse vivido no ambiente trabalho.
A amplitude da lista e o grau de subjetividade na caracterização de doenças e transtornos de saúde - em especial os que se referem a condições psicológicas/mentais - podem acabar sendo onerosos para as empresas, porque embora a pessoa deva apresentar um atestado médico com pedido específico para poder ser afastada, os primeiros 15 dias são custeados pela empresa, para só então a responsabilidade ser transferida ao INSS, que realiza perícia para definir o tempo de afastamento e se há direito ao auxílio-doença.
No caso de doença relacionada ao trabalho, a empresa precisa emitir uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), para que o colaborador consiga o auxílio-acidentário. Caso ela não reconheça a doença ocupacional, não emitindo a CAT, nem afastando o colaborador - por entender que se trata de uma doença “comum” - o pedido de reconhecimento pode ser realizado em juízo.
Outra possível situação que pode ensejar uma ação trabalhista é quando, mesmo recebendo o auxílio-doença correto, o colaborador afastado por um quadro relacionado ao trabalho decide processar a empresa por danos morais (por negligência ou falta de medidas de proteção que levaram à doença) ou danos materiais (se houver perda de capacidade do trabalhador em razão da doença). No limite, é possível pedir em juízo uma pensão mensal vitalícia, de forma cumulativa com a indenização por danos morais.
A ampliação da lista pelo Ministério da Saúde cria um cenário desafiador para empregadores, exigindo uma abordagem cuidadosa e sensível no gerenciamento da saúde ocupacional. Claro que a garantia de direitos trabalhistas e a proteção do bem-estar dos colaboradores devem ser prioridade, mas a complexidade na caracterização das condições de saúde, e o potencial ônus financeiro envolvido, evidenciam a importância de políticas de prevenção e promoção da saúde no ambiente de trabalho.
Uma abordagem proativa e preventiva por parte das empresas, visando a mitigar riscos e promover um ambiente laboral saudável e produtivo, parece ser a solução mais adequada a todos os envolvidos. Soluções de seguros relacionadas ao tema e sob medida, resguardando a empresa de interpretações “heterodoxas” dos direitos dos colaboradores, também são uma estratégia muito importante. Em ambos os casos, a SICCS dispõe de conhecimento e experiência para ajudar a proteger o seu negócio.
Fontes
www.g1.globo.com
www.gov.br/saude/pt-br
www.infomoney.com.br
www.conjur.com.br
Tuberculose ainda é um problema de saúde pública
Tornou-se uma prática um tanto frequente e relativamente efetiva estender a abordagem e a discussão em torno de um tema que é celebrado num determinado dia, de um determinado mês, para o mês todo em que cai a data. Dentro dessa prática, podemos dizer que março é o Mês da Tuberculose, já que o Dia Mundial da Tuberculose, 24 de março, este ano caiu num domingo. Por isso, optamos por abordar o assunto em nosso blog, que é sempre publicado às quartas-feiras.
O Dia Mundial da Tuberculose foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela União Internacional contra a Tuberculose e Doenças Respiratórias (The Union), em 1982. Foi escolhido em referência à descoberta do bacilo causador da tuberculose por Robert Koch, em 1882, um marco importante na história do diagnóstico e tratamento da doença.
Desde então, a data é uma oportunidade para aumentar a conscientização, destacar os desafios enfrentados na prevenção e tratamento da doença, bem como promover ações e iniciativas para combater a tuberculose em todo o mundo, educando o público, mobilizando comunidades e governos e impulsionando a luta contra essa doença globalmente. É o momento de destacar a importância da pesquisa, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento para ajudar a reduzir a carga da tuberculose em todo o mundo.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, nome científico completo da bactéria que muitos conhecem das aulas de biologia no colégio como bacilo de Koch. A doença geralmente afeta os pulmões, mas pode se espalhar para outras partes do corpo, como ossos, rins e sistema nervoso. Vejamos algumas das informações mais relevantes sobre sobre a tuberculose:
Causa - Como dissemos acima, a tuberculose é causada pela infecção do organismo pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Esse agente infeccioso é transmitido principalmente pelo ar, quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala, liberando gotículas em que está presente.
Sintomas - Os sintomas da tuberculose pulmonar incluem tosse persistente por mais de 2 semanas, febre, suores noturnos, perda de peso e cansaço. Quando a tuberculose afeta outras partes do organismo, os sintomas podem variar de acordo com o local da infecção.
Diagnóstico - O diagnóstico da tuberculose geralmente envolve testes de imagem, como radiografias de tórax, e testes de laboratório, como o teste de escarro para detectar a presença da bactéria. Às vezes, outros testes, como a tuberculina (teste de Mantoux) ou testes de sangue, são usados para auxiliar no diagnóstico.
Tratamento - A tuberculose é tratada com antibióticos específicos, geralmente durante um período de 6 meses a 1 ano, dependendo da gravidade da infecção. É fundamental que os pacientes completem todo o curso de tratamento, mesmo que se sintam melhor antes.
Prevenção - A vacina BCG pode oferecer alguma proteção contra a tuberculose, especialmente em crianças, mas sua eficácia pode variar. Além disso, medidas de controle de infecção, como o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de pacientes infectados, são essenciais para prevenir a propagação da doença.
Incidência - De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil vem registrando entre 70.000 e 80.000 novos casos de tuberculose desde 2021, número que pode variar dependendo das fontes primárias de levantamento e dos critérios de registro utilizados.
Os índices mais recentes representam certa redução em relação a períodos anteriores, mas a tuberculose permanece como um problema de saúde pública no país. Portanto, é importante estar ciente dos sintomas, realizar exames médicos regulares e seguir as orientações de prevenção e tratamento recomendadas pelos profissionais de saúde.
Importante: a tuberculose é uma doença curável na imensa maioria dos casos, quando tratada adequadamente com medicamentos específicos, geralmente uma combinação de antibióticos. No entanto, em alguns casos, a tuberculose pode ser mais difícil de tratar, devido a diversos fatores, como resistência da bactéria causadora aos medicamentos disponíveis.
Acredita-se que a assim chamada TB-MDR (sigla em inglês para tuberculose resistente a múltiplos medicamentos) e TB-XDR (tuberculose extremamente resistente a medicamentos) são resultantes de tratamentos inadequados, má adesão ao tratamento ou má gestão de casos. Essas formas mais graves da doença exigem tratamentos mais longos e complexos, com medicamentos menos modernos, geralmente mais tóxicos e menos eficazes.
É importante que pessoas com tuberculose recebam diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar complicações e ajudar na cura. Além disso, medidas de prevenção, como a já citada vacinação com BCG e práticas de higiene e controle de infecção, também são importantes para reduzir a incidência e disseminação da doença.
Como uma empresa sempre comprometida com as questões de saúde - e dedicada a fornecer soluções que permitem às pessoas ter acesso ao melhor tratamento possível - a SICCS ajuda a conscientizar sobre esse importante tema no Mês da Tuberculose.
Fontes
www.gov.br/saude
www.paho.org
www.jornal.usp.br
www.portal.fiocruz.br
Previdência Privada
Fortalecendo a aliança entre empresa e colaboradores
Nos corredores das empresas, onde estratégias são traçadas e metas estabelecidas, uma preocupação extra ocupa a mente dos melhores líderes corporativos: o futuro financeiro de seus colaboradores. Nesse contexto, os planos de previdência privada surgem como um excelente recurso não apenas para garantir a estabilidade dos profissionais que atuam na companhia, mas também para fortalecer o vínculo entre empresa e equipe.
A implementação desses planos cria uma oportunidade para que se estabeleça uma parceria mais sólida e sustentável entre empregador e colaborador. Podemos dizer, de forma genérica, que contratar um plano de previdência privada para os colaboradores envolve alguns passos básicos, descritos a seguir.
1 - Pesquisa e seleção do provedor de previdência - A empresa precisa pesquisar e escolher um provedor de previdência privada confiável e adequado às suas necessidades - e dos colaboradores. Existem muitas instituições financeiras que oferecem planos de previdência privada, e é importante comparar as opções disponíveis em termos de taxas, opções de investimento, serviços oferecidos e reputação.
2 - Definição do plano - Uma vez selecionado o provedor de previdência privada, a empresa precisa determinar os detalhes do plano a ser oferecido aos colaboradores. Isso inclui decidir os termos do plano, como o valor das contribuições da empresa e dos colaboradores, as opções de investimento disponíveis e os critérios de elegibilidade, entre outros.
3 - Comunicação aos colaboradores - Após definir o plano de previdência privada, a empresa precisa comunicar aos colaboradores os detalhes desse plano, incluindo os benefícios oferecidos, como se inscrever, as opções de investimento disponíveis e quaisquer outras informações relevantes. É importante garantir que os colaboradores entendam claramente como o plano funciona.
4 - Processo de inscrição - Os colaboradores interessados em participar do plano de previdência privada geralmente precisam preencher um formulário de inscrição fornecido pela empresa ou pelo provedor de previdência. Este formulário pode incluir informações pessoais, escolhas de investimento e autorização para dedução automática das contribuições do salário.
5 - Administração do plano - Uma vez que os colaboradores tenham se inscrito no plano, a empresa é responsável por administrar o plano e garantir que as contribuições sejam feitas regularmente e de acordo com os termos da solução contratada. Isso pode envolver a dedução automática das contribuições do salário, o depósito dessas contribuições no fundo de previdência e a manutenção de registros precisos.
6 - Monitoramento e revisão - A empresa deve monitorar regularmente o desempenho do plano de previdência privada, revisar as opções de investimento e garantir que tudo continue atendendo às necessidades dos colaboradores e da empresa ao longo do tempo. Se necessário, ajustes podem ser feitos para melhorar o plano ou garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Vejamos, agora, alguns dos principais motivos para que uma empresa contrate um plano de previdência privada para seus colaboradores.
- Atração de bons profissionais - Oferecer um plano de previdência privada pode ser uma forma valiosa de atrair e reter talentos. É um benefício adicional que demonstra o compromisso da empresa com o bem-estar financeiro de seus colaboradores, ajudando a aumentar sua satisfação e lealdade.
- Motivação e engajamento - Os planos de previdência privada podem motivar os colaboradores a economizar para o futuro e se comprometer com a empresa a longo prazo: saber que a empresa está contribuindo para seu futuro financeiro pode aumentar o engajamento e a dedicação ao trabalho.
- Redução de impostos - As contribuições para planos de previdência privada podem ser dedutíveis do imposto devido, tanto para os colaboradores quanto para a empresa. Isso pode resultar em economias significativas em impostos, ou seja, um benefício fiscal como adicional.
- Planejamento sucessório - Oferecer um plano de previdência privada pode fazer parte de uma estratégia de planejamento sucessório da empresa, ajudando a garantir que os colaboradores estejam financeiramente seguros e preparados para a aposentadoria, permitindo uma transição suave quando se aproximarem da idade de se aposentar.
- Imagem corporativa - O plano de previdência privada pode melhorar a imagem corporativa da empresa, demonstrando responsabilidade social e preocupação com o bem-estar dos colaboradores, o que certamente é percebido de forma positiva tanto pelos próprios colaboradores quanto pelo público externo, incluindo clientes, investidores e comunidade.
Ao oferecer os diversos benefícios de um plano de previdência privada, a empresa cria um ambiente de trabalho mais atrativo, engajado e sustentável a longo prazo, estabelecendo uma aliança muito mais forte com seu público interno. Se sua empresa tem interesse em utilizar essa ferramenta de sucesso corporativo, a SICCS está preparada para auxiliá-lo nesse processo.
Fontes
www.estudio.folha.uol.com.br
www.infomoney.com.br
www.rhportal.com.br
O impressionante crescimento do setor de seguros
Se a história realmente se repete, o setor de seguros bem que gostaria de um “replay” do passado recente: o mercado encerrou o ano de 2023 com um lucro histórico de 30 bilhões de reais, um crescimento de nada menos que 67% em relação ao ano anterior.
Segundo executivos do setor, houve uma conjunção de diversos fatores benéficos para a lucratividade, ao contrário dos 2 anos imediatamente anteriores, afetados pela pandemia de Covid-19. Em 2023, esses desvios foram corrigidos, sem nenhum outro “acidente”.
O avanço nos resultados também foi motivado, em grande parte, pela melhora da sinistralidade em todos os segmentos, com ênfase nos produtos de varejo. E esse crescimento expressivo, se soma aos 125% conquistados em 2022 sobre 2021, refletindo o sucesso e a consolidação de novas estratégias diante de transformações tecnológicas e sociais, que continuamente moldam o setor.
Por exemplo, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), vem implementando mudanças que vão desde a supervisão on-line das companhias até o lançamento do grupo de trabalho "Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização". É um cenário que deve fazer consumidores, seguradoras, corretoras e outros atores do mercado repensarem suas abordagens.
O próximo desafio é manter o equilíbrio entre o sucesso nos negócios e valores éticos, num mercado ao mesmo tempo cada vez mais competitivo e voltado à inovação e à digitalização. Poucos executivos acreditam que 2024 será um ano tão próspero quanto 2023, mas avaliam que o ano seguirá num bom ritmo de evolução.
Enquanto o setor avança, algumas das mudanças em curso estarão mais evidentes e será preciso fazer frente a um ambiente de maior competitividade e com redução da taxa de juros: além da provável continuidade do ciclo de queda da Selic - que impacta o ganho financeiro das companhias - deve haver um acirramento da concorrência.
Mas o mercado tem alto potencial de crescimento: por exemplo, hoje, só 17% da população brasileira adulta tem algum tipo de seguro de vida (nos EUA, são 52%). Há muito espaço para avançar. A reputação ética dos players e a oferta aderente às necessidades (inclusive o bolso) do consumidor são diferenciais significativos que impactam positivamente os negócios e a sociedade.
Sobre esses pilares, e sempre ao lado de seus clientes, a SICCS atua oferecendo soluções de seguro sob medida para negócios e pessoas. Sim, somos uma boutique de seguros, mas chegamos a um ponto de maturidade que nos permitirá ir um passo além.
Acompanhando nossos conteúdos, aqui em nosso blog e em nossas redes sociais, em breve será possível ver as novidades. Você será, claro, o primeiro a saber.
Fontes
www.infomoney.com.br
www.exame.com
www.revistacobertura.com.br
Seguros: tendências tecnológicas para 2024
A era digital revolucionou a maneira como diversos negócios “tradicionais” operam e o setor de seguros é um dos que mais incorpora novas tecnologias, para acelerar seu crescimento e alcance. De acordo com a CNseg - Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, o segmento está mobilizado com o objetivo de ampliar sua participação no PIB de 6,5% para 10%, aumentar em 20% a população atendida e impulsionar o volume de indenizações de 4,6% para 6,5% até 2030.
Levantamentos de empresas especializadas indicam que a indústria de seguros passará por forte transformação em 2024, com o consumidor no centro das atenções (onde é mesmo lugar dele) e o poder das mudanças tecnológicas aplicado para facilitar sua vida e a valorizar sua jornada. O setor está, como sempre, adotando tecnologias inovadoras para melhorar seus processos e a satisfação dos clientes. Vejamos algumas tendências para 2024.
Inteligência Artificial - O tema “quente” do momento veio mesmo para ficar, embora ninguém saiba exatamente como e quanto vai impactar o dia a dia dos negócios - e as previsões superotimistas e catastrofistas de sempre soem, como sempre, exageradas. O que é plausível hoje: com IA, as seguradoras podem analisar terabytes de dados de forma rápida e objetiva, identificando padrões e personalizando os seguros individualmente. Na detecção de fraudes, a IA, que facilita o combate a sinistros falsos ou exagerados, declarações e informações pessoais falsas, fraudes etc.
Resiliência cibernética - O lado ruim do item anterior: com a expectativa de que ataques cibernéticos alimentados por IA representem uma ameaça crescente em 2024, a capacidade de resistir a eles é um tema relevante em todos os níveis de uma organização. Todos precisam ser educados sobre a importância de boas práticas de segurança e é indispensável também realizar auditorias regulares em todos os equipamentos da empresa.
Computação quântica - Um tema que parece pertencer à ficção científica, mas que é realidade, com estudos focados em descobrir como utilizar seu máximo potencial. Na área de saúde, por exemplo, a computação quântica pode ser valiosa na simulação de processos químicos, na otimização de projetos farmacêuticos e no avanço do desenvolvimento de tratamento médico personalizado, por meio da genômica. Mas atenção: a computação quântica tem limitações e complexidades que ainda estão sendo pesquisadas e hoje nada sugere que vá substituir por completo a computação “tradicional”. Nem haveria motivo. O caminho mais sensato é quase sempre o da complementaridade.
Telemetria - O eventual comportamento desonesto dos segurados traz enormes prejuízos para as seguradoras. A telemetria pode ajudar as seguradoras a identificar falhas na forma de condução dos motoristas, além de fornecer informações sobre o desempenho do automóvel, permitindo ajustar os prêmios de acordo com cada perfil.
Soluções mobile - É como já se sabe: tudo na palma da mão. Com apenas alguns toques no smartphone é possível cotar, contratar e fazer alterações no seguro. Ter o próprio aplicativo para fornecer aos clientes acesso fácil a informações como apólices, sinistros e pagamentos é um dos recursos mais essenciais que o setor de seguros tem para melhorar a experiência do cliente e ganhar eficiência operacional.
Dispositivos “vestíveis” (wearable) - Possibilitam a coleta de dados valiosos para monitoramento de aspectos da saúde dos segurados em tempo real, como frequência cardíaca e qualidade do sono, permitindo às seguradoras reduzir custos, identificar riscos e prevenir sinistros. As informações possibilitam também que as seguradoras incentivem hábitos saudáveis e ofereçam descontos relacionados a eles.
Esses recursos tecnológicos tendem a influenciar, cedo ou tarde, todos os players do setor de seguros: operadoras/seguradoras, corretoras e, claro, clientes individuais e corporativos/empresariais. Atentos, atualizados e alinhados com todas as mudanças que afetam o segmento, nós, da SICCS, direcionamos os ganhos que as novas tecnologias trazem para ofecer um serviço cada vez melhor àqueles que ajudamos a proteger com nossas soluções inovadoras e customizadas.
Por isso somos, realmente, um boutique de seguros. E, em breve, vamos evoluir além disso.
Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br
www.corretoradofuturo.redelojacorr.com.br
Seguro e mudança climática
É bom que se diga, desde o início, que mesmo entre os grandes especialistas no tema há polêmica sobre o que anteriormente era chamado de aquecimento global e depois foi rebatizado de mudança climática. Há até quem defenda que, sim, o aquecimento existe, mas não é causado pela atividade humana. E mesmo entre os que aceitam essa hipótese há discordâncias consistentes sobre a extensão dessa influência, se os efeitos serão realmente trágicos ou não, quando isso ocorrerá - e o que fazer a respeito.
Um olhar mais aprofundado sobre estudos e opiniões revela uma complexidade muito além das notícias alarmistas, dadas sem muito cuidado por grandes veículos de comunicação e instituições que supostamente são autoridades incontestáveis no assunto. A cautela inteligente recomenda sermos sempre bastante cuidadosos com “consensos”, principalmente no que se refere à ciência.
Mas polêmicas e contestações respeitáveis não foram capazes de impedir que o tema clima entrasse na pauta de praticamente o mundo todo, com reflexos importantes sobre a economia de pessoas, empresas, até nações - o Brasil, inclusive. Para além de leis e regulamentações que miram na sustentabilidade ambiental, a variabilidade climática impõe desafios concretos para áreas como o agronegócio, entre outras, e se há algo que pode ser enfaticamente chamado de “sinistro” é uma catástrofe natural. Ou, como vem se tornando usual chamar, um “evento climático extremo”.
Mantenhamos o foco sobre o que é perceptível hoje, agora, e não daqui a 30 ou 50 anos: ou seja, risco iminente. Os dados indicam que estamos em face do El Niño mais intenso dos últimos 25 anos e, com os efeitos do fenômeno se materializando, os analistas de mercado intensificam o monitoramento das consequências sobre diferentes setores da economia. O El Niño é o aquecimento das águas do Oceano Pacífico - que ocorre em ciclos de 5 a 7 anos e dura, em média, de 1 ano a 1,5 ano - capaz de afetar grande parte do clima, no mundo todo. É uma força da natureza.
Além do aumento da temperatura, o Brasil sofre com secas prolongadas no Norte e Nordeste e chuvas intensas e volumosas no Sul. O fenômeno climático provoca também secas no Sudeste da Ásia e nos países da Oceania, com aumento da incidência de chuvas na região central do Pacífico, assim como na Costa Oeste dos EUA. Com base nos impactos históricos do El Niño e no que já estamos vivenciando, são vários os setores que podem ser afetados:
- Utilities - Devido à volatilidade dos preços de energia à vista, que por motivos climáticos e também geopolíticos devem ter alta;
- Açúcar e grãos - Analistas estimam preços mais baixos para os grãos e reduções das colheitas de açúcar no mundo;
- Alimentos e bebidas - Espera-se impacto significativo do El Niño sobre a produção de carne bovina do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, que representa 60% do total do país;
- Varejo - Mudanças drásticas no clima podem impactar resultados de varejistas de vestuário no lançamento de novas coleções;
- Transportes - Estima-se que pode haver impactos relevantes para operadores logísticos, que sempre lidam com influências ambientais;
- Indústria - Fabricantes de certos equipamentos têm lucros altamente relacionados com preços de grãos, principalmente a soja;
- Seguros e resseguros - Aqui, na verdade, há desafios e oportunidades, relacionados a todos os outros setores. Uma força da natureza que quase por definição é causa de imprevistos revela com ainda mais ênfase a importância estratégica de gerenciar riscos.
Tomemos como exemplo o seguro rural. Num cenário em que o El Niño preocupa (quando não assusta), nem é preciso explicar a importância dessa ferramenta para mitigar possíveis impactos na agricultura. Com o aumento da frequência e intensidade de eventos relacionados ao El Niño e outros fatores climáticos possivelmente alarmantes, essa solução é essencial para garantir a estabilidade financeira dos agricultores e até a segurança alimentar. Além disso, essa proteção financeira pode incentivar práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes ao clima.
Questões ambientais, com ou sem consenso sobre suas causas, afetam a realidade, as normas e regulamentações, a lucratividade e a vulnerabilidade das empresas a riscos, especialmente no setor rural, mas, como vimos, não se restringindo a ele. Nesse contexto, os seguros - área em que a SICCS é altamente especializada e preparada para oferecer as melhores soluções, em sintonia com as exigências do nosso tempo - são ainda mais fundamentais para a atividade econômica e o sucesso sustentável dos empreendedores.
Quanto mais instável é o clima, mais estável e seguro precisa ser o terreno em que as empresas se movimentam para que continuem impulsionando o desenvolvimento do país.
Fontes
www.cnnbrasil.com.br
www.infomoney.com.br
www.insurtalks.com.br
Seguro empresarial: como contratar bem
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), as contratações de seguros por pessoas jurídicas têm registrado crescimento significativo desde 2020. Considera-se que a pandemia de Covid-19 é um dos motivos, porque evidenciou riscos envolvidos nas atividades empresariais e a importância da proteção contra imprevistos.
Como você provavelmente sabe (mas não custa reforçar), o seguro empresarial foi criado para proteger as empresas e suas operações, assim como seus executivos e líderes, ajudando a minimizar ou até mesmo neutralizar perdas financeiras decorrentes de diversos tipos de riscos, com coberturas que abrangem, entre outros:
- Propriedades, instalações e estoque;
- Responsabilidade civil;
- Interrupção de negócios;
- Dados sensíveis.
Além dessas categorias - que se referem seguros empresariais propriamente ditos - também podem ser contratados corporativamente seguros que têm como objeto a proteção à vida e à saúde dos colaboradores.
Mas, para contratar bem - ou seja, a melhor apólice, com a cobertura mais adequada - cada empresa precisa ser bem avaliada do ponto de vista de suas necessidades específicas, sob pena de ter uma proteção insuficiente ou até mesmo inexistente em caso de imprevistos. Para acertar no importante e estratégico momento de contratar um seguro empresarial/corporativo, é extremamente relevante observar algumas práticas. Veja a seguir.
• Entender detalhadamente suas necessidades - Identificar quais são os riscos que o negócio enfrenta e quais são as coberturas necessárias para mitigá-los, sem arcar com o custo de proteção contra eventos improváveis no exercício de suas operações: contratar uma proteção que jamais será utilizada é desperdício.
• Ler e entender por completo o contrato - Avaliar as políticas de seguro cuidadosamente, compreendendo todas as coberturas e exclusões, idealmente com o apoio de profissionais especializados.
• Comparar - Pesar prós e contras das diversas opções de seguro disponíveis no mercado até encontrar a melhor opção, o que envolve comparar não só preços/custos, mas também coberturas e níveis de serviço.
• Fornecer sempre informações verídicas - As informações disponibilizadas para o corretor de seguros devem ser sempre completas e precisas, incluindo detalhes sobre operações, receita, colaboradores, histórico de sinistros etc. Omissão ou imprecisão de informações, na esperança de uma possível redução no valor do seguro, pode configurar fraude e/ou resultar na negação do pagamento do prêmio pela seguradora.
• Revisar o seguro regularmente - As necessidades de seguro de uma empresa podem mudar ao longo do tempo, portanto é importante revisar a apólice para garantir a cobertura adequada e Não informar alterações relevantes pode impedir o recebimento da indenização.
• Não renovar só na última hora - Negligenciar o vencimento da contratação pode dar margem a ter que aceitar qualquer oferta, para que empresa não fique completamente sem seguro: basta um dia para ocorrer um sinistro. É importante ficar atento à data do vencimento, para que haja tempo de pesquisar com calma, escolher a melhor opção e cumprir todos os trâmites em tempo.
• Não focar exclusivamente no custo - Seguros muito baratos e pacotes prontos podem parecer uma boa ideia, mas gerar grandes prejuízos em caso de sinistros. E quando há grande discrepância de valor entre concorrentes, existem grandes chances de que o contrato seja inadequado ao perfil da sua empresa, ou que a estrutura seja inadequada para um bom atendimento.
• Considerar o período de carência - Durante o período em que há certas restrições à cobertura, as seguradoras produzem uma reserva para garantir os atendimentos aos segurados - uma prática normal no mercado É importante verificar o período de carência do seu contrato, pois se o sinistro ocorrer dentro dele a rigor o segurado não tem direito a receber a indenização.
Boa parte dessas práticas são bastante intuitivas, mas listá-las estimula que sejam lembradas e adotadas - além de orientar quem está começando agora a lidar com seguros corporativos. A última mas não menos importante dica é contar com a parceria de uma corretora em que esses cuidados já fazem parte da competência e experiência dos profissionais. Esse é o caso aqui da SICCS. Que contratar bem um seguro para o seu negócio? Fale com nossos especialistas.
Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.cnseg.org.br
Em 2024, fique seguro do seu seguro
Não, não há erro nenhum no título desse artigo. Porque uma coisa é o produto seguro (que muitos podem oferecer livremente no mercado), outra é a sensação de segurança de contratar a proteção mais adequada às suas necessidades e objetivos. A segurança fornecida pela apólice é uma; pelo atendimento oferecido por quem a comercializa é outra. A diferença? Competência. Sim, essa mesma que você tanto procura, e em que tanto investimos, mesmo.
A função primária de todo seguro é proteger bens, patrimônio, renda - e a estabilidade e o bem-estar relacionados a eles, mesmo em apólices de seguro de vida (que é uma forma de garantir apoio material a quem se ama em caso de ausência abrupta). É uma ideia engenhosa: pagando uma certa quantia por mês, pode-se dispor de um valor muito maior do que é possível poupar/investir em certo prazo, e de forma praticamente imediata, no caso de um imprevisto.
Existe, claro, certa padronização nas apólices, porque também existem certos padrões nas necessidades de quem as contrata. Mas aí é que está o fator que faz toda a diferença: para identificar qual solução-padrão atende melhor a uma necessidade-padrão, é preciso ter competência técnica, comprometimento com o cliente, experiência na área e - algo muito raro de se encontrar - uma boa dose de sensibilidade. Fazer essa correspondência de modo ótimo é tarefa para especialistas. Fazê-la de forma humanizada, um achado.
Seguros só podem ser vendidos por corretores/corretoras, você sabe. E existe um número limitado de operadoras autorizadas a funcionar no país. Isso significa que as soluções são semelhantes, em certa medida, e que haverá um profissional intermediador em todos os casos. O melhor que você pode fazer, para suas necessidades de seguro, pessoais e profissionais, individuais e corporativas, é contar com a melhor corretora possível. Só assim estará seguro da convergência entre suas necessidades e as soluções indicadas, além de certas particularidades, quando for o caso.
Digamos que você possa investir o valor X em proteção. Dependendo de quem o assessora, a cobertura poderá ser Y (maior e mais ampla) ou Z (menor e mais restrita) - mas o investimento continuará sendo X! Portanto, uma corretora competente não só otimiza seu investimento, mas também oferece proteção mais robusta. Você acha que alguém que não leva em consideração a importância da sua vida, das pessoas que você ama, ou do seu negócio, está suficientemente motivado para oferecer o melhor? Não, não está.
Percebeu por que falamos em sensibilidade mais acima? Sim, ela conta na área de seguros. E se expressa não só na compreensão humana das necessidades (sempre únicas) de cada cliente, mas também no modo (sempre único) como esse cliente é recepcionado e abordado. E, sim, isso vale tanto para soluções pessoais quanto corporativas, porque, afinal, ninguém deixa de ser humano por ser líder de um time ou empreendedor. Em certos casos corporativos, o fator humano está ainda mais intrinsicamente ligado ao produto seguro, como em soluções de seguro saúde, por exemplo.
Para a SICCS, competência abrange necessariamente a sensibilidade (além de capacidade técnica e experiência, obrigatórias). É daí que vem nosso posicionamento como “boutique de seguros”: por mais que o mercado e a realidade imponham certos padrões, todos os clientes são atendidos da forma mais personalizada possível. Nada mais “boutique” do que isso. Não é assim que você gostaria de ser atendido na hora de tratar (contratar...) algo tão complexo e importante como um seguro, que pode influenciar seu destino?
Durante 2024, seja qual for o momento - o dia, o mês - de contratar ou renovar seu seguro, considere conversar com nossa equipe antes de tomar sua decisão e avalie, por si mesmo, a relevância do diferencial sobre o qual estamos discorrendo nesse blog. Ao constatar que ele existe, de verdade, e que realmente terá grande influência na sua vida, você entenderá ainda melhor o raciocínio que abre esse texto. E sentirá que, com a gente, pode ficar seguro do seu seguro.
Saúde
Este mês também é tempo de lembrar dessa causa.
Como já dissemos aqui mais de uma vez, associações médicas, ONGs, instituições da área de saúde e instâncias oficiais do poder público estabeleceram relações entre causas e cores para os meses do ano, sendo que um único mês pode estar associado a mais de uma causa/cor, e também uma mesma cor a diferentes meses.
Este mês tem duas cores/temas: Dezembro Laranja, criado para incentivar a prevenção e o combate ao câncer de pele, e Dezembro Vermelho, para conscientizar sobre cuidados com HIV/Aids. Como são 2 temas de saúde bastante amplos, nossa ênfase será no primeiro tema, câncer de pele, uma vez que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são desse tipo cerca de 33% de todos os tumores malignos no Brasil - ou seja, é o câncer com maior incidência no país.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem o órgão. Dependendo de como esse processo acontece, e das camadas da pele afetadas, são definidos diferentes tipos de câncer. Dos cerca de 185 mil novos casos/ano, os mais comuns (em torno de 177 mil) são do tipo não-melanoma, que tem letalidade baixa, mas alta incidência. Os do tipo melanoma, mais raros, são mais severos e letais. Veja a seguir.
- Carcinoma basocelular - O mais prevalente entre todos, surge nas células da camada mais profunda da epiderme (região mais superficial do órgão), mais frequentemente em áreas expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.
- Carcinoma espinocelular - Segundo mais prevalente, desenvolve-se nas camadas superiores da epiderme e pode se manifestar em todas as partes do corpo, embora também seja mais comum nas áreas expostas ao sol, as mesmas citadas acima. Uma diferença relevante: é duas vezes mais frequente em homens que em mulheres.
- Melanoma - Tipo menos frequente, tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Geralmente, tem a aparência de uma pinta ou um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. que mudam de cor, formato ou tamanho, às vezes com ocorrência de sangramento. O diagnóstico de melanoma, compreensivelmente, gera muito medo e preocupação, mas apesar de sua gravidades as chances de cura são altas quando há diagnóstico precoce.
Existe um ponto comum a todos os tipos de câncer de pele: embora não seja o único, a exposição excessiva e prolongada à radiação solar é um conhecido fator desencadeante, normalmente o principal. Por isso, pessoas de pele clara e que se queimam com facilidade quando se expõem ao sol têm mais risco de desenvolver os diversos tipos da doença. No caso do melanoma, hereditariedade também desempenha papel central, portanto quem tem ou teve familiares (principalmente de 1º grau) diagnosticados com a doença deve ser ainda mais cuidadoso na prevenção.
Falando nisso, vale citar outro ponto de convergência muito importante: se diagnosticado precocemente, o câncer de pele (aí computados todos os tipos) tem um alto índice de cura - cerca de 90%. Existem diversos tratamentos e a opção terapêutica deve ser definida de acordo com o tipo e a extensão da doença. Por exemplo, cirurgia tradicional (com bisturi), cirurgia a laser, criocirurgia (eliminação do tumor por congelamento), entre outras. Muitas das técnicas utilizadas são não-invasivas.
A forma de prevenção mais importante é óbvia: evitar a exposição excessiva ao sol, protegendo a pele dos efeitos da radiação solar, com medidas bem conhecidas, como usar chapéus, camisetas, óculos escuros, barracas de praia feitas de algodão ou lona e, claro, o uso regular, contínuo, frequente e diário de filtro solar adequado, mesmo em dias sem sol e dentro de casa.
Uma dado que pouca gente sabe: o bronzeamento artificial - uma evidente moda atual, especialmente entre mulheres jovens - traz riscos comprovados à saúde. Em 2009, esse tipo de procedimento foi classificado como cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol, e sua prática dantes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele. No mesmo ano, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. Ou seja, estabelecimentos que o oferecem estão agindo fora da lei.
E por último, mas não menos importante, está a necessidade de consultar, ao menos uma vez por ano, um dermatologista, profissional de saúde mais preparado para examinar qualquer pinta ou lesão com instrumentos especiais e verificar se oferecem algum risco - assim como o tratamento adequado, se for o caso. A consulta com um bom dermatologista envolve o exame minucioso de toda a pele, para fazer esse controle de risco. Se durante a sua consulta isso não acontecer, algo está errado e talvez seja um boa ideia buscar outro profissional.
Consideramos pertinente citar, mesmo de forma bem resumida, a importância do Dezembro Vermelho, que nasceu para concentrar ações para o combate ao vírus HIV e a Aids, doença provocada por ele (além de outras infecções sexualmente transmissíveis, as IST). Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou queda de mais de 25% na mortalidade por Aids e de acordo com o Ministério da Saúde 92% das pessoas em tratamento no país já atingiram o estágio em que o vírus fica indetectável, situação em que a pessoa não o transmite, o não manifesta sintomas e mantém sua qualidade.
Essa boa notícia se deve ao fortalecimento de ações do Ministério da Saúde para ampliar a oferta de exames e do melhor tratamento disponível para o HIV, com a incorporação de medicamentos de primeira linha para tratar, inclusive profilaxia pré e pós-exposição (respectivamente, PeP e PreP), um recurso precioso ainda desconhecido por grande parte dos brasileiros. Mas é bom ressaltar que o binômio HIV/AIDS continua a ser uma preocupação de saúde pública e é preciso aprender a combinar os meios de prevenção para achar a estratégia mais adequada à vida sexual de cada indivíduo. Nesse cenário, o uso de preservativo continua a ser muito relevante.
Neste mês duplamente significativo, é essencial lembrarmos que a conscientização e a ação para cuidar da saúde não podem ficar restritas a dezembro: é preciso adotar e promover mudanças positivas ao longo de todo o ano, criando um efeito duradouro na sociedade. Com saúde, temos muito mais a celebrar nessa época de festas.
Fontes
www.sbd.org.br
www.gov.br/ans/pt-br
www.proec.unicamp.br
www.wellbe.co
Ergonomia é mais do que você pensa
Quando se fala em ergonomia, a maioria das pessoas - que teve um contato mais superficial com o tema - pensa na altura da cadeira de trabalho e da tela do computador à frente, na postura da pessoa, nos equipamentos e ajustes necessários para que ela não desenvolva problemas como tendinite, dor nas costas etc. E está certo: ergonomia é tudo isso, mas não é só isso.
A palavra ergonomia vem do grego: em tradução relativamente livre, mas bastante aceita, ergon significa trabalho, enquanto nomia significa leis. Portanto, a combinação dos 2 termos resulta em algo como leis do trabalho. Se quisermos ir um pouco mais longe na liberdade de tradução, podemos estender a compreensão para ciência do trabalho, embora ciência, a rigor, esteja associado ao termo grego logos, cujo significado é conhecimento. Mas você entendeu o nosso ponto, certo?
Temos, então, que ergonomia é a ciência que estuda como o ser humano está relacionado ao seu trabalho e normas para melhorar essa relação. Mas existe mais de um “tipo” de ergonomia: de acordo com a concepção adotada, seriam até sete, ou mais. Porém, essa interpretação não é tão livre assim - existe regulamentação, definida em Portaria do Ministério do Trabalho. A Norma Regulamentadora é a NR 17, que abrange a ergonomia no trabalho, o conforto dos trabalhadores, redução de dores e lesões e aumento da produtividade.
Vejamos, resumidamente, os 3 tipos principais de ergonomia que existem, segundo razoável consenso dos melhores profissionais dedicados à atuação para a conformidade das empresas à NR 17.
Ergonomia física
A ergonomia física diz respeito à anatomia humana. Por meio de estudos de fisiologia, antropometria e biomecânica, foram estabelecidos padrões que se tornaram normas de ergonomia, a fim de garantir a saúde das pessoas no exercício do trabalho. Aqui, sim, estão contemplados os parâmetros de ergonomia mais conhecidos pelas pessoas, que envolvem a postura, o uso de máquinas e materiais e a realização de movimentos repetitivos. Vale ressaltar que a ergonomia física também envolve iluminação, temperatura, controle de ruído e sinalização, entre outros itens.
Ergonomia cognitiva
A ergonomia cognitiva abrange os processos mentais do indivíduo ao realizar suas atividades: memória, concentração, raciocínio, tomada de decisões, sensibilidade/reação motora e percepção do ambiente. Portanto, o foco é em aspectos mentais, emocionais e psicomotores do trabalhador e está ligado ao processamento de informações ao executar tarefas e resolver problemas da empresa. Trabalhadores com boa saúde cognitiva tendem a ter mais satisfação individual e motivação no trabalho. Há também influência positiva no uso de máquinas e equipamentos e na relação com os colegas.
Ergonomia organizacional
Ergonomia organizacional é uma gestão prática que envolve a própria cultura organizacional, canais de comunicação, formato de feedbacks, projetos de participação multidisciplinar e colaborativos. Parte do pressuposto de que é preciso haver envolvimento de todos os colaboradores e a participação de gestores e líderes para o aproveitamento máximo e bem-sucedido de seus conceitos.
Estudos mostram que empresas que investem no bem-estar dos trabalhadores - tema em que a ergonomia é não só imprescindível, mas também fator-chave - são até 235% mais eficientes, um dado que, por si só, demonstra a importância de conhecer melhor esse conceito e seus impactos, tanto na vida dos colaboradores como nos resultados do negócio.
Compartilhando esse conhecimento aqui, com você, a SICCS busca fazer, de mais uma forma, o que nasceu para fazer: contribuir exatamente com isso mesmo - os resultados do seu negócio.
Fontes
www.rsdesign.com.br
www.beecorp.com.br
www.gov.br