Você fuma e não sabe.

Respirar no ar poluído das cidades equivale a alguns cigarros/dia.

Há décadas se fala da necessidade de reduzir a emissão de gases poluentes em função da preservação do meio ambiente e de várias espécies de animais ameaçadas - pauta cada vez mais presente, em tom de urgência, em matérias de TV, mídia impressa, plataformas digitais. Mas grande parte da discussão, além de dar como certa a definição tecnicamente discutível de CO2 como poluente - e ter quase como uma de palavra de ordem “salvar o planeta” - frequentemente ignora os impactos da poluição sobre uma espécie bastante relevante: a nossa.

A discussão sobre como classificar o CO2 é válida porque, sem ele, não haveria o oxigênio que respiramos (O2), resultado daquele processo de transformação realizado pelas plantas que todos aprendemos na escola - a fotossíntese. Ou seja, sem gás carbônico (nome mais usado antes que sua respectiva fórmula química contribuísse para a fama de vilão), nada de ar, nem de alimentos. E a superfície da Terra seria gelada. Seria então o CO2 o gás da morte - ou da vida? Ou ambos? Dependemos dele para respirar, comer e não morrer congelados, mas em excesso ele também é capaz de aquecer o planeta de modo a nos ameaçar?

Essa discussão intensa e apaixonada, na qual há menos consenso do que se imagina, com certeza continuará a ser travada por ativistas e cientistas por muito tempo - anos, no mínimo. Mas em áreas altamente urbanizadas há muitas outras fontes de poluição, essas sem qualquer sombra de dúvida, do que a emissão (antropogênica ou não) de CO2. Uma delas é o monóxido de carbono. É ele, o monóxido de carbono (fórmula CO), e não o dióxido de carbono (CO2), um dos gases tóxicos que saem dos escapamentos dos veículos nos grandes centros urbanos.

E ele não está sozinho: anda na má companhia dos hidrocarbonetos (HC), aldeídos (CHO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e de material particulado, entre outros - inclusive emitidos por atividades industriais, comerciais e outras necessidades impostas pela realidade econômica. Estudos relativamente recentes indicam que a exposição prolongada a esses poluentes tem sobre a saúde o efeito equivalente a fumar 4 ou 5 cigarros por dia. Quanto maior o tempo de exposição, maiores são os efeitos nocivos, por isso pessoas que vivem nas periferias sofrem mais, pois ficam mais tempo em trânsito.

Se fumar um único cigarro, por querer, já é prejudicial à saúde, imagine fumar um punhado por dia, sem querer e quase sempre sem saber. Estima-se, por exemplo, que nos anos pré-pandemia cerca de 12% das internações por causas respiratórias em São Paulo podiam ser atribuídas à poluição, que também responderia por 4.000 mortes prematuras/ano. Na avaliação praticamente unânime dos especialistas em saúde, entre os males provocados e/ou relacionados ao problema estão provavelmente doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e AVC, e quadros respiratórios, como alergia, bronquite, asma e enfisema pulmonar.

É bom que se diga que se diga que não é expor-se à poluição urbana ocasionalmente que provoca os quadros mais severos - embora certamente não faça bem. É a exposição crônica do dia a dia, durante meses ou anos, que vai minando a saúde, por ir “depositando” aos poucos (mas cumulativamente) no organismo substâncias e partículas responsáveis por alterações fisiológicas importantes e maléficas. É até mesmo intuitivo que respirar um ar “sujo” constantemente pode comprometer a saúde de uma pessoa. Vale a pena reforçar: em grandes centros urbanos, estamos todos fumando involuntariamente!

Como não dá para “cancelar” as cidades, nem fazer que os poluentes desapareçam da atmosfera em curtíssimo prazo, o que fazer, então? Mudar-se para municípios menores ou áreas menos urbanizadas, com menos trânsito e atividades econômicas, principalmente industriais, é opção para poucos - e preferência só de alguns. Para quem precisa ou decide ficar, um bom começo é fazer algo no plano individual, com impacto na qualidade de vida coletiva. Em outras palavras, fazer sua parte.

Alguns exemplos: priorizar o transporte coletivo em vez do transporte individual, sempre que possível (menos carros nas ruas = menos poluentes no ar); separar o lixo reciclável do lixo orgânico (lixões a céu aberto também são grandes poluentes urbanos); preservar, promover e reivindicar mais áreas verdes na cidade (as árvores funcionam como uma espécie de “filtro” contra a poluição); mobilizar-se por maior rigidez na regulamentação e fiscalização de atividades francamente poluidoras (como em muitas áreas da indústria); preocupar-se mais (ou pelo menos tanto quanto) com o saneamento básico que beneficia a saúde das pessoas do que com a onça do Pantanal ou o mico-leão-dourado.

Tudo isso não exatamente para “salvar o planeta” - que continuará a existir, acredite, independente de nossa presença nele - e sim para melhorar, diretamente, a qualidade de vida das pessoas, cada um de nós e aqueles que vivem ao nosso lado: nossa família, nossos vizinhos, colegas de trabalho, compatriotas e concidadãos. Nossos idosos e crianças. Se realmente quisermos fazer algo pela Terra, e aproveitar toda a beleza e riqueza que ela nos oferece, precisamos, primeiro, salvar a nós mesmos.

 

Fontes
www./cetesb.sp.gov.br
www.educacaoautomotiva.com
www.em.com.br
www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude
www.g1.globo.com/sp/sao-paulo/verdejando
ww.revistagalileu.globo.com


Existimos para proteger pessoas. Físicas e jurídicas.

Trabalhamos com seguros corporativos e seguros individuais.

Você sabe a diferença entre vocação e talento? Vocação, como a própria palavra “entrega”, é a existência de uma voz interior, um chamamento em direção a alguma coisa, o desejo de envolver-se com ela - digamos, vontade de fazê-la. Já talento é a habilidade, muitas vezes inata, de realizar algo. Ambos os termos são frequentemente associados a uma atividade ou profissão.

Pode acontecer de uma pessoa ter vocação para aquilo que não tem talento e vice-versa. Nos melhores casos, essas duas forças vão na mesma direção. E também pode acontecer, embora pouca gente fale ou pense sobre isso, de um talento despertar uma vocação que inicialmente não estava lá - e vice-versa, mais uma vez.

Claro que esses conceitos são discutíveis, porque envolvem comportamento, psicologia, mas ninguém negará a existência do interesse espontâneo e genuíno por algo (vocação) e da facilidade de fazer alguma coisa bem (talento). Já a coinfluência entre ambos pode ser verificada na prática - e a SICCS é um exemplo.

Nossa vocação original são os seguros corporativos. Foi por eles, e para eles, que nascemos. O desafio de proteger um negócio - erguido do zero ou já estabilizado, mas em ambos os casos conduzido em meio às turbulências sempre presentes no mercado brasileiro - foi o estímulo que nos fez criar nossa corretora. Felizmente, nos encaixamos nos “melhores casos” citados acima: tínhamos, e temos, o talento correspondente à nossa vocação. Por isso, oferecemos excelência.

Mas no convívio com os empreendedores que atendemos na área de seguros corporativos, vários manifestaram o desejo que fazer conosco também seus seguros pessoais. Nossa conclusão foi de que esses clientes desejavam ter o nosso atendimento diferenciado, adequado, satisfatório - ou até acima das expectativas - também na contratação de proteção para as pessoas e coisas que amam como indivíduos.

E aí pensamos: por que não? Proteger pessoas físicas (e seu patrimônio) não é menos desafiador e interessante que proteger pessoas jurídicas e tudo o que envolve o investimento necessário para criar e conduzir uma empresa. Acabamos descobrindo, também, que uma coisa é tão gratificante quanto a outra. De outro modo, é verdade, mas também traz a sensação de realização.

Guardadas as devidas diferenças, as áreas são bastante correlatas, o que nos fez perceber que nossa habilidade para fornecer soluções de seguros corporativos era, digamos, extensível a seguros pessoais. Descobrimos um talento! E não é que ele despertou mais uma vocação? Assim nasceu a SICCS+Seguros, nossa área de seguros pessoais/individuais, que pelos resultados que temos obtido comprova que nosso diagnóstico sobre esse novo talento estava correto.

Hoje a SICCS e a SICCS+Seguros são tão integradas em nosso dia a dia, complementam-se tão organicamente, que parecem ter existido sempre juntas, desde o primeiro momento. As particularidades de cada área são, claro, respeitadas, mas a expertise, a responsabilidade e o empenho são equivalentes. Assim como o atendimento personalizado,  diferenciado, sempre, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.

O artigo de hoje foi elaborado porque desejamos que você, que já é nosso cliente - e também quem não é - fique sabendo da amplitude do nosso trabalho. Se for seguro corporativo, SICCS. Se for seguro pessoal, SICCS+Seguros. Para nossa felicidade e realização como empreendedores - e, sem falsa modéstia, para a satisfação dos nossos clientes - nessas duas áreas em que atuamos, a vocação e o talento se encontram.


Percentuais-problema

Reajuste dos planos de saúde é um desafio para as empresas

Se a pandemia teve impacto avassalador em praticamente todas as áreas de atividades - e no dia a dia de bilhões de pessoas - imagine no setor de saúde. Parte desse impacto se viu, e ainda se vê, em matérias de telejornais, revistas, jornais e portais de notícias. Mas impactos setoriais acabam sendo mais conhecidos e sentidos por quem lê veículos e matérias especializados - e quem atua no setor.

Mas aqui, em vez de “setor”, no singular, poderíamos dizer “setores”, plural. Porque se algo atinge de forma significativa a saúde e a medicina, vai também impactar a área de seguros, em que os assim chamados planos de saúde, marcadamente os corporativos, têm papel extremamente relevante em benefícios oferecidos pelas empresas a seus colaboradores.

Ao mesmo tempo em que a pandemia ampliou a utilização desse tipo de benefício, a interrupção forçada de diversas atividades provocou desemprego, fazendo que parcela importante dos beneficiários tivessem de abandonar seus planos. Além disso, agravam o cenário os constantes aumentos nos custos dos insumos médicos - inevitáveis em circunstâncias de grande aumento de demanda - que, de forma previsível, acabam repassados aos clientes corporativos das operadoras, no momento do reajuste, pressionando o orçamento das empresas.

A pressão da demanda e o efeito da perda de usuários certamente são reais, mas diga-se de passagem que na relação da maior parte das operadoras com seus clientes existe grande falta de transparência. Enquanto os reajustes de planos individuais são regulados pela ANS, os planos empresariais não são, mesmo que representando cerca de 80% do mercado dos planos de saúde.

Os players do setor reajustam seus preços com base na inflação, na sinistralidade e nos custos médicos hospitalares, estes últimos agrupados sob a misteriosa sigla VCMH. Mas é tarefa árdua, se não impossível, ter acesso a planilhas e números que comprovem a necessidade de reajustes de dois dígitos - quando não de três - frente a índices inflacionários, e percentuais aplicados a planos individuais, ainda de um (vírgula alguma coisa).

Entre as principais e mais conhecidas operadoras/seguradoras, o reajuste varia de 12,50% a 19,90%, uma, digamos, amplitude por si só intrigante, e que mesmo em sua base - o percentual mais baixo - já representa um problema. E esses números levam em conta somente a chamada inflação médica, o que significa que para alguns contratos o reajuste pode ser ainda maior.

Explicados ou não, justificados ou não, no momento em que todos os setores estão tentando retomar o ritmo de suas atividades, esses altos índices exigem ainda mais racionalidade, habilidade e pensamento estratégico para contornar resultados ruins envolvendo a gestão da carteira de clientes e a oferta de benefícios aos colaboradores. É uma questão complexa, em que é preciso buscar o equilíbrio, muitas vezes tênue, entre o cuidado com a saúde do colaborador e a saúde financeira de quem está em qualquer ponto do processo - inclusive sua empresa.

A SICCS entende essa complexidade e acompanha todos os dados e movimentos do mercado, para assim oferecer a você a melhor alternativa de plano corporativo e máxima eficiência na gestão de benefícios, essencial frente a custos que podem se tornar inesperadamente altos. Porque quando o cenário é turbulento, a melhor e mais segura linha de ação é ter como âncora a ampla experiência e a alta expertise.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.saude.abril.com.br
www.valor.globo.com


Trabalhe com um barulho desses.

Ruído invasivo afeta a saúde e a produtividade.

Estamos expostos a ruídos 24 horas por dia e muitas vezes parece que nos acostumamos. Mas essa exposição prolongada provoca problemas mesmo quando supostamente passamos a “ignorar” os ruídos recorrentes. A primeira associação que quase todos fazemos é com relação ao sono e esse é realmente o principal efeito da poluição sonora - mas não o único.

A exposição ao ruído tem consequências fisiológicas: além do estresse evidente (que inocentemente subestimamos, chamando de “incômodo”), ruídos intensos e repentinos causam medo momentâneo, com mudanças na frequência dos batimentos cardíacos, na pressão arterial e na velocidade da respiração, entre outros efeitos. Esse sobressalto é fruto da evolução, que fez do nosso sistema auditivo também uma fonte primária de proteção.

Pode-se dizer que saímos da natureza (ambientes nativos, como uma floresta, por exemplo) mas a capacidade de responder à natureza não saiu de nós. Embora hoje vivamos em ambientes muito diferentes, quase todo nosso corpo continua funcionando da mesma forma que há milhares de anos. As implicações não são “só” na saúde, mas também na produtividade.

No ambiente de trabalho, podemos ficar expostos a diversos ruídos: a impressora sendo utilizada, uma conversa mais animada entre colegas próximos, a máquina “super moderna” (mas ruidosa) de café. O problema tende a ser ainda maior nos chamados escritórios de plano aberto, onde um número razoavelmente grande de pessoas e equipamentos ocupam o mesmo espaço, mas acontece também em escritórios de formato, digamos, mais tradicional.

Como nosso cérebro evoluiu “configurado” para identificar ruídos momentâneos e direcionar nossa atenção para sua fonte, isso impacta diretamente a capacidade de concentração, e portanto, a produtividade. O ruído intrusivo pode ser extremamente prejudicial em tarefas complexas. O desafio é conciliar várias dinâmicas de trabalho e suas várias fontes inevitáveis de ruído de modo que todos possam manter o máximo possível de produtividade.

Escritórios, sejam de plano aberto ou convencionais, precisam ser muito bem pensados para não se tornarem completos “desastres” do ponto de vista acústico: equipamentos que são fontes de som mal posicionados, impacto de calçados contra o piso, som ambiente excessivamente alto, entre muitos outros, podem perfeitamente comprometer significativamente a produtividade de uma empresa.

E se isso acontece no ambiente supostamente mais “profissional” e planejado do escritório, imagine no home-office, que para muita gente teve de ser (e ainda permanece) improvisado e que parece estar virando uma tendência importante em boa parte das empresas. Pode ser que ele exija conviver com os ruídos de vizinhos (que também não costumavam trabalhar em casa), como também com as diferentes rotinas da mesma família.

Se você deseja promover a saúde e a produtividade dos seus colaboradores, é bastante válido pensar em investir no serviço de consultores de acústica, que utilizarão seu conhecimento específico sobre o tema para equacionar o impacto do ruído em seu ambiente comercial/corporativo e podem, inclusive, orientar os profissionais da sua empresa que atuam em home-office.

O controle de ruído no ambiente de trabalho é uma providência de gestão relevante necessária - e, como benefício adicional, pode nos fazer lembrar do inestimável valor do silêncio.

 

Fontes:
www.gnrambiental.com.br
www.hospitaloswaldocruz.org.br
www.concepcaoacustica.com


Nossas vacinas contra a gripe foram atualizadas.

No fim do ano passado, por causa de um surto completamente fora de época, muita gente buscou se vacinar contra a gripe, numa saudável onda de adesão à imunização - certamente provocada ou influenciada pelo combate à covid-19. Embora sejam doenças diferentes, elas se relacionam de alguma forma em termos de saúde pública, entre outros motivos devido à natureza da transmissão aérea e à manifestação de quadros respiratórios semelhantes, muitas vezes indissociáveis.

Acontece que, entre o fim de 2021 e o começo de 2022, a vacina contra influenza disponível nas redes pública e privada não era a mais indicada para as cepas que estavam causando aquele mesmo surto. Estima-se que os cuidados para evitar a transmissão da covid-19 tenham evitado também, no período típico de 2021, a onda de gripe provocada pelas cepas para as quais as vacina disponível era eficaz.

Ou seja, tínhamos vacinas criadas para o ano anterior, mas a doença circulante já era a do ano seguinte: altamente mutável, o vírus da influenza varia muito de um ano para o outro, exigindo a atualização constante do respectivo imunizante, e é por isso que é preciso se vacinar todos os anos. Mas, apesar das vacinas defasadas, o surto atípico passou, e agora que a época mais fria está chegando é preciso combater surto típico, já com as vacinas atualizadas.

No dia 4 de abril, o Ministério da Saúde inicia a campanha nacional de vacinação contra a gripe, dentro do PNI - Programa Nacional de Imunização, com a meta de imunizar quase 80 milhões de pessoas até o dia 3 de junho. As doses da vacina trivalente estarão disponíveis no SUS - Sistema Único de Saúde e o imunizante é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo o subtipo Darwin) e tipo B.

Todas as vacinas contra a influenza disponibilizadas no Brasil pelo PNI são 100% nacionais e produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, que já entregou 2 milhões de doses, possibilitando inclusive antecipar o início da vacinação no Estado para o próximo domingo, dia 27 de março. Vale lembrar que a vacinação gratuita no SUS não está disponível para todos os brasileiros, mas tem públicos-alvo específicos:

- Idosos acima de 60 anos
- Profissionais da saúde
- Crianças entre 6 meses e 5 anos de idade
- Gestantes e puérperas
- Indígenas
- Professores
- Pessoas com deficiência
- Pessoas com comorbidades
- Forças de segurança e salvamento
- Forças armadas
- Funcionários do sistema prisional
- População privada de liberdade
- Adolescentes e jovens sob medida socioeducativa
- Caminhoneiros
- Trabalhadores do transporte coletivo
- Portuários

Dada a necessidade, mais evidente do que nunca, de cuidar da saúde da população - e as complexas relações resultantes da possível incidência simultânea de influenza e covid-19 nos meses mais frios que estão para chegar - é de se pensar por quais motivos a vacinação gratuita contra a gripe não é disponibilizada a todo e qualquer cidadão do país. Um cenário, no mínimo, digamos, curioso...

No caso de gestores de empresas/negócios, uma excelente atitude é divulgar e estimular a vacinação na rede pública entre colaboradores, de modo que as pessoas elegíveis procurem o serviço para se imunizar gratuitamente. E, se possível, elaborar e pôr em prática um programa interno de vacinação complementar, para aqueles que não tiverem o direito de receber o imunizante no SUS. Além de promover a saúde, é uma forma bastante producente de combater o absenteísmo.

Nas lacunas deixadas pelo poder público, o único caminho é colocar nas mãos dos indivíduos, empreendedores ou não, a solução para questões tão importantes quanto a saúde. Costuma compensar. 

 

Fontes:
https://olhardigital.com.br
https://noticias.uol.com.br/saude
https://butantan.gov.br/
https://www.saopaulo.sp.gov.br
https://saude.abril.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Grandes desafios no mercado de Seguros D&O.

Já dissemos aqui que, no mercado corporativo, uma das modalidades de seguros de responsabilidade civil que mais vêm crescendo é o D&O (da expressão em inglês Directors and Officers Liability Insurance), também chamado de RC de Administradores. A estimativa é de que tenha movimentado quase R$ 1 bilhão em 2020, crescimento de 53% em relação ao ano anterior.

O objetivo do seguro D&O é proteger o patrimônio de executivos (presidentes, diretores, conselheiros) de perdas causadas por decisões tomadas na gestão de uma empresa, sejam elas materiais, físicas ou morais, envolvendo ou não terceiros.

A título de atualização sobre as movimentações de mercado, até mesmo globais, que esse tipo de seguro provoca, trazemos novas informações baseadas em levantamentos de uma das mais respeitadas agências de rating do mundo - afinal, tendências globais podem servir, até certo ponto, de modelo preditivo para o mercado brasileiro.

Recente relatório da Best indica que seguradoras de D&O receberam cerca de US$ 14,6 bilhões em prêmios diretos emitidos em 2021, com base nos totais até o 3º trimestre - significativamente mais do que os US$ 10,8 bilhões de 2020 e os US$ 7,6 bilhões em 2019 - mas mesmo assim a sinistralidade direta piorou: as projeções para 2021 são de 61%, diante de 60,9% em 2020 e 60% em 2019.

Os índices parecem próximos, mas quando o total movimentado está na casa dos bilhões de dólares, nenhuma variação pode ser subestimada. O raciocínio necessário é: os aumentos agressivos das taxas e os prêmios mais altos compensam suficientemente os complexos fatores de risco para operadoras cujas soluções cobrem riscos de D&O?

No mercado internacional, os desafios que envolvem os seguros D&O incluem “despesas de defesa” e contenção de custos, “inflação social” e questões como a crescente popularidade de empresas de aquisição de propósito específico (as chamadas SPACs, tema ao qual voltaremos no futuro), além de questões ambientais, sociais e de governança (agrupados sob a sigla ESG, de que também já falamos aqui) e outros riscos, como de cibersegurança.

O aumento dos custos é sentido não só pelas seguradoras, nos pagamentos de sinistros e/ou taxas de sinistralidade, mas também pelos segurados, no que se refere a quanto pagam pela cobertura -  um problema mais agudo para empresas públicas de grande porte.

Um viés extremamente relevante para o Brasil neste momento, em que esse tipo de problema atinge desde ministérios de Estado a grandes players de e-commerce: incidentes cibernéticos deixam os conselhos corporativos particularmente vulneráveis. O aumento dos ataques, em frequência e gravidade, pode levar a ações judiciais com decisões favoráveis aos demandantes por causa de perdas financeiras e de reputação. Sem falar que levam a interrupções de serviço, com todos os conhecidos prejuízos gerados pela interrupção dos negócios.

Como se vê, o oferecimento, a gestão e a relação custo-beneficio de seguros D&O são processos multifatoriais, que ainda precisam ter suas tendências globais e domésticas melhor compreendidas, tanto por seguradoras como por corretoras e segurandos. A visão antecipada e estratégica de como os atores se comportam no exterior deve ajudar a produzir um modelo e mesmo uma praxis de mercado  localizados, mais adequados ao mercado brasileiro. E a SICCS sempre estará ao seu lado nesse processo.

Pela sua natureza eminentemente técnica e amplitude, voltaremos ao tema em breve no futuro.

 

Fontes:
https://www.ambest.com
https://old.revistacobertura.com.br
https://www.revistaapolice.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Perda de sensibilidade nos dedos? Consulte um ortopedista.

A síndrome do túnel do carpo é um conhecido inimigo de quem trabalha muitas horas no computador, apoiando os cotovelos na mesa e mexendo no mouse. Ela ocupa o 1º lugar no “ranking” desse tipo de problema nos nervos dos membros superiores e pode ser tratada com repouso do membro afetado, mudanças de postura (ditadas pela ciência da ergonomia), fisioterapia, exercícios físicos e medicamentos, quando necessário. Casos mais graves podem exigir cirurgia, mas normalmente o assim chamado “tratamento conservador” resolve.

Porém, existe um outro problema de natureza semelhante, muito menos conhecido, que talvez por isso leve as pessoas que o manifestam a demorar mais tempo para procurar orientação especializada. Enquanto a síndrome do túnel do carpo atinge um nervo que passa no “meio” do antebraço e “sobe” para a região central da mão, provocando dor e dormência no punho e entre o polegar e o dedo médio, este outro caso atinge o nervo ulnar, que percorre a área lateral mais externa do antebraço e afeta o dedo mínimo (o conhecido mindinho) e o anelar, “seu vizinho”.

Segunda colocada em incidência entre distúrbios desse tipo, a neurite ulnar* (neurite é o nome que se dá a uma inflamação num nervo) provoca, como um dos sintomas mais comuns, o fenômeno chamado parestesia, um comprometimento do impulso nervoso que pode ser percebido como redução da sensibilidade, formigamento, dormência, sensação de “choquinhos” ao contato - e dor. Essas manifestações podem ser contínuas, mas também intermitentes, podendo por isso ser confundidas com a dormência temporária típica de posições que “prendem” a circulação.

Sabe aquele ponto do cotovelo que, quando batemos em algum lugar, provoca uma repentina e desagradável sensação de “choque” que corre pelo antebraço até a mão, às vezes também subindo pelo braço até o ombro? É exatamente ali que passa o nervo ulnar, que é considerado periférico, por estar muito mais próximo à “superfície” do braço, diferente de outros nervos do corpo, envoltos em tecidos mais consistentes, como gordura e músculos, por exemplo.

O, digamos, problema do nervo ulnar é que em seu trajeto, nos pontos em que passa entre duas pequenas saliências ósseas do cotovelo e na parte externa do punho, ele fica realmente muito exposto a traumas, pois está coberto quase que somente pela nossa pele, mesmo no mais musculoso dos atletas. Por isso, quase todo mundo já sentiu aquele “choque” no cotovelo.

Se o problema não for adequadamente tratado, traumas repetidos na região podem agravar o quadro, levando a perda de força e coordenação motora fina nos dedos mínimo e anelar - o que compromete a função da mão muito mais do que se pode pensar num primeiro momento. Tente, por exemplo, pinçar um objeto qualquer, mesmo leve (uma xícara, por exemplo), sem utilizar esses dois dedos e comprove por você mesmo. No limite, a perda de função pode ser permanente e resultar no que é conhecido como “mão em garra”, nome autoexplicativo.

A neurite ulnar pode ser tratada da mesma forma que a síndrome do túnel do carpo: com mudança ergonômica na forma de trabalhar, fisioterapia, exercícios físicos e medicamentos, quando necessário. Igualmente, quadros mais graves podem exigir cirurgia - que é pouco invasiva e tem alto índice de sucesso - mas a maioria dos casos regride e se resolve com o tratamento conservador, que, claro, merece prioridade. Com raríssimas exceções, se é que existem, qualquer tratamento não cirúrgico será ainda menos invasivo que a menos invasiva das cirurgias.

Quem manifesta os sintomas descritos precisa procurar orientação médica sem demora, começando por uma consulta com um ortopedista, que encaminhará, ou envolverá no tratamento, se necessário, profissionais de saúde de outras especialidades, como neurologia, fisioterapia etc. A neurite ulnar não costuma ser um problema grave, mas pode vir a ser, se não tratada, e como qualquer questão de saúde não pode ser subestimada. As mãos são muito importantes em nossa vida, o que muitas vezes só é percebido quando temos nelas algum problema. Um simples corte num dedo, que arde com água, pode ilustrar esse fato.

Além da evidente importância da coordenação motora, utilizada para tudo, toda e qualquer sensibilidade do nosso corpo, mesmo no mínimo dedo - ou no dedo mínimo - é extremamente valiosa para nossa existência.

* Dependendo da fonte, o problema pode ser chamado de neuropatia do nervo ulnar ou síndrome do túnel cubital. Neste texto, decidimos utilizar como padrão “neurite ulnar”, para fins de clareza e estilística.

 

Fontes:
https://www.tudosobreombro.com
https://www.saudebemestar.pt
https://www.tuasaude.com/nervo-ulnar
https://pebmed.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Existe mais de um tipo de herpes: um deles dói muito.

Quando se fala em catapora, todos pensam numa doença típica da infância. E é mesmo. Quem está, digamos, entre os 45 e 50 anos muito provavelmente teve a doença quando criança, talvez passando, ou tendo se contaminado, no contato com primos ou colegas de escola. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, antes do advento da vacina a catapora era uma das enfermidades infantis mais comuns.

Os sintomas são bem conhecidos: principalmente, febre (que pode ser alta), manchas vermelhas e/ou bolhas que podem conter líquido, coçam muito e se espalham rapidamente pelo corpo, além de cansaço, falta de apetite e mal-estar geral. A vacina – que faz parte do calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde e é oferecida gratuitamente no SUS – atenua o vírus e previne a forma mais grave da doença. A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses de idade e a 2ª aos 15 meses. A imunização é indicada também para adultos que não tiveram catapora.

Uma vez que desenvolveu catapora, a pessoa fica imune por toda a vida – a essa doença específica. O que nem todo mundo sabe é que a catapora também é chamada de varicela e o vírus causador é o mesmo de um tipo de herpes, talvez o pior deles: o herpes zóster. Não se trata daquele que provoca pequena feridas nos cantos dos lábios, ardência e até alguma dor (esse é o herpes simplex), mas de uma doença completamente diferente.

“Escondido” nas células da coluna espinhal de quem já teve catapora, o vírus pode permanecer inativo ou em estado latente durante anos e ser reativado por diversos motivos, escapando da “vigilância” do sistema imunológico e se manifestando como lesões de pele no tronco, no pescoço, na face e no couro cabeludo, acompanhadas de dor intensa e que frequentemente seguem o “trajeto” de um nervo afetado: esse é o herpers zóster. Entre as causas que favorecem sua manifestação, estão um sistema imunológico fragilizado/envelhecido (a doença é mais comum em idosos) e fatores como… a ansiedade.

Todos concordam que estamos vivendo uma época altamente estressante e com alta incidência de distúrbios associados à saúde mental (já falamos aqui de bruxismo e depressão, entre outros). Não por acaso, estudos recentes utilizando informações do SUS indicam uma alta de 35% no número de diagnósticos de herpes-zóster no Brasil, na comparação de março a agosto de 2017-2019 com o mesmo período de 2020. Antes, eram cerca de 30 casos/milhão de habitantes, número que saltou para mais de 40 casos/milhão. É um aumento de 30%, que surgiu quase simultaneamente à pandemia de covid-19.

A correlação entre as duas doenças não está bem estabelecida, se é que existe, mas três hipóteses parecem razoáveis: primeiro, que o novo coronavírus fragilize o organismo de modo que facilite a manifestação do herpes zóster; segundo, que o alto nível de estresse e insegurança resulte em uma ansiedade que provoque esse mesmo efeito facilitador negativo; terceiro, que uma combinação dos dois motivos anteriores tenha feito o número de casos explodir, atingindo, hoje, mais de 40 milhões de brasileiros.

O tratamento do herpes zóster é realizado com a indicação de antivirais e cerca de 50% dos pacientes se recuperam completamente. No entanto, os outros 50% podem sofrer com a chamada neuralgia pós-herpética, dor crônica em áreas da pele onde estão os nervos infectados, quadro que pode durar de alguns dias a meses. Essa condição exige tratamento, podendo incluir medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos, entre outros.

A alta incidência recente da doença parece indicar pelo menos um caminho bem claro: independente de situações em que há outros riscos críticos envolvidos, só temos a ganhar se nunca nos descuidarmos da saúde como um todo, inclusive da saúde mental. O foco excessivo em uma ameaça, mesmo que muito real, pode nos fazer perder o equilíbrio emocional que, ninguém duvida, é fundamental para uma boa resposta do organismo em várias situações.

Um alerta de ameaça constante, muitas vezes supervalorizado, exacerbado ao ponto do alarmismo, em vez de promover a saúde pode resultar no seu contrário: dor, sofrimento duradouro, por meses, tanto no que sentimos e pensamos como à flor da pele.

 

Fontes:
www.fleury.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.pebmed.com.br
www.tuasaude.com


Quando o varejo é atacado.

Uma grande ação de comunicação capaz de elevar as vendas às alturas pode ser rápida, precisa e eficazmente sabotada de forma remota, impedindo não só o faturamento previsto com o alto investimento nessa divulgação específica como também o valor de mercado da empresa atingida – coisa de muitos milhões, talvez bilhões. Teria sido mera coincidência de datas entre a ação de comunicação e o ciberataque ou uma estratégia bem coordenada?

No sábado, 19/02, a rede de lojas Americanas fez uma grande ação publicitária – em casos como esse, “dentro” da atração, conhecida como merchandising – num dos programas de maior audiência da TV aberta, o BBB 22. No dia seguinte, domingo, 20/02, os sites de e-commerce da Americanas e o Submarino (este segundo também controlado pela primeira) saíram do ar. No início da tarde desta segunda, 21/02, o site Shoptime, pertencente ao grupo, ficou inativo. Os respectivos aplicativos também foram atingidos. Estima-se que as perdas em vendas sejam de cerca de R$ 220 milhões – até agora.

E o prejuízo não para por aí: no 1º dia útil seguinte ao ataque, a Americanas enfrentou um recuo de 6,61% em suas ações, uma queda de valor de mercado na casa de R$ 2 bilhões. Embora as lojas físicas da rede tenham permanecido funcionando, algo como 2/3 do faturamento da empresa vêm do comércio digital, o que significa que nem de longe as compras presenciais podem compensar as que não serão realizadas on-line. Ou seja, o cibercrime paralisou um gigante, como fez, há pouco tempo, com outro, o próprio país, quando atingiu os bancos de dados do Ministério da Saúde. Há outros exemplos…

Do ponto de vista do cibercriminoso, quanto mais importante for o momento para a empresa-alvo, maior será o prejuízo provocado. É, portanto, bastante plausível pensar que o ataque hacker tenha ocorrido logo após o merchandising na TV por mais que mera coincidência. Além da perda financeira direta, devido às já citadas vendas não realizadas e à queda das ações no mercado, pode haver um grande prejuízo indireto, causado pela perda de credibilidade nas operações de e-commerce da empresa. Ações da bolsa quase sempre se recuperam, se o investidor for sábio, já a desconfiança numa grife de e-commerce pode ser mais difícil e demorada de contornar.

Parte da queda nos serviços se deve a medidas preventivas tomadas pela própria empresa, “interditando” seus servidores, numa reação para preservar os dados pessoais de seus clientes. É um movimento necessário e responsável, mas não suficiente para aliviar muito o impacto sobre a imagem corporativa. Só com os desdobramentos dos fatos, nos próximos dias, será possível saber mais sobre a duração do problema, a extensão dos danos – e as intenções dos hackers.

Estamos falando de nada menos que a 3ª maior plataforma de comércio eletrônico do país. Para os cibercriminosos, um feito e tanto. Para as empresas em geral, grandes, médias e pequenas (a sua também…), um alerta. Como já dissemos aqui, hackers são gangues digitais muito bem organizadas, com alto conhecimento tecnológico, que têm o mesmo objetivo de outros criminosos: dinheiro/lucro ilícitos. Se ministérios de governo e gigantes da área de varejo são vulneráveis, o que dizer de negócios de menor porte e poder de investimento?

É importantíssimo e inadiável multiplicar os esforços para aumentar a segurança de suas operações digitais, sob pena de sofrer prejuízos irrecuperáveis. Não há outra linha de ação possível, senão combinar investimentos tanto em profissionais de cibersegurança qualificados como em tecnologia – especialmente sistemas capazes de identificar e neutralizar invasões rapidamente – e treinamento de colaboradores em protocolos preventivos, construído assim um programa robusto de segurança da informação.

Outra medida, já indispensável hoje, é contar com um Cyber Seguro, apólice específica para riscos cibernéticos que oferece cobertura referente à responsabilidade pelo vazamento de dados e eventuais prejuízos financeiros causados por ciberataques. A SICCS está apta, pronta e disposta a ajudá-lo nesse processo, oferecendo soluções que contemplem suas necessidades.

Porque não importa se o seu negócio está ou não diretamente ligado à área de varejo ou ao e-commerce: suas operações e seu faturamento não podem, em hipótese nenhuma, ficar fora do ar.

 

Fontes
https://economia.uol.com.br/noticias
https://www1.folha.uol.com.br/mercado
https://exame.com/bussola/protecao-de-dados-e-reputacao
https://www.infomoney.com.br
https://www.convergenciadigital.com.br
https://canaltech.com.br/seguranca


Câncer: esse inimigo continua à espreita.

Mas ele pode ser vencido com consciência e prevenção.

Sem ignorar ou subestimar outras doenças, endêmicas ou epidêmicas, nem desconsiderar a inegável relevância de emergências sanitárias, é importante lembrar que o câncer é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil: em 2020, o número de novos casos foi de 522.212, com aproximadamente 260.000 mortes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, no biênio 2020-2022 a expectativa é de 625.000 casos da doença por ano no país.

O câncer de pele não-melanoma deve ser o de maior incidência, seguido por câncer de mama e de próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. A distribuição de casos varia conforme a região. Por exemplo, nas regiões Sul e Sudeste, há predominância na incidência de câncer de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino; na região Centro-Oeste, o câncer do colo do útero e de estômago são os mais incidentes; nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de colo do útero e de estômago têm impacto importante, embora o de próstata e mama feminina também sejam recorrentes.

Sendo o câncer um problema de saúde pública, é indispensável que existam ações e políticas públicas para sua prevenção, controle e tratamento - assim como para a “pura e simples” promoção da saúde, que comprovadamente tem influência importante na redução do número de casos de vários tipos da doença. Em outras palavras, o estímulo a um estilo de vida saudável e ao autocuidado constante não só salva vidas - que é o principal - mas também pode poupar verbas públicas, evitando que o Estado arque com tratamentos mais caros.

Um bom exemplo são ações para estimular a conscientização e a redução dos riscos de desenvolvimento de câncer, com atitudes como:

- Parar de fumar;
- Fazer atividade física regularmente;
- Combater o sobrepeso e a obesidade;
- Vacinar-se contra HPV e hepatite B;
- Ter uma alimentação saudável;
- Fazer o rastreamento adequado para permitir o diagnóstico precoce.

Boa parte dessas medidas, já bem conhecidas e indicadas para prevenir quase todos os problemas de saúde, valem também para o câncer. Mas parece inequívoco quanto seria produtivo reforçar essas práticas, associando-as especificamente ao combate contra esse mal que, até alguns anos atrás, nem podia ter seu nome pronunciado sem provocar comoção (fenômeno ainda encontrado em certas regiões do Brasil, mais provável entre pessoas de gerações mais antigas).

Hoje, quando a medicina dispõe de armas comprovadamente eficazes contra a doença, em muitos casos com altos índices de cura, desmistificar o mal, mostrando que é possível combatê-lo, e vencê-lo, é uma estratégia em que todos ganham.

Vale aqui o que dissemos em artigo recente sobre doenças cardiovasculares: gestores que puderem promover ações de conscientização estarão contribuindo não só para sua própria produtividade e para a redução dos custos com benefícios de saúde, mas também para a criação de um ambiente saudável, que tem boas chances de exceder os limites corporativos, beneficiando a sociedade como um todo.

De todas as formas possíveis, estimule a conscientização internamente e em toda a sua cadeia de negócios: a informação, a prevenção e o tratamento são as melhores armas contra esse inimigo.

 

Fontes
www.ibcc.org.br/cancer/estimativas-2020-2022
www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
www.realinstitutodeoncologia.com.br
wwww.saude.abril.com.br/medicina