Vacina da gripe: o que mudou em 2020.

Em sua 21ª temporada, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe segue mais forte do que nunca. Só para 2020, o Ministério da Saúde encomendou ao Instituto Butantan, órgão responsável por fabricar as vacinas, mais de 75 milhões de doses. A meta é proteger ao menos 67 milhões de brasileiros (saiba quem pode tomar a vacina na rede pública mais abaixo).

A estratégia, aliás, teve que ser revista de última hora após a confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil, o governo antecipou a campanha em quase um mês. Antes, a proposta era iniciar os trabalhos na segunda quinzena de abril conforme anos anteriores. Em 2020, as primeiras doses foram disponibilizadas para o público-alvo em dia 23 de março. Além disso, foi realizado um esquema de grupos prioritários de acordo com as datas informadas pela campanha.

“Antecipamos a campanha porque a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus”, justificou, em entrevista coletiva, o ministro da saúde. “Se a pessoa avisa que foi vacinada [contra a gripe], isso auxiliará no raciocínio do profissional de saúde, do médico pensar em outros vírus por trás de uma doença”, completou.

Que fique claro: não é que a vacina da gripe diminui o risco de contágio por coronavírus. Mas, ao proteger a população mais vulnerável, a injeção evita que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório. E se sabe que o coronavírus tende a provocar complicações entre quem está enfraquecido por uma doença ou carrega outros agentes infecciosos no corpo.

A vacinação ainda desafoga os prontos-socorros e hospitais do sistema público e privado, que vão ter menos pacientes com gripe e mais espaço para um eventual surto de Covid-19.

Reforçando quem pode tomar a vacina da gripe em 2020.

 Houve um acréscimo relevante no público-alvo prioritário da vacinação: a partir desse ano, adultos de 55 a 59 anos também tiveram o direito a receber uma dose nos postos de saúde de todo o Brasil (antes, o imunizante era oferecido dos 60 em diante). Abaixo, você confere a lista completa de indivíduos que podem (e devem) se proteger gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, o SUS:

  • Idosos com mais de 60 anos
  • Adultos com 55 a 59 anos
  • Crianças de 06 meses a 06 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes
  • Puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias)
  • Trabalhadores da área de saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Povos indígenas
  • Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas(veja mais abaixo)
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema prisional
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento (policiais e bombeiros, por exemplo)

Como dito anteriormente, a campanha de 2020 começou no dia 23 de março. Nos primeiros dias, o foco inicial foi os idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

Na segunda quinzena de abril os professores, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento foram incluídos. Do dia 9 de maio em diante, crianças, grávidas, adultos de 55 a 59 anos e demais públicos também poderão tomar suas doses. O dia D da campanha está marcado para 9 de maio, sábado. Atenção – No Rio de Janeiro, adaptações no calendário foram feitas para idosos.

Essas adequações, inéditas na história da campanha, visam justamente facilitar o acompanhamento das infecções pelo novo coronavírus. A ordem dos grupos prioritários foi pensada para facilitar o acesso dos grupos mais vulneráveis às complicações tanto de gripe quanto de Covid-19.

A meta do governo é resguardar 90% do público-alvo. Em 2019, a campanha atingiu o seu objetivo. Porém, alguns grupos ficaram abaixo do esperado: apenas 86% dos indivíduos com doenças crônicas, 82% das crianças, 81% das gestantes, 74% da população privada de liberdade e 48% dos profissionais de forças de segurança e salvamento foram imunizados.

Para melhorar essas estatísticas em 2020, é preciso o empenho de todos: ao tomar sua dose, você não apenas se protege, como impede que o vírus circule mais facilmente por toda a comunidade. Fique atento às datas e orientações e, se estiver dentro dos grupos prioritários, procure um posto de saúde sem demora.

Fonte: Min. Saúde.


Telemedicina em Tempos de Covid-19.

O que é telemedicina e como ela pode nos ajudar em tempos de Covid-19

Atendimento médico à distância ganha força ao redor do mundo com a pandemia do novo coronavírus, mas não é novidade.

A pandemia do novo coronavirus tem causado grandes mudanças nas relações sociais ao redor do mundo. Em lockdown, muitas pessoas estão descobrindo como ferramentas digitais podem ajudar a manter a conexão com o meio externo sem se expor à Covid-19: trabalho, encontros, aulas, treinos – tudo isso tem sido feito pela Internet pelas pessoas que cumprem as recomendações da OMS de cumprem as recomendações da OMS de distanciamento social . E, com os cuidados referentes à saúde, o cenário não é diferente.

A telemedicina, no entanto, não é exatamente uma novidade. A prática permite que médicos prestem atendimento à distância por meio de telefones, computadores e tablets, e tem sido discutida há bastante tempo. No Brasil, o Ministério da Saúde publicou uma nova portaria em março de 2020 – em resposta emergencial ao novo coronavírus – para complementar a Resolução CFM nº 1.643/2002, de agosto de 2002, que regulamenta a telemedicina em território nacional.

A portaria assinada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta tem como um dos objetivos reduzir a circulação de pessoas expostas à Covid-19.

Telemedicina é diferente de telessaúde

Apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, os conceitos de telemedicina e telessaúde são diferentes. A telessaúde engloba basicamente todos os procedimentos de promoção de saúde, e não está necessariamente associado a um médico. Aplicativos que promovem o bem-estar, por exemplo, fazem parte do ecossistema da telessaúde, mas não são considerados apps de telemedicina.

A telemedicina, é definida por lei como “o  exercício da Medicina através da utilização  de metodologias interativas de comunicação audio-visual  e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em Saúde”. Ou seja, a telemedicina é um braço da telessaúde.

Tipos de atendimentos médicos que podem ser feitos à distância

A Portaria Nº 467, de 20 de março de 2020, prevê, em caráter temporário e emergencial, o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico à distância, por meio de tecnologia da informação e comunicação.

A telemedicina também pode ser utilizada, segundo a resolução de 2002, para fins educativos e de pesquisa.

É seguro o atendimento médico via smartphones ou computadores?

A Portaria Nº 467, de 20 de março de 2020, também orienta, em parágrafo único, que os médicos deverão prestar atendimento por meio de tecnologias que garantam a integridade, segurança e o sigilo das informações. Portanto, sim, é seguro utilizar ferramentas digitais desde que elas estejam em conformidade com a lei.

Atestados e receitas poderão ser emitidos online desde que cumpram alguns requisitos previstos para sua validação, como o uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, seguras por criptografia.

Você também deve sempre consultar o registro profissional (CRM) do seu médico, que deve estar ativo. Para isso, acesse o portal do Conselho Federal de Medicina pelo link (https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos). Caso o médico preste atendimento por Pessoa Jurídica, deverá inscrever-se no  Cadastro de Pessoa Jurídica do Conselho Regional de Medicina.


Corpo e Mente Saudáveis.

Você sabia que bons hábitos diários influenciam no fortalecimento do sistema imunológico? Diante da quarentena sugerida em decorrência do grande número de pessoas contaminadas com o novo coronavírus, as rotinas dos lares foram readaptadas.

Com mais tempo dentro de casa, adultos e crianças precisam criar novos hábitos, além de manter-se nos antigos, para que permaneçam saudáveis, tanto emocionalmente, quanto fisicamente. Mas como posso cuidar do meu corpo e da minha mente enquanto estou em casa?Acompanhe as dicas abaixo e cuide da sua saúde física e mental durante esses dias.

Mantenha uma alimentação saudável

Para início de conversa, mesmo que você não goste muito de ingerir alimentos considerados saudáveis como frutas, verduras, cereais e legumes, saiba que mais do que nunca, você precisa aprender a comê-los. Todos os nutrientes encontrados nesses alimentos são importantes para manter seu sistema imunológico e, se você não deseja ficar doente nos próximos dias, é bom que comece mudando sua alimentação.

A dica aqui é:

Faça um cardápio semanal. Nele, escreva todas as refeições que sua família vai consumir durante a semana e em outro espaço coloque todos os ingredientes necessários para aquelas receitas. Como estão todos em casa, a janta pode ser substituída por um lanche, sem problemas, mas é importante manter o café da manhã saudável um almoço balanceado e o consumo de, pelo menos, uma fruta diária.

Caso não goste de algum alimento na comida, experimente usá-lo de formas criativas como em sucos, por exemplo. Legumes e vegetais também podem ser incluídos nessa bebida, sabia? Cará, couve, beterraba e cenoura rendem sucos deliciosos e saudáveis. Caso falte criatividade, procure novas receitas na internet.

Esse cardápio te auxiliará também nas compras, então quando for sair de casa, já providencie tudo que vai precisar na próxima semana para evitar frequentar supermercados e locais tumultuados durante esse período.

Pratique Atividades Físicas.

Certamente seu ritmo de gasto calórico diminuiu nos últimos dias, e não é por menos, afinal deixou de pegar a condução para o trabalho, bater perna na cidade ou buscar os filhos na escola. Mas isso não é desculpa para tornar sua vida sedentária.

Escolha a atividade física que mais te dá prazer, como yoga, dança, atividades aeróbicas, pilates e procure na internet formas de fazer esses exercícios em casa. Aproveite para incrementar esse hábito saudável no seu dia-a-dia baixando aplicativos específicos que, inclusive te lembram do horário dos exercícios.

Atualmente é muito fácil encontrar aplicativos de exercícios físicos para smartphones, ou acessar vídeos no YouTube com aulas grátis. Dependendo do aplicativo, ele até vem com uma dieta balanceada para você equilibrar junto com o exercício, tudo depende de você e de como você quer se cuidar. Mesmo que as academias estejam fechadas, é simples manter seus treinos diários, você só precisa de motivação, e disciplina.

Cuide também de sua saúde mental.

Os hábitos relacionados à saúde mental certamente são os mais difíceis de se adequar. Isso porque eles não dependem de um fator externo que te incomode, como o sobrepeso, por exemplo. A maior motivação para cuidar da sua mente é você se sentir bem com você mesmo.

Muito tem se falado sobre a consequência dos isolamento social, e recebemos vários alertas sobre o risco da depressão, por exemplo, pois toda a situação da saúde dos familiares e economia afetada podem aumentar nossos níveis de ansiedade, por isso precisamos investir com muito afinco nessa área.

Por isso, estabelecer bons hábitos como meditação, leitura, jogos de tabuleiro, xadrez, pintura, etc podem ser benéficos para você não só na quarentena, mas posteriormente, para aliviar o stress do dia a dia e diminuir a ansiedade.

Estudar também enquanto aproveita as horas vagas com certeza será benéficos para você e contribuirá para seu futuro.

‘Várias plataformas estão oferecendo cursos gratuitos que, certamente enriquecerão seu currículo. Vale a pena conferir.

Durante o tempo livre, faça o máximo para sair da frente do computador e televisão esses dias e dedique um tempo para relaxar sua mente. Ao criar esse hábito, você colherá os frutos dessas atitudes por um longo período e sairá mais forte desta crise.

Fonte: Unum