Como já dissemos aqui mais de uma vez, em matérias anteriores, não é segredo para ninguém, no mundo corporativo, que uma das maiores causas de absenteísmo e queda de produtividade são problemas de saúde, de todos os tipos. Também já tangenciamos aqui a informação de que é cada vez mais corrente hoje a noção de saúde integral, que “decupa” em conceitos mais específicos o que antes era quase que majoritariamente restrito ao binômio corpo + mente (dois fatores já bem difíceis de separar técnica e conceitualmente).

Mas, para efeitos didáticos e com o objetivo de pautar ações corporativas – tanto as simplesmente informativas como as eminentemente práticas – é interessante conhecer os pilares em que se apoia o conceito de saúde integral, fatores que vêm sendo chamados em boa parte do mundo corporativo de “5 saúdes”. Vale dizer que esses pilares, embora elucidativos e bastante disseminados, não podem ser tomados como definitivos ou 100% consensuais, nem na área médica, nem na área empresarial. São eles:

– Saúde física – consiste em investir numa alimentação saudável, prática de atividade física e reserva de horas e sono suficientes para se recuperar da jornada diária.

Saúde social – capacidade de se relacionar adequadamente com as outras pessoas, como amigos, familiares e colegas de trabalho, refletindo uma “rede de apoio” importante em momentos de dificuldade.

Saúde espiritual – diz respeito aos propósitos, crenças em valores éticos e morais do indivíduo.

Saúde emocional – envolve a capacidade de lidar com situações de estresse e o nível de autoconfiança, autoestima, autocontrole e capacidade de relaxamento da pessoa.

Saúde intelectual – abrange a ampliação do conhecimento, do raciocínio crítico, da memória, da criatividade, da curiosidade e da capacidade de concentração.

Já numa primeira leitura, é fácil perceber que alguns conceitos são bastante objetivos: alimentação saudável, horas suficientes de sono, memória e capacidade de concentração, por exemplo, são totalmente mensuráveis de acordo com critérios científicos gerados e aplicados exatamente pela área de saúde. A literatura é vasta e grande parte dela é validada pela maior parte da comunidade científica confiável.

Outros conceitos já são bem mais problemáticos: crenças em valores éticos e morais, autoconfiança e autoestima, por exemplo, são muito abordadas pela psicologia, mas sua natureza altamente subjetiva as torna muito mais complexas de definir e lidar, e sua base empírica bem mais questionável – inclusive entre especialistas. Ao mesmo tempo, não podem ser desconsideradas. Também há vasta literatura a respeito, com muitas discordâncias e acalorados debates, a ponto de tornar difícil consolidar uma opinião isenta.

Esperar que as pessoas – inclusive seus colaboradores – entendam e pensem nisso tudo por si mesmas é pouco pragmático. Já incentivá-las a fazê-lo, é muito mais realista. Por isso, muitas empresas contratam programas relacionados às “5 saúdes”, que vão desde a prática de atividade física, passando por técnicas de relaxamento e meditação e chegando até consultas preventivas com médicos generalistas (e encaminhamento a especialistas, quando necessário). Sempre, claro, com orientação e/ou sob supervisão de profissionais de cada área.

São muitas “saúdes” e, portanto, muitas variações do tema para entender e administrar. Mas, para um gestor com postura humanizada e disposto a se manter familiarizado com uma visão contemporânea da saúde, saber que essas ideias existem pode fazer toda a diferença entre um investimento atualizado ou ultrapassado, satisfatório ou insatisfatório, no bem-estar de suas equipes – inclusive no que diz respeito a seguros, área em que a SICCS sempre pode ajudar.

Ninguém considera que cuidar de pessoas é simples, mas para quem acredita que é o talento e empenho delas que realmente impulsiona uma empresa, assumir essa responsabilidade não é opcional, mas mandatório – poderíamos dizer imperioso. Com informações e orientações, ajudamos você a fazer isso de forma, também ela, integral.