Maio Amarelo

O Movimento

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.

Objetivo
Colocar em pauta, para a sociedade, o tema trânsito. Estimular a participação da população, empresas, governos e entidades
Por que Maio ?
Em 11 de maio de 2011, a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza
Porque Amarelo ?
O amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.
Alguns Números:
27 Países Apoiando
423 Cidades Apoiando
1.425 Empresas Apoiando
Acesse o site e veja como você ou sua empresa pode engajar-se
https://maioamarelo.com
Nós da SICCS apoiamos esta causa.

Dia do Trabalho

À todos os nossos clientes, amigos e parceiros de negócios, que diariamente constroem com suor, e muito trabalho um mundo melhor pra todos.

Conheça abaixo um pouco sobre a história do dia do trabalho no Brasil e em alguns lugares no mundo.

O Dia do TrabalhadorDia do TrabalhoDia Internacional dos Trabalhadores ou Festa do Trabalhador é uma data comemorativa  internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária, que chegava a 17 horas, para oito horas.

No período entre guerras, a duração máxima da jornada de trabalho foi fixada em oito horas, na maior parte dos países industrializados.

No calendário litúrgico, o dia celebra a memória de São José Operário, o santo padroeiro dos trabalhadores.

Nos Estados Unidos, durante o congresso de 1884, os sindicatos estabelecem o prazo de dois anos para conseguir impor aos empregadores a limitação da jornada de trabalho para oito horas. Eles iniciaram a campanha em 1 de maio, quando muitas empresas começavam seu ano contábil, os contratos de trabalho terminavam e os trabalhadores buscavam outros empregos. Estimulada pelos anarquistas, a adesão à greve geral de 1 de maio de 1886foi ampla, envolvendo cerca de 340.000 trabalhadores em todo o país.

Em Chicago, a greve atingiu várias empresas. No dia 3 de maio, durante uma manifestação, grevistas da fábrica McCormick saem em perseguição aos indivíduos contratados pela empresa para furar a greve. São recebidos pelos detetives da agência Pinkerton e policiais armados de rifles. O confronto resulta em três trabalhadores mortos. No dia seguinte, realiza-se uma marcha de protesto e, à noite, após a multidão se dispersar na Haymarket Square, restaram cerca de 200 manifestantes e o mesmo número de policiais. Foi quando uma bomba explodiu perto dos policiais, matando um deles. Sete outros foram mortos no confronto que se seguiu.

Em consequência desses eventos, os sindicalistas anarquistas Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel, August Spies e Louis Lingg foram condenados à forca, apesar da inexistência de provas. Louis Lingg cometeu suicídio na prisão, ingerindo uma cápsula explosiva. Os outros quatro foram enforcados em 11 de novembro de 1887, dia que ficou conhecido como Black Friday. Três outros foram condenados à prisão perpétua . Em 1893 eles foram inocentados e reabilitados pelo governador de Illions, que confirmou ter sido o chefe da polícia quem organizara tudo, inclusive encomendando o atentado para justificar a repressão que viria a seguir.

No 20 de junho de 1889, a segunda internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pela jornada de 8 horas de trabalho. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1º de maio de 1891, uma manifestação no norte de França foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou a data como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de Abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de 8 horas e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano. Em 1920, a então União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional, sendo seguida por alguns países.

Até hoje, o governo dos Estados Unidos se nega a reconhecer o primeiro dia de maio como o Dia do Trabalhador. Em 1890, a luta dos trabalhadores norte-americanos fez com que o Congresso aprovasse a redução da jornada de trabalho, de 16 horas para 8 horas diárias.

Dia do trabalhador em Portugal.

Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos, é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pela polícia.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidos pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT(União Geral dos Trabalhadores).

No Algarve, assim como na Madeira e nos Açores, é costume a população fazer piqueniques, e são organizadas algumas festas alusivas à data.

Dia do trabalhador no Brasil.

Com a chegada de imigrantes europeus no Brasil, as ideias de luta pelos direitos dos trabalhadores vieram junto. Em 1917, houve uma Greve Geral . Com o crescimento do operariado, o dia 1 de maio foi declarado feriado pelo presidente Artur Bernardes, em 1925.

Até o início da Era Vargas (1930–1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dada a incipiente industrialização do país. O movimento operário caracterizou-se, em um primeiro momento, teve influências do anarquismo e, mais tarde, do comunismo,  mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, essas influências foram gradativamente dissolvidas pelo chamado trabalhismo.

Até então, o Dia do Trabalhador era considerado, no âmbito dos movimentos anarquistas e comunistas, como um momento de luta, protesto e crítica às estruturas socioeconômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transformou um dia destinado a celebrar o trabalhador em Dia do Trabalho. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas no 1º de maio. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares.

Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil , se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, em 1º de maio de 1943.

Dia do trabalhador em Moçambique.

Durante o período colonial (até 1975), os moçambicanos estavam proibidos de celebrar o dia do trabalhador em virtude da natureza repressiva do regime colonial português. No entanto, houve manifestações de trabalhadores moçambicanos, em particular em Lourenço Marques (atual Maputo), contra o modo de relações laborais existente naquele período.

Após a Independência Nacional, o Dia do Trabalhador é celebrado anualmente, e com o passar dos anos, com as reformas políticas, econômicas e sociais que o país sofreu a partir de finais da década de 1980, registrou-se um crescimento do movimento sindical em Moçambique. A primeira instituição sindical no país foi a Organização dos Trabalhadores Moçambicanos (OTM), que veio depois a impulsionar o surgimento de novos movimentos sindicais, cada vez mais específicos de acordo com os setores de atividade.

Dia do trabalhador na Suécia.

O dia foi comemorado na Suécia pela primeira vez em 1890, com manifestações e desfiles em 21 cidades.

Em Estocolmo marcharam 30 000 pessoas de Karlavägen até Hakberget, onde esperavam 20 000 outras pessoas.
Os 50 000 manifestantes escutaram então os discursos de vários líderes social-democratas e liberais, entre os quais Augusto Paim e Halmar Branting
Foi aprovada uma resolução exigindo o dia de trabalho de 8 horas

É um dia feriado desde 1939.

Dia do trabalhador no Mundo.

Muitos países em todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional do Trabalhador ou Dia de Maio. Em países onde o dia 1º de maio não é feriado oficial, manifestações são organizadas nesse dia em defesa dos trabalhadores.

Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes de 1º de maio:

  • Nova Zelândia celebra o Dia do Trabalho na quarta segunda-feira de outubro, em homenagem à luta dos trabalhadores locais que levou à adoção da jornada diária de 8 horas diárias antes da greve geral que resultou no massacre nos Estados Unidos.
  • Na Austrália o Dia do Trabalho varia de acordo com a região.
  • Estados Unidos e Canadá  celebram o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de setembro. Alega-se que esta escolha nos Estados Unidos foi feita para evitar associar a festa do trabalho com o movimento socialista, então com alguma relevância no país.
Fonte: Wikipédia.

 


Telemedicina no Brasil.

Apesar do CFM (Conselho Federal de Medicina) ter revogado a Resolução nº 2.227/18, que atualizaria as normas de funcionamento da telemedicina no país por se sensibilizar com as manifestações de médicos brasileiros e entidades representativas da classe, achamos importante informar o nosso público o que é a Telemedicina, ao que ela se propõe e quais os impactos que ela pode causar, se colocada em prática.

Ainda sobre a revogação, de acordo com o CFM, ela se deu por três motivos:

– Alto número de propostas encaminhadas pelos médicos brasileiros para alteração dos termos da resolução (mais de 1,4 mil);
– Clamor de inúmeras entidades médicas, que pedem mais tempo para analisar o documento e enviar também suas sugestões de alteração;
– Necessidade de tempo para concluir as etapas de recebimento, compilação, estudo, organização, apresentação e deliberação sobre todo o material já recebido e que ainda será recebido, possibilitando uma análise criteriosa de cada uma dessas contribuições.

Com a revogação, a prática da telemedicina no Brasil fica subordinada às regras que estão em vigor atualmente, até que um novo texto sobre o tema seja elaborado e aprovado pelo CFM.

Você conhece a telemedicina, onde brasileiros poderão realizar consultas, diagnósticos e até cirurgias à distância.
Esta possibilidade será estabelecida por meio de resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Com isso, um passo importante foi dado em direção à regulamentação da telemedicina no Brasil e, sem dúvidas, a evolução da tecnologia é o grande protagonista desse avanço.

Entre os benefícios destaca-se a redução de custos e a ampliação do acesso à saúde. Experiências bem-sucedidas de orientação à distância, no Hospital Albert Einstein, evitaram 83% das idas desnecessárias ao pronto-socorro, com 96% de aprovação. E quando se leva em conta as dimensões gigantescas do Brasil, onde a assistência à saúde em áreas remotas e rurais é deficiente e/ou ineficaz, percebe-se o potencial da telemedicina como alternativa para o atendimento. A redução de deslocamentos de pacientes proporciona economia de recursos no curto prazo e possibilita a educação à distância de profissionais de saúde.

No entanto, a telemedicina exige infraestrutura local e acesso à internet. A baixa cobertura de internet em certas áreas do interior aliada à precariedade dos serviços de saúde no país, em que faltam profissionais, recursos, equipamentos e instalações adequadas são empecilhos para a ampliação da prática. É preciso que o governo tenha participação ativa nesse processo, com a implementação de políticas públicas que facilitem a expansão da telemedicina.

Como vantagens do uso da telemedicina, temos:

· Redução do tempo e dos custos, pela desnecessidade de transportar os pacientes;
· Ajuste do gerenciamento dos recursos de saúde devido à avaliação e triagem por especialistas;
· Acesso rápido a especialistas em casos de acidentes e emergências;
· Diminuição da ida a hospitais superlotados e com riscos de infecções hospitalares;
· Uso mais eficiente de recursos, através da centralização de especialistas e da descentralização da assistência, alcançando um número maior de pessoas;
· Cooperação e integração de pesquisadores com o compartilhamento de registros clínicos;
· Maior qualidade dos programas educacionais para médicos e residentes localizados em zonas fora de centros especializados.
A grande vantagem no momento é sua aplicação na assistência primária a pequenas comunidades em regiões geográficas e/ou socioculturais distantes dos grandes centros urbanos. Estas regiões estão entre as áreas de maior risco no processo adoecer e morrer, devido à escassez de profissionais habilitados em identificar doenças, tratá-las e promover a saúde a nível local. Um dos principais motivos disso é o isolamento intelectual, e escassos recursos de auxílio diagnóstico. Acredita-se que a telemedicina possa ampliar as ações de profissionais e agentes comunitários de saúde, integrando-os aos serviços de saúde, localizados em hospitais e centros de referência, mantendo um mecanismo de atendimento contínuo para prevenção, diagnóstico e tratamento.

Por outro lado, o mercado de saúde corporativo já enxergou o potencial da telemedicina e aposta nela. A maioria dos empregadores nos EUA está ofertando a cobertura de serviços de telemedicina e habilitando que seus colaboradores se conectem com um médico por telefone usando voz e também vídeo.

A solução completa está centrada na experiência do usuário e na inteligência advinda de alta tecnologia aplicada, que permite gerar economicidade às empresas ao mesmo tempo que proporciona um direcionamento eficaz da coordenação do cuidado. Ferramentas de business intelligence são grandes aliadas na gestão da saúde, uma vez que são capazes de realizar análises preditivas, que identificam oportunidades nas quais é possível ter redução de custos e assertividade nas ações.


Indicadores Satisfação Clientes SICCS

Descrevemos a seguir um pouco da trajetória da satisfação dos clientes quanto a serviços e produtos.

Por que satisfazer os clientes se tornou uma demanda real das empresas e elas começaram a ser medidas por isso?

O estudo sobre a avaliação de clientes e sua satisfação para com as empresas tem origem nos anos 60, o que coincide com o período em que o comportamento do consumidor começou a ser aprofundado.

Isso foi motivado, principalmente, pelo aumento dramático no consumo de bens e serviços. Na medida que eram mais distribuídos, a qualidade começou a cair e mais consumidores apresentaram problemas, o que criou um clima de insatisfação geral.

Ainda assim, estes eram estudos puramente acadêmicos e não podiam ser aplicados em ambientes de negócio. A medição do índice de satisfação do cliente, como conhecemos atualmente, teve suas origens um pouco antes dos anos 80.

Origem

Antes dos anos 1980, a satisfação do cliente tendia a ser medida de maneira informal (por exemplo, pelo pessoal da linha de frente perguntando aos consumidores se estavam felizes), ou por formulários anuais distribuídos aos consumidores.

Nessa época, grandes marcas e empresas não tinham foco no cliente. O foco estava no produto e na logística ou processo.

As perguntas-chave para tornarem-se competitivos eram: “podemos fazer o melhor produto e enviar para o local certo de maneira mais rápida, barata e eficiente que nossos concorrentes?”

Hoje, parece muito óbvio que perguntar a um cliente se ele está feliz não nos diz muito, mas era o que balizava o índice de satisfação. Uma mudança drástica no mundo dos negócios impactaria a década seguinte.

Anos 1980

Na década de 80 vieram diversas mudanças na maneira como os negócios funcionavam. A habilidade de marcas e serviços em ter diferenças claras em seus produtos começou a diminuir.

Varejistas estavam cada vez mais sendo capazes de alcançar a qualidade  de seus concorrentes e isso deixou de se tornar um diferencial.

Conforme as empresas se tornavam maiores e multinacionais, começaram a procurar por consultores com estratégias para diferenciar seus negócios em meio a um mar de mesmices.

Essas estratégias passaram a incluir o aumento na satisfação dos clientes e, conforme isso fazia parte da estratégia, era necessário medir e auditá-la efetivamente.

Nessa época, gurus administrativos começaram a surgir, advogando por soluções que focavam o consumidor (não o produto, nem o processo).

A satisfação do cliente, normalmente, precisa utilizar grandes amostras de dados para ser medida, porque as empresas precisam entender sua performance como um todo.

No entanto, nos tempos de pré-internet, isso era muito caro de fazer. Os primeiros mestres de programas modernos de satisfação do cliente normalmente alcançavam sucesso ao fazer pesquisas por papel, em métodos por carta e cara-a-cara.

Essas empresas eram ótimas em produzir e distribuir questionários de maneira barata e eficiente, desenvolvendo soluções por scanner para coletar e analisar os dados. Imagina só a quantidade de recursos necessários para que esses dados pudessem ser aplicados em melhorias para a empresa. No entanto, é muito claro que, pensar no consumidor e em como ele reage aos serviços e produtos da empresa é um fator fundamental para garantir a satisfação.

Anos 1990

No início dos anos 90 a coleta de dados passou a existir a partir de outros métodos, principalmente por telefone. No entanto, houve alguns experimentos interessantes em empresas B2B, como pesquisas por fax e disquetes enviados por carta, para que os consumidores respondessem pelo próprio computador.

Os anos 1990 avançaram e o movimento para a web começou. O primeiro passo aconteceu em pesquisas B2B, que percebeu um número crescente de estudos migrando para o e-mail e, depois, seguidos por estudos de satisfação do cliente na virada do milênio.

Outra tendência da década em relação a satisfação dos consumidores foi o conceito de CRM (Customer Relationship Management ou Gerenciamento de Relacionamento com Clientes, em português), que começou um movimento direcionado a enxergar cada consumidor de maneira única.

Também nessa década, as primeiras metodologias para medir efetivamente a satisfação começaram a surgir. Nos Estados Unidos, o American Customer Satisfaction Index tem o objetivo de contribuir com a economia do país entregando um índice importante sobre os seus consumidores.

Anos 2000

A virada do milênio proporcionou, com a revolução digital, novas formas de coletar, analisar e aplicar dados, o que expandiu as possibilidades e métodos de medição da satisfação do cliente e outras métricas importantes.

Foi nessa década, no ano de 2007, que surgiu o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor, desenvolvido pela ESPM. O índice remonta o American Customer Satisfaction Index nos Estados Unidos e também tem o objetivo de contribuir como um indicador para a economia brasileira.

Outro índice que surgiu nos anos 2000, esse amplamente utilizado por diversos tipos de empresa, é o famoso NPS (Net Promoter Score), desenvolvido por Fred Reichheld.

A virada do milênio representou mudanças tão significativas para a satisfação do cliente, que ele finalmente se tornou o centro de todas as relações. E quem não entender isso, pode ficar de fora do jogo dos negócios.

Realidade SICCS

A SICCS tem como prática aferir periodicamente a satisfação de seus clientes de diferentes formas, ou seja, desde a transparência na relação profissional até o transacional do dia a dia.

Além de todos os demais diferenciais, este é mais um que nos ajuda na consolidação de parcerias de longa duração, sempre tendo como “driver” o core business de ambos os lados.

As imagens ilustram um pouco do que dizem nossos clientes.


Dia Internacional da Mulher.

Nossa singela homenagem para todas as mulheres! Vocês nos inspiram todos os dias!

SICCS - Sua Boutique em Seguros.


Aumenta a demanda por apólices com cobertura de diagnóstico de câncer

A cobertura de diagnóstico de câncer e outras doenças graves no Brasil tem despertado interesse nas pessoas. De acordo com levantamento realizado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), o crescimento nos seguros de doenças graves ou terminais em 2017 representou 9,66% em relação ao ano anterior, gerando um volume de prêmio da ordem de R$ 765,8 milhões. De janeiro a agosto de 2018, o valor já era de R$ 571,9 milhões, uma alta de 12,5% sobre o mesmo período de 2017.

Os seguros de doenças graves ou terminais representam pouco mais de 2% do mercado total de seguros de pessoas no país, algo em torno de R$ 24,8 bilhões até agosto/2018. O aumento da expectativa de vida tem colaborado bastante. As pessoas estão vivendo mais e todos estão sujeitos a uma doença inesperada.

As seguradoras brasileiras lançaram esse tipo de seguro há 18 anos. Além do tempo necessário para o produto tornar-se conhecido no mercado, o aumento no número de casos de câncer no Brasil, seguindo uma tendência mundial, deve ajudar a se popularizar com o tempo.

Um estudo da Agência para a Pesquisa do Câncer, entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), mostrou que 18,1 milhões de novos casos de câncer serão registrados em 2018 no mundo, com um total de 9,6 milhões de mortes. Se nada for feito, segundo o órgão, as incidências vão atingir 29,4 milhões de novos casos em 2040 —crescimento de 63% nos próximos 20 anos. Já a mortalidade deve subir para 16,3 milhões até lá.

Ainda de acordo com o estudo, serão os países emergentes que mais terão aumento de casos de câncer, com um avanço expressivo de 62% até 2040 e um total de 10 milhões de novos diagnósticos da doença. O Brasil deve registrar ao todo 559 mil novos casos de câncer em 2018, com 243 mil mortes. Até 2040, a entidade estima que a doença pode sofrer um aumento de 78,5% no país, um dos maiores saltos entre as principais economias do mundo. Isso significa que 998 mil novos diagnósticos de câncer serão registrados por aqui no período.

Diversas seguradoras oferecem proteção contra câncer e outras doenças graves. As características específicas dos produtos variam de seguradora para seguradora, mas, no geral, são seguros de vida que proporcionam uma indenização mediante diagnóstico da doença, que equivale a um percentual do prêmio contratado em caso de morte. O uso da indenização por doença grave não anula a validade do seguro de vida —ou seja, se ocorrer a morte do segurado durante a vigência do contrato, mesmo que a indenização por doença já tenha sido paga, os beneficiários receberão uma nova indenização.

Em comum, os produtos de todas as seguradoras preveem que o segurado não esteja previamente diagnosticado com a doença antes da contratação do seguro. É o próprio segurado que atesta isso ao adquirir o serviço e as seguradoras só vão investigar a veracidade da informação prestada em caso de abertura de sinistro. Também é comum que as seguradoras estabeleçam um período de carência para a solicitação de indenizações, que varia de acordo com as regras aplicadas por cada uma delas.

No mercado internacional, a cobertura de doenças graves não é mais tendência. No Brasil, tem ganhado relevância nos últimos 3 anos. Quando o segurado recebe o diagnóstico, independentemente do nível da doença, recebe a indenização e pode usar o dinheiro para o que quiser. Pode usar, por exemplo, para complementar o tratamento coberto pelo plano de saúde, contratar enfermeira, melhorar a infraestrutura em casa ou viajar. A indenização em caso de diagnóstico de câncer equivale, de um modo geral, a 50% da indenização contratada para caso de morte.

O mercado de seguro de vida tem crescido bastante. Por conta do envelhecimento da população, as doenças tem crescido. Segundo especialistas, uma em cada três pessoas vai ter uma doença grave na vida. A população vive mais e sofre com as doenças do envelhecimento. As mulheres têm filhos mais tarde e precisam proteger a sua renda e a de seus filhos, que ainda vão ser muito novos quando elas envelhecerem. Uma mulher que engravida aos 40 anos terá 70 anos quando seu filho tiver 30 anos e estiver recém começando a construir patrimônio.

Vale a pena contratar um seguro contra câncer?

Especialistas do mercado são categóricos ao afirmar que já passou da hora das pessoas pensarem no seguro de vida como item básico no planejamento financeiro. Se a cobertura também abranger o diagnóstico de câncer e outras doenças graves, melhor ainda, já que a população está cada vez mais velha e a probabilidade de se ter um problema de saúde no futuro é cada vez maior.

Um dos mitos que mais afastam o interesse pelo produto costuma ser o preço. Muitas pessoas não veem problema em gastar R$ 2 mil no seguro de um automóvel por ano, mas não gastam 10% desse valor em uma proteção para si próprio e para sua família.

Já quando decidem contratar um seguro, a maior dificuldade das pessoas é com a escolha do tamanho da cobertura. Não existe uma fórmula para fazer essa conta. Comece calculando todos os gastos que você tem na vida e quanto eles custam por mês, para manter todas as pessoas que dependem de você financeiramente. Lembre-se de que, no caso do seguro para câncer, a indenização pelo diagnóstico não é de 100% do valor da cobertura, então isso deve ser levado em consideração na hora da escolha.

Em seguida, estime por quanto tempo sua família precisaria desse dinheiro para se manter sem você, até se reestruturar. Se não tem tanto dinheiro assim para bancar um seguro com uma indenização tão alta, invista em um produto que pague, pelo menos, um ano de despesas. Lembre-se de incluir na conta sua renda investida em aplicações financeiras, se tiver, e suas dívidas que ficarão para a sua família pagar. Se achar muito difícil fazer essa conta sozinho, os consultores da SICCS podem te ajudar.

Faça uma revisão a cada cinco anos para entender se a cobertura contratada continua adequada para a sua necessidade. O tamanho da indenização que você precisa pode aumentar ou diminuir com o tempo, conforme o que acontecer na sua vida. Quando os seus filhos se tornarem independentes financeiramente, por exemplo, você poderá pagar um seguro mais barato, com uma indenização menor.

Que cuidados é preciso para contratar um seguro de vida?

É importante que você saiba exatamente que pacote de coberturas está contratando, pois eles podem ser muito diferentes um do outro. Converse com um consultor da SICCS para que ele possa auxiliar você a entender o que precisa. A SICCS trabalha com as principais seguradoras do mercado e poderá te apresentar a melhor solução entre os diferentes produtos comercializados.

A pesquisa de mercado realizada pela equipe SICCS é essencial para comparar preços e coberturas. Observar as exclusões mencionadas no contrato ou algum tipo de carência que a apólice possa apresentar, mesmo estando em dia com o pagamento, são pontos importantes a serem observados durante essa análise.

Outro aspecto importante é o preenchimento da Declaração Pessoal de Saúde (DPS). Seja o mais sincero possível com todas as informações sobre a sua condição de saúde, mesmo que corra o risco do seguro ficar mais caro pois, em caso de má-fé, a seguradora poderá recusar o pagamento da indenização.

Se você tem interesse em conhecer ou conversar um pouco sobre o assunto, procure um dos nossos consultores pelo e-mail contato@siccseguros.com.br.

Fonte: Exame

 


O que fazer para se manter saudável?

Neste verão é preciso redobrar a atenção com a saúde para aproveitar as férias, os passeios, a praia, os parques… A primeira questão: a combinação do aumento da temperatura com excessos alimentares e de bebidas alcoólicas , especialmente na presença de muita exposição ao sol e esforço físico exagerado, pode apresentar problemas.

O recado vale especialmente para pessoas com antecedentes de doenças cardiovasculares ou com fatores de risco, como obesidade, colesterol e triglicérides altos, diabetes, tabagismo, estresse e hipertensão. Esses problemas podem se agravar com a quebra da rotina alimentar e com certos hábitos típicos do verão.

O excesso de cerveja e afins, por exemplo, eventualmente dispara uma arritmia cardíaca. Nesse quesito, aliás, quem sofre mais são as mulheres. O sexo feminino possui menos água no organismo, o que faz com que o álcool fique mais concentrado. Além disso, elas em geral pesam menos e apresentam níveis menores de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool. Ou seja, aquele drinque demora mais para ser processado.

Para todos os indivíduos, porém, o excesso de bebidas alcoólicas pode levar, no longo prazo, a uma dilatação do coração ou a uma miocardiopatia (doença no músculo cardíaco que dificulta o fornecimento de sangue e eventualmente deflagra a insuficiência cardíaca).

E com o que mais devemos tomar cuidado no verão?

  • Com a alimentação, que precisa ser leve e equilibrada
  • Com a temperatura. Evite lugares muito quentes
  • Com as medicações habituais, que não podem ser esquecidas mesmo diante de uma mudança de ritmo
  • Com o esforço físico, que não deve ser exagerado

É sempre bom lembrar que a prática de exercícios requer precondicionamento físico. Não é adequado, portanto, passar o ano todo sem chutar uma bola e, em uma viagem, se acabar no futebol. Ao maneirar, você afasta o risco de infartos e arritmias.

Também é importante tomar água durante todo o dia, mantendo a hidratação do organismo. Está aí uma medida fundamental para garantir a boa saúde durante o verão!

Nesse quesito, os idosos merecem atenção redobrada – eles não costumam beber água espontaneamente. Assim, é importante oferecer-lhes líquidos e lembrá-los que devem se hidratar.

Por último, aproveite o verão para fazer sua avaliação médica anual. Especialmente se não estiver com o checkup em dia.

O verão é a estação mais alegre e descontraída do ano. Para aproveitá-la ao máximo, com alegria e bem-estar, é preciso cuidar bem da saúde e evitar excessos. O coração agradece. E os familiares de todos nós também!

Fonte: Revista Exame


ANS Lança Manual de Gestão de Riscos

Apoiada em sua Política de Gestão de Riscos, definida na Resolução Administrativa nº 60/2014, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acaba de lançar o Manual de Gestão de Riscos, um guia prático para orientar e difundir a aplicação dessa ferramenta. O Manual apresenta a metodologia que deve ser utilizada por gestores e colaboradores da ANS, podendo servir como modelo para demais entidades governamentais. Seu objetivo é mitigar riscos, contribuindo para a melhoria dos processos internos.

Entre os benefícios da gestão de riscos, destacam-se o aperfeiçoamento da identificação de oportunidades e ameaças, da gestão de incidentes e da prevenção de perdas.

Em linguagem simples e acessível, o manual orienta sobre como aplicar o processo de avaliação de riscos, conferindo maior segurança e melhores resultados aos atos da agência reguladora. Para a diretoria da Agência são notáveis os ganhos que o uso responsável da ferramenta pode trazer para gestores e equipes em prol da missão institucional.

A difusão de uma gestão de riscos tecnicamente adequada pode contribuir para melhorias significativas na eficácia e na eficiência operacionais da Agência, favorecendo sua governança.

O Manual de Gestão de Riscos tem como base teórica e conceitual as normas ISO 31000, ISO 31010 e COSO; atos normativos recentes do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e de órgãos de controle interno e externo; e as boas práticas de gestão de riscos adotadas por equipes de trabalho da ANS.

A Agência começou a estruturar a sua Política de Gestão de Riscos em 2013, quando reconheceu a importância deste componente de governança na administração pública. Como primeiro produto, foi publicada em 2014 a Cartilha de Gestão de Riscos, que descreve detalhadamente a política da ANS frente ao tema.

Confira aqui o Manual de Gestão de Riscos da ANS.

Fonte: ANS


O Corretor de Seguros no Novo Cenário.

As projeções de crescimento para o Brasil em 2019 são uma boa notícia para o setor de seguros. Quem sair na frente e se preparar tem tudo para se dar muito bem.

Os especialistas do mercado afirmam que daqui a cinco anos o setor de seguros brasileiro terá uma cara completamente diferente da atual. Os players devem mudar, os produtos serão outros, a comercialização será mais dinâmica e a operação das seguradoras mais precisa e mais rápida.

Entre as premissas básicas para o sucesso está o redesenho das operações, com ganhos de escala, corte de custos e mais eficiência em todos os momentos do negócio.

Quem não acreditar nisso corre o sério risco de perder o “timing” e ficar fora do mercado. A velocidade das mudanças está se acelerando dia a dia e cinco anos passam muito depressa.

Se o atual governo simplesmente deixar o País andar sem atrapalhar, o Brasil crescerá mais de 3% em 2019. É uma mudança radical nos prognósticos dos economistas, mas está baseada em estudos sérios feitos por gente que vive disso e que sabe analisar as tendências.

Se tem uma notícia boa para o setor de seguros é este crescimento acima das previsões feitas até poucos meses atrás. Seguro é atividade de suporte, assim, não há como o setor se desenvolver sem que a economia cresça como um todo. O setor de seguros brasileiro tem potencial para dobrar de tamanho em relativamente pouco tempo sem que, para isso, sejam necessários novos públicos ou produtos diferentes do que temos hoje.

A penetração do setor ainda é muito baixa. Com apenas 30% das empresas contratando algum tipo de seguro, com mais de 18 milhões de imóveis sem qualquer tipo de proteção, com apenas 25% da frota de veículos segurada, o simples aumento da demanda por esses seguros é suficiente para gerar um crescimento rápido e consistente, capaz de mudar o patamar da atividade.

Com o País crescendo mais rapidamente, estas demandas se imporão naturalmente, como resultado da maior consciência da necessidade de proteção patrimonial como a melhor ferramenta para manter o ritmo do crescimento pessoal e empresarial.

O cenário fica ainda melhor se também levarmos em conta o tamanho da população, temos forte defasagem nos seguros de pessoas, nos planos de saúde privados e na previdência complementar.

Se ainda considerarmos a necessidade de obras de infraestrutura que dependem de um bom programa de seguros para sua realização, veremos que o crescimento do setor fica ainda mais tangível, como uma consequência lógica do processo de desenvolvimento nacional.

A movimentação das seguradoras pode ser sentida no novo desenho que silenciosamente vai modificando não apenas o ranking das companhias, mas, principalmente, a visão de negócio de cada uma. Já os Corretores de Seguros estão muito mais em situação de espera, como se precisassem entender o movimento das seguradoras para se posicionarem no mercado.

Pela natureza da atividade, os corretores pequenos que fazem apenas alguns seguros todos os meses, são os menos ameaçados. Em função de seus custos muito baixos e de suas relações pessoais, eles continuarão a ter espaço. A questão mais delicada fica para os corretores maiores, inclusive os grandes, que carregam estruturas mais pesadas e mais caras.

Seja através da ação de corretores dispostos a investir no negócio e inovar ou diretamente através das seguradoras, novas formas de comercialização vão surgindo e ocupando seu espaço. Essa tendência deve se acentuar e as formas tradicionais de comercialização de seguros serão cada vez mais desafiadas por novos modelos de negócios, mais baratos e com maior penetração.

Fonte: Antônio Penteado Mendonça - O Estado de São Paulo

 


Setor de previdência complementar apresenta proposta de reforma.

O que se espera com a nova proposta de reforma é uma solução definitiva para a questão da previdência social.  Com o rápido envelhecimento da população brasileira o rombo voltará a crescer,  mesmo que a chamada reforma paramétrica consiga estancar o déficit da previdência em um patamar de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A solução de substituir progressivamente o antigo modelo por um novo, tornará o sistema previdenciário financeiramente sustentável a  longo prazo. A implantação das novas regras não vai gerar ônus adicionais e nem afetará cerca de 75% dos brasileiros.

A longo prazo, os ganhos serão expressivos para toda a sociedade, pois haverá redução substancial das alíquotas de contribuição das empresas e dos indivíduos, impulsionando a formação de poupança interna, absolutamente necessária para financiar o investimento e o desenvolvimento. A criação da Nova Previdência está associada a uma reforma paramétrica do modelo atual. De acordo com a proposta, a adoção de uma idade mínima de aposentadoria, uma das principais medidas da reforma paramétrica, afetará apenas 6% da população brasileira atual.

REFORMA ESTRUTURAL 

A Nova Previdência estará sustentada em 4 pilares e valerá para todos os que nasceram a partir de 2005, indistintamente. Cobrirá todos, celetistas, funcionários públicos e militares. Será um sistema único e universal. Diferentemente dos vários sistemas que hoje existem no Brasil, a Nova Previdência procurará atender prioritariamente os que compõem a base da pirâmide social. Em síntese, os 4 pilares da nova proposta são:

O primeiro pilar é a Renda Básica do Idoso (RBI), que passa a valer a partir da aprovação da reforma. Todos os que completarem 65 anos, receberão um benefício de R$ 550,00, independentemente de terem contribuído ou não para a previdência. Terão direito ao RBI os nascidos a partir de 2005. A idade mínima para recebimento dos benefícios será de 65 anos para os homens. Para as mulheres, com dois ou mais filhos, se prevê uma redução de cinco anos nessa idade mínima. Pessoas com deficiência também receberão uma renda básica. O custeio da RBI ficará por conta do Tesouro Nacional.

No segundo pilar estarão aqueles que contribuírem para a previdência, e receberão pelo INSS uma aposentadoria de R$ 550,00 (valor mínimo) a R$ 1.650,00 (valor máximo). Como todos terão direito ao RBI, o benefício total, para os que terão pelo menos 40 anos de contribuição, será de, no mínimo, R$ 1.100,00 e máximo de R$ 2.200,00. Para se aposentar, além da idade mínima de 65 anos, o trabalhador deverá ter contribuído por pelo menos 40 anos. Mulheres com 2 filhos ou mais terão que contribuir por 35 anos, como reconhecimento da dupla função que desempenham. A regra de cálculo do benefício do segundo pilar será proporcional ao tempo de contribuição para a previdência. Se contribuiu por 1 ano, será de 1/40 e assim por diante. Hoje, no Brasil, a renda média do trabalhador é de R$ 2.200,00. Isso significa que o novo sistema proporcionará aos 75% de trabalhadores que ganham até R$ 2.200,00 uma reposição integral da sua renda quando se aposentarem.

No terceiro pilar, a Nova Previdência ganha outra característica, que é o da capitalização. Será direcionado para os 25% de brasileiros que se encontram no topo da pirâmide social do país. Para quem recebe acima de R$ 2.200,00,  pelo menos 30% dos depósitos no FGTS serão redirecionados para contas individuais de capitalização compulsória.  A conta do FGTS na nova previdência será vinculada ao CPF dos indivíduos e ganhará portabilidade automaticamente. Os recursos serão geridos por instituições especializadas, de livre escolha dos indivíduos. Uma parte dos recursos se destinará também à contratação de seguro  para o caso de morte e invalidez antes da aposentadoria.

Os depósitos do FGTS na Nova Previdência inicialmente formarão um pequeno fundo individual, correspondente a 3 salários de cada pessoa, que substituirá o atual seguro desemprego. O atual sistema permanecerá como está para os que já estão no mercado de trabalho e não desejarem fazer a opção pela nova proposta. O estoque de recursos do FGTS também permanecerá sendo gerido nas mesmas bases atuais.

Todos os novos militares e funcionários públicos estarão incluídos nesse terceiro pilar porque a Nova Previdência é um sistema único. Os que ganham menos que R$2.200,00 continuarão a operar suas contas de FGTS nos moldes atuais. Para eles, as regras para saque do FGTS permanecerão iguais (compra da casa própria, demissão involuntária, etc.).

O quarto pilar é a previdência complementar voluntária, nos moldes dos planos de previdência privada existentes atualmente.

CUSTO DA TRANSIÇÃO 

O argumento para a resistência à adoção de uma Nova Previdência tem sido o chamado custo de transição. Pelas simulações realizadas a transição se torna viável. O modelo de repartição é, sem dúvida, ótimo quando se tem muito mais jovens contribuindo do que idosos recebendo benefícios. No entanto, o Brasil está em quadro demográfico de envelhecimento da população, e o modelo de repartição não se sustenta mais, isoladamente.

De acordo com a proposta, ao longo do tempo, a contribuição para a previdência sobre a folha de pagamentos poderá ser gradativamente reduzida, até corresponder, em 50 anos, a 5% para os indivíduos (sobre o teto de R$ 2.200,00) e 5% para as empresas. Significará uma redução considerável de encargos e um estímulo ao emprego e à formalização. Atualmente, a contribuição total de empresas e trabalhadores chega a corresponder a 31% da folha de pagamentos, e não é suficiente para cobrir o déficit, mesmo que se faça uma reforma paramétrica.

Com a Nova Previdência, os nascidos a partir de 2005 que entrarem no mercado de trabalho recolherão 8% dos seus salários até o teto de R$ 5.600,00 de hoje. Recolherão também uma alíquota adicional de até 3% para equalizar suas contribuições com as dos trabalhadores que estão no velho sistema. As empresas recolherão 20% sobre o valor integral dos salários. Com o tempo, à medida que o sistema antigo se reduzir, as alíquotas de contribuição serão gradativamente reduzidas. Quando o sistema antigo desaparecer e houver apenas a Nova Previdência, as alíquotas deverão ser de 5% para os trabalhadores até R$ 2.200,00 e 5% para as empresas, aplicada sobre o salário integral. Comparadas às alíquotas e aos tetos de incidência de hoje, percebe-se o enorme alívio que a nova previdência trará ao mercado de trabalho. Para quem ganha até R$ 2.200,00, nada muda, seja na contribuição ou no futuro benefício, pois os segurados estarão sob o regime geral, com o modelo de repartição.

Haverá necessidade de um fundo de transição, já plenamente previsto nos artigos 249 e 250 da Constituição, para ajudar no custeio do antigo modelo de previdência e apressar a redução das alíquotas de contribuição. A proposta é que esse fundo seja composto por 40% dos recursos arrecadados pelo PIS e que hoje se destinam ao BNDES. A arrecadação anual do PIS está em torno de R$ 60 bilhões, de modo que o fundo da transição terá uma receita anual, originária dessa fonte, da ordem de R$ 24 bilhões. O fundo poderá receber ainda ativos da União e dos entes federativos. Já se prevê a criação de fundos imobiliários reunindo imóveis de propriedade da União para reforçar o fundo de transição. Recursos da União provenientes da exploração de reservatórios de petróleo e gás na camada do pré-sal também poderão igualmente reforça-lo.

Especialmente em relação ao FGTS, não haverá interferência sobre o estoque de recursos e nas regras para os já presentes no mercado de trabalho.  No entanto, para os entrantes que estarão compulsoriamente ou optarem por aderir ao pilar 3, além de pelo menos 30% dos depósitos do FGTS se destinarem à capitalização das contas individuais da nova previdência, a multa rescisória paga pelas empresas no caso de demissão sem justa causa não mais se destinará a ao demitido. O valor será recolhido ao Tesouro, que, por sua vez, destinará os recursos para a formação do fundo individual compulsório, substituto do seguro desemprego, equivalente a até três salários, daqueles que ganham até R$ 2,2 mil. A iniciativa contribuirá para redução da rotatividade no mercado de trabalho. As empresas continuarão igualmente punidas em caso demissão, mas o trabalhador não se sentirá mais tentado a forçar uma demissão com objetivo de receber o valor da multa.

Os trabalhadores que ganham acima de R$ 2,2 mil  acumularão em seus fundos de capitalização os recursos originários do FGTS. Com esse fundo, na data de elegibilidade o trabalhador será capaz de comprar uma renda vitalícia complementar de forma a obter uma aposentadoria maior do que os R$ 2,2 mil que ele terá com os pilares 1 e 2. Quanto mais destinar de recursos do FGTS para esse fundo maior será o nível de reposição de renda que obterá, vis a vis o salário que tinha quando estava em seu período laboral. Por exemplo, um trabalhador que tenha salário médio de contribuição próximo de R$ 3 mil, conseguirá obter a reposição integral deste mesmo salário, destinando aproximadamente 60% do seu FGTS para o pilar 3 (considerando o somatório das rendas originadas pelos 3 pilares).

Já um brasileiro cujo salário médio seja de R$ 4 mil ao longo de sua vida profissional, também conseguiria reposição próxima de 100% do seu salário, destinando, neste caso, a totalidade do FGTS para o pilar 3. Se alteramos o salário para R$ 5,6 mil, valor próximo do atual teto do que passará a ser chamado de “velho sistema”, o benefício de aposentadoria equivaleria a cerca de R$ 4,6 mil, destinando também 100% do FGTS para formação do fundo do pilar 3, uma reposição bastante significativa de cerca de 80% da renda que obtinha quando de seu período laboral.

Como se pode notar o sistema proposto para a Nova Previdência adota como premissa central a lógica da justiça social, proporcionando reposição maior de renda, na aposentadoria, para os trabalhadores que têm rendas menores, e exigindo maior esforço de poupança, incluindo a possibilidade de poupança voluntária no pilar 4, para os trabalhadores de salários mais elevados.

REFORMA PARAMÉTRICA 

A criação da Nova Previdência está associada a uma reforma paramétrica do modelo atual.  De acordo com a proposta cerca de 13 milhões de pessoas serão afetadas pela reforma entre 2020 e 2060, ou seja, apenas 6% da população brasileira atual.

INSS – Para os que estão no Regime Geral de Previdência Social, a proposta prevê uma idade mínima de 57 anos para a aposentadoria para homens e 52 para mulheres. A cada dois anos, a idade mínima será acrescida de um ano, até chegar a 65 anos. Para os professores, categoria que hoje tem direito a um regime especial, a idade mínima seria de 56 anos (homens) e 51 (mulheres), mas convergindo, com o tempo, para os 65 anos, segundo a mesma regra de transição (um ano a mais para cada dois anos). Vale frisar que as pessoas que se aposentam por tempo de contribuição o fazem hoje aos 55 anos e até antes disso. Para cálculo do valor da aposentadoria valerá o fator previdenciário (e não mais haverá a opção pela regra 95/85).

Quanto às pensões, as sugestões permeiam em 60% do valor da aposentadoria, acrescentando-se 10% por dependente, até o limite do valor da aposentadoria.

RPPS – Para o Regime Próprio de Previdência dos Servidores, o projeto propõe a adoção da idade mínima de 61 anos para homens e 56 para mulheres (hoje é 60 e 55), com a mesma regra de acréscimo de um ano a cada dois e também o aumento na alíquota de contribuição de 11% para 14%.

A reforma paramétrica proporcionará uma economia da ordem de R$ 1 trilhão no período de 2020 a 2029. O déficit do RGPS, de R$ 3 trilhões, poderá encolher em R$ 700 bilhões, e o do RPPS, de R$ 1,7 trilhão, encolherá em R$ 300 bilhões no período e estímulos (especialmente tributários) para seu incremento.

IMPACTO FISCAL 

Os ganhos sociais, políticos e econômicos de uma reforma estrutural da previdência serão enormes para a sociedade brasileira. É a oportunidade de se ampliar a transparência e a boa governança do sistema. De se promover mais distribuição de renda para a base da pirâmide. E de justiça social pelo fim dos privilégios, com adoção de um sistema previdenciário único para todos. Para a economia, o impacto positivo é imensurável, pela formação de poupança, tanto compulsória como voluntária.

Poupança esta que o Brasil precisa para impulsionar o investimento e o desenvolvimento e que não precisará mais ser destinada ao financiamento do déficit do setor público.

Além disso, por se tratar de uma solução definitiva para a previdência, removerá incertezas dos horizontes de potenciais investidores, reduzirá o risco de crédito para o país, e, em consequência, as taxas de juros. Os gestores terão de ser ainda mais eficientes para se habilitarem às licitações públicas para a gestão dos recursos da Nova Previdência. Reduzirá os encargos sobre a folha de salários para as empresas, e aumentará a receita líquida dos assalariados. Reduzirá a rotatividade da mão de obra, estabilizando mais o mercado de trabalho e contribuirá para o crescimento da produtividade dos trabalhadores. Finalmente, deixará as pessoas e suas famílias menos inseguras em relação às suas próprias finanças no futuro.

Fonte: Revista Apólice