Quando os pulmões falham, seu negócio perde o fôlego.
Como seguro empresarial pode reduzir o impacto das doenças respiratórias no inverno
Com a chegada do inverno, o ar seco e as temperaturas mais baixas se tornam o pano de fundo ideal para o aumento de doenças respiratórias. Nas empresas, isso se reflete em absenteísmo, queda de produtividade, maior rotatividade e, em casos mais graves, riscos jurídicos decorrentes de ambientes insalubres. Poucos empresários percebem que, além das medidas preventivas, há uma estratégia complementar que pode blindar a operação: o seguro empresarial.
Quando falamos em doenças respiratórias comuns no frio - como gripes, resfriados, bronquite, pneumonia e agravamentos de quadros alérgicos - é preciso entender que seus impactos vão além da saúde individual. Em ambientes corporativos, o adoecimento em série pode desencadear um efeito dominó que atinge equipes inteiras.
Imagine uma pequena empresa com dez colaboradores. Se três deles precisarem se afastar por causa de problemas respiratórios simultâneos, o ritmo da operação muda. Se um deles estiver em cargo estratégico, o prejuízo se estende ao desempenho e à entrega. E se esse colaborador alegar que as condições do ambiente contribuíram para a piora do quadro, há o risco de responsabilização trabalhista - especialmente se não houver controle de ventilação, limpeza ou fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O problema se agrava em setores onde o contato com o público é constante. Lojas, escritórios de atendimento, academias, consultórios e centros educacionais são exemplos típicos. Além do risco interno, há o risco de transmissão, o que pode abalar a reputação do negócio. Mesmo que as doenças respiratórias mais comuns sejam consideradas “leves” em muitos casos, seus efeitos acumulados sobre a gestão do dia a dia são tudo, menos leves.
É aí que o seguro empresarial entra como aliado. E não apenas para cobrir incêndio, roubo ou danos ao patrimônio físico, como muitos imaginam.
Algumas apólices permitem incluir coberturas específicas que fazem toda a diferença em tempos de crise sanitária sazonal. Entre elas, destacam-se:
- Cobertura por lucros cessantes, que indeniza a empresa caso ela precise interromper as atividades por questões médicas ou de saúde coletiva.
- Responsabilidade civil geral ou patronal, que pode ser acionada em caso de processos movidos por colaboradores que aleguem danos à saúde causados pelo ambiente de trabalho.
- Assistência emergencial, útil quando há necessidade de limpeza sanitária urgente, manutenção de ar-condicionado ou fornecimento de EPIs.
- Seguro de vida em grupo ou saúde empresarial, que embora não façam parte do seguro patrimonial direto, representam um diferencial competitivo na retenção de talentos e na promoção da saúde interna.
Empresas que investem em medidas preventivas - como revisão dos sistemas de ventilação, limpeza periódica dos filtros de ar, flexibilização do trabalho remoto em períodos críticos e oferta de campanhas de vacinação - demonstram responsabilidade. Mas é o seguro que fecha o ciclo de proteção, oferecendo respaldo financeiro caso as medidas não sejam suficientes.
Em tempos de temperaturas mais baixas, a vulnerabilidade respiratória aumenta, mas não precisa se traduzir em vulnerabilidade empresarial. Estar preparado para lidar com esse tipo de situação é o que diferencia negócios frágeis de negócios resilientes. E nesse cenário, o seguro empresarial se posiciona não como um custo, mas como uma estratégia de continuidade.
Se sua empresa ainda não revisou suas coberturas ou desconhece a possibilidade de personalização da apólice conforme o perfil do seu segmento, o inverno é o momento ideal para isso - e a SICCS está aqui para oferecer a melhor solução para o seu caso. Porque o frio não espera, mas a proteção pode chegar antes dele.
Referências:
www.inca.gov.br
www.gov.br/pt-br
www.cnnbrasil.com.br
www.fenacor.org.br
www.segs.com.br
5 DE JUNHO | DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
Uma boa data para falar de Seguro Ambiental
No dia 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente - uma data que convida governos, empresas e indivíduos a refletirem sobre sua relação com o planeta. No ambiente corporativo, mais do que uma reflexão, a data é um lembrete estratégico: proteger o meio ambiente também é proteger o próprio negócio. E vice-versa.
A origem da data remete à Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, primeiro grande encontro internacional voltado exclusivamente às questões ambientais. Como desdobramento da conferência, a ONU instituiu o dia 5 de junho como data celebrativa, a fim de chamar a atenção global para os problemas ambientais e ações de proteção ao planeta.
Mas, ao falar de proteção, é impossível para a SICCS não destacar o papel dos seguros empresariais e corporativos, que vêm evoluindo para cobrir riscos cada vez mais complexos - entre eles, ambientais. Neste artigo, você vai entender como o Dia Mundial do Meio Ambiente se conecta diretamente à gestão de riscos nas empresas e como o seguro pode ser uma ferramenta aliada da sustentabilidade.
Gestão de riscos ambientais: um tema que sai caro ignorar
Empresas que operam com substâncias químicas, atividades extrativistas, transporte de cargas perigosas ou construção civil estão mais expostas a riscos ambientais severos. Mas mesmo negócios urbanos, como supermercados, hospitais ou data centers, podem causar danos ao meio ambiente em caso de acidentes.
Esses riscos envolvem:
- Vazamentos e contaminações do solo ou lençol freático
- Emissão irregular de poluentes
- Acidentes com resíduos tóxicos
- Danos à fauna e flora locais
- Processos judiciais e multas ambientais cada vez mais pesadas
É aí que entra o Seguro Ambiental, modalidade que cobre os prejuízos decorrentes desses eventos - incluindo custos de reparação, indenizações a terceiros e despesas jurídicas. Ter essa cobertura pode ser a diferença entre uma crise controlada e um prejuízo irreparável.
ESG: o seguro como parte da responsabilidade corporativa
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) deixou de ser um diferencial para se tornar um padrão mínimo de reputação e credibilidade no mercado. Investidores, clientes e parceiros comerciais analisam cada vez mais os critérios ambientais das empresas antes de fechar qualquer negócio. Mesmo com a onda refluindo em parte (devido a mudanças políticas do atual governo Trump), neste contexto incluir seguros com cobertura ambiental na estratégia da sua empresa demonstra:
- Compromisso com a prevenção de danos
- Responsabilidade legal e social
- Maturidade na gestão de riscos
- Alinhamento a objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)
Além disso, empresas bem reconhecidas por políticas de ESG tendem a valorizar sua marca, atrair melhores talentos e acessar condições mais favoráveis de crédito e financiamento.
Mudanças climáticas e continuidade dos negócios
Eventos naturais extremos sempre fizeram parte da história e também fazem parte do presente. Hoje muitos atribuem sua ocorrência à mudança climática do planeta - outrora, e ainda, chamada de “aquecimento global” - embora a hipótese seja muito disputada no que se refere a intensidade e causalidade (se pode ou não levar à extinção de ecossistemas inteiros e se a causa é realmente antropogênica, ou seja, resultado da atividade humana).
De qualquer forma, tais eventos não são uma ameaça distante. Alagamentos, deslizamentos, incêndios florestais, ondas de calor e seca afetam cadeias produtivas, logística, energia e infraestrutura. Portanto, mais do que proteger o meio ambiente, seguros ajudam também a proteger sua empresa de efeitos do meio ambiente sobre ela. Coberturas importantes nesse cenário incluem:
- Seguro patrimonial com cobertura para danos naturais
- Seguro de lucros cessantes (para perdas financeiras durante paralisações)
- Seguro de interrupção de negócios (que garante a continuidade das operações)
Negócios que se planejam com esse tipo de proteção têm mais resiliência diante das incertezas climáticas.
Uma oportunidade de comunicação estratégica
O Dia Mundial do Meio Ambiente também pode ser aproveitado como um momento-chave para fortalecer a imagem institucional da sua empresa. Isso vale tanto para ações internas (endomarketing e engajamento de colaboradores) quanto para comunicação externa.
Algumas ideias incluem:
- Mostrar como sua empresa atua com responsabilidade ambiental
- Apresentar os seguros contratados como parte da gestão sustentável
- Divulgar metas de ESG e iniciativas verdes já implementadas
- Compartilhar conteúdos educativos nas redes sociais e no blog corporativo
Ao fazer isso com coerência e verdade, você mostra que sua empresa não espera que o futuro aconteça para agir - ela se antecipa. Porque proteger o meio ambiente e proteger seu negócio não são metas concorrentes, mas duas faces da mesma estratégia inteligente.
Se sua empresa ainda não considera os riscos ambientais na contratação de seguros, essa data é o momento ideal para repensar a escolha. E a SICCS é a escolha ideal para consultar nessa data: temos soluções de Seguro Ambiental dentre as quais nossa equipe de especialistas indicará uma sob medida para o seu negócio.
Claro, pode ser mais de uma - e vale para o caso de você já ter um seguro desse tipo, mas desejar fazer uma nova apólice e/ou renovação por uma corretora diferente, que oferece atendimento de excelência personalizado - uma verdadeira boutique de seguros. Porque sustentabilidade também se constrói com prevenção.
Fontes
www.gov.br/mma/pt-br
www.estrategiaods.org.br
www.cnnbrasil.com.br
www.onu.org.br
www.unep.org
www.un.org
Saúde mental no trabalho: o impacto da NR-1
A partir de 2026, a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), atualizada pela Portaria MTE nº 1.449/2024, passará a exigir oficialmente que a saúde mental seja incluída no centro das relações de trabalho no Brasil. Com a inclusão dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), empresas de todos os portes precisarão identificar e gerenciar fatores como estresse, assédio e burnout.
A obrigatoriedade das novas medidas foi adiada por 12 meses para garantir uma transição mais segura. Durante esse período, a fiscalização será apenas orientativa, sem aplicação de penalidades.
Essa mudança não só redefine a gestão de pessoas, mas também abre novas oportunidades no mercado de seguros corporativos. Nesta matéria, exploramos como a NR-1 impacta o setor e como se posicionar estrategicamente.
O que muda com a NR-1?
A NR-1 passará a exigir que empresas mapeiem riscos psicossociais, como jornadas excessivas, metas abusivas e conflitos interpessoais, e implementem medidas preventivas, como:
– Pesquisas de clima organizacional;
– Canais de denúncia contra assédio;
– Programas de apoio psicológico;
– Treinamentos para prevenção de riscos psicossociais.
Com fiscalização mais rigorosa prevista para 2026, especialmente em setores como teleatendimento, bancos e saúde, as empresas precisarão estar preparadas para cumprir essas exigências. Dados do INSS (2022) revelam que 209.124 trabalhadores foram afastados por transtornos mentais, destacando a urgência do tema.
O impacto no mercado de seguros corporativos
A nova regulamentação cria uma demanda crescente por soluções que protejam empresas e trabalhadores, impulsionando o mercado de seguros corporativos. Veja a seguir.
1 – Seguros de saúde com foco em saúde mental
Empresas buscarão apólices que cubram serviços psicológicos e psiquiátricos, além de programas de bem-estar. Seguradoras podem oferecer planos personalizados, incluindo teleconsultas e cobertura para tratamentos de ansiedade, depressão e burnout, alinhando-se às exigências da NR-1.
2- Seguros de responsabilidade civil
Com o aumento de denúncias por assédio moral e sexual, empresas precisarão de apólices que protejam contra processos trabalhistas relacionados a ambientes de trabalho “tóxicos”. Esses seguros podem cobrir custos legais e indenizações, mitigando riscos financeiros.
3 – Seguros contra afastamentos
Transtornos mentais são uma das principais causas de absenteísmo. Seguradoras podem desenvolver produtos que compensem perdas por afastamentos, incentivando empresas a investir em prevenção para reduzir sinistralidade.
4 – Consultoria em gestão de riscos psicossociais
Além de apólices, seguradoras podem oferecer serviços de consultoria para ajudar empresas a cumprir a NR-1, como diagnósticos de riscos psicossociais e treinamentos, criando um diferencial competitivo.
Como isso impacta o segmento de seguros?
A NR-1 certamente é um desafio, mas também uma oportunidade para que atores do segmento de seguros se destaquem suprindo novas demandas do mercado empresarial/corporativo. Vejamos a seguir algumas estratégias:
– Desenvolvimento de produtos inovadores: planos com foco em saúde mental, como acesso a plataformas de terapia online (ex.: Vittude) ou programas de mindfulness.
– Parcerias com especialistas: colaborações com psicólogos e consultores de RH para oferecer soluções integradas.
– Campanhas de conscientização: marketing voltado para a importância da saúde mental, reforçando a conformidade com a NR-1 e a Lei 14.831/2024, que criou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental.
Benefícios para empresas e trabalhadores
Investir em saúde mental não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia de negócios. Empresas que se adequam à NR-1 tendem a reduzir absenteísmo e turnover, aumentar a produtividade e o engajamento e melhorar sua reputação como empregadoras.
Para os trabalhadores, a norma tende a garantir ambientes mais seguros e acolhedores, reduzindo o impacto de transtornos mentais, que, segundo a OMS, custam US$ 1 trilhão à economia global anualmente.
Como a SICCS pode ajudar sua empresa?
Diante desse cenário, a SICCS está preparada para apoiar a adaptação do seu negócio. Algumas iniciativas:
– Capacitação de corretores para oferecer soluções voltadas à saúde mental e conformidade com a NR-1.
– Investimento em tecnologia, a fim de utilizar dados para mapear riscos psicossociais e personalizar apólices.
– Monitoramento da legislação, acompanhando projetos como o PL 4.479/24, que propõe obrigatoriedade de promoção da saúde mental em empresas com mais de 50 funcionários.
A atualização da NR-1 marca uma nova era na gestão de saúde mental no trabalho. Corretores e seguradoras que anteciparem essa demanda, oferecendo produtos e serviços alinhados às novas exigências, conquistam uma vantagem competitiva clara — como a SICCS já vem fazendo.
Por você e por seus colaboradores, fale com nossos especialistas. Proteger a saúde mental dos trabalhadores não é apenas cumprir a lei: é investir em um futuro corporativo mais humano, produtivo e sustentável.
Presidente-surpresa
A imprevisibilidade de Donald Trump reforça a importância de seguros empresariais e corporativos
Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em janeiro de 2025 para seu 2º mandato, o mundo assiste novamente a uma liderança marcada por decisões inesperadas, declarações polêmicas e uma abordagem que desafia as normas políticas tradicionais. Essa imprevisibilidade, que já foi uma característica marcante de seu primeiro governo (2017-2021), traz consigo um cenário de incerteza que impacta diretamente os mercados globais, as relações internacionais e, consequentemente, as empresas que operam nesse ambiente volátil.
O “terremoto” Trump e seus efeitos nos negócios
Trump já havia demonstrado, em sua 1ª gestão, uma tendência a tomar decisões que pegam os mercados de surpresa. Exemplos incluem a imposição de tarifas comerciais contra a China, a saída dos EUA do Acordo de Paris e a renegociação abrupta de tratados como o NAFTA (agora USMCA).
Em 2025, com um cenário político e econômico global ainda mais polarizado, espera-se que essa abordagem continue, como vem sendo demostrado. Declarações via redes sociais, como já vimos em seu uso prolífico do Twitter (agora X) no passado, podem alterar o valor de moedas, ações e commodities em questão de horas. Para empresas que dependem de cadeias de suprimentos internacionais, estabilidade cambial ou parcerias comerciais, essa volatilidade é um risco tangível.
Além disso, a política externa de Trump, frequentemente guiada por interesses nacionalistas e negociações de "tudo ou nada", pode gerar tensões geopolíticas. Sanções inesperadas, embargos ou mudanças em alianças estratégicas são exemplos de eventos que podem afetar diretamente empresas com operações transnacionais.
É nesse cenário que os seguros empresariais e corporativos entram como uma rede de proteção essencial. Vamos falar explicitamente de alguns deles: Seguro de Risco Político, Seguro de Risco de Crédito e o Seguro D&O (Directors & Officers), ferramentas indispensáveis para proteger negócios contra os riscos amplificados por essa postura imprevisível.
Seguro de Risco Político: blindando-se contra o inesperado
O Seguro de Risco Político é desenhado para proteger empresas contra perdas decorrentes de instabilidade governamental ou decisões políticas adversas. Em um governo onde políticas podem mudar rapidamente - como a imposição de barreiras comerciais ou a revogação de acordos internacionais - esse tipo de seguro pode cobrir prejuízos causados por expropriação, nacionalização de ativos ou interrupções em contratos devido a ações governamentais. Por exemplo, uma empresa americana operando na América Latina ou na Ásia pode enfrentar riscos adicionais se Trump decidir retaliar economicamente um país por razões diplomáticas. Ter essa cobertura é uma forma de mitigar perdas que fogem ao controle do gestor.
Seguro de Risco de Crédito: garantindo estabilidade financeira
Outro impacto da imprevisibilidade de Trump é a oscilação nos mercados financeiros. Mudanças bruscas em políticas fiscais ou monetárias - como cortes-surpresa de impostos ou pressões sobre o Federal Reserve - podem afetar a liquidez e a confiança no crédito entre empresas. O Seguro de Risco de Crédito protege contra a inadimplência de clientes ou parceiros comerciais, algo que pode se tornar mais comum em um ambiente econômico instável. Imagine uma empresa exportadora que depende de compradores internacionais: se tarifas ou sanções impostas por Trump prejudicam a capacidade de pagamento desses clientes, o seguro pode cobrir o rombo financeiro, mantendo o fluxo de caixa saudável.
Seguro D&O: protegendo líderes em tempos de crise
Os diretores e executivos das empresas (D&O) também enfrentam riscos maiores em um cenário de imprevisibilidade política. Decisões estratégicas tomadas em resposta a políticas de Trump - como realocar fábricas, ajustar preços ou suspender operações em certos mercados - podem gerar litígios por parte de acionistas ou terceiros que se sintam prejudicados. O Seguro D&O oferece proteção financeira e jurídica para esses líderes, cobrindo custos de defesa e indenizações em casos de processos relacionados a suas decisões. Em um ambiente onde uma única postagem de Trump no X pode derrubar ações ou gerar controvérsias, essa cobertura é um escudo vital para a alta gestão.
Planejamento em meio ao caos
A imprevisibilidade de Donald Trump não é apenas um desafio, mas também pode ser uma oportunidade para empresas que se preparam adequadamente. Investir em seguros corporativos como os mencionados não é apenas uma medida de proteção: é também estratégia. Essas soluções permitem que os negócios mantenham a resiliência necessária para navegar em águas turbulentas, fazendo da incerteza uma vantagem competitiva: se você está mais protegido que o seu concorrente para enfrentar um cenário turbulento, seu negócio tem uma vantagem em relação ao dele.
Enquanto Trump continua a moldar o cenário global de maneira inesperada, as empresas que apostam na antecipação e na gestão de riscos estarão mais preparadas para prosperar. Em tempos de caos, a certeza vem da preparação. E, em 2025, com Trump novamente no comando, os seguros empresariais são mais do que uma opção - são uma necessidade.
Você pode contar com a SICCS
Nem é preciso dizer que a SICCS está mais do que preparada para oferecer ao seu negócio as melhores soluções empresariais e corporativas, das quais as citadas nesta matéria são apenas alguns exemplos. Nossos especialistas estão sempre disponíveis para apresentar as muitas opções do nosso portfólio e indicar para você as mais indicadas para o seu caso, agora e no futuro - quem quer que seja o presidente.
Seguros empresariais e corporativos: diferentes, mas igualmente importantes
No mundo dinâmico dos negócios, a proteção contra imprevistos é fundamental para garantir a continuidade e o crescimento de qualquer organização. Nesse contexto, os seguros empresariais e corporativos desempenham um papel essencial. Vamos explorar a importância desses seguros, diferenciando os dois tipos para entender melhor como eles podem ser uma segurança valiosa para empresas de todos os tamanhos. As descrições não esgotam as possibilidades e pode haver alguma "superposição" de tipos, mas temos certeza de que você vai entender.
Seguros Empresariais
Os seguros empresariais são projetados especificamente para atender às necessidades de pequenas e médias empresas (PMEs). Eles oferecem uma gama de coberturas que protegem o negócio contra uma variedade de riscos operacionais e financeiros. Aqui estão alguns dos principais benefícios e tipos de coberturas:
• Proteção contra Danos Físicos
Inclui seguros de incêndio, roubo, danos causados por fenômenos naturais como tempestades ou enchentes. Esses seguros ajudam a recuperar o patrimônio da empresa, evitando perdas financeiras significativas.
• Responsabilidade Civil
Protege a empresa contra reclamações de terceiros por danos causados por produtos ou serviços oferecidos. Em um cenário onde a reputação e a confiança do cliente são cruciais, essa cobertura é vital.
• Seguro de Lucros Cessantes
Caso a empresa sofra um sinistro que interrompa suas operações, este seguro cobre as perdas financeiras decorrentes dessa interrupção, garantindo que a empresa possa continuar suas atividades assim que possível.
• Seguro de Equipamentos
Para empresas que dependem fortemente de maquinários ou tecnologia, este seguro protege contra avarias, roubos ou perdas, garantindo a continuidade operacional.
Os seguros empresariais são ajustados às necessidades específicas de cada negócio, permitindo que pequenos empresários tenham uma rede de segurança financeira que lhes permita focar no crescimento e na inovação.
Seguros Corporativos
Já os seguros corporativos são mais abrangentes e geralmente voltados para grandes empresas ou corporações com operações complexas e internacionais. Eles incluem coberturas adicionais e mais sofisticadas, refletindo os riscos maiores e mais diversificados que essas organizações enfrentam. Veja a seguir algumas características:
• Riscos Financeiros e Cibernéticos
Com o aumento das ameaças digitais, os seguros contra crimes cibernéticos são essenciais. Eles cobrem desde a recuperação de dados até a responsabilidade por danos causados por violações de segurança.
• Seguro de Diretores e Administradores (D&O)
Protege os executivos contra ações judiciais baseadas em decisões administrativas que possam ter prejudicado a empresa ou seus acionistas.
• Seguro de Responsabilidade Ambiental
Para empresas cujas operações podem impactar o meio ambiente, este seguro cobre custos de limpeza e indenizações por danos ambientais.
• Seguro de Crédito
Protege contra a inadimplência de clientes nacionais ou internacionais, um risco significativo em operações de grande escala.
• Seguro de Reputação
Em um mundo onde a imagem corporativa pode ser danificada rapidamente pelas redes sociais ou pela mídia, este seguro ajuda a gerenciar crises e a proteger a marca.
A complexidade das grandes corporações exige um planejamento de seguro mais sofisticado, onde cada cobertura é cuidadosamente escolhida para mitigar riscos específicos que poderiam impactar não apenas a operação diária, mas também o valor da empresa a longo prazo.
Resumindo...
Investir em seguros empresariais e corporativos não é apenas uma prática de gestão de risco, mas uma estratégia para assegurar a longevidade e a estabilidade financeira da organização. Enquanto os seguros empresariais oferecem proteção para as PMEs contra os riscos mais comuns, os seguros corporativos são desenhados para enfrentar desafios mais amplos e complexos. Compreender essas diferenças e escolher as coberturas adequadas pode ser a diferença entre a sobrevivência e a prosperidade no mercado competitivo atual. A SICCS dispõe de ambas as soluções e indica a opção sob medida para o seu negócio.
Não basta chamar o síndico.
O condomínio também precisa de um bom corretor de seguros
À parte a disputa política, ideológica e econômica, a recente polêmica envolvendo o pix talvez tenha servido para lembrar um ponto relevante da realidade cotidiana: nem todos os CNPJs são de empresas, no sentido, digamos, tradicional da palavra. Essa percepção é especialmente interessante quando se pensa em condomínios, que embora operem sob um CNPJ são essencialmente comunidades de pessoas que residem ou trabalham em um espaço compartilhado.
Em condomínios, sejam residenciais ou comerciais, a segurança e o bem-estar das pessoas estão sempre entre as prioridades, o que torna a contratação de seguros adequados uma providência essencial - mas, evidentemente, sendo um CNPJ, um condomínio não contratará uma apólice que se encaixe no jargão “seguros pessoais”. E como “seguro empresarial” pode induzir a uma percepção equivocada, talvez o melhor mesmo seja assumir e utilizar a terminologia “seguro condominial”.
Além de ser uma exigência legal, o seguro condominial protege tanto a estrutura física do prédio quanto os moradores e até mesmo os gestores contra diversos riscos. No caso dos condomínios, o CNPJ é usado para facilitar a administração financeira, mas seu objetivo principal é garantir a manutenção e segurança do espaço coletivo. Felizmente, o setor de seguros condominiais tem apresentado um crescimento significativo no Brasil.
Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), entre janeiro e outubro de 2024 o segmento arrecadou R$ 713,4 milhões, um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Mais da metade desse valor foi destinada ao pagamento de indenizações, reforçando a crescente relevância do seguro para a proteção dos condomínios e de seus moradores, assim como a maior consciência daqueles que tomam decisões estratégicas e práticas a respeito.
De acordo com o artigo 1346 do Código Civil, todo condomínio deve possuir um seguro que cubra, no mínimo, riscos como incêndios e destruição total ou parcial. Contudo, as apólices oferecem coberturas que podem ir muito além do mínimo exigido por lei. Veja, a seguir, apenas algumas entre várias possibilidades, organizadas de forma simplificada por tema e abrangendo apólices obrigatórias e não obrigatórias.
Segurança Patrimonial - A cobertura contra incêndios, explosões, ou danos naturais protege não só a estrutura física do condomínio mas também o patrimônio pessoal dos residentes. Os danos causados pela recentes chuvas intensas e alagamentos em várias partes do Brasil deixam ainda mais evidente sua importância.
Responsabilidade Civil - Em caso de acidentes ou danos causados a terceiros, uma boa apólice pode evitar transtornos financeiros e legais para o condomínio e seus administradores. É um avanço em relação à prática securitária que possibilita dar mais tranquilidade aos decisores.
Serviços e Assistência - Muitas apólices incluem serviços de emergência como reparos hidráulicos ou elétricos, que são essenciais para a manutenção de um ambiente seguro e habitável no condomínio. Essa modalidade melhora a relação custo-benefício da contratação e, dependendo do caso (condomínios menores), pode até chegar perto de torná-la de “custo zero”.
A gestão de um condomínio envolve diversas responsabilidades, e a escolha da apólice de seguro adequada não deve ser deixada apenas nas mãos do síndico. Ele certamente terá protagonismo nesse processo, mas sempre precisará de apoio técnico e jurídico. Por isso, o papel do corretor de seguros é fundamental, pois esse profissional tem a expertise necessária para avaliar, contratar e acompanhar a apólice, garantindo que todas as necessidades do condomínio sejam atendidas.
A contratação de um seguro condominial não pode ser vista apenas como um cumprimento de normas, mas sim como um investimento na segurança e no bem-estar de todos os moradores e trabalhadores do condomínio. Contar com o suporte de corretores de seguros qualificados é essencial para garantir que o condomínio esteja protegido contra riscos e imprevistos que podem comprometer a vida e o patrimônio de muita gente. Segurança e tranquilidade nunca são demais quando se trata do lar e do patrimônio coletivo.
A SICCS tem soluções de seguro com apólices adequadas para as mais diferentes necessidades de diversos tipos e portes de condomínio. Com um diferencial importante: mesmo que o seguro seja contratato sob um CNPJ, nossos especialistas nunca esquecem que são as pessoas e suas vidas - num sentido amplo - que precisam ser bem protegidas.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.revistaapolice.com.br
www.jusbrasil.com.br
www.infomoney.com.br
Surpresa no crescimento dos seguros em 2024
A falta de ortodoxia na politica econômica de qualquer governo é sempre preocupante para todos os segmentos produtivos - e não é diferente para o setor de seguros. Por isso, sempre há certa inquietação inevitável quando índices macroeconômicos apontam para um ambiente não muito saudável para os negócios, o que tem sido bastante frequente nos últimos tempos, na opinião de analistas de vários pontos do espectro político. Mas os resultados do segmento de seguros foram bastante positivos.
Até outubro de 2024, o setor (excluindo a Saúde Suplementar) movimentou mais de R$ 202 bilhões em pagamentos relacionados a indenizações, resgates, benefícios e sorteios, um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2023. Apenas em outubro, foram pagos mais de R$ 21 bilhões, um crescimento de 9,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Produtos que mais se destacaram em crescimento:
- Riscos Financeiros +13,9%
- Patrimoniais +14,7%
- Família VGBL +17,9%
- Marítimos e Aeronáuticos +22,2%
- Prestamista +22,5%
- Fiança Locatícia +26,0%
Fiança locatícia: destaque surpreendente
Entre os produtos oferecidos pelo setor, a Fiança Locatícia se destacou, surpreendentemente, pois nunca foi uma escolha tradicionalmente forte no mercado brasileiro. Solução eficaz para proprietários e inquilinos, o produto funciona como um seguro projetado para garantir o pagamento de aluguéis e despesas adicionais, como condomínio, IPTU e contas de consumo, no caso de inadimplência por parte do locatário. Além disso, pode incluir coberturas extras, como indenização por danos ao imóvel, multas contratuais e assistência jurídica.
Números relevantes sobre Fiança Locatícia:
- Crescimento de 26% em 2024, com arrecadação de R$ 1,4 bilhão.
- Pagamentos acumulados de R$ 467,4 milhões no ano (+1,5%).
- Volume em outubro de R$ 44,2 milhões (+0,7%).
Título de Capitalização: uma alternativa robusta
Outro destaque no setor é o Título de Capitalização, especialmente na modalidade Instrumento de Garantia. Esse produto é adquirido pelo inquilino, que investe um valor estipulado em contrato e o vincula ao locador como beneficiário. Em casos de inadimplência, o locador pode resgatar o montante para cobrir eventuais perdas. Caso o contrato de locação seja integralmente cumprido, o valor investido, devidamente corrigido, é devolvido ao inquilino no fim da vigência contratual. Além disso, os títulos oferecem participação em sorteios, ampliando os benefícios ao locatário.
Números relevantes sobre Títulos de Capitalização:
- Arrecadação acumulada de R$ 2,7 bilhões em 2024 (+4,5%).
- Resgates no mesmo período totalizaram R$ 2,6 bilhões (+2,2%).
- Sorteios realizados em 2024 somaram R$ 306,6 milhões (+7,3%).
- Crescimento de 553% nos sorteios de outubro em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 183,3 milhões.
Algumas particularidades
Tanto o seguro de Fiança Locatícia como os Títulos de Capitalização cumprem papel crucial na proteção dos contratos de locação, substituindo formas tradicionais de garantia - como fiadores ou caução em dinheiro - e proporcionam maior segurança e conveniência para as partes envolvidas, despontando como soluções robustas e vantajosas no mercado de seguros e atendendo à crescente demanda por proteção financeira e agilidade nos processos de locação.
A SICCS oferece excelentes soluções das modalidades que se destacaram no ano passado - e de todas as outras necessárias para proteger pessoas, patrimônios e empreendimentos. Dispomos de um completo portfólio na área de seguros para que você e sua empresa fiquem bem protegidos em 2025.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.insurtalks.com.br
www.valor.globo.com
Atacaram a Marisa!
Grande rede varejista sofre ataque cibernético.
Recentemente, o Brasil tem se destacado como um dos alvos principais de ataques cibernéticos, com um aumento significativo de incidentes. De acordo com o Panorama de Ameaças 2024 da Kaspersky, o Brasil se destaca como o principal alvo de ransomware na América Latina. Entre junho de 2023 e julho de 2024, mais de 487 mil ataques foram registrados no país, o que representa uma média alarmante de 1.334 ataques diários. Esses números refletem o crescimento exponencial do cibercrime e destacam a vulnerabilidade das empresas brasileiras, independentemente do porte.
A Lojas Marisa, uma das maiores redes de moda feminina do país, foi a mais recente vítima desse tipo de ataque, sofrendo um incidente de ransomware que gerou instabilidade temporária em seus sistemas. O ataque, ocorrido em 06/11, evidenciou não apenas os riscos crescentes enfrentados por empresas de todos os setores, mas também a importância da segurança cibernética no Brasil, que tem se tornado um dos países mais visados na América Latina.
O que é ransomware?
Ransomware é um tipo de software malicioso utilizado por cibercriminosos para sequestrar dados sensíveis, criptografando-os e exigindo um pagamento (ou resgate, na tradução literal do termo em inglês) para a devolução dessas informações. No caso da Lojas Marisa, o ataque gerou uma indisponibilidade temporária de parte dos sistemas da empresa. Apesar da situação, a companhia assegurou que não houve vazamento de dados de seus clientes, o que é uma boa notícia, considerando as implicações que um ataque desse tipo pode ter, incluindo o roubo de informações confidenciais e seu posterior vazamento na Deep Web ou sua venda a terceiros.
A reação da Marisa
A Lojas Marisa agiu rapidamente após o ataque, suspendendo temporariamente alguns de seus sistemas como medida de precaução. Em um comunicado oficial, a empresa tranquilizou seus clientes ao afirmar que as lojas físicas não sofreram impactos significativos e que as operações estavam voltando ao normal. A empresa também iniciou uma avaliação detalhada do incidente para entender melhor sua extensão e para tomar as ações necessárias caso haja qualquer risco remanescente.
A empresa ainda informou que, embora as operações físicas tenham sido momentaneamente afetadas, elas foram totalmente restauradas rapidamente. Além disso, a Marisa destacou que a ameaça foi neutralizada e que até o momento não houve impactos maiores nos sistemas e operações.
A especulação sobre o Grupo Medusa
De acordo com informações do site Ciso Advisor, o ataque à Lojas Marisa pode ter sido orquestrado pelo grupo cibercriminoso conhecido como "Medusa", responsável por uma série de ataques de ransomware de alto impacto. O Grupo Medusa ganhou notoriedade em 2023, após criar um site dedicado a vazar dados na Dark Web (parte ainda mais profunda e perigosa da Deep Web).
O Medusa também utiliza canais como o Telegram e o X (antigo Twitter) para divulgar suas atividades. O Medusa é particularmente perigoso devido à sua técnica de exploração de vulnerabilidades em sistemas desatualizados e sua habilidade em sequestrar contas legítimas, o que aumenta a eficácia dos ataques.
A segurança cibernética no Brasil
O incidente com a Lojas Marisa evidencia uma preocupação crescente no Brasil com a segurança cibernética. Embora grandes empresas invistam pesado em tecnologias de proteção, como firewalls, criptografia e treinamento de pessoal, o avanço das técnicas de cibercrime tem tornado as defesas cada vez mais desafiadoras. O Brasil, como um dos países com o maior número de ataques, precisa não só de empresas mais preparadas, mas também de políticas públicas e ações coordenadas para combater o cibercrime em um cenário global cada vez mais complexo.
Como as empresas podem se proteger?
Com um mercado de segurança cibernética em constante evolução, é fundamental que as organizações adotem medidas robustas para proteger seus sistemas e dados, minimizando os impactos de potenciais ataques. Sendo o Brasil um alvo “privilegiado” de cibercriminosos, investir em cibersegurança não é mais uma opção, mas uma necessidade urgente para garantir a integridade de seus sistemas e a confiança de seus clientes.
Uma das formas de reduzir os riscos de ataques digitais é combinar investimentos em tecnologia - especificamente sistemas cada vez mais eficazes em identificar e neutralizar invasões rapidamente - e treinamento de colaboradores para adoção de protocolos preventivos. Assim se constrói um programa robusto de segurança da informação.
Cyber Seguro: uma proteção indispensável
Outra estratégia importante, ainda mais eficaz se adotada de modo complementar, é o chamado Cyber Seguro, apólice específica de seguro de riscos cibernéticos que oferece às empresas cobertura referente à responsabilidade pelo vazamento de dados e eventuais prejuízos financeiros causados por ataques de hackers. Se todas as outras medidas falharem, o seguro minimiza os prejuízos, o que não é pouco quando se fala em cifras na casas dos milhões.
A existência e a popularização dessa solução, comum na Europa, é relativamente recente no Brasil. Mesmo assim, as contratações deste tipo de apólice vêm crescendo fortemente desde 2019, o que provavelmente uma consciência crescente no mercado, de que todas as empresas estão sujeitas a ataques de hackers, e que proteger-se deles é responsabilidade dos respectivos gestores.
Quer se prevenir contra o terrorismo virtual? A SICCS está apta, pronta e disposta a ajudá-lo nesse processo, oferecendo soluções de Cyber Seguro que contemplam suas necessidades.
Fontes
www.olhardigital.com.br
www.thmais.com.br
www1.folha.uol.com.br
www.convergenciadigital.com.br
www.canaltech.com.br/seguranca
Seguro de Riscos Políticos
Essencial frente à imprevisibilidade das decisões
Existe uma corrente de pensamento que acredita e “prega” que toda ação é política - inclusive qualquer “não-ação” com o objetivo de não se envolver diretamente em decisões dessa natureza. Esse tipo de debate acadêmico poder ser interessante e potencialmente infinito, mas no mundo prático do mercado pouca gente questiona que toda ação política pode influenciar em alguma medida o ambiente de negócios, para o bem e para o mal.
Temos, então, o conceito risco político, que se refere à probabilidade de eventos políticos afetarem negativamente as operações e investimentos de um indivíduo ou empresa. Para empresas que operam em mercados com alto grau de instabilidade política, locais ou globais, é ainda mais essencial e estratégico compreender e gerenciar esse tipo de risco para proteger seus ativos e operações. Vejamos alguns eventos políticos que têm potencial nocivo.
- Mudanças na legislação - Alterações nas leis ou regulamentos que podem impactar negativamente as operações de negócios ou a rentabilidade de investimentos.
- Expropriação e nacionalização - Ato de um governo tomar controle de ativos privados sem compensação adequada, como ocorreu em algumas situações históricas em vários países.
- Inconvertibilidade de moeda - Restrição ou impossibilidade de converter a moeda local em moeda “forte” ou de transferir lucros para fora do país.
- Violência política - Conflitos armados, terrorismo ou instabilidade política que pode danificar propriedades e interromper operações comerciais.
- Instabilidade governamental - Mudanças abruptas de governo, golpes de estado ou crises políticas de qualquer natureza.
Uma rápida olhada nessa lista, um tanto genérica, mas consistente e realista, deixa claro quanto esse tipo de evento pode ter implicações significativas para empresas/negócios, evidenciando quanto é fundamental estar preparado para fazer a gestão desses riscos por meio de uma visão estratégica, com análises e seguros específicos.
Para mitigar o risco político, hoje existe o que se convencionou chamar (com ligeiras variações) de Seguro de Riscos Políticos, projetado para oferecer segurança para empresas, credores e investidores que buscam proteger seus ativos em ambientes voláteis, cobrindo ameaças como as que mencionamos a seguir.
- Confisco, expropriação e nacionalização - Proteção contra a perda de investimentos devido a ações governamentais que interfiram nos direitos de propriedade.
- Violência política - Cobertura para danos causados por conflitos armados, terrorismo e outros atos de violência.
- Interrupção de negócios - Compensação para empresas que sofrem interrupções operacionais devido à violência política.
- Inconvertibilidade e transferência de moeda - Proteção contra a impossibilidade de repatriar lucros ou converter moeda local para moeda forte.
- Frustração de contrato - Proteção para contratos que são cancelados ou não pagos devido a eventos políticos adversos.
Poderíamos tranquilamente acrescentar a essa lista o assim chamado Crédito Estruturado, uma camada adicional de proteção especialmente direcionada à inadimplência em situações causadas por crises políticas/econômicas, um seguro valioso em operações de comércio internacional, financiamento de projetos e emissão de títulos em que o risco de não pagamento pode ser elevado devido a fatores externos. Mas, dada a amplitude e complexidade do tema, faremos em breve um artigo exclusivamente sobre ele.
Nessa época em que as incertezas políticas e econômicas são uma constante - basta ver o noticiário, em qualquer plataforma - proteger seus investimentos com seguros específicos é uma estratégia não só inteligente, mas também indispensável. Tanto o Seguro de Riscos Políticos quanto o Seguro de Crédito Estruturado proporcionam não apenas proteção financeira, mas também a tranquilidade necessária para que empresas e investidores possam focar no crescimento e na expansão, mesmo diante de cenários adversos.
Para mais informações sobre essas apólices e como elas podem beneficiar sua empresa, consulte os especialistas da SICCS e encontre a solução sob medida para o seu negócio.
Fontes
www:fenseg.org.br
www.mapfre.com
www.valor.globo.com
SUSEP suspende alterações nos bônus de seguro auto.
O que ia acontecer?
Em 3 de agosto, entrariam em vigor no sistema de bônus do seguro auto, várias mudanças anunciadas pela Confederação Nacional das Seguradoras (CnSeg) e Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). As novas regras incluiriam uma alteração na denominação da Central de Bônus, que passaria a se chamar Central de Apólices, refletindo a ênfase nas informações trocadas entre as congêneres, e seria obrigatória para todas as seguradoras integrantes da Central.
Segundo a FenSeg, essas mudanças atendiam às solicitações dos corretores, simplificando e personalizando os critérios de bônus, eliminando dúvidas, reduzindo a carga operacional, agilizando a emissão de apólices e evitando o uso indevido dos bônus. Estariam alinhadas com sugestões recebidas pela entidade, principalmente sobre burocracia e a necessidade de ter dados mais relevantes no processo de aceitação do seguro.
Mas as opiniões sobre essas alterações sempre divergiram, com representantes do segmento lembrando que 130 mil profissionais e empresas corretoras são responsáveis pela intermediação de mais de 85% do mercado de seguros no Brasil - e que nem a Fenacor nem o Sincor foram consultados ou contribuíram na construção dessas mudanças.
A partir de agosto, a duração do benefício em manutenção poderia ser estendida para até 60 dias e prolongada por até 2 anos - e depois desse prazo a bonificação seia cancelada. A inclusão seria preservada por 1 mês em condições sem ocorrências de acidente. Para apólices que não fossem renovadas, a bonificação se manteria ou diminuiria mensalmente ao longo de 1 ano.
Se ocorresse alteração na proteção do seguro, como a adição do seguro de Casco, a vantagem seria mantida para renovações sem sinistros e ampliada para endossos. A alteração de categoria, como de táxi para privado, também levaria à manutenção do benefício. Entretanto, os serviços de test drive, entrega, aluguel de veículos, escolas de direção e programas de experiência/fabricante permaneceriam sem direito a gratificação.
Além disso, com as novas regras, o bônus passaria a ser exclusivamente do segurado, fosse ele pessoa física (PF) ou jurídica (PJ), e não poderia ser transferido para outro CPF ou CNPJ, mesmo que houvesse ligação ou sociedade. Uma das principais críticas era exatamente quanto à proibição de transferências de gratificação, como entre cônjuges ou de pais para filhos, considerada uma grande injustiça com famílias que “jogaram dentro das regras”.
O que efetivamente aconteceu?
No último dia 5 de agosto, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) determinou a suspensão imediata da implementação das novas regras de bônus no seguro de automóvel prevista. A decisão foi tomada após uma solicitação de medida cautelar da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), que argumentou que as mudanças trariam impactos negativos para corretores e consumidores, além de potencialmente afetar a dinâmica de concorrência do segmento.
A Susep fundamentou sua decisão nos princípios constitucionais da defesa do consumidor e da livre concorrência, conforme os artigos 170 e 173 da Constituição Federal. A autarquia também ressaltou que a política de seguros privados deve promover a expansão do mercado e integrar-se ao processo econômico e social do país, conforme o Decreto-Lei nº 73/1966.
A decisão da Susep foi tomada com base na urgência e relevância das alegações apresentadas pela Fenacor, além da necessidade de uma medida cautelar para garantir a eficiência da atuação da autarquia. A Susep garantiu que foi dada a oportunidade de contraditório e ampla defesa às partes envolvidas na questão.
O que pode acontecer agora?
Ao mesmo tempo em que foi bem recebida por atores importantes do setor, a suspensão das novas regras traz, evidentemente, novas preocupações sobre possíveis consequências futuras para o mercado de seguros. A falta de consulta ampla aos principais stakeholders sugere uma falha significativa de governança: parece claro que reformas desse quilate só podem ser consideradas eficazes e positivas depois de um diálogo mais amplo, inclusivo e equilibrado entre todas as partes envolvidas.
Tudo considerado, o desenrolar dos fatos é quase um exemplo perfeito do que se convencionou chamar de “insegurança jurídica” - e muito provavelmente a questão será (ou permanecerá) judicializada. A partir daí, sabemos que, no Brasil, aplica-se aquele raciocíno que soa folclórico, mas é bem realista: pode acontecer tudo, inclusive nada.
O que quer que aconteça - ou não - será devidamente acompanhado e compartilhado com você aqui no blog da SICCS.
Fontes
www.gov.br
www.infomoney.com.br
www.valor.globo.com
www.sindsegprms.org.br