Seguro E&O: porque todo mundo erra.

Existe um conhecido aforismo que diz “Só não erra quem não faz”. Um raciocínio complementar bem plausível seria: todo mundo que faz erra. A combinação dos dois enunciados talvez seja uma forma simples e direta de demonstrar a relevância de uma modalidade de seguro que, para além de acidentes e imprevistos, protege contra impactos negativos de ações/decisões profissionais corporativas que, sim, podem ser chamadas de “erros”.

Evidentemente, todos que trabalham podem – e eventualmente irão – cometer erros no exercício profissional, seja por ação ou omissão. Quando esses erros impactam clientes e pessoas que buscam judicialmente algum tipo de reparação ou indenização, o Seguro de Responsabilidade Civil Profissional E&O (em inglês, Errors e Omissions) é uma proteção importante, tanto na esfera jurídica quanto financeira.

Isso porque mesmo que a alegação do suposto prejudicado pelo erro profissional seja questionável e vários recursos possam ser apresentados quando há perda inicial da causa, o processo em si tem custos, frequentemente altos, e em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a favor da empresa.

Nesse contexto, fica evidente a maior segurança e inteligência estratégica de ter uma apólice de RC Profissional E&O, pois ela pode abranger tantos os custos com as ações judiciais quanto a reparação em si, em caso de decisão final desfavorável.

No Brasil, a cultura de prevenção à perda de patrimônio por meio desse tipo de seguro ainda não é tão robusta, sendo mais frequentes as apólices direcionadas a algumas categorias específicas, como arquitetos, engenheiros, advogados, profissionais da área de saúde.

Ou seja, muitos profissionais liberais, autônomos e empresários que podem perder seu patrimônio de repente não contratam um RC Profissional por enxergá-lo como custo, em vez de prevenção, visão que costuma mudar radicalmente assim que acontece a primeira ação judicial – quando muitas vezes pode ser tarde demais.

Mas o contínuo empenho das seguradoras e corretoras na oferta e divulgação de soluções de seguro vem, aos poucos, mudando o quadro atual, despertando mais consciência e interesse nas várias atividades envolvidas. Embora ainda relativamente pequena frente a seu grande potencial, a comercialização deste tipo de apólice vem crescendo consistentemente, cerca de 30% ao ano.

A estimativa é que esse crescimento se acelere ainda mais com o contínuo desenvolvimento e amadurecimento do mercado.

Fontes:
www.revistaapolice.com.br


Seguro e meio ambiente.

Tragédias como de Mariana e Brumadinho são exemplos radicais não só de como a irresponsabilidade ambiental pode afetar e até mesmo dizimar vidas humanas, mas também devastar financeiramente empresas e instituições que não se previnem contra desastres desse tipo.

Quer as investigações concluam ou não que tudo poderia ter sido evitado – como parece ser o caso nesses eventos, inclusive com desdobramentos na esfera criminal – no que tange ao ambiente, do ponto de vista civil e econômico talvez não faça muita diferença

Não importa se houve dolo: o poluidor é obrigado a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade (Lei Federal 6938/81). Daí a necessidade e a utilidade do seguro de responsabilidade civil ambiental: a reparação desses danos pode ser de alto custo para a empresa envolvida.

Mas acontece que na legislação brasileira, embora haja inúmeras regulamentações ambientais cujo descumprimento tenha punições relativamente rígidas, não há obrigatoriedade na contratação de seguros que cubram os respectivos riscos. Por isso, em geral o assunto acaba ficando sujeito à decisão de cada gestor, a cada caso, muitas vezes na “esperança” de que nada ruim vai acontecer.

Só que coisas ruins acontecem, e para demonstrar isso nem é preciso falar diretamente nos custos da reparação de danos. Basta olhar quantas empresas descumprem determinações legais: em 2019, só a CETESB, em São Paulo, realizou mais de 5.000 autuações, por diversos motivos. Uma leitura plausível desse quadro é que grande parte das organizações vê as boas práticas ambientais como um assunto que pode ser “deixado pra lá”.

Do ponto de vista securitário, o resultado dessa visão displicente é uma espécie de resistência cultural que atrofia toda uma área de interesse. No mercado brasileiro, é usualmente contratada a garantia relativa a poluição súbita como cobertura extra nas apólices de RC Geral para pessoas jurídicas, contemplando apenas danos a terceiros resultantes de situações de poluição repentina e acidental causada por eventos contaminantes repentinos detectáveis e controláveis em até 72 horas.

Já no seguro ambiental, o escopo de coberturas é mais amplo e abrange também danos ao segurado – inclusive provocados por poluição gradativa – ideal para indústrias que lidam constantemente com materiais com potencial de causar prejuízo ao meio ambiente.

Mas à medida que aumentam a consciência e a cobrança relacionadas à preservação ambiental, também em nível internacional, ambas as modalidades de seguro, ainda pouco comercializadas e conhecidas no país, devem ganhar mais impulso na carteira de soluções de operadoras e corretoras, demonstrando assim o grande potencial de crescimento de quase tudo que é associado a uma causa global.

Fontes:
www.cqcs.com.br
www.cetesb.sp.gov.br


O seguro D&O pode ser a solução.

É difícil decidir bem com medo de perder tudo.
O seguro D&O pode ser a solução para esse dilema.

Talvez a primeira coisa que venha à cabeça das pessoas quando se deparam com a palavra “civil” seja a ideia de uma coisa que não é militar. Tecnicamente, está correto: essa é uma das primeiras acepções na maioria dos dicionários. Mas, claro, este não é o único sentido.

O termo “civil” também se aplica a tudo que diz respeito ao cidadão, e na verdade esse sentido precede aquele. Cidadão, lembremos, é o habitante da cidade. Daí vêm “civilidade”, “civilização” e, juridicamente, responsabilidade civil, cujas questões são discutidas sempre numa vara “cível” (derivação ortográfico-fonética nascida de uma daquelas razões etimológicas insondáveis…)

Portanto, os assim chamados seguros de responsabilidade civil têm por objetivo proteger os cidadãos de consequências patrimoniais relativas a prejuízos materiais e corporais involuntariamente causados por seus atos – em juridiquês, sem dolo.

No mercado corporativo, uma das modalidades de seguros de responsabilidade civil que mais vêm crescendo é conhecida pela sigla D&O (da expressão em inglês Directors and Officers Liability Insurance), também chamado de RC de Administradores. A estimativa é de que tenha movimentado quase R$ 1 bilhão em 2020, crescimento de 53% em relação ao ano anterior.

O objetivo do seguro D&O é proteger o patrimônio de executivos (presidentes, diretores, conselheiros) de perdas causadas por decisões tomadas na gestão de uma empresa, sejam elas materiais, físicas ou morais, envolvendo ou não terceiros.

Um dos prováveis motivos para o interesse por esse tipo de seguro ter crescido é o Novo Código Civil, em vigor desde 2015, que imputou responsabilidade aos executivos, obrigando-os a responder por seus atos, digamos, equivocados, com o próprio patrimônio. O D&O pode ser contratado por qualquer tipo de empresa, mas necessariamente por uma pessoa jurídica, ou seja, por um CNPJ, não por um CPF.

Por isso, é relativamente comum que a empresa ofereça ao executivo, como parte dos benefícios do cargo (bônus anual, ações da companhia, veículo corporativo etc.), um seguro D&O em que ele mesmo é o beneficiário. A intenção é que o gestor tenha mais segurança ao tomar suas decisões, por ter seu patrimônio pessoal protegido e, dependendo do tipo de apólice, cobertura estendida a cônjuge e herdeiros.

A existência e o sucesso do seguro D&O fazem todo o sentido, pois quanto mais alto o cargo e mais abrangente a influência do negócio na vida das pessoas e da comunidade, maior é a chance de que os executivos sejam demandados judicialmente, sob o risco de ter seu patrimônio comprometido. Tanto é que em países com mercados mais desenvolvidos e muito judicializados (como os EUA, exemplo clássico que cabe bem aqui), o D&O há muito faz parte do cotidiano corporativo.

Hoje, também no Brasil, a modalidade se tornou um instrumento tanto para a atração e retenção de talentos nas companhias como de promoção da tranquilidade e da segurança financeira que um executivo precisa ter para tomar suas decisões de forma competente e responsável. Sinal de maturidade do nosso mercado de seguros.

Fontes:
https://www.abgr.com.br/noticias?id=753&BuscaPor=Autor
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1611200824.htm


Às mulheres, o melhor.

Inclusive na área de seguros.

Sim, mulheres e homens são diferentes. Por mais que os radicais dos movimentos identitários e do politicamente correto insistam em negar – inclusive tentando estabelecer pronomes “neutros” de uso quase obrigatório, sob pena de graves acusações de preconceito, especialmente no ambiente das redes sociais – as evidências científicas são esmagadoras. As vivências do dia a dia também.

Mas essas diferenças não se restringem, claro, aos aspectos “exteriores” do homem e da mulher. Há diferenças importantes, e bem documentadas por estudos, no funcionamento cerebral entre os dois sexos, com efeitos relevantes sobre o comportamento.

Não se está dizendo aqui que os drives biológicos são inescapáveis na definição de papéis sociais e escolhas pessoais. A questão é que, na grande maioria dos casos, as diferenças entre homens e mulheres são bastante identificáveis em aspecto e comportamento. E que, sem dúvida, isso pode ser benéfico para a mulher. Ela merece.

O momento de reconhecer esse valor é hoje, agora – e sempre. Sabendo do poder que têm, desejamos que elas façam valer como nunca sua condição feminina, exigindo as melhores opções até conseguir soluções adequadas às suas necessidades – em tudo. Em nossa área também. Quanto mais mulheres seguras, melhor.

Às mulheres que sabem seu valor – e junto daqueles que sabem dar valor às mulheres – nós damos a você, mulher, parabéns pelo dia de homenagear a si mesma. Desejamos que cada uma perceba sua própria importância e receba também a nossa homenagem.

Ampliar essa consciência é uma excelente forma de celebrar o Dia Internacional da Mulher.


Só numa boutique de seguros

Uma corretora “padrão” de seguros acaba se limitando a… seguros. Não que isso não seja o trabalho dela, ou que ela não possa ser boa, mas como o cálculo de riscos é em grande parte feito por algoritmos – hoje uma realidade inevitável – para sair do padrão, escapar do default, é preciso que haja pessoas interessadas nisso.

No que se refere a riscos corporativos, é possível ir além do seguro, digamos, “tradicional”, pensando, por exemplo, em outros tipos de risco não necessariamente caracterizados como “sinistros” (jargão da área que, convenhamos, é realmente meio sinistro…).

Fluxo de caixa é um exemplo, patrimônio corporativo é outro, os bens dos empreendedores idem. Não são só “sinistros”, como incêndios e outros imprevistos do tipo, que podem comprometer esses recursos. Por incrível que pareça, isso pode acontecer por força de lei – ou, mais precisamente, de decisões do judiciário.

Certamente você já ouviu isso antes: decisões judiciais não são para discutir, mas para cumprir. Não é bem verdade, porque é para discutir mesmo que existem várias instâncias, e por isso é possível recorrer. Até certo ponto. E por certo tempo.

Porque em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a seu favor – por mais legítimos que sejam os seus interesses e por mais justa que seja a sua causa. Qual seria a saída, então?

Um bom caminho é algo que temos em nosso portfólio: nossa solução de Linhas Financeiras, que envolve alto conhecimento técnico e ampla experiência.

Ela existe para ser um instrumento estratégico e efetivo de proteção, por parte das empresas e seus executivos, visando a evitar que recursos fiquem indisponíveis ou bens sejam onerados na hora de cumprir uma decisão judicial irrecorrível.

Mas, para dispor de uma solução desse quilate, é preciso que a corretora escolha, conscientemente, diferenciar-se, destacando-se de propósito da média do mercado – que pode ser O.K. para certas empresas, mas com certeza você vai achar insuficiente para a sua.

Essa é a nossa opção: ser tão diferenciados que possamos nos definir como uma boutique de seguros. Isso já é realidade! Todo cliente para quem temos a chance de apresentar e fornecer nossas soluções sente isso na pele. No bolso e na tranquilidade também…

Seja um dos clientes satisfeitos que temos no mercado: converse com a gente e deixe nossa equipe indicar a melhor opção para reduzir esses possíveis riscos relativamente “fora do padrão” para boa parte das seguradoras, preservando seu fluxo de caixa e seus resultados financeiros.


Keep In Touch

Manter contato para melhorar sempre.

Existem pelo menos dois bons motivos para uma empresa manter contato contínuo com seus clientes: saber se está fazendo um bom trabalho e descobrir no que pode melhorar.

Porque para boa parte das empresas, de vários segmentos, a tão falada “estratégia centrada no cliente” acaba quando ele paga a conta. Existe nas áreas comerciais um conceito chamado “funil de vendas”, uma sequência de ações que supostamente levam alguém a comprar o que se vende com quase 100% de certeza.

Mas, adivinhe: em quase todas as variações que podem ser encontradas por aí, o tal funil de vendas acaba… nas vendas. Claro que faz sentido, mas não é o suficiente. Nossa posição, de quem comercializa soluções que realmente afetam a vida das pessoas, nos levou a pensar: e depois?

Depois que escolhem a SICCS, para nós é fundamental acompanhar o que nossos clientes sentem, pensam e de que modo avaliam como são tratados. A única forma de sabermos disso, e de sermos mais assertivos e eficazes, é falando com eles.

Por isso, nossos clientes participam de um programa de avaliação periódica em que aferimos sua relação com nossa empresa, por meio de reuniões com foco exclusivo em sua satisfação.

Os resultados servem de referência para aperfeiçoarmos nossos processos de forma contínua e consistente. Numa escala de 1 a 5, em que a nota mais alta é a melhor, nosso score tem ficado invariavelmente próximo de 5. Em 2020, atingimos média de 4,6.

Os resultados, além de ser compartilhados com os próprios clientes por e-mail e em nossas redes sociais, servem de referência para continuarmos desenvolvendo o nosso trabalho, aperfeiçoando o que está dando certo e eventualmente revendo procedimentos que ainda não chegaram ao seu máximo.

Fique atento às nossas comunicações para conhecer os resultados das próximas avaliações. Porque quem dá o melhor de si não tem receio de ouvir as opiniões de quem mais interessa. E manter com o cliente um diálogo aberto funciona sempre.


Seguro não é produto, é serviço.

Existem no marketing correntes “teóricas” que defendem que não existem produtos, só serviços. A ideia desses pensadores é que nada, ou praticamente nada, seria adquirido por aquilo que é fisicamente, materialmente: nunca só pelo formato, composição, ação, função, efeito, cor, cheiro, sabor etc.

Todos os assim chamados produtos seriam, digamos, composições de serviços formatadas ou concentradas em objetos, em coisas. Assim, o fabricante de uma bolacha usaria a “plataforma” feita de farinha de trigo, açúcar e outros ingredientes para entregar “serviços” como nutrição e sabor (no caso, mais sabor que nutrição, quase sempre, daí o alto índice de reprovação dos nutricionistas).

É um pensamento interessante, mas no mínimo controverso: induz a certa confusão ou abrangência excessiva envolvendo os próprios conceitos de produto e de serviço. Se a nutrição e o sabor são a própria razão de existir da bolacha, o que lhe dá consistência e existência, e também a motivação do consumidor para comprá-la, por que chamar o que ela “entrega” de serviço?

Mas contorcionismos de raciocínio como esse, ainda que interessantes, não fazem nenhum sentido em outras atividades humanas e econômicas. Ninguém duvida ou questiona que um restaurante, por exemplo, oferece um serviço (alimentação fora de casa), ainda que para isso entregue à mesa de seus clientes inúmeros produtos (carnes, vegetais, massas, cereais, bebidas).

Nesta categoria – os serviços – estão os seguros, tanto pessoais quanto corporativos. Em troca de um valor relativamente pequeno, investido de forma programada, quem contrata um seguro ganha direito a um valor consideravelmente maior caso algum dos riscos previstos na apólice se concretize. A “segurança do seguro” é, até certo ponto, impalpável, pois consiste em palavras lançadas num documento – um contrato.

Portanto, um seguro não é um objeto, algo que se possa tocar, pegar, carregar, levar para algum lugar, estocar, guardar numa gaveta ou num armário. Isso não quer dizer que não exista, ou que não tenha efeitos na realidade. Ao contrário, quanto mais confiável for a empresa que o fornece, mais reais serão seus benefícios. E com certeza é bem perceptível a disposição emocional e intelectual de quem conta com uma cobertura adequada.

Outro aspecto que define bem claramente que os seguros têm como natureza a área de serviços é o conjunto de atividades periféricas à apólice em si – mas nem por isso, nem de longe, menos relevantes. Ações como compreensão das necessidades do indivíduo ou da empresa segurada, e qualidades como competência técnica e experiência no segmento, para identificar a oferta com melhor custo-benefício, são fundamentais para a satisfação do cliente e o sucesso de quem disponibiliza a contratação do seguro.

Ainda que as categorias de apólice (individual/pessoal de vida, casa, auto, e corporativos de vários tipos) sejam chamadas de “produto” no jargão da área, é serviço, a começar pela própria apólice, o que se está contratando ao se adquirir um seguro. Ter plena consciência dessa natureza e vocação é que diferencia as boas corretoras das ruins, ou daquelas apenas medianas e burocráticas.

Na SICCS, direcionada a seguros corporativos, e seu braço de seguros pessoais, a SICCS+ Seguros, essa autopercepção levou ao desenvolvimento de uma dinâmica diferenciada de atendimento, em que o domínio do segmento se combina e complementa com uma visão acurada de cada caso e o tratamento de alto padrão que todo cliente merece receber. Tanto é que gostamos de nos definir como uma boutique de seguros, um lugar no qual se vai buscar – e encontrar – algo bom e especial, entregue de forma única.

Não são números que entram por nossas portas (ou se conectam em nossas salas de Zoom), mas sim gente, empenhada e engajada com sua vida, seus negócios, seus afetos, seus amores e valores. Pessoas, que, como nós, lutam para extrair o melhor se si e das circunstâncias, construindo uma existência plena e feliz.

Além das melhores opções em seguros, damos a elas um tratamento à altura.