10/11 - Dia Nacional da Surdez.
A audição é considerada um dos sentidos essenciais ao desenvolvimento global do ser humano, principalmente quanto aos aspectos linguísticos e psicossociais. Os primeiros anos de vida são considerados períodos críticos onde ocorre o desenvolvimento da linguagem e das habilidades auditivas.
Uma perda de audição pode ser considerada como qualquer diminuição da capacidade de ouvir e/ou detectar sons da fala ou de ambiente. As causas podem ocorrer em diferentes momentos da vida do individuo, durante a gestação ou parto, na infância, vida adulta ou na terceira idade.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 42 milhões de pessoas acima de três anos de idade possuem algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda.
Quanto mais precoce for o diagnóstico da perda auditiva, menores serão os danos causados ao desenvolvimento da fala e da linguagem, escolar, social e psicológico. A observação por parte dos familiares e/ou profissionais, de alguns aspectos referentes às funções auditivas pode colaborar propiciando esse diagnóstico precoce dando inicio a um trabalho terapêutico integral adequado.
Prevenção
As ações para prevenção de alterações auditivas, compreendem ações de promoção à saúde auditiva, de prevenção e identificação precoce de problemas auditivos junto à comunidade, assim como ações informativas e educativas, orientação familiar e encaminhamentos quando necessário para os Serviços Especializados.
As ações deverão ser desenvolvidas e realizadas pelas equipes da atenção básica, considerando-se a saúde auditiva nos diferentes segmentos: gestantes, recém-nascidos, pré-escolares, escolares, jovens, trabalhadores e idosos.
As equipes da atenção básica devem estar devidamente capacitadas podendo recorrer ao apoio técnico das equipes dos serviços especializados para a execução das seguintes ações:
a) Atenção à gestante:
- controle dos fatores que interferem no desenvolvimento do feto (hipertensão, diabetes, utilização de drogas ototóxicas e outros);
- imunização e controle de doenças que podem levar a infecções congênitas (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus);
- orientação sobre a elevação da cabeça do bebê durante a mamada para prevenir alterações de ouvido médio.
b) Atenção à criança e ao adolescente:
- imunização e controle de doenças infantis como caxumba, sarampo, meningite;
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, brinquedos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- atenção aos transtornos das vias aéreas superiores (otites de repetição e outros);
- acompanhamento do desenvolvimento sensório-motor, psicológico, cognitivo, visual, auditivo e de linguagem por meio da observação do comportamento da criança/bebês;
- orientação à família com relação ao desenvolvimento de linguagem e da audição, valorizando a preocupação e/ou suspeita dos pais quanto a capacidade auditiva de seus filhos;
- identificação precoce dos neonatos que devem ser referenciados para avaliação especializada, a partir da história clínica, da presença de agravos que comprometem a saúde auditiva, e dos fatores de risco para deficiência auditiva.
c) Atenção ao adulto:
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca de fatores de risco para a audição no ambiente de trabalho (ruído, vibração, produtos químicos) e uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- identificação de idosos e adultos com queixa de alterações da audição, vertigem, chiado ou zumbido no ouvido que devem ser referenciados para avaliação especializada;
- orientação e acompanhamento quanto ao uso de medicamentos para hipertensão, diabetes e problemas renais;
d) Encaminhamento dos casos com suspeita de perda auditiva para consulta otorrinolaringológica e avaliação audiológica completa, em serviço especializados;
e) Identificação dos recursos comunitários que favoreçam o processo de inclusão social plena da pessoa portadora de deficiência auditiva (centros culturais, escola, trabalho e outros);
f) Realização de estudos epidemiológicos para nortear as ações de acordo com a necessidade da comunidade.
Ter uma boa saúde auditiva é incluir o sistema auditivo na lista de preocupações quando pensamos em procurar um profissional da saúde.
Recomendações do tempo da atividade física por faixa etária
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recomendações para a intensidade ideal de atividade física de acordo com a idade
Crianças e adolescentes devem participar de brincadeiras, jogos, esportes, educação física e atividades que envolvam recreação e locomoção, com a família, amigos e colegas.
Quem está nessa faixa de idade deve praticar pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias, sejam moderadas (caminhada para a escola, jogos recreativos) ou intensas (corrida, jogos esportivos), somando 300 minutos de atividades físicas na semana.
Para quem tem de 18 a 64 anos, a OMS recomenda, por semana, 150 minutos de atividade moderada, ou 75 minutos de atividade intensa. Entre as alternativas estão caminhar, pedalar, fazer serviços domésticos, praticar jogos e esportes. As atividades devem ser realizadas em períodos de pelo menos 10 minutos de duração.
A partir dos 65 anos, a OMS recomenda a realização de atividade física moderada semelhante à da faixa etária anterior, de preferência em grupo, três dias por semana, no mínimo, em intensidade que varia de acordo com as condições de saúde e de mobilidade de cada um. De forma geral, por semana, são suficientes 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa. Para todas as idades, vale a lembrança de que o aumento do tempo de atividade física potencializa os resultados.
Fonte: Ministério da Saúde.
Dia Nacional da Saúde Bucal
Amanhã dia 25 de outubro é comemorado em todo país o Dia Nacional da Saúde Bucal, a data, criada em 2002, chama atenção para a importância da saúde da boca.
Em função desta data, hoje recebemos na unidade SICCS São Paulo a Dra. Fernanda Lange Tegon(CROSP 104545) que abordou o tema junto a nossa área de comunicação, veja abaixo algumas dicas importantes que podem fazer parte do seu dia a dia.
Mas, afinal, você tem ideia de como a saúde desta parte do corpo reflete no seu organismo?
A frase “A saúde começa pela boca” não poderia ser mais verdadeira. Sendo a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio externo, nossa boca é uma das principais portas de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. É por isso que uma boa higiene e ir ao dentista regularmente diminui o risco de desenvolvimento de problemas bucais. Além disso, é importante ressaltar que doenças da boca têm também relação direta com o fumo, o consumo de álcool e a má alimentação.
Prevenção é a chave
A prevenção é a forma mais simples e indolor de evitar problemas bucais. A melhor notícia é que passos simples no dia a dia podem contribuir para manter sempre um sorriso saudável. Confira algumas dicas citadas pela Dra. Fernanda Lange:
- Eliminar a placa bacteriana por meio de escovação adequada e do uso do fio dental diariamente;
- Limpeza da língua, utilizando um raspador, a fim de retirar restos de alimentos;
- Uso racional do açúcar evitando o consumo excessivo de doces;
- Utilização adequada do flúor, com cremes dentais fluorados;
- Evitar o uso de dentaduras ou próteses mal ajustadas;
- Evitar o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas;
- Ir ao dentista regularmente.
Para você que tem mais de 40 anos de idade, é, ou foi, consumidor frequente de tabaco e bebidas alcoólicas, e encontrar alguma lesão procure um profissional de saúde para fazer um exame preventivo para o câncer de boca. O exame é visual, rápido e indolor. Quando o câncer é diagnosticado logo que surge, ele pode ser curado com mais facilidade.
Conheça alguns problemas bucais mais comuns relatados pela Dra. Fernanda Lange:
- Cárie:desintegração do dente provocada pela higiene inadequada, ingestão de doces e carboidratos ou, ainda, por complicações de outras doenças que diminuem a quantidade de saliva na boca. (Ex.: pessoas em tratamento quimioterápico ou radioterápico para o câncer).
- Lesões bucais e aftas:inchaços, manchas ou feridas na boca, língua ou lábios; podem ser provocadas por herpes labial, candidíase (sapinho) e próteses (dentaduras) mal ajustadas.
- Mau hálito: tem várias causas, dentre elas: higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental); gengivite; ingestão de certos alimentos como, alho ou cebola; tabaco e produtos alcoólicos; boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono); doenças sistêmicas como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins. A língua possui diversas papilas gustativas entre as quais se formam criptas, ou seja, saquinhos que retêm resíduos de alimentos, células descamadas que começam a fermentar, formando uma placa bacteriana esbranquiçada que aparece no fundo da língua, em direção à ponta, a chamada saburra lingual; essa é, sem dúvida, a principal causa do mau hálito.
- Gengivite:inflamação da gengiva provocada pela placa bacteriana.
- Placa bacteriana:é o conjunto de bactérias que coloniza a cavidade bucal. A placa bacteriana fixa-se principalmente nas regiões de difícil limpeza, como a região entre a gengiva e os dentes ou a superfície dos dentes de trás, provocando cáries e formação de tártaro.
- Tártaro:é o endurecimento da placa bacteriana na superfície dos dentes.
Agradecemos a visita da Dra. Fernanda Lange que se integra a muitos profissionais da saúde e atuam constantemente para que os brasileiros conquistem ou mantenham sua saúde bucal.
Seguros Facultativos e Obrigatórios.
Os seguros podem ser ainda facultativos ou obrigatórios. A maioria dos seguros vendidos no Brasil tem contratação facultativa, mas a lei determina a contratação de uma série de seguros que passam a ser obrigatórios. Muita gente não sabe disso! Veja a lista abaixo:
- Seguros Obrigatórios de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos Automotores de Via Terrestre.
- Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Proprietários de Veículos Automotores Hidroviários.
- Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil dos Transportadores em Geral.
- Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil do Construtor de Imóveis em Zonas Urbanas por Danos a Pessoas ou Coisas.
- Seguro Obrigatório de Transporte de Bens Pertencentes a Pessoas Jurídicas.
- Seguro Obrigatório de Danos Pessoais a Passageiros de Aeronaves Comerciais e de Responsabilidade Civil do Transportador Aeronáutico
- Seguro Rural Obrigatório.
- Seguro Obrigatório Contra Riscos de Incêndio de Bens Pertencentes a Pessoas Jurídicas.
- Seguro Obrigatório de Garantia do Cumprimento das Obrigações do Incorporador e Construtor de Imóveis e de Garantia do Pagamento à Cargo do Mutuário.
- Seguro Obrigatório de Bens Dados em Garantia de Empréstimos ou Financiamentos de Instituições Financeiras Públicas.
- Seguro Obrigatório de Edifícios Divididos em Unidades Autônomas.
- Seguro Obrigatório de Crédito à Exportação.
- Seguro Habitacional Obrigatório de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos aos Imóveis (DFI), para os imóveis financiados aos mutuários do Sistema Financeiro da Habitação.
Os seguros acima estão listados no artigo 20 do Decreto-Lei 73, de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, e estão vigentes. A eles, juntaram-se com o tempo outros seguros obrigatórios por lei. São eles:
Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via Terrestre (DPVAT)
Foi criado pela Lei 6.194, de 19 de dezembro de 1974, e tem como objetivo amparar as vítimas de acidentes de trânsito causados por veículos automotores e/ou por suas cargas, em todo o território nacional, independente de quem seja a culpa desses acidentes.
Seguro de Danos Pessoais de Embarcações ou suas Cargas (DPEM)
Foi instituído pela Lei 8.374, de 30 de dezembro de 1991, e tem por finalidade dar cobertura de vida e acidentes pessoais a pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e a seus respectivos beneficiários ou dependentes, sem importar que a embarcação esteja ou não em operação.
A referida lei foi alterada pela Lei 113.313, de 14/07/16, de modo que a obrigatoriedade de contratação do seguro torna-se sem efeito caso não haja no mercado seguradora que ofereça o seguro DPEM, devendo a Susep informar à autoridade competente a falta de oferta do seguro.
Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT)
É um seguro antigo, instituído na época do presidente Getúlio Vargas, mas assumiu maior relevância jurídica a partir da Lei 5.316, de 14 de setembro de 1967. O objetivo é garantir ao empregado segurado do regime de previdência social um seguro contra acidente do trabalho, às expensas do empregador, mediante pagamento de um adicional sobre a folha de salários, garantido atualmente pela Previdência Social.
Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH)
Esse seguro foi estabelecido em 1964, junto com a Lei 4.380 que criou o Banco Nacional da Habitação (BNH). Ele cobre morte e invalidez do mutuário e danos físicos ao imóvel financiado no âmbito do SFH. Foi extinto pela Medida Provisória 478, de 28 de dezembro de 2009.
Seguro de Responsabilidade Civil dos Transportadores relativo aos danos pessoais provocados aos usuários dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional
Este seguro foi instituído pelo Decreto 2.521, de 20 de março de 1998 e visa a indenizar as vítimas de acidentes no transporte coletivo interestadual e internacional de passageiros, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de danos pessoais (DPVAT).
Seguro Carta Verde
É o seguro obrigatório para automóveis quando em viagem para países do Mercosul e cobre responsabilidade civil por danos pessoais e materiais causados a terceiros não transportados pelo veículo segurado. Foi criado pela Resolução 120, de 1994, do Grupo Mercado Comum, do Mercosul.
Agora atenção! Durante muitos anos, as dificuldades de fiscalização do pagamento dessas apólices fizeram com que a maioria fosse deixada de lado pela população, quase esquecida de que são de contratação obrigatória.
Enquanto a lei não impunha sanção contra o inadimplemento da obrigação, o esquecimento teve pouca ou nenhuma consequência. Isso mudou em 2007! De fato, com a edição da Lei Complementar 126, de 2007, o governo impôs multas pesadas para quem não contratar os seguros legalmente obrigatórios.
A Lei alterou o artigo 112 do Decreto-Lei 73, de 1966, que passou a ter o seguinte teor: “às pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatórios, sem prejuízo de outras sanções legais, será aplicada multa de: I – o dobro do valor do prêmio, quando este for definido na legislação aplicável; e II – nos demais casos, o que for maior entre 10% da importância segurável ou R$ 1.000,00″.
Contratação de seguro ainda é incipiente em pequenas empresas
Contratação de seguro ainda é incipiente em pequenas empresas (PME)
Segmento apresenta tímido crescimento apesar de sua importância para a sustentabilidade do negócio
Uma empresa paulistana que fabrica transformadores elétricos há mais de 25 anos tem contratado o seguro patrimonial do negócio desde a abertura. “Trabalhamos com materiais muito visados, como alumínio e cobre. Por isso, contratamos apólices há mais de 20 anos. Inicialmente era apenas contra roubo e incêndio, mas fomos acrescentando coberturas, como danoelétrico e até queda de aeronave. É improvável, mas não impossível”, conta o diretor da empresa. Apesar da importância de segurar o negócio contra possíveis sinistros (eventos externos que podem prejudicar os bens materiais do negócio) e também do Decreto 61.867/1967, que obriga pessoas jurídicas a contratarem seguro contra incêndio, este exemplo ainda é pouco comum entre os micro e pequenos empresários.
Segundo o Sebrae-SP, o segmento ainda apresenta tímido crescimento no número de contratações, apesar de sua importância para a sustentabilidade do negócio. “Esse é um produto barato, mas os empresários não o conhecem. O seguro de responsabilidade civil garante uma cobertura para gastos judiciais, caso um cliente fique insatisfeito com o serviço da sua empresa”, diz um consultor. O valor da apólice deve fazer parte dos gastos básicos inseridos no plano de negócio, antes mesmo da abertura da empresa.
“Existem muitos fatos que fogem do controle e podem fazer o empreendedor não ter fôlego para reagir. Há vários exemplos, como imprevistos com carros da empresa, com a carga ou até mesmo um acidente com funcionários. E o pequeno que faz tudo sozinho vai ser afetado diretamente nas finanças e na estabilidade da empresa caso algo aconteça. O seguro patrimonial é um suporte para estes imprevistos”, completa o consultor.
Atualmente, o Brasil possui mais de 6 milhões de empresas. Deste total, cerca de 20% são pequenas e médias empresas e 70% delas não tem qualquer tipo de seguro. Um número muito aquém do desejável e que coloca em risco o futuro das operações que representam a principal força motriz da economia brasileira.
O seguro ainda é visto pelos empresários como uma despesa e não como uma proteção ao próprio negócio e aos anseios de crescimento.
Produtos
As pequenas e médias empresas tem características e necessidades específicas em suas diferentes atividades. Por esta razão, as principais seguradoras do mercado estão redefinindo suas estratégias, customizando produtos e adequando seus preços para atender as mais diversas atividades do setor.
Atualmente, as seguradoras oferecem vários tipos de produtos com especificações para diferentes tipos de negócios e seus respectivos riscos, contemplando as particularidades de cada um. As coberturas variam desde eventos externos, como incêndio, explosão e fumaça, pane elétrica causada pela queda de raios, riscos atribuídos aos funcionários, perdas financeiras inesperadas até a cobertura de pagamento de aluguel ou mesmo, o reembolso por danos causados a terceiros, como é o caso do seguro de responsabilidade civil.
O diretor da empresa de transformadores afirma que em mais de 20 anos nunca precisou usar o serviço, mas não se arrepende de contratá-lo. “É melhor do que ser pego de surpresa.” O consultor do Sebrae-SP também ressalta que o seguro não é investimento, mas pode garantir a perenidade da empresa.
Farmácias e Drogarias
As farmácias e drogarias da capital paulista vão passar a integrar a rede de locais para vacinação. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, o licenciamento para realizar o serviço de imunização pode ser obtido através do registro no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES), que permite acesso ao Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), onde as doses aplicadas podem ser computadas.
Regulamentação
Desde o ano passado, a cidade de São Paulo conta com a lei municipal nº 16.739/2017, que regulamenta a aplicação das vacinas nesses estabelecimentos.
De acordo com o documento, as unidades autorizadas “poderão proceder à aplicação de vacinas, sob responsabilidade técnica do farmacêutico, que deverá garantir o adequado armazenamento, manuseio desse produto e informar mensalmente no Boletim Mensal de Doses Aplicadas (fornecido pela Secretaria de Estado da Saúde) ao Gestor do SUS”. Outra exigência: as vacinas que não constam no calendário oficial devem ser administradas mediante apresentação de prescrição médica.
A análise e a concessão das licenças sanitárias para que o serviço seja feito em farmácias e drogarias serão realizadas pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). Além do preenchimento de formulários e entrega de documentos, os estabelecimentos vão passar por inspeção sanitária. “Hoje, há no município cerca de cinco mil estabelecimentos e a expectativa é de que aquelas farmácias e drogarias interessadas em realizar a atividade de vacinação possam ser licenciadas e iniciar brevemente o atendimento”, informou a pasta.
Prestação de serviço
A pasta ressaltou que o atendimento disponibilizado nestes locais é particular e, portanto, têm custos. Por isso, a lei determina que o farmacêutico deve fornecer ao paciente declaração específica, em papel timbrado do estabelecimento, contendo o registro do serviço farmacêutico efetuado.
A iniciativa é resultado de mobilização da secretaria com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) para viabilizar o cadastramento junto ao Ministério da Saúde.
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Como os horários de refeição influenciam sua qualidade de vida
Já ouviu falar em jet lag metabólico? Nova pesquisa sugere que nossos hábitos alimentares devem estar alinhados com nosso relógio biológico.
Se você tenta levar uma vida saudável, provavelmente, presta atenção ao tipo de alimento e ao tamanho das porções que consome.
Uma nova pesquisa indica que tão importante quanto isso é observar quando você come.
Nutricionistas recomendam que você se alimente em intervalos regulares e nunca pule uma refeição.
Os "ratos de academia" aconselham você a comer certos nutrientes antes, durante e depois de praticar exercício; e pesquisas indicam que ingerir a maior parte das calorias no início do dia ajuda a combater a obesidade.
Agora, um estudo que analisa o ritmo circadiano (período de 24 horas em que se baseia o relógio biológico) diz que devemos limitar nossa alimentação às primeiras oito a dez horas em que estamos acordados, para dar ao corpo tempo suficiente para digerir a comida, descansar e se recuperar.
O pesquisador Satchin Panda é professor do Salk Institute, em Dallas, nos EUA, e autor do livro The Circadian Code ("O Código Circadiano", em tradução livre), resultado de 10 anos de pesquisa sobre o assunto.
Ele explica que o corpo funciona melhor quando nossos hábitos alimentares estão alinhados ao ritmo circadiano.
"Quase todas as células do nosso corpo têm seu próprio relógio circadiano, o nosso relógio de 24 horas. Isso significa que todos os hormônios, todas as substâncias químicas do cérebro, todas as enzimas e até mesmo todos os genes no genoma aumentam e diminuem em determinados momentos do dia", diz Panda.
"Quer dizer que, assim como há um momento ideal para dormir, há um momento ideal para comer, estudar, fazer atividade física. O que estamos descobrindo é que nosso corpo é voltado para digerir alimentos e absorver nutrientes apenas de oito a dez horas por dia, no máximo, 12 horas talvez."
"Fora deste período, o nosso relógio circadiano vira a chave, e o nosso corpo entra num modo diferente para recuperar, restaurar e rejuvenescer", acrescenta.
A importância do intervalo
Em 2012, Panda e seus colegas do Instituto Salk conduziram um estudo com dois grupos idênticos de ratos.
O primeiro grupo recebeu alimentos ricos em gordura e açúcar, e os animais podiam comer sempre que quisessem.
Ao segundo grupo, foi fornecida quantidade equivalente dos mesmos alimentos mas com um intervalo de horas.
Após 18 semanas, os ratos que se alimentaram sem restrição de horário estavam diabéticos e obesos, tinham ainda colesterol alto e problemas intestinais.
Surpreendentemente, aqueles que consumiram a mesma dieta com um espaçamento de oito horas não apresentaram qualquer doença.
Panda explica que quando paramos de comer, as toxinas do ambiente e dos alimentos são eliminadas, os níveis de colesterol são reduzidos, os músculos, a pele, o revestimento do intestino e até mesmo o DNA são reparados.
Continuar comendo após essa janela de oito a dez horas afeta esses processos, pois o corpo passa a focar na digestão e no processamento de nutrientes.
"Fazer esse intervalo oferece os melhores resultados para a saúde. Mas muitas pessoas não gostam da palavra jejum", afirma Panda.
"Nós não sugerimos o que e em que quantidade você deve comer. Mas tenha em mente os horários em que você se alimenta, e reserve de oito a dez horas - 12 horas, no máximo - para isso. Fora desse horário, até comida saudável pode se tornar uma porcaria", esclarece.
Outras pesquisas
Panda diz que suas descobertas são respaldadas por outros estudos.
"Um estudo mostrou que mulheres que jejuavam por mais de 13 horas todas as noites apresentavam um risco significativamente menor de câncer de mama", conta.
Esses trabalhos entram intrinsecamente em conflito com o hábito de algumas pessoas de beliscar até a hora de dormir - e, sem dúvida, daquelas que adotam um estilo de vida mais intenso e movimentado.
Em 2015, Panda realizou uma pesquisa com voluntários, que concordaram em ser monitorados por meio de um aplicativo de smartphone. O resultado mostrou que eles comiam por um período de 15 horas ou mais ao dia.
Mas quando indivíduos com excesso de peso, que comiam ao longo de mais de 14 horas, restringiram a alimentação para um período de 10 a 11 horas, durante 16 semanas - sem mudar a dieta -, eles reduziram o peso corporal, relataram ganho de energia e melhora na qualidade do sono.
Os benefícios persistiram por um ano.
Desafio para quem muda de turno no trabalho
Se manter fiel a essas descobertas pode ser um desafio para quem muda constantemente de turno no trabalho.
Mas Panda acredita que é possível se adaptar.
"Para as pessoas que alternam entre turnos diurnos e noturnos, é importante prestar atenção em quando comer. Depois de acordar, espere uma hora até ingerir sua primeira caloria. Depois, reserve oito a dez horas por dia para comer. E quando você voltar para um horário sociável, reserve oito a dez horas para se alimentar", diz ele.
"E é importante evitar o consumo de álcool, porque quem trabalha em turnos é muito mais sensível ao álcool, que pode danificar o revestimento intestinal e causar doenças."
Assaltar a geladeira no meio da noite, devorar alimentos salgados e gordurosos após uma noite de bebedeira e até mudar o horário das refeições nos fins de semana são hábitos incompatíveis com uma alimentação saudável.
Panda compara essas variações a um "jet lag metabólico", que desorganiza o sistema digestivo e agrava o desalinhamento entre os hábitos alimentares e os ciclos circadianos.
"(Eles) são análogos a uma pessoa viajando por fusos horários diferentes todo fim de semana", explica.
Fonte: G1
Cultura de Risco
Ter uma cultura de risco implica possuir conhecimentos que permitem a prevenção de situações de risco e a autoproteção em caso de perigo.
Gerenciamento de Riscos
A gestão de riscos é a contribuição mais importante da indústria de seguros. A incerteza e o risco acompanham a maioria das atividades humanas, sejam sociais, econômicas ou financeiras. O gerenciamento de recursos que caracteriza a maioria dos investimentos igualmente implica na assunção de riscos.
A vida humana é cheia de riscos. O capital fixo é, em particular, sujeito a danos inesperados e de elevado custo. Os investimentos, particularmente importantes para o crescimento econômico, são tipicamente acompanhados de riscos ainda maiores.
O Gerenciamento de Riscos tem os seguintes objetivos:
- Criar e proteger valor e contribuir para a melhoria do desempenho referente à segurança e saúde das pessoas, à conformidade legal e regulatória, à aceitação pública, à proteção do meio ambiente, à qualidade do produto, ao gerenciamento de projetos, à eficiência nas operações, à governança e à reputação;
- Ser parte integrante de todos os processos organizacionais, incluindo o planejamento estratégico e todos os processos de gestão de projetos e gestão de mudanças, não sendo uma atividade autônoma separada das principais atividades e processos da organização;
- Ser parte da tomada de decisões ao auxiliar os tomadores de decisão a fazer escolhas conscientes, priorizar ações e distinguir as alternativas de ação;
- Abordar explicitamente a incerteza ao levar em consideração sua natureza e como ela pode ser tratada;
- Contribuir para a eficiência e o alcance de resultados consistentes, comparáveis e confiáveis;
- Por ser feita sob medida, deve estar alinhada com o contexto interno e externo da organização e com seu perfil do risco;
- Considerar fatores humanos e culturais ao reconhecer as capacidades, percepções e intenções da equipe interna e externa que podem facilitar ou dificultar a realização dos objetivos da organização;
- Ser transparente e inclusiva, fomentando o envolvimento apropriado e oportuno de partes interessadas e, em particular, dos tomadores de decisão em todos os níveis da organização, assegurando que o processo permaneça pertinente e atualizado. O envolvimento também permite que as partes interessadas sejam devidamente representadas e que suas opiniões sejam levadas em consideração na determinação dos critérios de risco;
- Ser dinâmica, interativa e capaz de reagir às mudanças. À medida que acontecem eventos externos e internos, o contexto e o conhecimento se modificam, o monitoramento e a análise crítica de riscos são realizados, novos riscos surgem, alguns se modificam, e outros desaparecem;
- Facilitar a melhoria contínua da organização, promovendo a revisão de processos e o desenvolvimento e a implementação de estratégias que tornem a organização mais eficiente em todas as etapas de sua operação e, mais madura na própria gestão de riscos.
Para que os objetivos sejam alcançados, é necessário que a gestão de riscos seja empreendida de forma estratégica e evolua de forma positiva no tempo.
O gerenciamento de riscos é parte integrante das boas práticas empresariais. Aprender a gerenciar riscos de maneira eficiente e eficaz possibilita que o atingimento dos objetivos empresariais seja facilitado. Isso acontece por meio da identificação e da análise de uma gama mais ampla de oportunidades e ameaças, fornecendo uma forma sistemática de tomar decisões embasadas em informações e riscos.
Uma abordagem de gerenciamento de riscos estruturada também estimula e aumenta a identificação de melhores oportunidades para a melhoria contínua através da inovação.
Alguns dos benefícios específicos do gerenciamento de riscos para as empresas são:
- Redução das surpresas;
- Aproveitamento das oportunidades;
- Melhoria do planejamento, desempenho e eficácia;
- Redução dos custos e das perdas;
- Economia e eficiência;
- Melhoria das relações com as partes interessadas;
- Melhoria das informações para a tomada de decisão;
- Melhoria da reputação;
- Proteção de diretores e gerentes;
- Responsabilidade, garantia e governança;
- Bem-estar das pessoas.
Ainda há outros benefícios para as empresas, como:
- Contratação de apólices de seguros mais adequadas;
- Redução e maior controle dos riscos com consequente redução de prêmios dos seguros;
- Retenções conscientes de riscos pelas empresas;
- Bens e vidas humanas preservadas;
- Manutenção do fluxo produtivo e permanência da empresa no mercado;
- Funcionários motivados; a
- Aumento da produção e competitividade;
- Sustentabilidade das empresas;
- Maior proteção ao meio ambiente.
Após a realização de um estudo de gerenciamento de riscos, avaliados de forma responsável, a transferência de parte deles ao mercado segurador ocorre de forma objetiva e adequada, garantindo à empresa a possibilidade de adquirir um produto de seguros que satisfaça à necessidade de cobertura aos riscos expostos.
Sempre que colocadas em prática as medidas de eliminação, prevenção e/ou atenuação dos riscos, principalmente, se os funcionários tiverem consciência da importância dessas medidas, o perfil de risco da empresa sofre melhoria significativa. Importante lembrar que, ao gerenciar riscos, muitas vezes se chega à conclusão de que há eventos acidentais que não podem ser transferidos para o mercado de seguros.
Os processos empresariais produzem riscos de toda sorte. Possivelmente, o principal interesse das empresas em relação aos riscos esteja associado à segurança dos processos e das pessoas, com o intuito de preservar vidas e patrimônio. Quanto mais complexa for se tornando a produção de bens nas empresas, mais sujeitas a eventos indesejáveis, incidentes e acidentes elas se tornam.
Portanto, previna-se !!! Adote uma política de Gestão de Riscos adequada para evitar surpresas desagradáveis e prejuízos inesperados.