O risco não se importa se você é novato
Supõe-se que todo novo empreendimento passará por uma fase de pequeno e médio porte, o que não é necessariamente verdade. Pode-se chamar de “novo” um empreendimento de grande porte que resulta, por exemplo, de fusões e aquisições ou de um vultoso investimento feito por empreendedores experientes. Nesses casos, é bem provável que “os envolvidos” já estejam familiarizados com os desafios e riscos de empreender, por sua experiência gerencial.
Mas e quem está começando, mesmo, agora? Quem não vem de um histórico de empreendedorismo bem-sucedido e está dando os primeiros passos nessa jornada? Aí, excluídas exceções um tanto raras, soa bem mais plausível que uma empresa bem-sucedida passe por diversas fases de crescimento, “encaixando-se” em vários “portes” ao longo do caminho. Vamos falar dessas - das microempresas em particular.
No Brasil, é considerada uma microempresa (ME) aquela que possui um faturamento anual de até R$ 360 mil e contrata até 9 pessoas (comércio e serviços) ou 19 pessoas (setor industrial). De acordo com números da CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, apenas em 2022 foram abertas mais de 660.000 microempresas no país. Independente do segmento, abrir um novo negócio envolve certos desafios mais ou menos comuns, que resumimos abaixo:
- Planejamento financeiro - Planejar de modo consciente e eficiente as despesas e investimentos baseado na realidade da empresa e de seu faturamento.
- Gestão empresarial - Entender a situação da empresa antes e no momento de sua abertura, adotar as boas práticas, definir metas e criar um plano de ação.
- Logística - Ter uma estrutura bem organizada para o transporte e integridade de mercadorias e a entrega de serviços, com foco em otimizar os custos da operação.
Mas e os riscos que uma microempresa pode enfrentar? Desde o início das atividades (idealmente até bem antes), a identificação dos riscos inerentes ao negócio é fundamental para que se possa agir na prevenção. Existe até o conceito de risco calculado, que são os que os empreendedores assumem porque há uma boa chance de com isso obterem uma vantagem competitiva. Mas vejamos alguns riscos, também “clássicos”, que uma microempresa pode enfrentar:
- Falta de capital de giro - Sem falar no investimento para abrir a empresa, existem muitas etapas envolvidas no desenvolvimento e crescimento do negócio, que exigem um capital de giro adequado, para mantê-lo financeiramente saudável.
- Vulnerabilidade cibernética - Hoje qualquer empresa está sujeita a ataques virtuais, cada vez mais comuns e diversificados e em busca de vários tipos de dados, de informações pessoais até dados bancários.
- Responsabilidade civil - Todo empreendimento pode estar em risco antes, durante ou depois de fornecer seu serviço ou produto e existem leis que responsabilizam as empresas por danos causados a terceiros, o que pode até ameaçar a continuidade do negócio.
- “Dores do crescimento” - Ao fazer sucesso em seu mercado, uma microempresa pode ser “obrigada” a ampliar sua estrutura, tornando-se uma empresa de pequeno ou médio porte (PME), o que traz novos desafios na gestão do negócio.
Como se vê, o risco - aqui, com a licença poética do leitor, personificado como um agente relacionado às probabilidades de imprevistos desfavoráveis - não “se importa” se o empreendedor é iniciante ou experiente e gosta de visitar todos os negócios disponíveis para saciar seu apetite de más reviravoltas corporativas.
A “kryptonita” desse vilão descrito por nós de forma alegórica, mas que bem real, e muitas vezes cruel, é o seguro. Em qualquer tipo de empresa, em qualquer fase de sua existência, é importante ter consciência de que imprevistos podem ocorrer, e preparar-se. Contar com a proteção de diversos tipos de seguros é a melhor forma de minimizar eventuais prejuízos que um acidente/incidente pode causar ao patrimônio - da empresa e do empreendedor.
Muitas microempresas não dão a atenção necessária à gestão de riscos, nem possuem alguém responsável por isso. No caso de algum incidente durante a operação, o prejuízo pode ser muito maior se a empresa não contar com o tipo de seguro que ofereça cobertura para aquela situação. Portanto, gestores “novatos”, se quiserem chegar a ser experientes, têm de ver na contratação de seguros uma proteção para seu negócio e um auxílio indispensável na prevenção dos riscos.
Para cada uma das situações aqui abordadas, o mercado de seguros oferece soluções bem direcionadas: assessoria/consultoria em gestão de riscos, seguro patrimonial, seguro de riscos cibernéticos, seguros de responsabilidade civil etc. etc. etc.
Na SICCS, essas soluções são disponibilizadas por meio de parcerias bem consolidadas com as operadoras mais respeitadas do mercado e com um atendimento diferenciado que entende as necessidades e angústias do novo empreendedor - assim como respeita a grande coragem de enfrentá-los no cenário do Brasil.
Portanto, quem está iniciando (ou reiniciando) seu caminho no empreendedorismo, inclusive abrindo agora uma microempresa, não precisa entrar nessa jornada sozinho.|
Fontes
www.negocioseguroaig.com.br
www.contabilizei.com.br
www.revistaapolice.com.br
Seguro para seu lugar ao sol.
Todo mundo que paga uma conta de luz - e quem não paga em pouco tempo fica sem o serviço - tem na memória recente quanto o custo crescente da energia elétrica no Brasil tem impactado consumidores domésticos e corporativos nos últimos anos.
Segundo a Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), mesmo com a redução da carga tributária no ano passado, a conta de luz acumulou um aumento de 70% entre 2015 e 2022, enquanto o IPCA aumentou 58% no mesmo período.
Nesse cenário, tanto pessoas físicas quanto jurídicas têm buscado na energia solar uma solução para reduzir seus gastos com a eletricidade fornecida pelas distribuidoras. Estima-se que a opção pela energia solar possa resultar numa diminuição de até 95% nas despesas com energia elétrica, o que torna a escolha deveras, e cada vez mais, atraente.
Além do aspecto econômico, a preocupação com a preservação ambiental tem impulsionado a adoção das assim chamadas práticas sustentáveis, e a energia solar é sempre citada como uma opção viável e acessível. O crescimento acelerado desse setor é uma tendência global e seria pouco inteligente não aproveitar o potencial solar do Brasil, um dos melhores do mundo.
Segundo a Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o uso da energia solar no país cresceu cerca de 83% em apenas 1 ano, alcançando uma capacidade de 26 gigawatts (GW). Hoje são mais de 1 milhão de telhados solares em residências, cuja capacidade operacional é de 7,6 GW, o equivalente a 48% de toda a capacidade de geração própria do Brasil.
Desde 2012, essa fonte de energia atraiu aproximadamente R$ 128,5 bilhões em investimentos, arrecadou mais de R$ 39,4 bilhões para o governo e gerou mais de 783,7 mil empregos acumulados. Além disso, para agrado dos ambientalistas, contribuiu para evitar a emissão de 34,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Esse crescimento expressivo tem levado também ao aumento da procura por seguros para os equipamentos solares, que visam a proteger esses dispositivos contra danos materiais e acidentes causados por fatores externos, como incêndios, roubos, furtos e fenômenos naturais. Com a garantia oferecida pelo seguro, os proprietários de sistemas solares podem ter mais tranquilidade em relação à segurança e proteção de seu investimento.
O seguro para painéis solares pode ser contratado tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais ou “fazendas solares”: plantas dedicadas a produzir energia para o consumo de terceiros. As seguradoras têm se adaptado às demandas do mercado, oferecendo seguros específicos, e são evidentes as vantagens que considerar os benefícios de um seguro adequado traz no momento da compra desses equipamentos - até porque eles não são baratos, sendo o investimento inicial relativamente alto.
O sol é uma fonte de energia virtualmente inesgotável: está sempre lá, vai estar por bilhões de anos, seu fornecimento é contínuo e, em princípio, totalmente gratuito - embora, acredite se quiser, em mais de um lugar do mundo haja “cobranças compensatórias” para as distribuidoras de eletricidade vindas de outras fontes, mais, digamos, “tradicionais”.
Mas à parte a mão sempre quase sempre pesada e intrometida do estado, a captura e o processamento dessa energia “natural” tem custos, como tudo que de alguma forma contribui para a produção de uma sociedade e o conforto de seus indivíduos. E, se envolve custos, é passível de proteção por seguro. Simples assim. Efetivo assim.
Além de garantir a proteção dos investimentos dos consumidores domésticos e corporativos individualmente, essas apólices também contribuem para o fortalecimento do setor de energia solar, proporcionando mais segurança e confiança aos usuários.
O aumento do custo da energia elétrica não costuma ser bom para (quase) ninguém, mas se há um “efeito colateral positivo” é o crescimento da energia solar no Brasil, que trouxe, quase como consequência natural, a oferta de seguros para os equipamentos necessários à instalação e operação dessa fonte energética.
Como sempre, quando uma área de tecnologia/conhecimento humano se desenvolve a ponto de movimentar bilhões, o mercado de seguros cresce junto com ela - e assim amadurece, correspondendo às novas demandas da realidade. Na SICCS, esse é nosso ponto de referência.
Quer uma proteção adequada para esse valioso lugar ao sol? Fale com nossa equipe.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.infomoney.com.br
www.absolar.org.br/
Para seguros, seguradora.
Segundo entendimento do STF, associações e cooperativas não podem comercializar seguros.
O STF - Supremo Tribunal Federal derrubou, por 8 votos a 1, leis estaduais de Goiás e do Rio de Janeiro que permitiam a atuação de associações e cooperativas como as APVs - Associações de Proteção Veicular. A CNseg - Confederação Nacional das Seguradoras propôs as duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade vitoriosas contra as leis que buscavam “regularizar” a atuação ilegal dessas associações nesses estados. O julgamento foi concluído no dia 2 de maio.
Essas associações exploravam uma brecha na legislação para oferecer um serviço que se assemelha a um seguro, mas não é, uma vez que não são fiscalizadas pela Susep - Superintendência de Seguros Privados e se baseiam no cooperativismo, que tem uma legislação própria.
Assim, o “seguro dos sonhos” - com excelente cobertura, mas muito mais barato que a média - em vez de oferecer a proteção de um mercado maduro e bem regulamentado podia se tornar uma espécie de pesadelo, por estar em uma área um tanto quanto cinzenta e bastante questionável da legislação, e também por envolver práticas, no mínimo, temerárias de gestão de um serviço tão relevante para cidadãos e empresas.
Nesta “modalidade criativa” de seguro, o cliente que parecia “contratar” o serviço na realidade assinava um contrato de responsabilidade mútua, tornando-se associado e dividindo o risco com os demais membros da associação. Alguns players do mercado regular de seguros - este mesmo que, ano a ano, cresce à custa de muita dedicação e empenho, num ambiente altamente regulamentado - houve quem chamasse essa tentativa fracassada de emular uma proteção real de “seguro pirata”.
A expressão soa um tanto pejorativa, mas talvez tenha de ser mesmo. Entre outros problemas, as “empresas” que ofereciam o “seguro criativo” não estão sob a fiscalização da Susep, como já dissemos, e não têm reserva técnica: o dinheiro que as seguradoras precisam ter disponível para arcar com os sinistros dos clientes.
Em seu voto, o relator Gilmar Mendes destacou que já há uma jurisprudência pacífica sobre a atuação irregular das associações, tendo em vista as inúmeras ações propostas pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal para impedir o desenvolvimento ilegal da atividade seguradora por essas entidades.
Ele também apontou que as leis estaduais, ao conferir natureza econômica às associações e às cooperativas e dar-lhes, indevidamente, status semelhante aos seguros empresariais, “usurparam” atribuições exclusivas da União, a quem cabe legislar e fiscalizar a atividade seguradora. Quase todos os demais ministros acompanharam o entendimento do relator, para quem, claramente, as associações e cooperativas promovem oferta irregular de seguros, “sem observarem quaisquer normas impostas ao setor”.
A SICCS, parceira das seguradoras que fazem seu trabalho dentro das leis e normas vigentes no Brasil, comemora o resultado. Vale também observar que a mais alta corte do país - hoje, além de um órgão técnico, também fonte de tensões e embate de ideologias - parece ser sempre capaz de nos surpreender com suas decisões. Dessa vez, positivamente.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.infomoney.com.br
www.revistaapolice.com.br
Como se ajustar ao reajuste?
Expectativas e estratégias para o reajuste dos planos de saúde
Todo ano é preciso lidar com a expectativa e preparar estratégias para absorver o impacto, seja o beneficiário um indivíduo, uma família - ou uma empresa. Sim, estamos falando do tão temido quanto inevitável reajuste anual nos preços/custos dos planos de saúde contratados por pessoas físicas e jurídicas.
No ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) “limitou” a 15,5% o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares sujeitos à regulamentação, ou seja, contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. O teto vale para o período entre maio de 2022 e abril de 2023 para contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários (16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil).
Trata-se da maior alta em mais de 20 anos, quando se considera o modelo atual de reajuste, em vigor desde o ano 2000. Antes desse, o percentual mais elevado já autorizado pela ANS havia sido de 13,57%, em 2016. Segundo algumas análises já divulgadas, baseadas em números da ANS relativos aos primeiros 9 meses de 2022 e no IPCA de 5,79%, o teto do reajuste em 2023 deve chegar a 10%. Vale lembrar que a responsabilidade da ANS não é fixar os valores dos planos de saúde, mas limitar os aumentos das mensalidades.
O setor de saúde suplementar vem recebendo cada vez mais beneficiários: o mercado fechou 2022 com o recorde de 50,5 milhões de usuários ativos nos planos de saúde, o maior número em 8 anos. Mesmo com esse crescimento, há preocupações no horizonte das operadoras: prejuízo de 3,4 bilhões de reais acumulado nos primeiros 9 meses do ano passado e a taxa de sinistralidade de 93,2%.
Certamente não é fácil para os players do setor manter o equilíbrio: não há dúvida de que reajustes muito altos afugentam clientes (sem falar no desemprego gerado durante a “parada” econômica da pandemia, da qual o Brasil ainda se recupera) e muito baixos podem comprometer a saúde financeira das empresas que atuam no segmento. Mas, quase todos parecem concordar, maior transparência nos cálculos não seria má ideia.
Um índice extremamente relevante e que parece ser uma espécie de mistério responde pela sigla de VCMH: Variação de Custos Médico-Hospitalares (“inflação médica” para os íntimos), que além dos custos diretos de serviços de saúde, como consultas, exames, terapias etc., também leva em conta uma série de outros fatores, como envelhecimento da população, desperdícios, cenário econômico e, principalmente, internações e incorporações de novas tecnologias.
Historicamente, o índice VCHM sempre varia acima da inflação oficial, o que parece ser um fenômeno mundial. No Brasil, o número mais recente, divulgado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) em novembro de 2022, e relativo a março do mesmo ano, chegou a 23%. É uma “baixa” se comparado aos meses anteriores, mas ninguém discutiria que continua sendo uma porcentagem alta.
Enquanto o reajuste dos planos de saúde individuais/familiares depende do cálculo feito pela ANS considerando o mercado inteiro, o reajuste dos planos de saúde coletivos são definidos em negociação entre a operadora e a empresa/organização contratante. Esse reajuste de planos coletivos depende também do porte da empresa: pequenas e médias empresas (PMEs) normalmente estão num pool de risco da operadora, no qual se baseia a análise de sinistro; já grandes empresas têm apólices independentes, definidas a partir de seus próprios números e condições externas, como a inflação.
Pode-se ter boa dose de certeza de que o enigmático VCHM está lá, em ambos os casos, e sua, digamos, complexidade - de difícil entendimento até para alguns analistas muito bem preparados - resulta naquilo que todo chefe de família ou gestor de empresa teme: a imprevisibilidade. Não é que não seja preciso, para as operadoras, repassar custos, mas o componente “surpresa” é suficiente impactante para frustrar qualquer planejamento.
Por isso, é importante adotar estratégias que amenizem esse impacto, como o uso de ferramentas de gestão de benefícios corporativos, já que esse processo não é assimilado muito facilmente pelo RH: uma coisa é oferecer o plano de saúde, outra é ter capacitação para lidar com suas especificidades. Os serviços de saúde têm custos relevantes e reduzi-los é um grande e necessário desafio, ou a empresa pode sofrer com gastos crescentes devido ao uso inadequado dos serviços.
Um exemplo de boa prática é a modelagem preditiva, uma metodologia baseada em algoritmos cuja função é gerar previsões sobre o risco de um determinado evento ocorrer em um intervalo de tempo futuro. No contexto da saúde corporativa, pode ser aplicada para identificar grupos de risco, apontando quais problemas merecem atenção especial no conjunto dos colaboradores. A partir dessas informações é possível, inclusive, desenvolver programas de saúde preventiva, direcionando as pessoas para um comportamento de autocuidado.
Esse tipo de ferramenta está entre as muitas soluções para gestão de benefícios oferecidas pela SICCS. Um bom (e clássico) paralelo com quanto esse tipo de solução é importante pode ser feito pensando no comando de um avião: as soluções seriam os instrumentos; a empresa, a própria aeronave; e os resultados, tanto o rumo correto quanto a estabilidade no percurso, apesar de alguma eventual turbulência.
Porque nas situações em que é preciso levar as pessoas juntas e bem a um mesmo destino, é preciso poder- e saber - fazer ajustes confiáveis na rota.
Fontes:
www.wellbe.com
www.valorinveste.globo.com
www.bancopan.com.br
www.financaspraticas.com.br
Open Insurance: em que ponto estamos?
Como explicamos aqui já há algum tempo, Open Insurance é um ecossistema que permitirá aos consumidores o compartilhamento de informações e dados a respeito de produtos e serviços de seguros, previdência e capitalização entre diferentes empresas do sistema de seguros autorizadas e credenciadas pela Susep, para oferecer o serviço de agregação de dados e representação do cliente.
O objetivo do Open Insurance é melhorar a experiência do cliente e facilitar o processo de tomada de decisão frente a produtos e serviços das seguradoras. Do ponto de vista das empresas, é tornar mais competitiva a oferta de seguros, incentivando a inovação no setor segurador, com a incorporação de novas tecnologias.
O ecossistema de informações compartilhadas tem como base 2 tipos de dados: pessoais e públicos. No 1º caso, os dados são compostos por informações cadastrais de consumidores, dados de apólices, contratos, títulos de capitalização, histórico de utilização e transações de clientes frente às seguradoras, entre outros. No 2º, estão desde dados de canais de atendimento - inclusive digitais - de corretores e representantes das empresas até informações de produtos disponíveis.
É importante ressaltar que o Open Insurance segue os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, garantindo ao consumidor a liberdade de escolher se deseja ou não compartilhar seus dados com as instituições participantes do sistema.
De acordo com o cronograma de implementação da Susep, a implementação do Open Insurance tem 3 fases. A 1ª fase, chamada de “open data”, aconteceu de dezembro de 2021 a junho de 2022, com o compartilhamento de dados públicos de empresas participantes, serviços e produtos disponíveis e canais de atendimento.
A 2ª fase - que consiste no compartilhamento, autorizado pelos clientes, de seus dados pessoais e histórico securitário - estava programada para ir de setembro de 2022 e junho de 2023, mas teve seu cronograma alterado pela Susep e agora acontecerá a partir de março de 2023, com programação para acontecer em 5 etapas, até a a conclusão em junho de 2023, conforme previsão regulatória.
E a 3ª fase, com conclusão prevista para setembro de 2023, quando serão enfim efetivados os serviços do Open Insurance, ainda não tem data de início, estando o cronograma em aprovação pela Susep. Se não houver mais adiamentos e a previsão “oficial” se concretizar, em 15 de setembro de 2023 o sistema estará totalmente implementado e os clientes poderão, por exemplo, solicitar a cotação de um seguro, dar entrada em um aviso de sinistro ou mesmo solicitar o ajuste nas condições de suas apólices utilizando-se de facilidades geradas pelo ambiente que está sendo desenvolvido.
Órgãos reguladores e supervisores do mercado financeiro publicaram resolução conjunta que dispõe sobre a interoperabilidade no Open Finance, possibilitando ao cliente compartilhar seus dados de forma mais ampla. Por que isso importa? Porque o compartilhamento poderá ocorrer entre os ecossistemas Open Finance e Open Insurance, ou seja, entre instituições financeiras, sociedades seguradoras, entidades de previdência complementar e capitalização e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela Susep.
Se tudo correr como previsto, ainda este ano o mercado securitário dará um salto tecnológico capaz de beneficiar o setor como um todo: clientes, operadoras/seguradoras, corretoras. A aparente complexidade do novo ambiente tende a ser “absorvida” pelo seu uso no dia a dia, tornando a “movimentação” dentro dele intuitiva a médio prazo.
Em qualquer parte desse processo, a SICCS estará disponível para atualizar as informações que chegam até você, esclarecer suas dúvidas e indicar as melhores soluções de seguros, tanto num contexto mais tradicional de negócios quanto dentro dessa nova realidade.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.gov.br/susep
www.opinbrasil.com.br
Horizontes de 2023
Segundo dados divulgados pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), referentes até outubro/2022, sem contar a Saúde Suplementar o segmento de seguros “devolveu” à sociedade R$ 182,9 bilhões em indenizações, resgates e sorteios, com crescimento de 18% no acumulado quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A arrecadação da indústria ficou em R$ 294,56 bilhões até o 10º mês do ano.
Em 2023, com a mudança de governo, a projeção de crescimento do PIB é de 2,2%, com aumento do mercado estimado em 10,1% com as operações de seguro saúde. Outro fator que também deve contribuir para a expansão do setor é a revisão do marco regulatório promovida pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e a intensificação da digitalização.
Apesar de todas as transformações recentes, os desafios para o setor de seguros são contínuos: possibilidade de inflação, instabilidade socioeconômica causada por razões políticas e geopolíticas, flutuação de taxas de juros, relativa escassez de talentos, entre outras. Para saber as principais tendências do mercado de seguros para este ano, colhemos em várias fontes algumas expectativas de especialistas sobre o setor.
Transformação digital - Acelerada e alavancada pela pandemia, a digitalização acabou trazendo maior autonomia para consumidores e corretores em diversos processos. Uma boa evidência dessa tendência foi a realização de vistorias e sinistros on-line, em que o próprio segurado envia a foto do imóvel ou de um acidente que ocasionou um dano ao seu automóvel. A automação e a inteligência artificial (IA) de processos já são largamente usadas também, por exemplo, para análise de benefícios, trazendo mais agilidade e liberando colaboradores para lidar com questões de maior complexidade e/ou prioridade.
Conscientização sobre riscos cibernéticos - Apesar de não ser uma ameaça nova, a frequência e a gravidade dos ataques vêm aumentando, tornando a segurança cibernética não apenas mais um risco “tecnológico”, mas um risco para os negócios, exigindo que os players do segmento sejam ágeis e permaneçam vigilantes o tempo todo para manter sua relevância no enfrentamento dessa questão, oferecendo diferenciais estratégicos aos segurados.
Seguro por demanda - O seguro on-demand ou pay-per-use parece ser uma das grandes tendências de 2023. Esse tipo de apólice oferece cobertura por período menor que os produtos tradicionais, permitindo que se escolha por quanto tempo se deseja segurar o bem e qual o período específico. A modalidade foi regulamentada pela Susep em 2019. Os principais diferenciais deste modelo de seguro são, claro, a liberdade do consumidor na contratação, menos burocracia e maior personalização de coberturas - que têm diretamente a ver com o tema seguinte.
Cliente no centro do negócio - Colocar o cliente no centro dos negócios e das decisões da empresa significa investir em produtos aderentes às suas necessidades. Embora pareça óbvio, é uma “visão” que deve ganhar força em 2023, por meio da oferta de produtos e serviços com valor agregado, que entendam a jornada que o segurado busca e reforcem o seu engajamento com a marca.
Seguro como ferramenta de planejamento financeiro - Pessoas e empresas estão cada vez mais conscientes sobre a importância do seguro como ferramenta relevante para superar desafios e conquistar resultados econômicos, com aumento da, digamos, “compreensão média” do valor agregado de uma boa apólice. Na área de seguros pessoais, parece haver um maior entendimento de que a cobertura pode ser acionada em situações como doenças graves, invalidez parcial ou permanente e afastamento do trabalho, superando uma espécie de tabu de que o seguro de vida é somente para casos de falecimento.
Valorização de critérios ESG - Por mais questionáveis que sejam - e são, tanto por parte dos que os defendem como de quem se posiciona contra - os critérios que definem as responsabilidades em temas de Governança, Social e Ambiental provavelmente permanecerão figurando entre as prioridades de empresas que atuam no setor de seguros, uma vez que os clientes parecem procurar, cada vez mais, marcas que são (ou se mostram) alinhadas com a valorização desses compromissos.
Esses são, claro, apenas alguns aspectos - parte deles não tão óbvios quanto se pode pensar - que devem afetar o setor de seguros neste ano que acaba de se iniciar. Como sempre, com o avançar dos meses, continuaremos a trazer aqui temas relevantes para esse nosso importante segmento, sempre que possível priorizando fatos e dados que influenciem a área de seguros corporativos. Continue nos acompanhando.
E, mais uma vez, Feliz Ano Novo.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.segurosbr.org
www.insurtalks.com.br
Um olhar sobre 2022
Se fôssemos começar com uma expressão ainda bem popular, seria “encerrar com fecho de ouro”. O mercado de seguros cresceu 19,6% no 1º semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, como mostrou, em agosto, a 22ª edição do Boletim IRB+Mercado, produzido com base nos dados publicados pela Susep - Superintendência de Seguros Privados. Os segmentos que mais contribuíram para a alta foram Automóveis, Vida e Danos e Responsabilidades.
Mas já de acordo com a 25ª edição do mesmo Boletim, no 3° trimestre desse ano o mercado segurador faturou R$ 46,8 bilhões, uma alta de 25,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado anual, os prêmios totalizaram R$ 126,7 bilhões, avanço de 21,7% em relação ao valor apurado entre janeiro e setembro de 2021. Segundo esse relatório mais recente, o faturamento das seguradoras em setembro foi de R$ 15,5 bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo intervalo de 2021.
Considerando o ano inteiro, o setor de seguros deve experimentar um aumento total de arrecadação de 12,9% em 2022 em relação a 2021, e avançar mais 10% em 2023, projeta a CNSeg - Confederação Nacional das Seguradoras. Para essas projeções sobre o fechamento de 2022, considerou-se uma alta de 2,2% no PIB, amparada no aumento da renda das famílias, potencialmente gerado, entre outros fatores, pela manutenção e aumento de programas de transferência de renda.
O fechamento real (não projetado) de 2022 será conhecido até o fim do 1º quadrimestre de 2023, a partir da divulgação da base de dados da Susep e da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Mas profissionais de destaque atuantes no setor mostram-se desde já otimistas, inclusive para o próximo ano, pois consideram que, com a relativa estabilização da economia - influenciada também pelo “fim” da pandemia de Covid-19 - o aumento da participação do negócio de seguros no PIB já se configura como uma tendência de longo prazo.
Mesmo com as incertezas que inevitavelmente rondam o novo governo, estima-se que o mercado de trabalho deve continuar aquecido, com a renda dos trabalhadores crescendo, porque vários levantamentos vêm constatando que o índice de ocupação já recuperou o patamar pré-pandemia. E é uma consequência lógica que um maior poder aquisitivo das famílias e uma maior força de trabalho nas empresas resultem em mais contratações de seguros, individuais e corporativos.
Há quem enxergue, entre as possíveis tendências, que os segmentos que mais devem crescer no início do próximo ano sejam os de Vida, Previdência Privada, Responsabilidade Civil e Riscos Cibernéticos. Já falamos de todas essas modalidades de seguros aqui e em nossas redes sociais, e provavelmente voltaremos a falar, adotando novas abordagens.
O mais importante é deixar evidente que, quaisquer que sejam as tendências e desafios para o próximo ano, a SICCS e a SICCS+Seguros estarão sempre preparadas - e em contínua evolução - para atender seus clientes com as melhores soluções. Falaremos mais sobre o futuro em nossa próxima matéria.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.sindsegsp.org.br
www.segs.com.br
www.revistaseguradorbrasil.com.br
www.correiobraziliense.com.br
www.cnnbrasil.com.br
Quando o consultório pode ser uma tela.
A telemedicina vem ganhando espaço na prática médica.
Narrar alguns sintomas para um médico de confiança ao telefone ou enviar para ele, via WhatsApp, a imagem de algum sinal incomum visível no próprio corpo provavelmente já são práticas, digamos, informais bastante adotadas pelos pacientes - e aceitas por parte dos médicos - em casos menos graves e preocupante. E como são interações a distância que envolvem o exercício da medicina, podem até ser consideradas formas rudimentares, ou básicas, de telemedicina. Sem nenhum demérito necessariamente implícito.
Mas o que hoje recebe esse nome - telemedicina - é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, que são avaliados e entregues digitalmente, dando suporte (e não substituindo) a medicina “tradicional”, ou seja, presencial. A telemedicina já é utilizada em todo o mundo, de forma segura e legalizada, de acordo com legislações e normas médicas locais. Inegavelmente, e por motivos óbvios, a prática se popularizou com a pandemia de Covid-19.
Por meio da telemedicina, os especialistas conseguem acessar os exames de qualquer lugar, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à Internet. Durante a pandemia, a telemedicina teve avanços significativos não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não-regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação à aceitação da população e da própria classe médica.
Muitos consideram que o atendimento médico remoto foi fundamental para diminuir a pressão sobre postos de pronto-atendimento e hospitais, fazer o monitoramento de pacientes isolados em casa, realizar “interconsultas” envolvendo médicos intensivistas em UTIs e clínicos gerais - além de para colher uma 2º e até uma 3ª opinião em alguns casos - assim como facilitou o acesso da população a médicos especialistas em regiões remotas.
A telemedicina depende em grande medida da assim chamada, e bastante polêmica, “inteligência artificial”, uma área de pesquisa que pretende aplicar a tecnologia para tornar dispositivos eletrônicos/digitais capazes de reproduzir a habilidade humana de pensar e resolver problemas - ou seja, ser racional. A inteligência artificial já é ou poderá vir a ser realidade (ou não) de acordo com o que nós, seres humanos, convencionarmos chamar de “inteligência”.
Por enquanto, e apesar do que dizem seus entusiastas, a inteligência artificial está longe, muito longe, da capacidade humana de pensar. Mas existe algo que pode, com grande liberdade interpretativa, ser chamado de “inteligência dos computadores” (em inglês “machine learning”) e que aplicada à saúde trouxe benefícios verificáveis. E a telemedicina é uma área que vem se beneficiando bastante desses recursos, principalmente na automatização de certos processos, como definição de prioridades médicas ou casos de urgência.
Com computadores capazes de armazenar e processar um enorme repertório de dados, é possível cruzar as informações e imagens de exames e laudos captados e transmitidos digitalmente. Esses dados, somados ao histórico dos pacientes - também já armazenado digitalmente - podem trazer ganhos reais para médicos e pacientes na definição cada vez mais rápida e precisa de diagnósticos.
Hoje, a telemedicina está inserida em um conceito mais amplo, conhecido mundialmente como eHealth ou “saúde digital”, que pode ser definida como qualquer aplicação da Internet, utilizada em conjunto com outras tecnologias de informação, para prover melhores condições a processos clínicos, tratamento de pacientes e e custeio do sistema de saúde.
No Brasil, o serviço de telemedicina, principalmente aplicada à emissão de laudos on-line, vem crescendo e se consolidando. Nos últimos anos, empresas de saúde, instituições de medicina e órgãos reguladores vêm fazendo esforço ativo para promoção, disseminação e desenvolvimento de mais programas de assistência e cooperação remota em saúde. Em todo o país, grandes universidades públicas e privadas já dispõem de unidades e núcleos especificamente voltados ao estudo e à aplicação da telemedicina.
Também já se pode encontrar programas do gênero em hospitais de referência, como o Albert Einstein, em São Paulo, onde aparelhos de imagem são capazes de apontar possíveis doenças e encaminhar notificações automaticamente para o médico, e equipamentos podem enviar sinais vitais do paciente diretamente para o prontuário, entre outras inovações.
Existem ainda empresas que atuam especificamente com laudos a distância, fornecendo tecnologia de conexão de equipamentos para a prática da telemedicina, além de aparelhos para a realização de diversos exames. Recentemente, também houve importante investimento do Poder Público na compra de 3 supercomputadores, que podem aumentar em até 10 vezes a capacidade de armazenamento de dados do SUS.
Apesar dessas evidentes vantagens, muitos têm receio de que a telemedicina se torne a “norma” e todos os serviços médicos passem a ser prestados a distância, sem qualquer contato direto do profissional de saúde com o paciente. A óbvia desumanização desse cenário seria um problema real, mas estima-se que, pelo menos no horizonte visível, isso não vai acontecer - até pela extrema complexidade técnica, científica, econômica e social dessa hipotética “migração”.
Parece quase consensual até o momento que a tecnologia não vem para substituir o médico, mas sim para dar a ele mais ferramentas, suporte, capacidade, versatilidade, agilidade, precisão e, claro, alcance - geograficamente falando - no atendimento ao paciente. Ninguém parece discordar, ao menos claramente, que para cuidar bem de um ser humano é indispensável a presença de outro ser humano.
Fontes:
www.portaltelemedicina.com.br
www.gov.br/saude
www.einstein.br
www.accamargo.org.br
Linhas Financeiras: uma das soluções que fazem da SICCS uma boutique de seguros.
Uma corretora “padrão” de seguros acaba se limitando a... seguros. Não que isso não seja o trabalho dela, ou que ela não possa ser bom nele, mas como o cálculo de riscos é em grande parte feito por algoritmos - hoje uma realidade inevitável - para sair do padrão, escapar do default, é preciso que haja pessoas interessadas nisso.
No que se refere a riscos corporativos, é possível ir além do seguro, digamos, “tradicional”, pensando, por exemplo, em outros tipos de risco não necessariamente caracterizados como “sinistros” (jargão da área que, convenhamos, é realmente meio sinistro...).
Fluxo de caixa é um exemplo, patrimônio corporativo é outro, os bens dos empreendedores idem. Não são só “sinistros”, como incêndios e outros imprevistos do tipo, que podem comprometer esses recursos. Por incrível que pareça, isso pode acontecer por força de lei - ou, mais precisamente, de decisões do judiciário.
Certamente você já ouviu isso antes: decisões judiciais não são para discutir, mas para cumprir. Não é bem verdade, porque é para discutir mesmo que existem várias instâncias, e por isso é possível recorrer. Até certo ponto. E por certo tempo.
Porque em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a seu favor - por mais legítimos que sejam os seus interesses e por mais justa que seja a sua causa. Qual seria a saída, então?
Um bom caminho é algo que temos em nosso portfólio: nossa solução de Linhas Financeiras, que envolve alto conhecimento técnico e ampla experiência.
Ela existe para ser um instrumento estratégico e efetivo de proteção, por parte das empresas e seus executivos, visando a evitar que recursos fiquem indisponíveis ou bens sejam onerados na hora de cumprir uma decisão judicial irrecorrível.
Mas, para dispor de uma solução desse quilate, é preciso que a corretora escolha, conscientemente, diferenciar-se, destacando-se de propósito da média do mercado - que pode ser O.K. para certas empresas, mas com certeza você vai achar insuficiente para a sua.
Essa é a nossa opção: ser tão diferenciados que possamos nos definir como uma boutique de seguros. Todo cliente para quem temos a chance de apresentar e fornecer nossas soluções sente isso na pele. No bolso e na tranquilidade também...
Seja um dos clientes satisfeitos que temos no mercado: converse com a gente e deixe nossa equipe indicar a melhor opção para lidar com esses possíveis riscos relativamente “fora do padrão” para boa parte das seguradoras, preservando seu fluxo de caixa e seus resultados financeiros.
O que é um RH estratégico?
Como em diversas outras áreas de uma empresa, o RH pode ter um papel mais convencional e restrito - diríamos, “arroz com feijão” - ou ser um setor que contribui de forma mais decisiva e relevante para os resultados do negócio. Entre os vários termos aplicados a um e a outro modelo de RH, vamos adotar aqui RH operacional e RH estratégico.
Enquanto o RH operacional tem como incumbência e responsabilidade processos manuais e/ou analógicos de recrutamento e seleção - que ainda podem envolver grandes volumes de documentos em papel, mão de obra subaproveitada, muita burocracia e pouca flexibilidade de atuação - o RH estratégico trabalha de forma integrada com as demais áreas da companhia, alinhando objetivos, conduzindo processos inteligentes e otimizando dinâmicas do dia a dia da empresa.
Tudo indica que o modelo de RH operacional - embora continue tendo papel indispensável nas empresas que o adotam - vem perdendo força e prestígio diante das infinitas mudanças e inovações que a tecnologia praticamente impõe ao mercado como um todo, e ao mercado de trabalho em particular. Principalmente porque há uma percepção cada vez mais dominante de que há ganhos substantivos de eficiência em empresas que decidiram adotar o RH estratégico.
Sintetizando, podemos dizer que o RH estratégico:
- Contribui para que a empresa cumpra sua “missão” (aquele enunciado que supostamente define a razão pela qual ela existe), aprimorando não só processos internos da própria área, mas também apoiando outros setores no que tange a pessoas, colaborando assim para alcançar o estabelecido no Plano Estratégico da organização;
- Conhece e considera o ambiente externo - como exigências legais, tendências comportamentais, econômicas e tecnológicas, entre várias outras - e seu provável impacto nos colaboradores e na empresa;
- É proativo, fornecendo sugestões e propondo soluções para demandas já manifestadas por outras áreas da empresa, ou até antecipando-se a elas.
É bem provável - como indicam alguns autores especializados no tema - que boa parte da dificuldade do RH de se tornar tão estratégico como Finanças e Marketing, por exemplo, tem relação com a falta de indicadores e modelos apropriados: para ter papel relevante nas discussões estratégicas do negócio, os gestores de RH têm, afinal, de ser capazes de quantificar o desempenho da força de trabalho. Portanto, além de bons indicadores, as métricas precisam estar associadas a modelos analíticos que permitam testar premissas e orientar decisões.
Com tudo equacionado, os resultados possíveis são extremamente atraentes empresarialmente, abrangendo não só a tão sonhada (por quase todos) redução de custos diretos com processos, operações e mão de obra, como também diminuição do índice de turnover, melhora da produtividade, da comunicação interna, do clima organizacional e o consequente engajamento e assim por diante.
Em outras palavras, o RH estratégico precisa saber equilibrar aspectos “totalmente racionais” (se é que isso existe) - que envolvem geração de resultados e avaliação objetiva da eficácia das ações - com aspectos mais “subjetivos”, respeitando peculiaridades e emoções das pessoas.
E para que a área de RH possa se dedicar a essas demandas mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho inclusive com a gestão de benefícios, oferecendo suporte não só em benefícios seguráveis, mas também em benefícios não seguráveis. Considerando esse cenário, a SICCS oferece soluções tecnológicas que simplificam e automatizam os processos de RH referentes a esse e outros temas, dando mais eficiência e tecnologia para a operação do dia a dia.
Dentro do que podemos chamar de um verdadeiro ecossistema de RH contemplado por nossas soluções, estão itens que cobrem praticamente toda a jornada do colaborador durante seu relacionamento com a empresa: processo de admissão, medicina ocupacional, processo de remuneração (folha de pagamento), gestão de vales (transporte, alimentação e refeição), saúde (odontológica, psicológica e geral, inclusive plano corporativo e prática de atividade física), controle automatizado de presença (ponto eletrônico), obediência à LGPD, processo de desligamento e gestão digital de documentos.
Oferecemos tudo isso de forma inteligente e econômica, com soluções modulares, elaboradas de acordo com a necessidade e a realidade de cada empresa. Conheça nossas soluções para a área e avance no caminho que permitirá à sua empresa tornar a expressão “RH estratégico” algo bastante concreto e totalmente palpável - não mais uma mera abstração conceitual.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.revistacobertura.com.br
www.rhportal.com.br