Em dezembro, o seguro muda.
Entenda como a nova lei altera o mercado
O mercado segurador está prestes a atravessar uma das mudanças mais profundas das últimas décadas. Em dezembro de 2025 entra em vigor a Lei 15.040/2024, o novo marco legal dos seguros — um conjunto robusto de regras que redefine obrigações, direitos e limites para seguradoras, corretores e empresas contratantes.
Mais do que atualizar dispositivos dispersos, a lei cria uma arquitetura própria para os contratos de seguro. Isso afeta diretamente como riscos são descritos, como exclusões são aplicadas, como propostas são aceitas e como as partes se relacionam durante toda a vigência da apólice.
Contratos mais transparentes e menos espaço para dúvidas
Uma das ambições centrais da nova lei é tornar o contrato um mapa legível. Nada de redações obscuras ou cláusulas que só revelam seu verdadeiro alcance no momento do sinistro. A partir de 2025, a seguradora deve apresentar com nitidez:
• O que é coberto;
• O que não é;
• Como valores são atualizados;
• Em quais condições há perda de direito.
Cláusulas ambíguas deixam de ser terreno fértil para disputa: prevalece a interpretação favorável ao segurado. Essa diretriz favorece empresas que buscam previsibilidade jurídica e reduz a incerteza nas negociações.
Prazos que criam disciplina
O ciclo de contratação ganha marcos mais objetivos. A seguradora terá até 25 dias para recusar uma proposta e comunicar o motivo — o silêncio, que tantas vezes gerou insegurança, deixa de ser uma zona cinzenta. Depois da aceitação, o segurado deve receber em até 30 dias o documento do contrato com todas as informações essenciais.
Boa-fé elevada a princípio operacional
Boa-fé não é mais apenas uma cláusula geral: torna-se regra operacional. Se houver contradições no texto, vale o que favorece o segurado. Se houver omissão relevante feita de má-fé, o segurado pode perder o direito à cobertura - mas a lei distingue situações, e em seguros de vida, por exemplo, abre a possibilidade de ajuste do prêmio ao invés da perda total do direito.
Um novo ambiente regulatório
A lei também estabelece um microssistema jurídico próprio para contratos de seguro, dando hierarquia clara entre lei e normas infralegais. Isso exige que a Susep revise parte de sua regulamentação para que tudo esteja alinhado à nova estrutura.
O que muda para empresas que contratam seguro corporativo
Para organizações com grande exposição a risco — indústrias, varejo, logística, serviços financeiros, tecnologia — a nova lei traz implicações práticas:
• Melhor previsibilidade na alocação de custos de seguros;
• Redução de litígios e disputas contratuais;
• Maior clareza ao apresentar riscos à seguradora;
• Exigência de governança interna para manter declarações de risco atualizadas.
Preparação para dezembro de 2025
Para chegar ao novo marco sem contratempos, empresas devem iniciar desde já um processo de alinhamento:
• Revisar apólices vigentes;
• Identificar cláusulas que podem colidir com a nova lei;
• Treinar equipes internas;
• Atualizar processos de contratação e renovação;
• Acompanhar os movimentos regulatórios da Susep até o fim da fase de transição.
A SICCS pode apoiar cada etapa: da revisão técnica à harmonização das apólices e protocolos internos, garantindo que a transição para o novo marco seja segura, eficiente e aderente às exigências legais.
Teremos um segundo artigo, previsto para o início de dezembro, que aprofundará os impactos operacionais que o mercado deve implementar para se adaptar à nova lei.
Fontes
www.gov.br/susep/pt-br
www.gov.br/fazenda/pt-br
www.camara.leg.br
www.planalto.gov.br
www.segs.com.br
www.sindsegsc.org.br
Como o seguro protege cadeias de suprimentos de crises globais
Manter a fluidez das cadeias de suprimentos tornou-se um dos principais desafios das empresas – inclusive as brasileiras. Conflitos geopolíticos, políticas protecionistas e tensões internacionais afetam diretamente a disponibilidade de insumos, os custos logísticos e até a continuidade das operações. Para gestores, compreender esses riscos e adotar estratégias de mitigação é tão crítico quanto inovar em produtos ou serviços.
Entre as ferramentas mais estratégicas, estão os seguros empresarias/corporativos, que vão muito além da proteção patrimonial tradicional: oferecem segurança financeira, suporte em crises inesperadas e a possibilidade de manter a operação ativa mesmo em cenários adversos.
Conflitos e tarifas: impactos concretos na operação
Nos últimos anos, diferentes fatores geopolíticos demonstraram como eventos globais podem gerar consequências imediatas nas operações empresariais brasileiras. Veja a seguir.
- Tarifas internacionais - em 2025, os Estados Unidos aplicaram tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros, como aço e alumínio. Para indústrias que dependem desses insumos, o aumento direto no custo de aquisição alterou orçamentos, atrasou projetos e, em alguns casos, inviabilizou contratos já fechados.
- Crises globais e conflitos regionais - guerras e instabilidades em áreas produtoras de commodities geram elevação de preços, atrasos logísticos e restrições de transporte. Por exemplo, interrupções no fornecimento de semicondutores na Ásia impactaram diretamente a produção de veículos e eletroeletrônicos no Brasil, atrasando entregas e afetando prazos de clientes.
- Oscilações cambiais e flutuações econômicas - medidas protecionistas internacionais também afetam o câmbio, alterando custos de importação e exportação, além de potencializar o risco de inadimplência de parceiros internacionais.
Esses exemplos demonstram que as cadeias de suprimentos não operam isoladas: qualquer alteração no cenário externo pode reverberar em diversos elos da operação, desde fornecedores até clientes finais.
O papel estratégico do seguro
Diante desses riscos, o seguro empresarial/corporativo se torna, ainda mais, uma peça-chave na gestão empresarial. Entre os principais produtos que ajudam a proteger a operação estão:
1. Seguro de transporte internacional;
2. Seguro de crédito e exportação;
3. Seguro de responsabilidade civil e patrimonial;
4. Seguro paramétrico.
Gestão integrada de riscos
Em mercados altamente interligados, não basta contratar um seguro isolado: empresas que conseguem integrar a cobertura com planejamento estratégico ganham maior previsibilidade e resiliência. Isso inclui:
1. Mapeamento de fornecedores e parceiros críticos;
2. Diversificação de rotas e origens de insumos;
3. Monitoramento de indicadores globais;
4. Integração de seguros e inteligência de risco.
Essa abordagem transforma o seguro em uma ferramenta ativa de gestão, capaz de proteger a empresa antes que crises impactem receitas e produtividade.
Benefícios tangíveis do seguro integrado
Empresas que estruturam adequadamente suas políticas de seguro e gestão de risco obtêm vantagens concretas, como:
1. Redução de perdas financeiras;
2. Continuidade operacional;
3. Planejamento estratégico mais confiável;
4. Vantagem competitiva.
Como agir
A complexidade das cadeias de suprimentos exige atenção permanente. Antes de contratar seguros ou implementar planos de mitigação, recomenda-se:
1. Avaliar riscos específicos de cada operação;
2. Escolher produtos de seguro adequados;
3. Integrar seguros ao planejamento corporativo.
A SICCS apoia empresas na construção de estratégias personalizadas de seguro corporativo, considerando riscos globais e impactos locais. Com consultoria especializada, é possível reduzir vulnerabilidades, proteger ativos e garantir que a operação continue produtiva mesmo em cenários instáveis.
Referências
www.investopedia.com
www.wto.org
www.economist.com
www.valor.globo.com
www.reuters.com
www.segs.com.br
EGV: crédito inteligente com segurança real
Num cenário de crédito caro e burocrático, o empréstimo com garantia de veículo (EGV) vem se consolidando no Brasil como uma das alternativas mais seguras e acessíveis para quem busca liquidez sem abrir mão do próprio patrimônio.
Trata-se de uma modalidade que une rapidez na liberação, taxas reduzidas e a vantagem de o cliente continuar utilizando seu automóvel normalmente - um equilíbrio cada vez mais valorizado em tempos de incerteza financeira.
O que é e como funciona
O EGV permite que o proprietário de um automóvel quitado use o bem como garantia para obter crédito junto a uma instituição financeira. Durante o período do contrato, o veículo fica alienado ao credor, mas o cliente mantém o direito de uso. Ou seja, pode continuar dirigindo, trabalhando e utilizando o carro normalmente, desde que cumpra o pagamento das parcelas acordadas.
O valor do empréstimo costuma variar entre 70% e 130% da avaliação do veículo, conforme o perfil de crédito do solicitante e as políticas da instituição. Os prazos de pagamento chegam a 72 meses, e as taxas de juros são significativamente menores do que as de um empréstimo pessoal - uma diferença que pode representar uma grande economia ao longo do tempo.
Por que o EGV vem ganhando força no Brasil?
O crédito com garantia de veículo tem se expandido rapidamente no país, impulsionado por três fatores principais:
- Digitalização do mercado financeiro, que agilizou processos de análise e aprovação;
- Taxas de juros mais altas em outras modalidades de crédito, que tornam o EGV mais atrativo;
- Maior busca por soluções personalizadas e seguras, tanto por pessoas físicas quanto por pequenas e médias empresas.
Segundo dados recentes do Banco Central e de consultorias do setor, o volume de operações de crédito com garantia de bens cresceu mais de 20% ao ano desde 2021. O potencial de expansão continua alto, especialmente entre consumidores que possuem veículos quitados e precisam de recursos para reorganizar finanças, quitar dívidas ou investir no próprio negócio.
Vantagens competitivas
O sucesso do EGV se deve a um conjunto de benefícios tangíveis, que o diferenciam de outros tipos de empréstimo. Veja abaixo.
- Taxas de juros menores: como o risco para a instituição é reduzido pela existência da garantia, os encargos são mais baixos.
- Prazos longos e parcelas previsíveis: facilitam o planejamento financeiro, sem comprometer o fluxo de caixa.
- Uso livre do crédito: o valor pode ser destinado a qualquer finalidade - desde reformas e investimentos até capital de giro.
- Manutenção do veículo: o cliente continua com a posse e o uso diário do bem.
- Aprovação mais acessível: mesmo quem tem pequenas restrições no nome pode ser aprovado, desde que o veículo esteja quitado e em boas condições.
Esses fatores transformam o EGV em uma ferramenta versátil para empresas e indivíduos que buscam crédito rápido, com responsabilidade e previsibilidade.
Cuidados necessários
Apesar das vantagens, o empréstimo com garantia de veículo exige planejamento e atenção. O cliente deve avaliar cuidadosamente as condições de contrato e certificar-se de que as parcelas cabem no orçamento mensal. É essencial:
- Verificar a avaliação do veículo - o valor usado como base deve refletir a realidade de mercado.
- Ler todas as cláusulas de alienação - o carro é dado em garantia e pode ser retomado em caso de inadimplência.
- Checar a credibilidade da instituição - só empresas autorizadas e reguladas pelo Banco Central podem operar esse tipo de crédito.
- Evitar intermediários não certificados - correspondentes bancários precisam ser registrados oficialmente para atuar.
- Atentar aos custos adicionais - taxas administrativas, seguros e tarifas podem alterar o custo efetivo total (CET).
Com essas precauções, o EGV mantém seu perfil de operação segura e previsível, tanto para quem empresta quanto para quem toma o crédito.
O papel das seguradoras e instituições especializadas
Nos últimos anos, seguradoras e fintechs têm desempenhado um papel crescente nesse mercado. Essas empresas unem expertise em análise de risco e tecnologia para criar soluções híbridas, que combinam crédito e proteção. Em alguns modelos, o contrato de EGV já inclui coberturas de seguro, que garantem maior segurança em caso de roubo, furto, perda total ou inadimplência decorrente de imprevistos.
Esse tipo de integração oferece uma experiência mais completa, reduzindo a exposição ao risco e tornando o crédito garantido uma ferramenta ainda mais sólida. Além disso, a digitalização dos processos - com assinatura eletrônica, vistoria online e aprovação automatizada - torna a contratação mais ágil e transparente.
Benefícios para empresas
Embora muito procurado por pessoas físicas, o EGV também pode ser uma solução financeira estratégica para empresas. Empresas com frota própria podem utilizar veículos quitados como garantia para obter crédito destinado a:
- Expansão de operações ou modernização de equipamentos;
- Reforço de capital de giro e/o quitação de dívidas mais onerosas;
- Investimentos em marketing ou estrutura física.
Dessa forma, o EGV se transforma em uma alavanca de crescimento, permitindo que o ativo parado gere liquidez sem comprometer a capacidade operacional da empresa.
Sustentabilidade financeira e responsabilidade
A expansão do EGV no Brasil reforça uma tendência global: o crédito com lastro em bens é visto como uma forma mais racional e sustentável de endividamento. Por reduzir o risco para as instituições, o modelo tende a se manter estável mesmo em cenários econômicos voláteis, beneficiando mutuários e credores.
No entanto, é importante que o crédito seja sempre usado com planejamento. A facilidade de aprovação não deve levar ao endividamento desnecessário. A verdadeira vantagem está em utilizar o recurso de forma estratégica, priorizando objetivos concretos e retorno financeiro.
Como contratar?
Antes de contratar um empréstimo com garantia de veículo, o ideal é buscar orientação especializada. Um consultor em seguros e crédito pode ajudar a entender o custo total da operação, as melhores opções de prazo e as coberturas complementares de proteção. Escolher a instituição certa é o que separa uma boa oportunidade financeira de um risco desnecessário.
A SICCS atua com consultoria especializada em seguros e soluções pessoais e empresariais, ajudando seus clientes a encontrar as melhores condições de crédito garantido, com segurança, transparência e suporte técnico em todas as etapas do processo.
Referências:
www.bcb.gov.br
www.gov.br
www.serasa.com.br
www.segs.com.br
www.infomoney.com.br
www.cnnbrasil.com.br
www.valor.globo.com
Fantasmas do burnout
Muitos gestores acreditam que a presença física no escritório é sinônimo de entrega. No entanto, em diversas empresas, cresce a figura do “colaborador fantasma”: profissionais que estão fisicamente presentes, mas emocional e mentalmente distantes. O fenômeno está diretamente ligado ao burnout, uma síndrome silenciosa que mina a produtividade e aumenta significativamente o risco de turnover.
O impacto invisível do burnout
O burnout não se apresenta, na maioria das vezes, de forma abrupta. Ele avança lentamente, manifestando-se por meio de sinais sutis: queda na motivação, atrasos constantes, dificuldade de concentração e retraimento nas interações. Assim, o colaborador mantém a aparência de cumprir sua rotina, mas sua contribuição real diminui a cada dia.
Essa discrepância entre presença e performance é uma das principais causas de perdas financeiras associadas à saúde mental. Segundo estimativas internacionais, empresas chegam a perder bilhões de dólares anualmente por conta de baixa produtividade relacionada a estresse e exaustão — números que, por uma simples questão de lógica, também refletem, em maior ou menor grau, a realidade brasileira.
Consequências diretas para o negócio
Quando não identificado a tempo, o burnout gera dois problemas graves e cumulativos:
- Produtividade em queda – mesmo mantendo a rotina, o colaborador reduz sua capacidade criativa, analítica e de execução.
- Aumento do turnover – profissionais em sofrimento tendem a buscar outros ambientes, alimentando custos de recrutamento, treinamento e integração.
Esse ciclo torna o burnout invisível um dos fatores mais desafiadores para a sustentabilidade das equipes.
O papel dos seguros e programas de saúde corporativa
Aqui entram as estratégias de saúde corporativa como diferenciais reais. Planos de saúde que incluem psicoterapia, consultas com especialistas, acompanhamento nutricional e check-ups regulares não são apenas benefícios: são ferramentas preventivas que detectam sinais de esgotamento antes que ele se transforme em crise.
Além disso, programas de bem-estar e apoio psicológico reduzem o estigma em torno da saúde mental, criando espaço para que os colaboradores busquem ajuda sem medo de julgamento.
Retenção e fortalecimento do desempenho
O colaborador que se sente apoiado e cuidado tende a permanecer na empresa. Pesquisas brasileiras já mostram que planos de saúde mais completos reduzem em até 30% o turnover. Isso significa que oferecer suporte consistente em saúde vai além da responsabilidade social: é uma estratégia clara de retenção de talentos e fortalecimento do desempenho organizacional.
Como agir
O colaborador fantasma não "desaparece" (torna-se intangível) de um dia para o outro. Ele vai, aos poucos, apagando-se em meio às demandas e pressões do cotidiano.
No fim, cuidar da saúde mental corporativa não é apenas um gesto humano: é um movimento inteligente para proteger a produtividade e reduzir o turnover.
Cabe às empresas decidir se vão fechar os olhos a esse processo ou se vão investir em soluções capazes de transformar presenças vazias em engajamento verdadeiro.
A SICCS tem soluções que endereçam diretamente essa questão, ajudando sua empresa a prevenir que esses “fantasmas” surjam, e/ou a revertê-los em colaboradores mais saudáveis, satisfeitos - e produtivos.
Referências
www.who.int
www.wellhub.com
www.ilo.org
www.pwc.com
www.metlife.com
www.abrasco.org.br
www.analiseprevidencia.com.br
www.segs.com.br
A relação entre saúde corporativa e turnover, em números.
Muitos artigos falam sobre a influência das ações corporativas de saúde na retenção de talentos, mas poucos quantificam a relevância do assunto – ou seja, traduzem o tema em números.
Hoje, manter os melhores colaboradores tornou-se tão estratégico quanto conquistar novos clientes. Entre os fatores que influenciam a permanência, o benefício de saúde corporativa se destaca não apenas pelo valor percebido pelos funcionários, mas também pelo impacto direto na redução do turnover.
Empresas que investem em programas robustos de saúde e bem-estar conseguem fortalecer a lealdade de seus colaboradores, aumentar produtividade e diminuir custos com recrutamento e treinamento.
Alguns dados internacionais
Embora a realidade brasileira tenha suas particularidades, estudos internacionais fornecem referências valiosas sobre a relação entre benefícios de saúde e turnover.
- Um levantamento do PSMJ (Professional Services Management Journal) mostrou que empresas que contribuem significativamente para o seguro saúde de funcionários apresentam turnover médio de apenas 3% a 12%, enquanto aquelas com menor investimento no benefício registram até 24% de rotatividade anual.
- Pesquisas da Predictive Index e da MetLife apontam que colaboradores têm maior propensão a permanecer na empresa (até 73%) quando existe um bom pacote de saúde e bem-estar.
A, digamos, “essência” desses dados é, provavelmente (não necessariamente), aplicável ao Brasil - onde, claro, é preciso considerar o contexto econômico e regulatório local. Mas os números que veremos a seguir confirmam que as conclusões centrais são altamente extrapoláveis para a realidade nacional.
O contexto brasileiro
Reforçando: todos sabemos (e isso vale para o Brasil e para o mundo) que o seguro saúde corporativo vai além de oferecer consultas médicas ou reembolso hospitalar. Ele representa também, e muito, segurança, cuidado e valorização do colaborador.
Além disso, programas de saúde corporativa têm efeitos indiretos significativos, como redução de afastamentos por doença, menor estresse no ambiente de trabalho e maior engajamento nas atividades corporativas. Tudo isso contribui para criar um ambiente em que o colaborador se sente cuidado e motivado a permanecer.
No contexto brasileiro, a Pesquisa de Benefícios 2023 da Aon (empresa de consultoria e soluções de recursos humanos) indica que empresas que oferecem planos de saúde mais completos registram até 30% menos turnover. Esse dado demonstra, mais uma vez, que colaboradores valorizam, e consideram decisivo, o acesso a serviços de saúde abrangentes, incluindo check-ups regulares, consultas de especialidade, psicoterapia, acompanhamento nutricional e programas de prevenção.
O Brasil apresenta um cenário desafiador quando se trata de turnover. Segundo dados recentes, a rotatividade média mensal é de 3,79%, o que equivale a quase 46% de renovação anual do quadro de colaboradores. Esse índice elevado reforça a importância de estratégias que aumentem a retenção, como os benefícios de saúde corporativa.
Estudos nacionais mostram que:
- Programas de bem-estar corporativo, medidos por plataformas como a Wellhub, geram redução observada de turnover em 93% das empresas que mensuram o retorno sobre o investimento (ROI).
- Casos práticos de empresas que adotaram políticas estruturadas de saúde física, mental e social registraram queda de 18% na rotatividade em apenas um ano.
Esses números reforçam que investir em seguro saúde corporativo não é apenas uma decisão de cuidado com os colaboradores, mas também uma estratégia de negócio com impacto direto na redução de custos operacionais e aumento de produtividade.
Benefícios tangíveis e intangíveis
Além da redução direta do turnover, empresas que oferecem benefícios de saúde robustos observam:
- Diminuição de custos com afastamentos médicos: funcionários saudáveis necessitam de menos licenças, diminuindo impactos operacionais.
- Maior engajamento e motivação: colaboradores percebem o investimento da empresa em seu bem-estar e tendem a se engajar mais nas atividades.
- Atração de talentos: profissionais qualificados dão preferência a empresas que oferecem cobertura de saúde ampla, especialmente em segmentos altamente competitivos.
Esses fatores criam um ciclo virtuoso: menos turnover gera estabilidade, que favorece produtividade e fortalece a cultura organizacional.
O impacto estratégico para o negócio
Quando se considera o custo de substituição de colaboradores, que inclui recrutamento, treinamento e adaptação, os benefícios de saúde corporativa tornam-se ainda mais estratégicos. Empresas que investem nesse tipo de plano reduzem custos diretos e indiretos, e ainda ganham em imagem de marca empregadora, tornando-se referência no mercado.
Mesmo com desafios como custos de implementação e manutenção de planos, os ganhos estratégicos superam os investimentos, especialmente quando comparados aos valores perdidos com turnover elevado e baixa retenção.
Concluindo…
O seguro saúde corporativo é muito mais que um benefício adicional: é um instrumento estratégico capaz de impactar positivamente a retenção de talentos, reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade das empresas.
No contexto brasileiro, os números mostram que investir em saúde corporativa traz resultados tangíveis. Complementando com referências internacionais, vemos que a relação entre benefícios de saúde e redução do turnover é consistente, mesmo em diferentes realidades econômicas e culturais.
A SICCS está preparada para auxiliar sua empresa a implementar soluções de seguro saúde corporativo que protejam colaboradores, reduzam rotatividade e promovam vantagem competitiva.
Fontes
www.ozonioseguros.com.br
www.melhorrh.com.br
www.wellhub.com/pt
www.segs.com.br
www.panrotas.com.br
www.pt.linkedin.com
www.go.psmj.com
www.amwinsconnect.com
www.worklifebc.com
www.pmc.ncbi.nlm.nih.gov
O impacto da Inteligência Artificial no seguro automotivo.
A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser uma promessa distante para se tornar um recurso estratégico no setor empresarial. Em especial, quando falamos em frotas corporativas e seus seguros, a aplicação da IA vem transformando a forma como empresas gerenciam riscos, controlam custos e negociam apólices. A tecnologia não só contribui para a eficiência operacional, mas também redefine o perfil de risco, gerando impactos diretos na precificação e nas condições de seguro automotivo empresarial.
Neste artigo, apresentamos um panorama detalhado sobre como a IA está influenciando a gestão de frotas e, consequentemente, o mercado de seguros. Com base em dados recentes, analisamos os principais benefícios, números de impacto e perspectivas para empresas de diferentes portes e segmentos.
Redução de acidentes e aumento da segurança nas frotas
Um dos efeitos mais expressivos da aplicação da IA na gestão de frotas está na diminuição dos acidentes. A análise em tempo real de dados de tráfego, condições climáticas e padrões de direção permite identificar riscos antes que eles se tornem sinistros.
Segundo dados setoriais, a utilização de IA possibilitou uma redução de até 40% nos acidentes em operações de transporte e logística. Empresas que adotaram sistemas inteligentes de monitoramento conseguiram uma queda média de 18% nos acidentes já no primeiro ano de uso.
Os avanços em videotelemetria reforçam esse impacto: ao integrar câmeras e algoritmos de IA, algumas frotas alcançaram resultados como 60% menos acidentes, 70% de aumento no uso do cinto de segurança e até 50% de redução no volume de multas. Esses indicadores refletem não apenas maior segurança, mas também a construção de uma cultura organizacional voltada à prevenção.
Manutenção preditiva e economia em reparos
A manutenção corretiva, acionada apenas quando há falha, sempre foi um dos grandes vilões nos custos de frota. Com IA, isso está mudando. Os sistemas inteligentes conseguem identificar padrões de desgaste e prever falhas antes que elas ocorram.
No Brasil, frotas equipadas com monitoramento por IA registraram 40% menos paradas não programadas e aumento de 30% na vida útil dos componentes. Essa previsibilidade diminui a necessidade de reparos emergenciais, que costumam ser mais caros, e aumenta a disponibilidade operacional dos veículos.
A manutenção preditiva se traduz diretamente em menor risco de panes em trânsito e, portanto, menor exposição a incidentes que poderiam gerar sinistros e acionar apólices.
Otimização de rotas e redução de custos operacionais
A capacidade da IA de processar grandes volumes de dados em tempo real gera impacto direto na otimização de rotas. Considerando variáveis como trânsito, obras, condições climáticas e até comportamento dos motoristas, a tecnologia permite planejar trajetos mais seguros e econômicos.
Estudos mostram que essa aplicação reduz em até 15% os custos operacionais relacionados ao uso da frota. Além disso, algoritmos de eco-driving — que analisam e ajustam padrões de condução — têm ajudado empresas a diminuir o consumo de combustível e a emissão de poluentes. Há registros de reduções de até 30% nas emissões de CO₂ em grandes operações de transporte e varejo.
Esse ganho ambiental também dialoga com práticas ESG, cada vez mais valorizadas no mercado e já consideradas em negociações de seguros empresariais.
O impacto direto no seguro automotivo empresarial
O conjunto de melhorias proporcionadas pela IA — menos acidentes, maior disciplina de condução, rotas mais seguras e manutenção preventiva — redefine o perfil de risco das empresas perante as seguradoras.
Com a redução da sinistralidade, as companhias passam a negociar condições mais favoráveis em suas apólices de frota. O impacto pode incluir:
- diminuição nos prêmios pagos;
- maior flexibilidade contratual;
- acesso a coberturas inovadoras, personalizadas com base em dados reais.
O movimento já é visível em mercados internacionais. A startup Fairmatic, derivada da Zendrive, utiliza dados de condução para precificar seguros comerciais e registra economias médias entre 10% e 20% nas apólices empresariais. Embora o modelo ainda esteja em expansão no Brasil, as tendências globais apontam para um futuro em que a análise de dados será determinante na negociação de seguros.
Perspectivas globais e o contexto brasileiro
No exterior, seguradoras e insurtechs têm avançado rapidamente na adoção de IA em processos de underwriting, análise de riscos e gestão de sinistros. A coleta de dados de telemetria e a análise automatizada já fazem parte da precificação em diversos países.
No Brasil, o uso da IA ainda está em consolidação, mas cresce de forma consistente. A receptividade das empresas é alta: gestores de frota reconhecem a possibilidade de ganhos imediatos em segurança, economia e sustentabilidade. Essa base fortalece a transição para um mercado em que as seguradoras utilizam métricas objetivas para ajustar valores de apólices e incentivar boas práticas de gestão.
Desafios de adoção
Apesar dos benefícios evidentes, a adoção da IA em frotas corporativas não está isenta de desafios. Entre os principais pontos, destacam-se:
- necessidade de investimento em tecnologia e infraestrutura;
- treinamento de equipes e motoristas para lidar com novos sistemas;
- adaptação de políticas internas de governança e compliance para o uso de dados;
- integração entre seguradoras, corretoras e empresas no compartilhamento das informações geradas.
Superar esses obstáculos é fundamental para que a tecnologia entregue todo o seu potencial em impacto sobre seguros empresariais.
Conclusão
A inteligência artificial está promovendo uma transformação profunda no seguro automotivo empresarial. A redução comprovada de acidentes, a economia em manutenção, a otimização de rotas e a diminuição de custos operacionais tornam as frotas mais seguras e sustentáveis. Essa evolução não só melhora a performance logística, como também reposiciona as empresas em suas negociações com seguradoras, abrindo espaço para condições mais vantajosas e adequadas ao perfil real de risco.
Empresas que investem em IA para gestão de frotas não estão apenas modernizando suas operações: estão construindo um diferencial estratégico no relacionamento com o mercado de seguros. No momento de repensar a proteção da sua frota, a SICCS está preparada para ajudar sua empresa a obter todas as vantagens que a inteligência artificial pode oferecer ao seguro empresarial.
Referências
www.revistafreteurbano.com.br
www.cartadelogistica.com.br
www.frotacontrol.com.br
www.alisat.com.br
www.tecnoraster.com.br
www.sofit4.com.br
www.avansat.com.br
www.infleet.com.br
www.economizarcombustivel.com.br
www.axios.com
www.mckinsey.com
www2.deloitte.com
www.ibisworld.com
www.statista.com
www.pwc.com
A transformação digital nas pequenas empresas
Um review dos desafios e oportunidades dos últimos anos
Nos últimos anos, a transformação digital deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade imperativa para as pequenas empresas brasileiras. Esse processo, embora repleto de oportunidades, também apresenta desafios significativos. Vamos explorar cronologicamente como a transformação digital vem impactando as pequenas empresas no Brasil, destacando avanços e obstáculos enfrentados. Como estamos apenas no 4º mês de 2025, nossa analise contemplará, o período 2020-2024.
O que são pequenas empresas?
No contexto brasileiro, e para efeitos deste artigo, pequenas empresas são aquelas classificadas como Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP), conforme definido pelo Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006). Elas representam cerca de 99% dos empreendimentos do país e têm papel central na geração de empregos.
Linha do tempo: 2020 a 2024
2020 - O despertar digital
A pandemia de COVID-19 acelerou drasticamente a digitalização. Com as restrições de mobilidade, muitas pequenas empresas adotaram plataformas de e-commerce, redes sociais e aplicativos de entrega.
• Desafios - falta de infraestrutura e conhecimento digital.
• Oportunidades - acesso a novos clientes via canais digitais.
2021 - Adaptação e consolidação
Com a pandemia ainda em curso, as empresas consolidaram suas presenças online. Marketing digital, atendimento remoto e sistemas de gestão tornaram-se prioritários.
• Desafios - concorrência digital intensa.
• Oportunidades - fidelização via experiência do usuário.
2022 - Avanços tecnológicos
Soluções como inteligência artificial e automação começaram a ser exploradas. Iniciativas como o Brasil mais produtivo ofereceram suporte técnico e financeiro.
• Desafios - custo e capacitação da equipe.
• Oportunidades - eficiência e redução de desperdícios.
2023 - Maturidade digital
Segundo o Índice de Transformação Digital Brasil 2024, o grau de maturidade digital das empresas brasileiras saltou de 3,3 para 3,7 pontos em um ano. A cultura digital se solidificou.
• Desafios - manter a inovação contínua.
• Oportunidades - consolidação e fortalecimento da marca.
2024 - Sustentabilidade e inovação
Empresas passam a integrar soluções digitais com práticas sustentáveis e a investir em diferenciação baseada em propósito.
• Desafios - alinhamento entre inovação e ESG.
• Oportunidades - vantagem competitiva por valores.
Indicadores de produtividade
De acordo com a McKinsey, empresas com alta maturidade digital no Brasil crescem até três vezes mais no EBITA do que as demais. Programas públicos como o “Brasil Mais Produtivo” preveem R$ 2 bilhões em investimentos e suporte a mais de 200 mil pequenas e médias empresas até 2027. A transformação digital tem sido, ao mesmo tempo, um catalisador e um divisor de águas para as pequenas empresas. Quem resistiu ou atrasou essa transição está, hoje, em clara desvantagem. Para o empresário, o recado é direto: investir em transformação digital não é opcional. É essencial para competir - e sobreviver - nos próximos anos.
Conclusão
Nesse cenário de transformação digital acelerada, proteger o negócio vai além da segurança da informação: passa também por blindar a operação contra riscos físicos, jurídicos e patrimoniais. É aí que entram os seguros empresariais como aliados estratégicos. Ao mesmo tempo em que as empresas investem em tecnologia para crescer, garantir que esse crescimento esteja protegido se torna essencial - especialmente diante de um ambiente cada vez mais volátil e digitalmente exposto.
A SICCS tem a alta expertise técnica e a experiência de mercado necessária, em vários segmentos, para proteger seu negócio nos novos tempos que se avizinham (e nos que já chegaram...), qualquer que seja o ponto de transformação digital em que sua empresa se encontre. Fale com nossos especialistas e descubra quais soluções sob medida para você.
Fontes
www.mckinsey.com/br
www:blog.lg.com.br
www.gov.br/mdic/pt-br
Saúde começa pela boca
A importância da saúde bucal para a saúde geral
Enquanto os sorrisos de famosos/celebridades de todos os naipes se pasteurizam, evidenciando uma “perfeição” estética artificial que muitos profissionais da odontologia veem com severas reservas, parece ainda mais relevante falar da saúde bucal, essencial para o bem-estar e a qualidade de vida. A saúde bucal vai muito além da estética ou da simples prevenção de cáries, envolvendo impactos significativos sobre a saúde do organismo como um todo.
Ocorre que a boca desempenha papel vital, sendo uma porta de entrada para nutrientes, mas também para microrganismos, que podem desencadear infecções e doenças sistêmicas graves se não forem controlados adequadamente. Problemas bucais, como cáries e doenças gengivais, estão diretamente relacionados a condições como doenças cardiovasculares, respiratórias e complicações para pessoas com diabetes e gestantes.
Assim, o cuidado bucal é uma questão de saúde geral - ou, como vem se tornando praxe definir hoje, integral - com efeitos que se refletem em diversos sistemas do corpo. Vejamos alguns aspectos.
Conexão entre saúde bucal e doenças sistêmicas
A relação entre saúde bucal e doenças sistêmicas está amplamente documentada. Pessoas com diabetes, por exemplo, apresentam maior risco de desenvolver doenças gengivais. Por outro lado, inflamações periodontais aumentam a resistência à insulina, dificultando o controle glicêmico. Essa relação é tão significativa que a Associação Americana de Diabetes recomenda atenção redobrada à higiene bucal como parte do manejo do diabetes.
Além disso, infecções como a periodontite podem liberar bactérias na corrente sanguínea, contribuindo para problemas cardiovasculares, como a endocardite bacteriana, uma inflamação nas estruturas internas do coração que pode ter consequências graves. O Ministério da Saúde do Brasil ressalta que a boca é um ambiente propício para a proliferação de bactérias e vírus, que podem afetar diretamente o sistema cardiovascular e pulmonar, especialmente em idosos e pessoas com imunidade baixa.
Impacto na saúde respiratória e durante a gravidez
Estudos demonstram que infecções bucais também aumentam o risco de doenças respiratórias. Em idosos e pessoas com dificuldade de deglutição, bactérias orais podem ser inaladas, elevando a incidência de pneumonia e outras complicações respiratórias graves. A saliva desempenha um papel importante no controle bacteriano, e problemas bucais que interferem na produção salivar afetam diretamente a saúde do sistema respiratório.
A saúde bucal tem um papel significativo durante a gravidez: mulheres com doenças periodontais apresentam até 7 vezes mais risco de parto prematuro e nascimento de bebês com baixo peso. A inflamação causada pela periodontite pode alcançar a placenta e desencadear uma resposta inflamatória que acelera o trabalho de parto. Portanto, a saúde bucal adequada é essencial para proteger a saúde tanto da mãe quanto do bebê.
Panorama da saúde bucal no brasil e ações públicas
No Brasil, a saúde bucal da população é uma área prioritária para a saúde pública, refletida nas iniciativas do programa Brasil Sorridente. Segundo os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil 2023), que avaliou mais de 40 mil brasileiros em 27 capitais e 403 cidades do interior, a saúde bucal tem melhorado, mas ainda apresenta desafios significativos.
Entre as crianças de 5 anos, por exemplo, 53,17% estavam livres de cáries, uma melhora considerável em relação ao levantamento anterior, de 2010, quando esse índice era de 46,6%. Esse avanço foi mais acentuado nas regiões Sul e Sudeste, que registraram aumentos de 40,7% e 21,9%, respectivamente. No entanto, na região Centro-Oeste, houve uma leve redução na proporção de crianças sem cáries.
Entre a população adulta, a pesquisa SB Brasil 2023 indicou que a cárie dentária ainda é uma condição prevalente, especialmente em regiões de menor renda, o que reforça a necessidade de políticas públicas eficazes que garantam acesso a cuidados odontológicos. Além disso, adultos entre 35 e 44 anos e idosos entre 65 e 74 anos apresentam uma alta demanda por próteses dentárias, destacando uma necessidade contínua por intervenções de reabilitação.
Medidas preventivas para a saúde bucal e geral
Para manter uma saúde bucal adequada, a receita é bem conhecida: recomenda-se a escovação dos dentes ao menos duas vezes ao dia, o uso de fio dental diariamente e visitas regulares ao dentista. A redução do consumo de açúcares e alimentos processados também é essencial, pois esses produtos são fatores que contribuem para o desenvolvimento de cáries. A ingestão adequada de água ajuda a manter a produção salivar, o que é crucial para controlar a proliferação bacteriana na boca e prevenir infecções.
O Ministério da Saúde enfatiza uma abordagem preventiva e integrada, em que o acompanhamento odontológico faz parte dos cuidados gerais de saúde, considerando que os problemas bucais têm implicações diretas para a saúde sistêmica. Políticas como o Brasil Sorridente buscam oferecer acesso mais amplo aos serviços odontológicos, especialmente para comunidades vulneráveis, e promover a conscientização sobre a importância da saúde bucal como parte da saúde integral.
Resumindo...
A saúde bucal é fundamental para a saúde geral e engloba cuidados que vão além de dentes e gengivas. Mantê-la em boas condições previne uma série de doenças que afetam diversos sistemas do corpo. Por isso, o incentivo a hábitos diários de higiene e a conscientização sobre a importância de consultas regulares ao dentista são medidas essenciais.
O Brasil tem avançado significativamente na promoção da saúde bucal com políticas públicas como o Brasil Sorridente, que desempenha papel fundamental ao garantir acesso ao tratamento e promover a conscientização em saúde bucal, um pilar crucial na saúde pública, com benefícios que ultrapassam o cuidado odontológico e refletem diretamente no bem-estar geral da população.
Ao dar visibilidade ao assunto, a SICCS - que dispõem de soluções de seguro para cuidar da saúde tanto de equipes empresariais como de indivíduos - visa a contribuir para maior compreensão sobre o tema, favorecendo assim a evolução dos cuidados de todos com a saúde bucal. Despertar e manter sorrisos também faz parte do nosso trabalho.
Fontes
www.crosp.org.br
www.iess.org.br
www.apcd.org.br
www.gov.br/saude
www.scielo.br
Surpresa no crescimento dos seguros em 2024
A falta de ortodoxia na politica econômica de qualquer governo é sempre preocupante para todos os segmentos produtivos - e não é diferente para o setor de seguros. Por isso, sempre há certa inquietação inevitável quando índices macroeconômicos apontam para um ambiente não muito saudável para os negócios, o que tem sido bastante frequente nos últimos tempos, na opinião de analistas de vários pontos do espectro político. Mas os resultados do segmento de seguros foram bastante positivos.
Até outubro de 2024, o setor (excluindo a Saúde Suplementar) movimentou mais de R$ 202 bilhões em pagamentos relacionados a indenizações, resgates, benefícios e sorteios, um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período de 2023. Apenas em outubro, foram pagos mais de R$ 21 bilhões, um crescimento de 9,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Produtos que mais se destacaram em crescimento:
- Riscos Financeiros +13,9%
- Patrimoniais +14,7%
- Família VGBL +17,9%
- Marítimos e Aeronáuticos +22,2%
- Prestamista +22,5%
- Fiança Locatícia +26,0%
Fiança locatícia: destaque surpreendente
Entre os produtos oferecidos pelo setor, a Fiança Locatícia se destacou, surpreendentemente, pois nunca foi uma escolha tradicionalmente forte no mercado brasileiro. Solução eficaz para proprietários e inquilinos, o produto funciona como um seguro projetado para garantir o pagamento de aluguéis e despesas adicionais, como condomínio, IPTU e contas de consumo, no caso de inadimplência por parte do locatário. Além disso, pode incluir coberturas extras, como indenização por danos ao imóvel, multas contratuais e assistência jurídica.
Números relevantes sobre Fiança Locatícia:
- Crescimento de 26% em 2024, com arrecadação de R$ 1,4 bilhão.
- Pagamentos acumulados de R$ 467,4 milhões no ano (+1,5%).
- Volume em outubro de R$ 44,2 milhões (+0,7%).
Título de Capitalização: uma alternativa robusta
Outro destaque no setor é o Título de Capitalização, especialmente na modalidade Instrumento de Garantia. Esse produto é adquirido pelo inquilino, que investe um valor estipulado em contrato e o vincula ao locador como beneficiário. Em casos de inadimplência, o locador pode resgatar o montante para cobrir eventuais perdas. Caso o contrato de locação seja integralmente cumprido, o valor investido, devidamente corrigido, é devolvido ao inquilino no fim da vigência contratual. Além disso, os títulos oferecem participação em sorteios, ampliando os benefícios ao locatário.
Números relevantes sobre Títulos de Capitalização:
- Arrecadação acumulada de R$ 2,7 bilhões em 2024 (+4,5%).
- Resgates no mesmo período totalizaram R$ 2,6 bilhões (+2,2%).
- Sorteios realizados em 2024 somaram R$ 306,6 milhões (+7,3%).
- Crescimento de 553% nos sorteios de outubro em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 183,3 milhões.
Algumas particularidades
Tanto o seguro de Fiança Locatícia como os Títulos de Capitalização cumprem papel crucial na proteção dos contratos de locação, substituindo formas tradicionais de garantia - como fiadores ou caução em dinheiro - e proporcionam maior segurança e conveniência para as partes envolvidas, despontando como soluções robustas e vantajosas no mercado de seguros e atendendo à crescente demanda por proteção financeira e agilidade nos processos de locação.
A SICCS oferece excelentes soluções das modalidades que se destacaram no ano passado - e de todas as outras necessárias para proteger pessoas, patrimônios e empreendimentos. Dispomos de um completo portfólio na área de seguros para que você e sua empresa fiquem bem protegidos em 2025.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.insurtalks.com.br
www.valor.globo.com
Seguro de Riscos Políticos
Essencial frente à imprevisibilidade das decisões
Existe uma corrente de pensamento que acredita e “prega” que toda ação é política - inclusive qualquer “não-ação” com o objetivo de não se envolver diretamente em decisões dessa natureza. Esse tipo de debate acadêmico poder ser interessante e potencialmente infinito, mas no mundo prático do mercado pouca gente questiona que toda ação política pode influenciar em alguma medida o ambiente de negócios, para o bem e para o mal.
Temos, então, o conceito risco político, que se refere à probabilidade de eventos políticos afetarem negativamente as operações e investimentos de um indivíduo ou empresa. Para empresas que operam em mercados com alto grau de instabilidade política, locais ou globais, é ainda mais essencial e estratégico compreender e gerenciar esse tipo de risco para proteger seus ativos e operações. Vejamos alguns eventos políticos que têm potencial nocivo.
- Mudanças na legislação - Alterações nas leis ou regulamentos que podem impactar negativamente as operações de negócios ou a rentabilidade de investimentos.
- Expropriação e nacionalização - Ato de um governo tomar controle de ativos privados sem compensação adequada, como ocorreu em algumas situações históricas em vários países.
- Inconvertibilidade de moeda - Restrição ou impossibilidade de converter a moeda local em moeda “forte” ou de transferir lucros para fora do país.
- Violência política - Conflitos armados, terrorismo ou instabilidade política que pode danificar propriedades e interromper operações comerciais.
- Instabilidade governamental - Mudanças abruptas de governo, golpes de estado ou crises políticas de qualquer natureza.
Uma rápida olhada nessa lista, um tanto genérica, mas consistente e realista, deixa claro quanto esse tipo de evento pode ter implicações significativas para empresas/negócios, evidenciando quanto é fundamental estar preparado para fazer a gestão desses riscos por meio de uma visão estratégica, com análises e seguros específicos.
Para mitigar o risco político, hoje existe o que se convencionou chamar (com ligeiras variações) de Seguro de Riscos Políticos, projetado para oferecer segurança para empresas, credores e investidores que buscam proteger seus ativos em ambientes voláteis, cobrindo ameaças como as que mencionamos a seguir.
- Confisco, expropriação e nacionalização - Proteção contra a perda de investimentos devido a ações governamentais que interfiram nos direitos de propriedade.
- Violência política - Cobertura para danos causados por conflitos armados, terrorismo e outros atos de violência.
- Interrupção de negócios - Compensação para empresas que sofrem interrupções operacionais devido à violência política.
- Inconvertibilidade e transferência de moeda - Proteção contra a impossibilidade de repatriar lucros ou converter moeda local para moeda forte.
- Frustração de contrato - Proteção para contratos que são cancelados ou não pagos devido a eventos políticos adversos.
Poderíamos tranquilamente acrescentar a essa lista o assim chamado Crédito Estruturado, uma camada adicional de proteção especialmente direcionada à inadimplência em situações causadas por crises políticas/econômicas, um seguro valioso em operações de comércio internacional, financiamento de projetos e emissão de títulos em que o risco de não pagamento pode ser elevado devido a fatores externos. Mas, dada a amplitude e complexidade do tema, faremos em breve um artigo exclusivamente sobre ele.
Nessa época em que as incertezas políticas e econômicas são uma constante - basta ver o noticiário, em qualquer plataforma - proteger seus investimentos com seguros específicos é uma estratégia não só inteligente, mas também indispensável. Tanto o Seguro de Riscos Políticos quanto o Seguro de Crédito Estruturado proporcionam não apenas proteção financeira, mas também a tranquilidade necessária para que empresas e investidores possam focar no crescimento e na expansão, mesmo diante de cenários adversos.
Para mais informações sobre essas apólices e como elas podem beneficiar sua empresa, consulte os especialistas da SICCS e encontre a solução sob medida para o seu negócio.
Fontes
www:fenseg.org.br
www.mapfre.com
www.valor.globo.com











