Quais São as Coberturas do Meu Seguro Saúde ?
Antes de contratar um plano de saúde, é preciso ficar atento ao tipo de cobertura assistencial que atenda às suas necessidades. A segmentação do plano é justamente a composição das coberturas descritas, ou seja, o plano pode ser:
- Ambulatorial
- Hospitalar sem obstetrícia
- Hospitalar com obstetrícia
- Exclusivamente Odontológico
- Referência
- Ambulatorial + Odontológico
- Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia
- Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia
- Hospitalar com obstetrícia + Odontológico
- Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
- Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
- Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia + Odontológico
Para cada segmentação, há uma lista de procedimentos com cobertura obrigatória descrita no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde editado pela ANS e revisado a cada dois anos. Essas determinações valem para todos os contratos celebrados após 1º de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9656/98 (planos novos).
Cobertura Ambulatorial
Nesta cobertura está garantida a prestação de serviços de saúde que compreende consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais.
Os atendimentos de emergência estão limitados até as primeiras 12 horas do atendimento. A realização de procedimentos exclusivos da cobertura hospitalar fica sob responsabilidade do beneficiário, mesmo sendo feito na mesma unidade de prestação de serviços e em tempo menor que 12 horas.
Cobertura Hospitalar sem Obstetrícia
Garante a prestação de serviços em regime de internação hospitalar, com exceção da atenção ao parto. A legislação não admite previsão de limite de tempo de internação.
Quando o atendimento de emergência for efetuado no decorrer dos períodos de carência, deverá abranger cobertura igual àquela fixada para o plano ou seguro do segmento ambulatorial, não garantindo, portanto, internação além das 12 horas iniciais.
Cobertura Hospitalar com Obstetrícia
Além do regime de internação hospitalar, também está incluída a atenção ao parto. É garantida, ainda, a cobertura assistencial ao recém-nascido filho natural ou adotivo do contratante, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto.
Em caso de necessidade de assistência médico-hospitalar decorrente da condição gestacional de pacientes ainda cumprindo período de carência, a operadora deverá abranger cobertura igual àquela fixada para o plano do segmento ambulatorial, não garantindo, portanto, internação além das 12 horas iniciais.
Cobertura dos planos da segmentação Referência
Instituído pela Lei nº 9.656/98, o plano Referência engloba assistência médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia e acomodação em enfermaria. Sua cobertura mínima também foi estabelecida pela Lei, devendo o atendimento de urgência e emergência ser integral após as 24 horas da sua contratação.
Cobertura Exclusivamente Odontológica
Esta segmentação assistencial de plano de saúde garante assistência odontológica, compreendendo consultas, exames, atendimentos de urgência e emergência odontológicos, exames auxiliares ou complementares, tratamentos e demais procedimentos realizados em ambiente ambulatorial solicitados pelo cirurgião-dentista assistente com a finalidade de complementar o diagnóstico do paciente que estejam determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A SICCS atua com todos os tipos de coberturas e estamos a sua disposição
Fonte: ANS
Hesitação para Vacinar.
A hesitação para vacinar – a relutância ou a recusa, apesar da disponibilidade da vacina – ameaça reverter o progresso feito no combate a doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. Trata-se de uma das formas mais custo-efetivas para evitar doenças e fatalidades. Atualmente, previnem-se cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Outras 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação tivesse maior alcance.
O sarampo, por exemplo, registrou um aumento de 30% nos casos em todo o mundo. As razões para esse crescimento são complexas e nem todos os casos se devem à chamada hesitação vacinal. No entanto, alguns países que estavam perto de eliminar a doença testemunharam seu ressurgimento.
As razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas. Um grupo consultivo de vacinas para a OMS identificou a “complacência”, a “inconveniência” no acesso às vacinas e a falta de confiança como os principais motivos dessa relutância. Os profissionais de saúde, especialmente os que fazem parte das comunidades, continuam sendo os conselheiros e influenciadores mais confiáveis nas decisões sobre vacinação. Segundo a OMS, eles devem ser apoiados para fornecer informações de credibilidade sobre as vacinas.
Em 2019, a OMS intensificará os esforços para eliminar o câncer do colo de útero em todo o mundo, aumentando a cobertura da vacina contra o HPV, entre outras medidas. Esse também pode ser o ano em que a transmissão do poliovírus selvagem seja interrompida no Afeganistão e no Paquistão. No ano passado, menos de 30 casos foram registrados nos dois países. A OMS e seus parceiros estão empenhados em apoiá-los na vacinação de todas as crianças, a fim de erradicar definitivamente a poliomielite, uma doença incapacitante.
A vacinação ainda é o melhor instrumento na prevenção, a SICCS não somente apoia estas iniciativas, como também promove junto a seus clientes e parceiros.
15 de Agosto - Dia da Gestante
A SICCS quer aproveitar o dia de hoje para felicitar todas as mamães que estão vivendo este momento mágico e enfatizar a importância do pré natal para garantir a saúde da mamãe e bebê, que deve ser iniciado assim que a gravidez for confirmada.
Nosso Programa de Gestão de Saúde SICCS (PGSS)também tem foco neste acompanhamento, não somente para zelar pela vida como também pela saúde financeira da apólice de nossos clientes / parceiros.
O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança.
É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada ou antes de completarem três meses de gestação. Alguns exames feitos durante o pré-natal são importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento no útero. Geralmente os médicos pedem os seguintes exames:
- Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes;
- Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto;
- Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o bebê;
- Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê;
- Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações;
- Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê;
- Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê;
- Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave;
- Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê.
Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de drogas. É importante que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é importante que a gestante faça a reposição de vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as malformações.
Como vimos, o pré-natal é de extrema importância para as futuras mamães, pois é através dele que alterações são detectadas e tratadas a tempo, evitando-se, assim, problemas para a saúde da mãe e do bebê.
Gestão de Crônicos
Gestão de Crônicos
Os pacientes crônicos representam a maior parte dos custos da saúde no Brasil. Segundo dados do IBGE, 40% dos brasileiros têm alguma doença crônica como hipertensão, problemas na coluna, colesterol, depressão, diabetes, asma e bronquite, entre outras. Os doentes crônicos exigem cada vez mais exames, medicamentos e procedimentos médicos cada vez mais complexos e caros. O impacto dessas doenças vem refletindo inclusive no cenário econômico nacional, uma vez que atingem a população economicamente ativa (acima de 45 anos).
Ter programas e iniciativas que mitiguem estes impactos são fundamentais para a saúde da sua apólice.e principalmente do segurado.
Fale conosco e saiba como funciona nosso Programa Gestão de Saúde SICCS.
A importância de um seguro D&O.
O seguro de responsabilidade civil D&O visa proteger o patrimônio das pessoas físicas que ocupam cargos com poder de gestão nas empresas. Este recurso multirrisco cobre a responsabilidade do administrador perante a sociedade, bem como a responsabilidade civil profissional por prática equivocada do administrador perante terceiros. Em alguns tipos de contrato, o produto cobre também a responsabilidade perante o acionista, e funciona, em última análise, como seguro de proteção jurídica, contemplando os custos judiciais e extrajudiciais.D&O é uma abreviação da expressão Directors and Officers Liability Insurance.
O serviço é voltado para administradores, diretores e gerentes de empresas (independentemente do tamanho ou das atividades que desenvolvam) contra ações intentadas por terceiros, tais como órgãos oficiais de regulação, clientes, liquidatários ou administradores, sendo um dos diferenciais desta modalidade de seguro a cláusula de confidencialidade – não apenas em relação à existência do contrato, como também de seus termos e condições. “Ela é necessária entre o segurador e o segurado, pois o conhecimento de sua existência por parte de terceiros pode levar a uma série de investidas ressarcitórias infundadas”
Outra diferença está relacionado ao terceiro, pois no Direito do Seguro o terceiro sempre é uma pessoa distinta do segurado. “Contudo, na modalidade de seguro D&O é possível traçar um limite para que o terceiro legitimado exerça uma ação de responsabilidade em face de qualquer segurado, com os termos definidos objetivamente na cobertura contratual.
Nos consulte e saiba como podemos orientá-lo / apoia-lo quanto o Seguro D&O.
O Valor de Uma Segunda Opinião Médica.
A segunda opinião na área médica trata-se de uma consulta adicional com outro profissional (grupo de profissionais da área) da mesma especialidade do médico que atendeu inicialmente o beneficiário. O objetivo da segunda opinião é auxiliar no entendimento de uma condição médica considerada complexa, ou seja, ajudar no esclarecimento do diagnóstico e propor quando possível outras opções de tratamento, visando sempre a segurança na relação médico-paciente.
O cenário atual conta com a progressiva conscientização dos pacientes acerca de seus problemas de saúde, o proeminente nível de complexidade científica e novas técnicas da medicina acompanhado do aumento dos problemas legais e econômicos, relacionados à prática médica torna a segunda opinião uma prática importante motivando os convênios a apostarem em segunda opinião médica na redução de despesas médicas, além do valor do custo que pode cair em até 10% após um ano da adoção da prática.
É importante ressaltar que a segunda opinião é um direito do paciente e pode ser solicitada para tirar dúvidas sobre o seu tratamento, ou seja, é necessário que ele ou seu representante legal autorizem e solicitem ao médico ouvir a opinião de um colega. Entretanto por lei, os planos de saúde tem como propósito fazer sempre o melhor para o paciente, e não podem intervir na relação médico-paciente, isto é, em nenhum momento o paciente pode ter a sua liberdade de escolha comprometida.
Qual o valor de uma segunda opinião ?
A expectativa é que os pacientes possam ter cada vez mais acesso à melhor informação para tomar mais decisões sobre seus cuidados. Um dos caminhos é buscar diferentes fontes de consultoria especializada, antes de dar continuidade em um tratamento, logo a segunda opinião contribui para que a atribuição do tratamento seja muito mais eficaz, além de impactar na diminuição e incidência de erros, fora as despesas médicas.
A SICCS tem soluções corporativas para sua empresa.
Faça uso desta prática !
Julho Amarelo - Contra as Hepatites Virais
Em 2010, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais a ser comemorado em 28 de Julho.
O “Julho Amarelo” visa conscientizar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das Hepatites Virais.
Estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que cerca de 400 mil vão a óbito todo ano, devido a complicações desta doença, principalmente por cirrose e carcinoma hepatocelular.
O Ministério da saúde estima que 0,7% da população, entre 15 e 69 anos, no Brasil teve contato com o vírus da hepatite C. O que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas. Desses, estima- se que quase 700.000 pessoas tenham a doença e necessitam de acompanhamento e tratamento.
Os mecanismos conhecidos para a transmissão dessa infecção são os seguintes:
- Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis: o mecanismo mais eficiente para transmissão desse vírus é pelo contato com sangue contaminado. Desta forma, as pessoas com maior risco de terem sido infectadas são:
- que receberam transfusão de sangue e/ou derivados, sobretudo para aqueles que utilizaram estes produtos antes do ano de 1993, época em que foram instituídos os testes de triagem obrigatórios para o vírus C nos bancos de sangue em nosso meio;
- que compartilharam ou compartilham agulhas ou seringas contaminadas por esse vírus como usuários de drogas injetáveis.
- Hemodiálise: alguns fatores aumentam o risco de aquisição de hepatite C por meio de hemodiálise, tais como desinfecção inadequada de todos os instrumentos e superfícies ambientais.
- Acupuntura, piercings, tatuagem, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos: qualquer procedimento que envolva sangue pode servir de mecanismo de transmissão desse vírus, quando os instrumentos utilizados não forem devidamente limpos e esterilizados. Isto é válido para tratamentos
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes vírus que apresentam características distintas (A,B,C,D e E). Possuem distribuição universal e existem diferenças territoriais na ocorrência e magnitude destas de acordo com o agente etiológico e o tipo de exposição das pessoas aos vírus.
Tipos de Hepatites Virais
Além dos tipos mais comuns citados acima (A, B, C, D e E), são registrados ainda dois outros: o F que apesar de os estudos não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, mas não eliminado da literatura médica, e o tipo G.
Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina;
Hepatite B: segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo;
Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, 5x superior ao HIV/Aids. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e levar a morte;
Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD), ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus podem apresentar formas mais graves da doença;
Hepatite F: relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus, portanto este tipo de hepatite, segundo a OMS pode ser desconsiderado;
Hepatite G: o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e do HIV.
As hepatites A e B podem ser prevenidas por vacinação. Existe cura para hepatite C e tratamento para hepatite B. Até o momento, não há vacina para a hepatite C.
Informações sobre a doença
odontológicos, pequenas ou grandes cirurgias, acupuntura, piercings, tatuagens ou mesmo procedimentos realizados em barbearias e manicures.
A prática do uso de droga inalada com compartilhamento de canudo também pode veicular sangue pela escarificação de mucosa.
- Relacionamento sexual:esse não é um mecanismo frequente de transmissão, a não ser em condições especiais. Estudos publicados na literatura cientifica mostram uma variabilidade de 0-3% de transmissão sexual do HCV na população geral, sem fatores de risco para Infecções Sexualmente transmissíveis. Pessoas com múltiplos parceiros ou que tenham outras doenças de transmissão sexual (como a infecção pelo HIV) têm um risco maior de adquirir e transmitir essa infecção. O relacionamento sexual anal desprotegido também aumenta o risco de transmissão desse vírus, provavelmente por microtraumatismos e passagem de sangue. No sêmen, o vírus foi encontrado em concentrações muito baixas e de forma inconstante, não suficiente para manter a cadeia de transmissão e manter a disseminação da doença.
- Transmissão:vertical e aleitamento materno: a transmissão do vírus da hepatite C durante a gestação ocorre em menos de 5% dos recém-nascidos de gestantes infectadas por esse vírus. O risco de transmissão aumenta quando a mãe é também infectada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). A transmissão do HCV pelo aleitamento materno não está comprovada.
- Acidente ocupacional:o vírus da hepatite C (HCV) só́ é transmitido de forma eficiente por meio do sangue. A incidência média de soroconversão, após exposição percutânea com sangue sabidamente infectado pelo HCV é de 1,8% (variando de 0 a 7%). O risco de transmissão em exposições a outros materiais biológicos, que não o sangue, não é quantificado, mas considera-se que seja muito baixo. Nenhum caso de contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura.
- Transplante de órgãos e tecidos:o vírus HCV pode ser transmitido de uma pessoa portadora para outra receptora do órgão contaminado.
Em cerca de 10 a 30% dos casos dessa infecção, não é possível definir qual o mecanismo de transmissão envolvido.
Atividades no Julho Amarelo
Nesse ano, a proposta do Programa Estadual de Hepatites Virais- CVE-CCD- SES-SP para o Julho Amarelo envolve intensificação da testagem para hepatite C com foco nos maiores de 40 anos, bem como aconselhamento para todos e, nos casos positivos o encaminhamento para realização de exames complementares e tratamento se indicado.
O grande desafio, principalmente nessa população, é o diagnóstico da doença. Por ser uma doença de longa evolução e que, geralmente, não apresenta sintomas, essas pessoas podem ter se contaminado no passado e não sabem que têm o vírus. Porém, a infecção pode evoluir para formas mais graves como a cirrose ou o câncer hepático. Por isso a recomendação de realização do teste para hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente.
Várias atividades acontecerão no Estado de São Paulo para comemorar o Julho Amarelo
O Programa Estadual de Hepatites Virais do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da saúde (SES)- SP propôs aos munícipios a intensificação da testagem para hepatite C em maiores de 40 anos no período de 16 a 31 de julho de 2018. Além de facilitar o acesso à testagem, o objetivo é divulgar o tema à população em geral.
Plataforma SICCService
Plataforma SICCServices.
O SICCServices é uma plataforma digital do segmento de Benefícios que possibilita a automação e segurança dos dados, além de consolidar nossa estratégia de integrar Pessoas, Processos e Tecnologia.
Nossos clientes tem essa ferramenta a sua disposição e você também pode formar essa parceira conosco.
Entre em contato conosco e teremos o prazer em lhe atender.
Movimento - Quantified Self.
Movimento “Quantified Self”
Uma das mudanças mais transformadoras que estão surgindo na área da saúde é a ascensão do “quantified self”,que provavelmente dispensa novas explicações. A digitalização de produtos, serviços e modelos de pagamento está democratizando os sistemas de saúde atuais e também representa uma nova era de proteção do consumidor na área de saúde. Isso envolve um ecossistema em evolução de tecnologias de saúde conectadas, como dispositivos vestíveis, telessaúde, inteligência artificial, realidade virtual e outras, que permitem serviços de saúde e bem-estar direcionados e personalizados.
Em termos globais, as seguradoras privadas mais avançadas já começaram a tirar proveito da convergência de soluções digitais de saúde, como dispositivos vestíveis e aplicativos de saúde, para rejuvenescer esse mercado. A adoção de tecnologias está direcionando-as a políticas de saúde baseadas em incentivos e orientadas por dados, que prometem proporcionar uma experiência personalizada aos segurados, ao mesmo tempo que reduzem os custos dos possíveis sinistros. No ano passado (2018), algumas das principais empresas privadas de planos de saúde do mundo lançaram novos programas ou ampliaram os já existentes, a fim de permanecerem na vanguarda dessa jornada de transformação digital. Há exemplos de todas as partes: Prudential, na Ásia (com o Babylon Health); Discovery Group, na África (o programa Vitality); Manulife (com o Vitality) e Sun Life (Best Life Rewarded), no Canadá; e United Health Group (Motion Program com Qualcomm Life e Apple Smartwatch) e Cigna (programa Healthy Babies) nos Estados Unidos.
Perspectivas e impacto
Pesquisas da Frost & Sullivan indicam que os planos de saúde interativos orientados por dados de saúde e estilo de vida continuarão ganhando popularidade mundialmente, pois permitem que as seguradoras personalizem os prêmios estratificando programas de recompensa e risco à saúde.
Isso abriria oportunidades de negócios para dispositivos vestíveis, OEMs, aplicativos móveis e agregadores de dados de saúde colaborarem com participantes de seguros privados mais avançados e programas de saúde do empregador, a fim de promoverem programas de seguro centrados no consumidor que incentivem as pessoas a aderirem a hábitos e estilos de vida saudáveis. Além disso, as mudanças nas políticas no sentido de reembolso de tecnologias digitais de saúde e bem-estar devem gerar maior flexibilidade para modelos emergentes de seguros liderados digitalmente, sobretudo em mercados com altos níveis de gastos em problemas crônicos de saúde causados pelo estilo de vida e com iniciativas de saúde digital relativamente maduras (como Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão, Austrália e Coreia do Sul)
Com segurança podemos afirmar que este movimento é uma tendência global e logo fará parte da rotina de todos. Estas mudanças irão impactar diretamente na relação entre as seguradoras / operadoras e seus beneficiários.
Obesidade Infantil.
De acordo com o calendário da Organização Mundial de Saúde (OMS), nesta semana é sinalizado a conscientização quanto a obesidade infantil, um problema que atinge a milhões de crianças no Brasil com projeções de 11,3 milhões de crianças em 2025 segundo a BBC News Brasil.
Conheça um pouco mais sobre este assunto e cuide de quem você mais ama.
O que é Obesidade infantil?
A obesidade infantil acontece quando uma criança está com peso maior que o recomendado para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, o índice de obesidade infantil no Brasil faz com que uma a cada três crianças esteja pesando mais que o recomendado. As faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade.
Os quilos extras podem ter consequências para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Doenças como diabete, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A condição também pode levar a baixa autoestima e depressão nas crianças.
Causas
Diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma combinação desses fatores. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.
Apesar de ser uma condição com influência genética, nem todos os pais e mães com obesidade também terão filhos com o problema, assim como aqueles pais e mães com peso recomendado podem gerar filhos com obesidade. Isso porque a obesidade infantil também tem ligação com os hábitos alimentares da criança e da família, bem como a realização de atividades físicas.
Dessa forma, a alimentação da criança e a quantidade de exercícios físicos que ela pratica são fatores determinantes para o aparecimento da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Ficar atento a esses hábitos pode ajudar a prevenir a condição pela vida toda.
O que pode levar à obesidade infantil ?
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes. Veja:
- Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras
- Sedentarismo, uma vez que a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas
- Histórico familiar de obesidade, uma vez que a doença tem influência genética e os maus hábitos alimentares podem ser ensinados de pai para filho
- Fatores psicológicos, como estresse ou tédio, podem fazer as crianças comerem mais do que o normal
Buscando ajuda médica
Se você tem alguma preocupação com o peso do seu filho ou filha, marque uma consulta médica. O pediatra irá considerar a história individual da criança, assim como seu crescimento e desenvolvimento.
Especialista que podem diagnosticar e tratar obesidade infantil são:
- Pediatra
- Endocrinologista
- Nutrólogo
- Nutricionista
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
- Traga um caderno e uma caneta para anotar informações importantes
- Anote perguntas para fazer ao médico ou médica
- Anote as refeições que seu filho faz durante uma semana para mostrar na consulta médica
O médico ou médica provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
- O que seu filho(a) come em um dia típico?
- A criança pratica atividades físicas? Com que frequência?
- Quais fatores você acredita que afetam o peso do seu filho(a)?
- Quais dietas ou tratamentos você já tentou para reduzir o peso da criança ou adolescente?
- Você tem familiares com problemas de peso?
- Você está pronto para fazer mudanças no estilo de vida da sua família para ajudar seu filho(a) a perder peso?
- O que pode estar impedindo o emagrecimento da criança?
- A criança, ou a família, come enquanto assiste TV ou usa um computador?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para obesidade infantil, algumas perguntas básicas incluem:
- Que outros problemas de saúde meu filho(a) pode ter?
- Quais são as opções de tratamento?
- Existem medicamentos que podem ajudar a controlar a obesidade e outras condições de saúde?
- Quanto tempo durará o tratamento?
- O que posso fazer para ajudar meu filho(a) a perder peso?
- Há algum material impresso que eu possa levar para casa comigo? Quais sites você recomenda visitar?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Obesidade Infantil
Para saber se uma criança está acima do peso recomendado ou com obesidade, é necessário fazer a conta do IMC (índice de massa corporal). Para adultos, normalmente as medidas são específicas: IMC entre 18,5 e 25 é normal, enquanto acima de 25 já representa sobrepeso e além de 30 já é obesidade. Porém, para crianças, essas faixas não se aplicam, e podem inclusive causar a falsa ilusão de que a criança está saudável, quando na verdade ela pode já estar com obesidade infantil.
As faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer esse cálculo.
No entanto, o IMC não considera fatores como a quantidade de massa muscular (magra) e a estrutura física da criança, uma vez que o crescimento pode variar muito de uma para outra. Dessa forma, o médico ou médica pode avaliar outros tópicos para determinar se o peso da criança está afetando sua saúde. Confira:
- História familiar de obesidade e problemas de saúde relacionados com o peso, como diabetes
- Hábitos alimentares da criança
- Nível de atividade física que a criança faz
- Outras condições de saúde que a criança pode ter
O médico ou médica pode solicitar exames de sangue:
- Colesterol total e frações
- Glicemia de jejum
- Exames de sangue para verificar se desequilíbrios hormonais
Tratamento para Obesidade infantil
O tratamento da obesidade é complexo e envolve várias especialidades da saúde. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida.
Há várias opções de tratamento para a obesidade infantil e o sobrepeso. Quanto maior o grau de excesso de peso, maior a gravidade da doença. As crianças devem ser abordadas individualmente e conforme a idade, uma vez que cada uma pode apresentar diferentes fatores que aumentam seu risco para obesidade.