Você fuma e não sabe.
Respirar no ar poluído das cidades equivale a alguns cigarros/dia.
Há décadas se fala da necessidade de reduzir a emissão de gases poluentes em função da preservação do meio ambiente e de várias espécies de animais ameaçadas - pauta cada vez mais presente, em tom de urgência, em matérias de TV, mídia impressa, plataformas digitais. Mas grande parte da discussão, além de dar como certa a definição tecnicamente discutível de CO2 como poluente - e ter quase como uma de palavra de ordem “salvar o planeta” - frequentemente ignora os impactos da poluição sobre uma espécie bastante relevante: a nossa.
A discussão sobre como classificar o CO2 é válida porque, sem ele, não haveria o oxigênio que respiramos (O2), resultado daquele processo de transformação realizado pelas plantas que todos aprendemos na escola - a fotossíntese. Ou seja, sem gás carbônico (nome mais usado antes que sua respectiva fórmula química contribuísse para a fama de vilão), nada de ar, nem de alimentos. E a superfície da Terra seria gelada. Seria então o CO2 o gás da morte - ou da vida? Ou ambos? Dependemos dele para respirar, comer e não morrer congelados, mas em excesso ele também é capaz de aquecer o planeta de modo a nos ameaçar?
Essa discussão intensa e apaixonada, na qual há menos consenso do que se imagina, com certeza continuará a ser travada por ativistas e cientistas por muito tempo - anos, no mínimo. Mas em áreas altamente urbanizadas há muitas outras fontes de poluição, essas sem qualquer sombra de dúvida, do que a emissão (antropogênica ou não) de CO2. Uma delas é o monóxido de carbono. É ele, o monóxido de carbono (fórmula CO), e não o dióxido de carbono (CO2), um dos gases tóxicos que saem dos escapamentos dos veículos nos grandes centros urbanos.
E ele não está sozinho: anda na má companhia dos hidrocarbonetos (HC), aldeídos (CHO), óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e de material particulado, entre outros - inclusive emitidos por atividades industriais, comerciais e outras necessidades impostas pela realidade econômica. Estudos relativamente recentes indicam que a exposição prolongada a esses poluentes tem sobre a saúde o efeito equivalente a fumar 4 ou 5 cigarros por dia. Quanto maior o tempo de exposição, maiores são os efeitos nocivos, por isso pessoas que vivem nas periferias sofrem mais, pois ficam mais tempo em trânsito.
Se fumar um único cigarro, por querer, já é prejudicial à saúde, imagine fumar um punhado por dia, sem querer e quase sempre sem saber. Estima-se, por exemplo, que nos anos pré-pandemia cerca de 12% das internações por causas respiratórias em São Paulo podiam ser atribuídas à poluição, que também responderia por 4.000 mortes prematuras/ano. Na avaliação praticamente unânime dos especialistas em saúde, entre os males provocados e/ou relacionados ao problema estão provavelmente doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco e AVC, e quadros respiratórios, como alergia, bronquite, asma e enfisema pulmonar.
É bom que se diga que se diga que não é expor-se à poluição urbana ocasionalmente que provoca os quadros mais severos - embora certamente não faça bem. É a exposição crônica do dia a dia, durante meses ou anos, que vai minando a saúde, por ir “depositando” aos poucos (mas cumulativamente) no organismo substâncias e partículas responsáveis por alterações fisiológicas importantes e maléficas. É até mesmo intuitivo que respirar um ar “sujo” constantemente pode comprometer a saúde de uma pessoa. Vale a pena reforçar: em grandes centros urbanos, estamos todos fumando involuntariamente!
Como não dá para “cancelar” as cidades, nem fazer que os poluentes desapareçam da atmosfera em curtíssimo prazo, o que fazer, então? Mudar-se para municípios menores ou áreas menos urbanizadas, com menos trânsito e atividades econômicas, principalmente industriais, é opção para poucos - e preferência só de alguns. Para quem precisa ou decide ficar, um bom começo é fazer algo no plano individual, com impacto na qualidade de vida coletiva. Em outras palavras, fazer sua parte.
Alguns exemplos: priorizar o transporte coletivo em vez do transporte individual, sempre que possível (menos carros nas ruas = menos poluentes no ar); separar o lixo reciclável do lixo orgânico (lixões a céu aberto também são grandes poluentes urbanos); preservar, promover e reivindicar mais áreas verdes na cidade (as árvores funcionam como uma espécie de “filtro” contra a poluição); mobilizar-se por maior rigidez na regulamentação e fiscalização de atividades francamente poluidoras (como em muitas áreas da indústria); preocupar-se mais (ou pelo menos tanto quanto) com o saneamento básico que beneficia a saúde das pessoas do que com a onça do Pantanal ou o mico-leão-dourado.
Tudo isso não exatamente para “salvar o planeta” - que continuará a existir, acredite, independente de nossa presença nele - e sim para melhorar, diretamente, a qualidade de vida das pessoas, cada um de nós e aqueles que vivem ao nosso lado: nossa família, nossos vizinhos, colegas de trabalho, compatriotas e concidadãos. Nossos idosos e crianças. Se realmente quisermos fazer algo pela Terra, e aproveitar toda a beleza e riqueza que ela nos oferece, precisamos, primeiro, salvar a nós mesmos.
Fontes
www./cetesb.sp.gov.br
www.educacaoautomotiva.com
www.em.com.br
www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude
www.g1.globo.com/sp/sao-paulo/verdejando
ww.revistagalileu.globo.com
Existimos para proteger pessoas. Físicas e jurídicas.
Trabalhamos com seguros corporativos e seguros individuais.
Você sabe a diferença entre vocação e talento? Vocação, como a própria palavra “entrega”, é a existência de uma voz interior, um chamamento em direção a alguma coisa, o desejo de envolver-se com ela - digamos, vontade de fazê-la. Já talento é a habilidade, muitas vezes inata, de realizar algo. Ambos os termos são frequentemente associados a uma atividade ou profissão.
Pode acontecer de uma pessoa ter vocação para aquilo que não tem talento e vice-versa. Nos melhores casos, essas duas forças vão na mesma direção. E também pode acontecer, embora pouca gente fale ou pense sobre isso, de um talento despertar uma vocação que inicialmente não estava lá - e vice-versa, mais uma vez.
Claro que esses conceitos são discutíveis, porque envolvem comportamento, psicologia, mas ninguém negará a existência do interesse espontâneo e genuíno por algo (vocação) e da facilidade de fazer alguma coisa bem (talento). Já a coinfluência entre ambos pode ser verificada na prática - e a SICCS é um exemplo.
Nossa vocação original são os seguros corporativos. Foi por eles, e para eles, que nascemos. O desafio de proteger um negócio - erguido do zero ou já estabilizado, mas em ambos os casos conduzido em meio às turbulências sempre presentes no mercado brasileiro - foi o estímulo que nos fez criar nossa corretora. Felizmente, nos encaixamos nos “melhores casos” citados acima: tínhamos, e temos, o talento correspondente à nossa vocação. Por isso, oferecemos excelência.
Mas no convívio com os empreendedores que atendemos na área de seguros corporativos, vários manifestaram o desejo que fazer conosco também seus seguros pessoais. Nossa conclusão foi de que esses clientes desejavam ter o nosso atendimento diferenciado, adequado, satisfatório - ou até acima das expectativas - também na contratação de proteção para as pessoas e coisas que amam como indivíduos.
E aí pensamos: por que não? Proteger pessoas físicas (e seu patrimônio) não é menos desafiador e interessante que proteger pessoas jurídicas e tudo o que envolve o investimento necessário para criar e conduzir uma empresa. Acabamos descobrindo, também, que uma coisa é tão gratificante quanto a outra. De outro modo, é verdade, mas também traz a sensação de realização.
Guardadas as devidas diferenças, as áreas são bastante correlatas, o que nos fez perceber que nossa habilidade para fornecer soluções de seguros corporativos era, digamos, extensível a seguros pessoais. Descobrimos um talento! E não é que ele despertou mais uma vocação? Assim nasceu a SICCS+Seguros, nossa área de seguros pessoais/individuais, que pelos resultados que temos obtido comprova que nosso diagnóstico sobre esse novo talento estava correto.
Hoje a SICCS e a SICCS+Seguros são tão integradas em nosso dia a dia, complementam-se tão organicamente, que parecem ter existido sempre juntas, desde o primeiro momento. As particularidades de cada área são, claro, respeitadas, mas a expertise, a responsabilidade e o empenho são equivalentes. Assim como o atendimento personalizado, diferenciado, sempre, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
O artigo de hoje foi elaborado porque desejamos que você, que já é nosso cliente - e também quem não é - fique sabendo da amplitude do nosso trabalho. Se for seguro corporativo, SICCS. Se for seguro pessoal, SICCS+Seguros. Para nossa felicidade e realização como empreendedores - e, sem falsa modéstia, para a satisfação dos nossos clientes - nessas duas áreas em que atuamos, a vocação e o talento se encontram.
Percentuais-problema
Reajuste dos planos de saúde é um desafio para as empresas
Se a pandemia teve impacto avassalador em praticamente todas as áreas de atividades - e no dia a dia de bilhões de pessoas - imagine no setor de saúde. Parte desse impacto se viu, e ainda se vê, em matérias de telejornais, revistas, jornais e portais de notícias. Mas impactos setoriais acabam sendo mais conhecidos e sentidos por quem lê veículos e matérias especializados - e quem atua no setor.
Mas aqui, em vez de “setor”, no singular, poderíamos dizer “setores”, plural. Porque se algo atinge de forma significativa a saúde e a medicina, vai também impactar a área de seguros, em que os assim chamados planos de saúde, marcadamente os corporativos, têm papel extremamente relevante em benefícios oferecidos pelas empresas a seus colaboradores.
Ao mesmo tempo em que a pandemia ampliou a utilização desse tipo de benefício, a interrupção forçada de diversas atividades provocou desemprego, fazendo que parcela importante dos beneficiários tivessem de abandonar seus planos. Além disso, agravam o cenário os constantes aumentos nos custos dos insumos médicos - inevitáveis em circunstâncias de grande aumento de demanda - que, de forma previsível, acabam repassados aos clientes corporativos das operadoras, no momento do reajuste, pressionando o orçamento das empresas.
A pressão da demanda e o efeito da perda de usuários certamente são reais, mas diga-se de passagem que na relação da maior parte das operadoras com seus clientes existe grande falta de transparência. Enquanto os reajustes de planos individuais são regulados pela ANS, os planos empresariais não são, mesmo que representando cerca de 80% do mercado dos planos de saúde.
Os players do setor reajustam seus preços com base na inflação, na sinistralidade e nos custos médicos hospitalares, estes últimos agrupados sob a misteriosa sigla VCMH. Mas é tarefa árdua, se não impossível, ter acesso a planilhas e números que comprovem a necessidade de reajustes de dois dígitos - quando não de três - frente a índices inflacionários, e percentuais aplicados a planos individuais, ainda de um (vírgula alguma coisa).
Entre as principais e mais conhecidas operadoras/seguradoras, o reajuste varia de 12,50% a 19,90%, uma, digamos, amplitude por si só intrigante, e que mesmo em sua base - o percentual mais baixo - já representa um problema. E esses números levam em conta somente a chamada inflação médica, o que significa que para alguns contratos o reajuste pode ser ainda maior.
Explicados ou não, justificados ou não, no momento em que todos os setores estão tentando retomar o ritmo de suas atividades, esses altos índices exigem ainda mais racionalidade, habilidade e pensamento estratégico para contornar resultados ruins envolvendo a gestão da carteira de clientes e a oferta de benefícios aos colaboradores. É uma questão complexa, em que é preciso buscar o equilíbrio, muitas vezes tênue, entre o cuidado com a saúde do colaborador e a saúde financeira de quem está em qualquer ponto do processo - inclusive sua empresa.
A SICCS entende essa complexidade e acompanha todos os dados e movimentos do mercado, para assim oferecer a você a melhor alternativa de plano corporativo e máxima eficiência na gestão de benefícios, essencial frente a custos que podem se tornar inesperadamente altos. Porque quando o cenário é turbulento, a melhor e mais segura linha de ação é ter como âncora a ampla experiência e a alta expertise.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.saude.abril.com.br
www.valor.globo.com
Trabalhe com um barulho desses.
Ruído invasivo afeta a saúde e a produtividade.
Estamos expostos a ruídos 24 horas por dia e muitas vezes parece que nos acostumamos. Mas essa exposição prolongada provoca problemas mesmo quando supostamente passamos a “ignorar” os ruídos recorrentes. A primeira associação que quase todos fazemos é com relação ao sono e esse é realmente o principal efeito da poluição sonora - mas não o único.
A exposição ao ruído tem consequências fisiológicas: além do estresse evidente (que inocentemente subestimamos, chamando de “incômodo”), ruídos intensos e repentinos causam medo momentâneo, com mudanças na frequência dos batimentos cardíacos, na pressão arterial e na velocidade da respiração, entre outros efeitos. Esse sobressalto é fruto da evolução, que fez do nosso sistema auditivo também uma fonte primária de proteção.
Pode-se dizer que saímos da natureza (ambientes nativos, como uma floresta, por exemplo) mas a capacidade de responder à natureza não saiu de nós. Embora hoje vivamos em ambientes muito diferentes, quase todo nosso corpo continua funcionando da mesma forma que há milhares de anos. As implicações não são “só” na saúde, mas também na produtividade.
No ambiente de trabalho, podemos ficar expostos a diversos ruídos: a impressora sendo utilizada, uma conversa mais animada entre colegas próximos, a máquina “super moderna” (mas ruidosa) de café. O problema tende a ser ainda maior nos chamados escritórios de plano aberto, onde um número razoavelmente grande de pessoas e equipamentos ocupam o mesmo espaço, mas acontece também em escritórios de formato, digamos, mais tradicional.
Como nosso cérebro evoluiu “configurado” para identificar ruídos momentâneos e direcionar nossa atenção para sua fonte, isso impacta diretamente a capacidade de concentração, e portanto, a produtividade. O ruído intrusivo pode ser extremamente prejudicial em tarefas complexas. O desafio é conciliar várias dinâmicas de trabalho e suas várias fontes inevitáveis de ruído de modo que todos possam manter o máximo possível de produtividade.
Escritórios, sejam de plano aberto ou convencionais, precisam ser muito bem pensados para não se tornarem completos “desastres” do ponto de vista acústico: equipamentos que são fontes de som mal posicionados, impacto de calçados contra o piso, som ambiente excessivamente alto, entre muitos outros, podem perfeitamente comprometer significativamente a produtividade de uma empresa.
E se isso acontece no ambiente supostamente mais “profissional” e planejado do escritório, imagine no home-office, que para muita gente teve de ser (e ainda permanece) improvisado e que parece estar virando uma tendência importante em boa parte das empresas. Pode ser que ele exija conviver com os ruídos de vizinhos (que também não costumavam trabalhar em casa), como também com as diferentes rotinas da mesma família.
Se você deseja promover a saúde e a produtividade dos seus colaboradores, é bastante válido pensar em investir no serviço de consultores de acústica, que utilizarão seu conhecimento específico sobre o tema para equacionar o impacto do ruído em seu ambiente comercial/corporativo e podem, inclusive, orientar os profissionais da sua empresa que atuam em home-office.
O controle de ruído no ambiente de trabalho é uma providência de gestão relevante necessária - e, como benefício adicional, pode nos fazer lembrar do inestimável valor do silêncio.
Fontes:
www.gnrambiental.com.br
www.hospitaloswaldocruz.org.br
www.concepcaoacustica.com
Como a SICCS pode trabalhar com várias marcas reconhecidas de seguros?
Porque corretoras e seguradoras são coisas diferentes.
O que parece óbvio para todos ainda pode ser desconhecido para alguns. Por isso, vale a pena lembrar para quem já sabe - e informar para quem ainda desconhece - qual é a diferença entre uma corretora (como nós) e uma seguradora (cada uma das marcas cujas soluções de seguros nós comercializamos).
Resumindo, a seguradora é uma empresa que oferece o produto chamado seguro e garante as coberturas contratadas pelos clientes. A corretora é a empresa que comercializa esse produto e orienta o cliente na contratação, intermediando o processo com a seguradora de modo a encontrar a solução mais adequada para ele.
A analogia mais clássica é com o mercado de compra e venda de automóveis: o papel do fabricante equivale ao da seguradora, e o da concessionária é semelhante ao da corretora. Mas embora no mercado automotivo seja comum uma concessionária ser exclusiva ou especializada em uma marca, no setor de seguros é o contrário: o mais frequente é uma corretora trabalhar com várias seguradoras.
A corretora, portanto, é uma pessoa jurídica, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) - órgão vinculado ao Ministério da Economia e que regula o mercado de seguros no Brasil - a intermediar o processo de contratação de seguros entre outra pessoa, física ou jurídica, e uma das muitas seguradoras que operam no mercado.
A corretora é importante porque ajuda na eleição das coberturas mais adequadas e tem a responsabilidade de oferecer ao cliente toda a assistência necessária. Entre suas funções, estão realizar orçamentos, orientar, indicar e acompanhar o atendimento às necessidades do cliente, antes, durante e depois da contratação.
Uma boa corretora conhece bem o mercado e é capaz de indicar a solução mais adequada a cada cliente, assim como a respectiva operadora que a oferece. Vale dizer que, como em todos os segmentos, mesmo os melhores players têm problemas, e quando isso acontece o papel da corretora é prestar todo o suporte ao cliente, mas ela nunca poderá assumir as responsabilidades da seguradora, a quem cabe verificar e validar a veracidade dos danos sofridos pelo bem segurado e realizar o pagamento da indenização.
O mais comum é que a corretora (se for realmente boa) e a seguradora (que goze mesmo de credibilidade) atuem em conjunto para oferecer as melhores coberturas para o cliente no momento em que ele precisar, assim como para solucionar possíveis dúvidas na hora de fazer o pagamento do valor previsto na apólice. A SICCS cultiva sólido relacionamento com a seguradoras mais confiáveis do mercado para poder fazer, em quaisquer circunstâncias, o que faz todos os dias: oferecer o melhor atendimento possível ao cliente.
É por isso que todas aquelas marcas das principais e mais famosas seguradoras do mercado você encontra aqui: é por meio delas que oferecemos as soluções de seguro corporativo (e também de seguros pessoais) do nosso portfólio. E nosso atendimento atencioso e individualizado continua sendo difícil de encontrar por aí. Porque além de trabalhar com grandes e respeitadas marcas, um grande e consistente respeito ao cliente é nosso maior diferencial.
Fontes:
www.compareemcasa.com.br
www.idinheiro.com.br
www.revistaapolice.com.br
Abril Azul: diferentes quadros de autismo.
Como dissemos no blog anterior, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve manifestações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai de mais leve a grave, todas em algum grau relacionadas a dificuldades de comunicação e relacionamento social.
Cada um desses quadros apresenta características ao mesmo tempo específicas e abrangentes e ficamos de dar detalhes sobre eles numa matéria complementar, que é a de hoje. Veja, a seguir, as diferentes classificações do TEA segundo o quadro clínico.
Autismo clássico - O grau de comprometimento pode variar muito, mas de maneira geral os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente e conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Podem entender enunciados simples, mas apenas o sentido literal das palavras, não compreendendo metáforas, duplo sentido etc. Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de contato interpessoal, repetem movimentos estereotipados sem muito significado e apresentam deficiência mental importante.
Autismo de alto desempenho - Também chamado de Síndrome de Asperger, seus portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas em medida bem reduzida. São verbais e inteligentes, a ponto de ser confundidos com “gênios”, porque são impressionantemente bons nas áreas do conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais conseguem levar uma vida próxima à normal.
Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação - Neste quadro, representado pela sigla DGD-SOE, considera-se que os indivíduos estão dentro do espectro do autismo (apresentam dificuldades de comunicação e de interação social), mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.
Há não muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2.000 crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada 100 crianças pode ser diagnosticada com algum grau do TEA, que afeta mais os meninos do que as meninas. Algumas pesquisas indicam uma incidência ainda maior.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Transtorno do Espectro Autista, aproveite que o Abril Azul é um mês de conscientização sobre o tema e compartilhe essas informações. E, depois que abril acabar, faça o mesmo sempre que achar que esse conhecimento pode ser relevante para alguém que você conhece.
Quanto mais gente receber informação de qualidade sobre o autismo, maiores as chances de que as pessoas que o apresentam sejam tratadas sem preconceito e possam se integrar socialmente, para ter uma vida plena. Como dissemos no artigo anterior, elas também têm o direito de realizar todo seu potencial, que em muitos casos pode muito bem ser diferente do “normal”, mas que merece ser tão respeitado, valorizado - e estimulado - quanto o nosso.
Fontes:
www.pebmed.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.einstein.br
Abril Azul: mês de conscientização sobre o autismo.
Depois que os meses começaram a ser associados a cores, e cada cor utilizada para reforçar que seu respectivo mês é temático para uma determinada causa, normalmente de saúde, alguns meses ficaram vinculados a mais de uma cor e pelo menos uma cor ficou associada a mais de um mês - e um tema. É o caso da cor azul, utilizada em novembro para trazer à tona como tema o câncer de próstata, mas também agora, em abril, para estimular a conscientização sobre o autismo. É dele, o autismo, que vamos falar hoje.
Na área de saúde, o que popularmente chamamos de autismo é tecnicamente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e abrange diferentes condições, marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico e com 3 características fundamentais, que podem se manifestar juntas ou isoladamente: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e uso da imaginação para lidar com elementos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O TEA também pode ser chamado de desordem do espectro autista, porque envolve manifestações muito diferentes umas das outras, numa gradação (daí a ideia de espectro) que vai de mais leve a grave. Mas todas estão, em algum grau, relacionadas a dificuldades de comunicação e relacionamento social. De acordo com o quadro clínico, o TEA pode ser dividido em autismo clássico, autismo de alto desempenho e distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação.
Cada um desses quadros apresenta características ao mesmo tempo específicas e abrangentes, e nosso artigo ficaria muito extenso se tentássemos explicá-las todas aqui hoje. Por isso, voltaremos ao tema para mais detalhes ainda em abril. A intenção do presente artigo é comunicar a existência e relevância do tema e a associação do mês de abril com a causa. Além disso, alertar para o fato de que as pesquisas mais recentes indicam que o TEA pode ser muito mais frequente do que se pensa e que quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor a evolução do paciente.
As alterações no desenvolvimento são mais percebidas após 2 anos de idade, mas muitas vezes podem ser identificados nos primeiros 12 meses. Até o momento, não se conhece cura para o TEA, por isso também não existe tratamento padrão que possa ser aplicado em todos os casos. Cada indivíduo exige acompanhamento individualizado, idealmente conduzido por uma equipe profissional multidisciplinar e no qual é fundamental a participação de pais e familiares.
O Abril Azul, assim como nosso texto de hoje, também têm como objetivo combater o preconceito com os autistas, que segundo muitos especialistas e ativistas dedicados ao tema - assim como familiares de pessoas que manifestam o transtorno - é muito presente e frequente na sociedade em geral. A iniciativa tem como base a expectativa, e a esperança, que com mais informação sobre o TEA as pessoas que o apresentam sejam cada vez mais integradas socialmente, para assim ter uma vida plena, em que seja possível realizar todo seu potencial - que pode ser diferente do nosso, mas merece ser igualmente reconhecido, respeitado e estimulado.
Fontes
www.pebmed.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.einstein.br
ESG influencia o setor de seguros.
Já dissemos aqui que a maioria dos empreendedores provavelmente já teve contato com a sigla que parece ser a protagonista da vez para as companhias que desejam ser, ou parecer, “conscientes e sustentáveis”: ESG, iniciais para Environmental, Social and Governance, algo como Governança Social e Ambiental, em tradução livre.
As práticas de ESG estão ligadas à mentalidade e ao comportamento especialmente das novas gerações, que se importam com questões que incluem políticas de meio ambiente, direitos humanos e transparência de processos, entre outros.
Os conceitos de ESG não estão, nem de longe, isentos de críticas: não são poucos os analistas de mercado e mesmo ativistas dessas causas que desconfiam que não passam de uma espécie de label para isentar as empresas de preocupações e ações reais a respeito dos temas envolvidos.
Mas por mais que os pilares de ESG possam ser, pelo menos em parte, legitimamente questionados, atualmente, e cada vez mais, os empreendedores têm de lidar com eles - parece estar se tornando uma questão real de sobrevivência para as empresas, com relevância crescente em atividades de comércio internacional e na própria imagem corporativa frente a clientes e consumidores.
Existem estudos que indicam que empresas alinhadas com os conceitos de ESG atingem melhor performance ao longo do tempo, atraindo investimentos que geram mais rentabilidade, por causa de seu “impacto positivo” no mundo, e isso acaba tendo influência inclusive no mercado de seguros.
Um exemplo contundente: a Susep abriu consulta pública a fim de estabelecer diretrizes para que o mercado de seguros passe a inserir a avaliação de ESG em seus negócios. A circular do órgão dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas seguradoras e demais entidades do setor, com o objetivo de fomentar uma atuação mais resiliente e sustentável do segmento.
Nos 6 capítulos do normativo, há diversas sugestões de aplicações e um alerta enfático sobre como o “riscos de sustentabilidade” podem se materializar em diversos tipos de riscos financeiros, devendo, portanto, ser integrados à gestão dos riscos de subscrição, de crédito, de mercado, de natureza operacional e de liquidez.
Em outras palavras, considera-se que as seguradoras precisam ajudar a garantir que os fatores de ESG - ambiental, social e climático - sejam observados pela gestão das empresas em suas políticas e considerados no processo de tomada das decisões estratégicas, favorecendo o desenvolvimento de soluções inovadoras e a melhoria do desempenho operacional. Além disso, assegurar a integração dos fatores de risco associados às questões de ESG em seu processo de gestão de riscos e controles internos.
Para ajudar a endereçar e equacionar as novas e complexas questões que os conceitos de ESG adicionaram aos desafios de gestão e a uma cobertura securitária corporativamente adequada, a SICCS oferece consultoria com orientação completa e atualizada sobre o tema.
Desdobramos essa sigla um tanto misteriosa em conceitos claros e adequados para que você possa tomar decisões estratégicas que alinhem seu negócio às atuais exigências destes novos tempos.
Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.abgr.com.br
www.novosite.susep.gov.br
www.valor.globo.com
Saúde integral: entenda melhor este conceito.
Como já dissemos aqui mais de uma vez, em matérias anteriores, não é segredo para ninguém, no mundo corporativo, que uma das maiores causas de absenteísmo e queda de produtividade são problemas de saúde, de todos os tipos. Também já tangenciamos aqui a informação de que é cada vez mais corrente hoje a noção de saúde integral, que “decupa” em conceitos mais específicos o que antes era quase que majoritariamente restrito ao binômio corpo + mente (dois fatores já bem difíceis de separar técnica e conceitualmente).
Mas, para efeitos didáticos e com o objetivo de pautar ações corporativas - tanto as simplesmente informativas como as eminentemente práticas - é interessante conhecer os pilares em que se apoia o conceito de saúde integral, fatores que vêm sendo chamados em boa parte do mundo corporativo de “5 saúdes”. Vale dizer que esses pilares, embora elucidativos e bastante disseminados, não podem ser tomados como definitivos ou 100% consensuais, nem na área médica, nem na área empresarial. São eles:
- Saúde física - consiste em investir numa alimentação saudável, prática de atividade física e reserva de horas e sono suficientes para se recuperar da jornada diária.
- Saúde social - capacidade de se relacionar adequadamente com as outras pessoas, como amigos, familiares e colegas de trabalho, refletindo uma "rede de apoio" importante em momentos de dificuldade.
- Saúde espiritual - diz respeito aos propósitos, crenças em valores éticos e morais do indivíduo.
- Saúde emocional - envolve a capacidade de lidar com situações de estresse e o nível de autoconfiança, autoestima, autocontrole e capacidade de relaxamento da pessoa.
- Saúde intelectual - abrange a ampliação do conhecimento, do raciocínio crítico, da memória, da criatividade, da curiosidade e da capacidade de concentração.
Já numa primeira leitura, é fácil perceber que alguns conceitos são bastante objetivos: alimentação saudável, horas suficientes de sono, memória e capacidade de concentração, por exemplo, são totalmente mensuráveis de acordo com critérios científicos gerados e aplicados exatamente pela área de saúde. A literatura é vasta e grande parte dela é validada pela maior parte da comunidade científica confiável.
Outros conceitos já são bem mais problemáticos: crenças em valores éticos e morais, autoconfiança e autoestima, por exemplo, são muito abordadas pela psicologia, mas sua natureza altamente subjetiva as torna muito mais complexas de definir e lidar, e sua base empírica bem mais questionável - inclusive entre especialistas. Ao mesmo tempo, não podem ser desconsideradas. Também há vasta literatura a respeito, com muitas discordâncias e acalorados debates, a ponto de tornar difícil consolidar uma opinião isenta.
Esperar que as pessoas - inclusive seus colaboradores - entendam e pensem nisso tudo por si mesmas é pouco pragmático. Já incentivá-las a fazê-lo, é muito mais realista. Por isso, muitas empresas contratam programas relacionados às “5 saúdes”, que vão desde a prática de atividade física, passando por técnicas de relaxamento e meditação e chegando até consultas preventivas com médicos generalistas (e encaminhamento a especialistas, quando necessário). Sempre, claro, com orientação e/ou sob supervisão de profissionais de cada área.
São muitas “saúdes” e, portanto, muitas variações do tema para entender e administrar. Mas, para um gestor com postura humanizada e disposto a se manter familiarizado com uma visão contemporânea da saúde, saber que essas ideias existem pode fazer toda a diferença entre um investimento atualizado ou ultrapassado, satisfatório ou insatisfatório, no bem-estar de suas equipes - inclusive no que diz respeito a seguros, área em que a SICCS sempre pode ajudar.
Ninguém considera que cuidar de pessoas é simples, mas para quem acredita que é o talento e empenho delas que realmente impulsiona uma empresa, assumir essa responsabilidade não é opcional, mas mandatório - poderíamos dizer imperioso. Com informações e orientações, ajudamos você a fazer isso de forma, também ela, integral.
Nossas vacinas contra a gripe foram atualizadas.
No fim do ano passado, por causa de um surto completamente fora de época, muita gente buscou se vacinar contra a gripe, numa saudável onda de adesão à imunização - certamente provocada ou influenciada pelo combate à covid-19. Embora sejam doenças diferentes, elas se relacionam de alguma forma em termos de saúde pública, entre outros motivos devido à natureza da transmissão aérea e à manifestação de quadros respiratórios semelhantes, muitas vezes indissociáveis.
Acontece que, entre o fim de 2021 e o começo de 2022, a vacina contra influenza disponível nas redes pública e privada não era a mais indicada para as cepas que estavam causando aquele mesmo surto. Estima-se que os cuidados para evitar a transmissão da covid-19 tenham evitado também, no período típico de 2021, a onda de gripe provocada pelas cepas para as quais as vacina disponível era eficaz.
Ou seja, tínhamos vacinas criadas para o ano anterior, mas a doença circulante já era a do ano seguinte: altamente mutável, o vírus da influenza varia muito de um ano para o outro, exigindo a atualização constante do respectivo imunizante, e é por isso que é preciso se vacinar todos os anos. Mas, apesar das vacinas defasadas, o surto atípico passou, e agora que a época mais fria está chegando é preciso combater surto típico, já com as vacinas atualizadas.
No dia 4 de abril, o Ministério da Saúde inicia a campanha nacional de vacinação contra a gripe, dentro do PNI - Programa Nacional de Imunização, com a meta de imunizar quase 80 milhões de pessoas até o dia 3 de junho. As doses da vacina trivalente estarão disponíveis no SUS - Sistema Único de Saúde e o imunizante é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo o subtipo Darwin) e tipo B.
Todas as vacinas contra a influenza disponibilizadas no Brasil pelo PNI são 100% nacionais e produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, que já entregou 2 milhões de doses, possibilitando inclusive antecipar o início da vacinação no Estado para o próximo domingo, dia 27 de março. Vale lembrar que a vacinação gratuita no SUS não está disponível para todos os brasileiros, mas tem públicos-alvo específicos:
- Idosos acima de 60 anos
- Profissionais da saúde
- Crianças entre 6 meses e 5 anos de idade
- Gestantes e puérperas
- Indígenas
- Professores
- Pessoas com deficiência
- Pessoas com comorbidades
- Forças de segurança e salvamento
- Forças armadas
- Funcionários do sistema prisional
- População privada de liberdade
- Adolescentes e jovens sob medida socioeducativa
- Caminhoneiros
- Trabalhadores do transporte coletivo
- Portuários
Dada a necessidade, mais evidente do que nunca, de cuidar da saúde da população - e as complexas relações resultantes da possível incidência simultânea de influenza e covid-19 nos meses mais frios que estão para chegar - é de se pensar por quais motivos a vacinação gratuita contra a gripe não é disponibilizada a todo e qualquer cidadão do país. Um cenário, no mínimo, digamos, curioso...
No caso de gestores de empresas/negócios, uma excelente atitude é divulgar e estimular a vacinação na rede pública entre colaboradores, de modo que as pessoas elegíveis procurem o serviço para se imunizar gratuitamente. E, se possível, elaborar e pôr em prática um programa interno de vacinação complementar, para aqueles que não tiverem o direito de receber o imunizante no SUS. Além de promover a saúde, é uma forma bastante producente de combater o absenteísmo.
Nas lacunas deixadas pelo poder público, o único caminho é colocar nas mãos dos indivíduos, empreendedores ou não, a solução para questões tão importantes quanto a saúde. Costuma compensar.
Fontes:
https://olhardigital.com.br
https://noticias.uol.com.br/saude
https://butantan.gov.br/
https://www.saopaulo.sp.gov.br
https://saude.abril.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]