Cor e Estado dos Olhos Podem indicar Problemas de Saúde.

As cores dos olhos resultam da expressão de vários genes, portanto, segundo oftalmologistas, podem indicar predisposição genética de doenças. Além disso, os sintomas que os olhos podem apresentar podem ser indicativos de alguma condição do corpo. Ainda que não seja consenso, estudos apontam que pessoas de olhos e pele claros têm maior predisposição para algumas doenças, como a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade) e alguns tumores oculares, como melanoma uveal. Eles também são mais sensíveis à luz e sentem mais incômodo.

Os olhos castanhos podem ter várias alterações como heterocromia (um olho de cada cor), e manifestações congênitas ou hereditárias relacionadas a síndromes raras. O risco das cores da íris mais escuras está em desenvolver catarata e glaucoma de ângulo aberto.

Manchas azuis

A esclera (parte branca do olho) e a córnea são formadas em grande parte por colágeno, que podem ficar azuladas depois de lesões, inflamações ou cirurgias, por terem cicatrizado de forma alterada.

O nome médico é nevus de ota, que é uma proliferação melanocítica, ou seja, excesso de células produtoras de melanina que existem várias partes do corpo. Mas essas manchas azuis também pode indicar a presença de algumas síndromes como:

  • Síndrome da osteogênese imperfeita (conhecida como ossos de vidro e tem a ver com a produção de colágeno, que em pouca quantidade causa fragilidade óssea);
  • Síndrome de Ehlers-Danlos (também relacionada com a síntese do colágeno);
  • Síndrome de Marfan (que prejudica o tecido conjuntivo, responsável pela sustentação e elasticidade do corpo);
  • Síndrome de Horner congênita (condição na qual o olho acometido é mais claro, tem pupila menor e discreta queda da pálpebra);
  • Síndrome de Waardenburg (condição hereditária rara que pode causar surdez e mudanças na coloração do cabelo, da pele e dos olhos).

Olhos Vermelhos

Existem diversas doenças que apresentam olhos vermelhos como um dos seus sintomas. As causas vão desde condições oftalmológicas mais simples, como alterações do filme lacrimal e alergias, ressecamento, conjuntivite, até infecções, uveítes, glaucoma, tumores.

Também podem indicar insuficiência renal, insuficiência hepática, levar a fragilidade dos vasos e alteração da coagulação, ocasionando pequenas hemorragias, que se apresentam como manchas vermelhas na superfície do olho.

Em algumas situações, podem ser um sinal do mau controle de problemas sistêmicos, como hipertensão arterial ou diabetes. Ou ainda podem ser decorrentes de degenerações ou cicatrizações da superfície ocular como o pterígio, que é benigno, ou lesões malignas como as neoplasias, sendo as mais graves os carcinomas, que são semelhantes a alguns cânceres de pele.

Olhos Amarelados

Olhos e pele amarelados sugerem a presença de icterícia, condição na qual os níveis de bilirrubina no sangue estão aumentados. Entre as causas para esse aumento estão doenças do fígado e das vias biliares, reações adversas a medicamentos, infecções, anemias hemolíticas e até condições benignas como a Síndrome de Gilbert (quando o fígado não processa adequadamente a bilirrubina).

Ainda há pessoas que possuem uma maior pigmentação natural (melanina) que pode estar presente nos olhos e na pele, o que confere um tom levemente amarelado ou marrom. Nesses casos, a coloração é normal e não está associada ao aumento de bilirrubina no sangue.

Pintinhas nos Olhos

Pintas ou lesões hiperpigmentadas (escuras ou marrons) na superfície do olho e da borda palpebral são muito comuns. Os nevus (pinta comum) e as melanoses raciais (acúmulo de melanina) são observadas já nas duas primeiras décadas de vida.

Mas assim como no restante do corpo, a presença de pintinhas nas pálpebras, conjuntiva, íris e no fundo do olho podem indicar tumores malignos e, em alguns casos, ainda sugerir a presença de doenças sistêmicas, como a neurofibromatose (conjunto de doenças genéticas que afetam as células auxiliares do sistema nervoso)

Manchas Brancas

Manchas brancas na córnea, ou leucomas, acontecem em situações em que os mecanismos naturais que mantêm a córnea íntegra e transparente são prejudicados. Podem ter origem em inflamações, infecções, traumas, deformidades, distrofias genéticas, queimaduras e edema (inchaço). O uso incorreto e sem acompanhamento oftalmológico de lentes de contato é uma causa importante de infecções e traumas na córnea, por exemplo.

Nas úlceras infecciosas (uma ferida aberta na córnea), relativamente frequentes nesses usuários, a mancha branca em geral está associada a dor, secreção, olho vermelho e embaçamento visual. Já em portadores de ceratocone (inflamação na córnea) podem ocorrer lesões em camadas mais profundas da região, que levam à piora visual e lesão esbranquiçada por edema, geralmente indolor.

De forma menos frequente existem opacidades de córnea congênitas, como a anomalia de Peters (opacidade da córnea, que ocorre pela má formação do olho). Mas toda lesão de córnea necessita de exame, porém traumas, queimaduras e infecções requerem avaliação mais urgente para que evite-se piora do quadro e uma sequela ainda maior.

Anel Branco

A presença de um anel esbranquiçado na periferia da córnea (que dá a ilusão de que a íris está ficando mais clara) é chamado de “arco senil” e é uma condição normal do envelhecimento, comum após os 60 anos, e não afeta a visão.

É um achado comum que afeta, em intensidades diferentes, de 20 a 35% da população. Nada mais é do que um depósito de gorduras na periferia da córnea. O arco em si não causa alterações visuais e acaba sendo assintomático.

Eventualmente, quando ocorre em indivíduos mais jovens, principalmente abaixo dos 50 anos, pode estar associado a desordens do metabolismo de gorduras, a aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides, aterosclerose e alcoolismo.

Vasos sanguíneos (linhas vermelhas)

Alterações nos vasos da retina podem indicar que outros vasos do organismo também estão alterados e serem sinal de hipertensão arterial sistêmica ou diabetes descontrolados.

Mas há uma infinidade de doenças que podem causar alterações vasculares na retina, como alguns tipos de cânceres, como leucemias, outras doenças cardíacas, renais e AVC (acidente vascular cerebral), por exemplo. Raramente são exclusivas dos olhos ou congênitas, por isso é importante procurar um especialista para realizar a avaliação.

Pupila dilatada

No centro da íris existe um orifício por onde passa a luz, a pupila. Se nosso olho fosse comparado a uma máquina fotográfica, a pupila seria o diafragma da máquina, que se abre e fecha para ajustar o foco e exposição à luz. Na íris existem músculos que regulam a abertura e fechamento da pupila, e são regulados pelos complexos nervos dos sistemas simpático e parassimpático. É um ajuste muito fino. Quando as duas pupilas estão em tamanhos diferentes, chamamos de anisocoria.

A presença dessa condição pode ser normal, mas também ter causas oculares, farmacológicas ou neurológicas. De forma mais direta, traumas, inflamações oculares, infecções e sequelas de cirurgias oculares podem causar uma atrofia direta na íris, lesando os músculos, e deixando a pupila mais aberta permanentemente, como o caso de David Bowie. Pode também ser resultado de crises de enxaqueca ou efeitos colaterais de medicações analgésicas, mas geralmente é passageiro.

Se ocorre abruptamente, é recomendada a avaliação em pronto-atendimento por um neurologista, pois pode ser um sinal de alerta de doenças graves, tais como sangramentos cerebrais, aneurismas, AVC ou tumores. Nesses casos, é comum também a visão dupla e desalinhamento dos olhos.

Olhos caídos

Olhos caídos podem ser uma condição presente desde a infância, como em casos de ptose congênita (má formação da pálpebra), miastenia (falha de comunicação entre os nervos e os músculos.), ou ainda estar associada a doenças orbitárias ou neurológicas, como a Síndrome de Horner (interrupção do trajeto dos nervos de um lado do cérebro até o rosto e os olhos.

No entanto, os olhos caídos estão mais comumente associados ao envelhecimento natural, que leva à frouxidão dos ligamentos na região palpebral bilateralmente —o que pode ser corrigido com intervenções cirúrgicas. Daí também a importância da avaliação médica para verificar se há necessidade da investigação de doenças associadas.

Pode ainda ser uma ptose “falsa”, e ser gerada por fatores de confusão, como estrabismos, espasmos musculares, pálpebra anatomicamente diferente, excesso de pele palpebral, ou a pálpebra do outro olho estar anormalmente levantada, deixando a impressão que a outra está caída.

Olhos saltados.

O nome mais técnico para os olhos saltados é exoftalmia ou proptose. Algumas pessoas têm o olho um pouco maior ou as pálpebras levemente mais abertas, dando a impressão de olhos mais proeminentes. Na dúvida consulte um médico oftalmologista.

A causa mais comum dos olhos saltados é a Orbitopatia de Graves, uma doença autoimune associada a distúrbios da tireoide, que causa alterações na gordura e até nos músculos de ambos os olhos. No caso de apenas um olho saltado (proptose unilateral), pode ser um tumor ou doença vascular. Se esse aumento unilateral acontecer de forma rápida, associado a outros fatores como dor, perda de visão e paralisia ocular, o paciente deve ser avaliado em caráter de urgência, pois pode ser necessário tratamento cirúrgico rápido.

Olhos secos

Olho seco é uma condição multifatorial muito frequente na população, na qual a lágrima é deficiente ou apresenta evaporação excessiva. Está associada a fatores como envelhecimento, alterações hormonais, poluição, alergias, inflamações, lesões e cirurgias oculares prévias. Em casos mais graves, deve-se pesquisar também doenças reumatológicas associadas.

Pode ser ainda efeito colateral de uso de medicações, como antidepressivos e medicações para acne, ou ainda do uso de lente de contato. Na maioria dos casos, cuidados simples como lubrificação e higiene da borda palpebral, assim como mudanças de estilo de vida, já trazem grande alívio dos sintomas. Medicações e tratamentos mais específicos serão usados nos casos mais graves, e resistentes a tratamento simples.

Pálpebra inchada

Entre as causas mais comuns de inchaço na região palpebral estão infecções localizadas —como no caso do hordéolo (terçol), tratado facilmente com antibiótico tópico, ou ainda reações alérgicas. A alergia mais frequentemente é bilateral, há prurido, sem dor, e a melhora é rápida após correta medicação. O hordéolo mais frequentemente é apenas em uma porção da pálpebra, há dor local, e melhora mais lenta, podendo ser necessário procedimento cirúrgico em casos mais extremos.

Além dessas duas patologias, quaisquer doenças que causem uma inflamação e retenção de líquidos nos tecidos palpebrais, causará o inchaço. Se ocorre uma infecção mais extensa na pele da pálpebra, define-se como celulite, que deve ser tratada o quanto antes com antibióticos e acompanhamento médico, pois seu avanço pode levar a risco de vida. Infecção na pele das pálpebras e no globo ocular pelos vírus herpes simples ou herpes zoster também pode ocorrer, causando edema, dor e muitas vezes inflamação ocular associada.

Situações de trauma na face também podem ser responsáveis por edema na região. Alguns tipos de doenças renais e doenças cardíacas também e casos mais extremos de doença da Orbitopatia de Graves. Entretanto, devem ser diagnosticados por um médico especialista. Se o indivíduo apresentar inchaço em ambos os olhos, associado a falta de ar, trata-se de uma situação de emergência.

Visão embaçada

Visão embaçada é um dos maiores sinais de alerta oftalmológico e deve ser prontamente avaliada por um profissional. Pode significar desde uma simples alteração do grau dos óculos até doenças neurológicas ou de retina, podendo estar também associada a níveis altos de glicemia no sangue em pacientes diabéticos, devido ao acúmulo de líquido no cristalino. Podem levar a hemorragias, descolamento da retina e glaucomas. Mas apenas uma consulta oftalmológica completa poderá determinar a causa do embaçamento.

Pontos flutuantes

A visão de pontos flutuantes (ou moscas volantes) está associada à presença de opacidades no humor vítreo, substância que preenche a maior parte do globo ocular, principalmente a parte posterior (entre o cristalino e a retina). É composto de água e colágeno e quando ele encolhe, pode se soltar da rotina e o seu movimento causa a percepção dessas manchas, que podem parecer fios de cabelo ou teias de aranha. Pode estar relacionada com o envelhecimento, mas também por fatores como miopia, traumas, inflamações ou hemorragias.

Apesar de frequentemente ser uma condição benigna, pode ser um fator de risco para a presença de roturas retinianas, que são lesões que podem levar ao descolamento de retina, porque podem causar hemorragias. Portanto, em caso de visão de pontos flutuantes intensos, com flashes de luzes, sombras, deve-se procurar um profissional para exame da retina.

Quando procurar um médico

Percebendo algum dos sintomas apontados, é necessário procurar um oftalmologista para verificar a situação e indicar um tratamento ou mesmo a busca de outro especialista. As situações emergenciais como alterações neurológicas súbitas, choque anafilático ou proptose dolorosa com paralisia ocular exigem que o paciente procure um pronto-atendimento. É recomendado realizar consultas periódicas com um oftalmologista anualmente, mesmo sem notar alterações.

Fontes: Aline Couto Carneiro, oftalmologista da rede Dr. Consulta; Omar Assae, oftalmologista do Hospital CEMA (SP); Tiago Rodrigues Batista, oftalmologista do Hospital 9 de Julho (SP; e Thaís Vera Monteiro, oftalmologista da clínica HCLOE Oftalmologia Especializada (SP)

 


Seguro de Proteção de Dados e Responsabilidade Cibernética - Nova Lei Geral de Proteção de Dados.

Após quase uma década de concepção e disputas em Brasília, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) começou a vigorar nesta última sexta-feira (18). Inspirada na legislação europeia, ela regulamenta o tratamento de dados pessoais por parte de empresas públicas e privadas. Com isso, qualquer empresa que incluir em sua base informações de seus clientes, por mais básicas que sejam —como nome e email—, deve seguir os procedimentos da nova lei que passou a vigorar  em setembro, mas de forma retroativa a agosto.

Quem fica sujeito à lei? Todas as atividades realizadas ou pessoas que estão no Brasil. A norma vale para coletas operadas em outro país, desde que estejam relacionadas a bens ou serviços ofertados a brasileiros, ou que tenham sido realizada no país. Mas há exceções. É o caso da obtenção de informações pelo Estado para segurança pública, defesa nacional e investigação e repressão de infrações penais. Essa temática deverá ser objeto de uma legislação específica. A lei também não se aplica a coletas para fins exclusivamente particulares e não econômicos, jornalísticos, artísticos e acadêmicos.

A LGPD lista um conjunto de sanções para o caso de pessoas e empresas violarem as regras previstas, entre as quais destacam-se advertência, com possibilidade de medidas corretivas; multa de até 2% do faturamento com limite de até R$ 50 milhões; bloqueio ou eliminação dos dados pessoais relacionados à irregularidade, suspensão parcial do funcionamento do banco de dados e proibição parcial ou total da atividade de tratamento. A fiscalização da lei e aplicação das punições às infrações ficará a cargo do Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão criado com vinculação à Presidência da República.

Além da necessidade de adequação das empresas quanto a LGPD, o mercado de seguros brasileiro disponibiliza o Seguro de Proteção de Dados e Responsabilidade Cibernética. Para as pessoas que estão em território nacional, é uma importante garantia de proteção, que em caso descumprimento da LGPD, as empresas estão sujeitas a diversas penalidades, como multas de até 2% do faturamento (limitadas a R$ 50.000.000,00 por infração).

Entre as obrigações, estão a exigência de respostas aos incidentes, com a notificação das pessoas que tiveram seus dados vazados, e o pronto restabelecimento do sistema e dos serviços invadidos. Isso significa que, na ocorrência de um ataque cibernético, a empresa deverá acionar uma série de prestadores de serviços para ajudá-la a identificar a fonte do ataque, a restabelecer o sistema e a recuperar os dados perdidos.

A SICCS lhe ajuda a definir cenários de perda, analisar gaps de cobertura e desenhar o melhor programa para sua necessidade, garantindo transferência de risco e suporte contínuo.


Setembro amarelo – Prevenção ao suicídio.

O setembro amarelo foi criado pelo CVV como uma forma de conscientizar e evitar que o número de suicídios no país continue crescendo. Essa matéria Setembro amarelo – O que é o mês mundial de prevenção ao suicídio foi criada pelo site Segredos do Mundo.

Setembro amarelo é conhecido mundialmente como o mês de prevenção ao suicídio. Essa campanha foi criada no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida em 2015.

A cor amarela representa a valorização da vida. Portanto, mesmo que o assunto deva ser discutido durante todo o ano, é em setembro que o tema é reforçado e trabalhado por diversas instituições.

No Brasil, o suicídio ocupa o quarto lugar no ranking de causas de mortes mais comuns entre os jovens. Além disso, a cada 40 segundos uma pessoa se mata em algum lugar do mundo.

Por fim, segundo a OMS, o suicídio é a segunda causa mais comum de morte em pessoas com idade de 15 a 29 anos. Só no Brasil, 32 pessoas morrem por dia tirando a própria vida.

Infelizmente, o assunto aqui ainda é tratado como um tabu. Aliás, muitos são os que evitam falar sobre o tema com medo de instigar a ideia nos outros. Contudo, um diálogo sobre o suicídio é necessário.

A necessidade do setembro amarelo

Você sabia que o auxílio psicológico poderia ser o suficiente para evitar 90% dos casos de suicídio? A maioria desses casos acaba sendo causado em decorrência de doenças mentais que não são tratadas. Entretanto, não são tratadas porque as pessoas nem sequer sabem que precisam de ajuda.

É por isso que o setembro amarelo foi criado. A proposta é trabalhar com o diálogo no intuito de prevenir essas mortes precoces. Surpreendentemente, 60% das pessoas que suicidaram não chegaram a procurar ajuda. Consegue imaginar alguém que quebrou o braço não procurar ajuda?

Entretanto, como assunto não é falado, ele não é conhecido. Por exemplo 17% dos brasileiros já considerou de forma real o suicídio. Além disso, destes, 4,8% chegaram a trabalhar em uma forma disso acontecer. Imagine como o número de perdas seria menor se todos falassem abertamente sobre isso.

Sedentarismo, como identificar ? Causas e possíveis consequências.Por que setembro amarelo?

O casal Dale Emme e Darlene Emme foram os responsáveis por dar o pontapé inicial a campanha de prevenção ao suicídio. Mike Emme, filho do casal, se matou com 17 anos em 1994. O jovem era reconhecido por ser muito caridoso e hábil em mecânica. Aliás, ele até restaurou um Mustang 68 e o pintou de amarelo.

Como o jovem era apaixonado no carro, passou a ser chamado de Mustang Mike. Entretanto, ninguém conseguiu reconhecer os sinais que Mike dava de que queria acabar com a própria vida. Posteriormente, em seu funeral, uma cesta com cartões e fitas amarelas estava ao alcance de todos que quisessem pegar um cartão.

A ideia veio dos amigos de Mike. Os 500 cartões com fitas amarelas tinham um recado para quem pegasse: se você precisar, peça ajuda. Os cartões chegaram a todos os cantos dos Estados Unidos e, surpreendentemente, os pedidos de ajuda começaram a surgir.

Por fim, a fita amarela acabou se tornando símbolo do programa que ajuda aqueles que querem tentar suicídio a buscar ajuda. Em seguida, em 2003, a OMS declarou que dia 10 de setembro seria o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. E a cor do carro de Mike tornou-se a escolhida para representar o movimento.

O medo sobre o assunto

Mesmo com o setembro amarelo, as pessoas têm medo de falar sobre suicídio e acabar induzindo pessoas a seguirem esse caminho. Esse evento é conhecido como Efeito Werther. Ele ganhou esse nome por causa do livro Os Sofrimentos do Jovem Werther, publicado em 1774.

Na história, que tem um tom depressivo, Werther acaba suicidando no final. Entretanto, no período, o livro foi considerado a causa de uma onda de suicídios entre os jovens europeus. Posteriormente o Efeito Werther foi comprovado de forma científica, conhecido como suicídio por imitação.

Além disso, em 1962, com a morte de Marilyn Monroe e em 1994, com a morte de Kurt Cobain, os suicídios americanos também tiveram um grande aumento. Por fim, é por esse motivo que a OMS aconselha a mídia a não expor formas e processos de suicídio, para evitar o incentivo.

Todavia, é importante ressaltar que nenhum dos eventos causaram as mortes. Quem buscou o suicídio após ser exposto a essas notícias já tinham tendências antes mesmo de saberem sobre as mortes. Por exemplo, pessoas com depressão e esquizofrenia não tratadas são vulneráveis demais ao Efeito Werther.

Portanto, conversar sobre o assunto é importante para que seja possível diminuir o número de pessoas que são vulneráveis ao suicídio. Ou seja, para evitá-lo, é necessário falar sobre ele. Demonstrar que as pessoas não estão sozinhas é o primeiro passo para tratar as doenças.

Onde buscar apoio

Além de psiquiatras e terapeutas, o CVV – Centro de Valorização a Vida – pode ser o primeiro passo para quem busca ajuda. Ele é uma organização filantrópica e sem fins lucrativos. Ou seja, seu objetivo é apenas dar apoio emocional para quem está sofrendo com pensamentos suicidas.

Foi o CVV quem criou o setembro amarelo em 2015. O mês foi escolhido por causa do Dia Mundial de Prevenção do Suicídio e a cor pelo mesmo motivo. Enfim, para pedir ajuda é só ligar 188. O atendimento é feito de forma anônima por voluntários que guardarão sigilo sobre a pessoa. Além disso, também é possível receber atendimento pelo chat do site, por e-mail ou em um posto de atendimento físico.

Causas do suicídio

Como já foi dito anteriormente, doenças mentais acabam se tornando os maiores motivos que levam alguém ao suicídio. Entretanto, não é só a depressão. Pessoas com bipolaridade, esquizofrenia e dependência química também entram no grupo.

Por outro lado, não é porque uma pessoa suicidou que isso significa que ela tenha algum transtorno. É necessário sempre ter em mente que, na maioria das vezes, o suicídio é algo feito de forma impulsiva. Ou seja, algumas situações que impactam a vida das pessoas podem levá-las a isso.

Como por exemplo, a perda de alguém querido, o término de um relacionamento, algum abuso sofrido e até mesmo problemas financeiros. Além disso, o suicídio também acaba sendo uma saída para pessoas que sofrem discriminação. Como homossexuais, transgêneros, imigrantes e até mesmo o bullying na escola.

Sinais de alerta

Às vezes, pessoas que estão com pensamentos demonstram alguns sinais de alerta. Fique atento aos detalhes, como por exemplo:

Desinteresse em quaisquer atividades (mesmo as que gosta) Falta de produtividade no trabalho ou na escola Isolamento dos amigos e familiares Descuido com a aparência Falta de importância com atividades diárias Muitos assuntos relacionados a morte.

Caso você conheça alguém que esteja passando por uma ou várias dessas situações, converse com ela. Entretanto, é necessário que essa conversa seja sem julgamentos e opiniões sobre o assunto. Portanto, deixe a pessoa falar, demonstre que a sua intenção é apenas ajudar.

Por fim, é necessário e extremamente importante incentivar alguém que esteja pretendendo cometer suicídio a procurar uma ajuda especializada. E atenção: se você perceber que essa pessoa corre risco imediato de tentar algo, nunca a deixe sozinha. Ou seja, busque serviços de emergência ou alguém de confiança.

O setembro amarelo é apenas um mês de conscientização sobre algo que as pessoas devem fazer o ano todo: procurar ajuda.


Cyber Risks - Ataques Ransomware Podem Bater Recorde em 2020.

Ocorrências têm aumento de 72% no primeiro semestre e podem chegar a 20 mil casos até o fim do ano, aponta estudo

Aproveitando-se que grande parte dos funcionários adotaram o regime home office por conta da pandemia de coronavírus , hackers estão provocando uma nova onda de ataques ransomware que podem atingir números inéditos de casos neste ano. Por meio de softwares nocivos, os cibercriminosos criptografam arquivos do sistema infectado e solicitam uma quantia – geralmente em bitcoins para  resgate.

A agilidade das empresas em atribuir o home office aos funcionários sem levar em conta a segurança cibernética, auxiliou o “boom” de casos registrados. Segundo levantamento da Skybox Security, os casos de ransomware tiveram salto de 72% nos primeiros seis meses de 2020 e devem chegar a 20 mil casos até o fim do ano. Só aqui no Brasil,o mês de março apontou crescimento 3,5 vezes maior que o mês de janeiro, de acordo com dados da Kaspersky.

Prevenção é essencial

Dadas as gravidades financeiras e os riscos que conteúdos expostos possam atentar contra a reputação da companhia no mercado, é essencial que empresas e funcionários trabalhem em conjunto para assegurar os dados privados.

Estar ciente dos ativos corporativos presentes na rede, bem como garantir que o acesso seja realizado por meio de VPNs, firewalls e outros meios de segurança, são passos essenciais de precaução.

Outras medidas simples como atualizar o backup de dados, manter o software de segurança em dia e usar filtragens e verificações de conteúdo do servidor de e-mail, podem ajudar a prevenir os ataques.

Ataques famosos

O GandCrab foi um destrutivo ataque de ransomware ocorrido em 2018. Estima-se que o vírus tenha infectado aproximadamente 1,5 milhão de computadores e que seus criadores tenham levado uma “bolada” de US$ 2 bilhões (R$ 10 bilhões em conversão direta) com o software. “A operação do GandCrab foi prolífica o bastante para garantir lucro suficiente para permitir que seus criadores se aposentassem”, destacou a BitDefender.

Também com início em 2018, o Ryuk atingiu mais de 100 ambientes corporativos norte-americanos desde agosto de 2018, de acordo com o FBI. Os crackers não só restringiam o acesso aos dados, como bloqueavam a opção de Restauração do Sistema do Windows.

Além dos cuidados citados acima, é fundamental que sua empresa tenha o Seguro de Proteção de Dados e Responsabilidade Cibernética para proteção dos riscos de responsabilidade civil previstos na LGPD por meio da colocação adequada do seguro, avaliando a exposição e os limites do seu negócio.


COMO EVITAR AS DOENÇAS DE INVERNO DURANTE A PANDEMIA.

Começou o inverno e, junto com ele, a temporada em que muita gente fica mais suscetível a gripes e resfriados. O ar frio e seco da estação demanda cuidados para quem costuma ter crises de asma e rinite alérgica. E, como todas essas doenças acometem as vias respiratórias, os sintomas podem ser confundidos com um quadro de COVID-19. Por isso, é importante observar atentamente os sinais do corpo, considerando o histórico médico e outros possíveis fatores de risco, em busca de distinguir melhor as doenças e saber se é necessário procurar atendimento médico imediato.

ASMA E RENITE

São doenças crônicas, mas seus portadores podem ter vida normal com o tratamento adequado. Também é recomendado que sejam adotados cuidados extras nesta época do ano, já que a queda na temperatura e os agentes virais podem desencadear crises. No caso da rinite, a mucosa do nariz fica irritada e os primeiros sinais são coriza, obstrução nasal, crise de espirro e coceira intensa no nariz assim como nos olhos, geralmente acompanhados de mal-estar e indisposição.
Por se tratar de uma inflamação nos brônquios pulmonares, as crises de asma resultam em sintomas mais severos: tosse seca, desconforto e chiado na região do tórax e falta de ar — sintoma que pode ser agravado caso a pessoa esteja com o novo coronavírus. É por isso que asmáticos são considerados grupo de risco para a COVID-19, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
A rinite, isolada na região nasal, não oferece riscos, mas a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia recomenda o controle de todas as doenças respiratórias. Os medicamentos anti-inflamatórios hormonais — corticoides, embora não sejam indicados pela Organização Mundial da Saúde no protocolo de tratamento da COVID-19 — não devem ser suspensos pelas pessoas com asma e rinite que fazem uso desses remédios com prescrição médica (caso necessite, você pode consultar seu médico via telemedicina neste momento). Ainda assim, lembre-se de procurar atendimento hospitalar caso a falta de ar se torne severa e não ceda com tratamento medicamentoso.

GRIPE E RESFRIADO

Os sintomas de uma gripe forte, como a Influenza, são ainda mais fáceis de serem confundidos com os da COVID-19. Além de tosse e coriza, surgem dores no corpo e na garganta e febre alta. Ambas as doenças podem evoluir para um quadro de pneumonia, complicação que requer atendimento hospitalar. O Ministério da Saúde recomenda a vacina contra Influenza, que, apesar de não combater o novo coronavírus, é importante para diminuir o número de pessoas com a gripe nos hospitais, já sobrecarregados com a pandemia. Caso você tenha apenas um resfriado, os sintomas costumam ser mais brandos e, geralmente, sem febre e com rápida recuperação.

Cuidados Extras:

Mesmo dentro de casa, adote alguns cuidados para evitar as alergias respiratórias. Independentemente do frio, mantenha os ambientes arejados (abra portas e janelas) e, sempre que possível, procure lavar roupas e cobertores que ficam guardados no armário durante as outras estações do ano. Veja mais formas de prevenção, indicadas pelo Ministério da Saúde.

Deixe os ambientes sempre limpos, livres de poeira;
Evite tapetes e cortinas dentro do quarto;
Troque as roupas de cama regularmente;
Mantenha-se agasalhado se tiver frio;
Não fique em locais com cheiro forte de produto de limpeza;
Não fume ou fique perto de fumantes;
Adote uma alimentação e estilo de vida saudáveis.

Fique alerta a sua saúde neste inverno.

Fontes: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde.


ANS implementa protocolo eletrônico para envio de documentos.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu mais um passo em direção à completa transformação digital e à simplificação de processos. No último dia 13, a reguladora disponibilizou a todos os usuários externos um protocolo eletrônico para recebimento de documentos exclusivamente por meio do Portal da Agência.

A ferramenta permitirá a fornecedores, prestadores de serviços de saúde e demais usuários e interessados cadastrar e enviar documentos para abertura e requisição de processos, como, por exemplo, solicitação de certidões, revisões, vistas e cópias de documentos. As operadoras já utilizam essa funcionalidade através de interface específica, o Portal Operadoras.

“A medida vai contribuir para qualificar a gestão dos processos administrativos na entidade, dando mais agilidade ao trabalho e reafirmando o compromisso da Agência com o meio ambiente, a sustentabilidade e a transparência”, ressalta o diretor de Gestão substituto, Bruno Rodrigues. “Essa ação faz parte de um projeto maior, a ANS Digital, que irá proporcionar o avanço da reguladora como uma agência sem papel e cada vez mais incluída nos serviços digitais”, destaca.

O interessado em usar o Protocolo Eletrônico deverá fazer seu cadastro no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Depois disso, o usuário estará apto a protocolar documentos eletronicamente; visualizar processos como parte interessada, mediante autorização da área responsável pela análise do processo; e assinar eletronicamente contratos, convênios, termos, acordos e outros instrumentos congêneres celebrados com a Agência.

Para auxiliar na compreensão do Protocolo Eletrônico, a entidade disponibilizou uma área específica em seu portal na internet para orientar sobre a utilização da ferramenta e demais funcionalidades.

ANS Digital

A nova funcionalidade faz parte de uma série de entregas do processo administrativo eletrônico, parte integrante do projeto ANS Digital. A iniciativa está entre as prioridades elencadas na Agenda Regulatória 2019-2021 e tem como objetivo aprimorar a jornada dos usuários que interagem com a Agência, proporcionando agilidade e reduzindo custos administrativos com ganhos de eficiência por meio da transformação digital.

Entre as ações realizadas nessa fase, estão medidas estruturais na área de Tecnologia da Informação, incluindo intensificação da segurança, modernização da estrutura e de tecnologias para integração de sistemas e a implementação plena do processo administrativo eletrônico internamente na ANS. O desenvolvimento do projeto proporciona o avanço da ANS em direção à digitalização total da agência, buscando converter processos e ações realizados em papel e de forma presencial para o meio eletrônico.

A conclusão das entregas se materializará na elaboração e implementação de uma Resolução Normativa que irá disciplinar os procedimentos, garantindo legitimidade à implantação do processo eletrônico e dando segurança jurídica às partes envolvidas.

A resolução normativa também prevê a disponibilização do módulo pesquisa pública do SEI, um instrumento relevante de promoção da transparência pública e da eficiência institucional. Esta funcionalidade permite que processos classificados como públicos fiquem acessíveis aos usuários externos sem a necessidade de cadastro prévio.

Fonte: Revista Apólice.


JULHO AMARELO - Mês de Luta Contra as Hepatites Virais.

A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela  Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Formas de contágio:

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Prevenção da hepatite A:

- a vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção;
- lavar as mãos com frequência, especialmente após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos;
- utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
- cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
- lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
- usar instalações sanitárias;
- no caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
- não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
- evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
- usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Prevenção da hepatite B:

a vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura; usar preservativo em todas as relações sexuais; não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.  A testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical.

Prevenção da hepatite C:

Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc); usar preservativo nas relações sexuais; não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas; toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

Prevenção da hepatite D:

A hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, portanto, a vacina contra a hepatite B, protege contra o tipo D, também.

Prevenção da hepatite E:

A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, tais como as medidas para prevenir a hepatite do tipo A.

Fonte: Ministério da Saúde.


Projeto Retomada SICCS.

A SICCS assim como o mundo todo, está sofrendo impactos de ordem severa com a pandemia que nos assola em escala sem precedentes.

Sabemos que é primordial para o seu negócio, retomar suas atividades, com segurança e responsabilidade, para assim assegurar não somente a retomada, como também a continuidade, evitando qualquer retrocesso que possa surgir neste processo.

Por este motivo, a SICCS estruturou o projeto denominado Retomada para nossos clientes.

O projeto é extremamente técnico e minucioso como o momento requer, e conta com parcerias estratégicas e renomadas como a conhecida Jani King ( The King of Clean ) que está presente em vários países e atende os principais “players” do mercado.

O projeto está alinhado com os principais protocolos exigidos pelos órgãos reguladores, e acumula experiência entre empresas sólidas com foco na saúde dos seus colaboradores.

Quer conhecer os detalhes do projeto e como pode ser implementada na sua empresa ?

Entre em contato conosco.


Fator de Risco - Obesidade e Coronavirus.

Dois novos estudos, um realizado na França e outro nos Estados Unidos, revelam que a obesidade é a condição crônica que mais leva pessoas a serem hospitalizadas pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). A inflamação gerada pelo excesso de peso seria a grande responsável pelas complicações nesses indivíduos.

Até agora, ninguém havia investigado a fundo a relação entre obesidade e Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Sabia-se apenas que boa parte dos diabéticos e hipertensos infectados – turma que é considerada grupo de risco – também é obesa, já que essas condições têm uma forte conexão.

Foi então que pesquisadores franceses, do Instituto Lille Pasteur, decidiram dar o primeiro passo. Eles examinaram 124 pessoas internadas por conta do Sars-Cov-2 de 27 de fevereiro a 5 de abril de 2020.

Os resultados mostraram que 47,6% eram obesas (ou seja, apresentavam índice de massa corporal, o IMC, maior que 30) e 28,2% tinham obesidade grave (IMC maior que 35). Os cientistas notaram ainda que 85 pacientes (68,6% do total) utilizaram ventilação mecânica, sendo que a proporção foi maior entre os obesos graves (85,7%).

De olho nos dados, os cientistas concluíram que a seriedade da infecção aumenta à medida que o IMC cresce. No entanto, eles não se debruçaram sobre os motivos por trás dessa relação. Mas a investigação americana, conduzida na Universidade de Nova York, avançou mais na questão.

Os estudiosos analisaram informações sobre 4 103 pacientes da cidade. Dentre eles, 44,6% eram cardíacos, 39,8%, obesos, e 31,8%, diabéticos. Enquanto 51,3% (2 104) foram acompanhados em casa, 48,7% (1 999) precisaram de hospitalização.

Ao fim da análise, os autores perceberam que o IMC alto era o problema crônico que mais resultava em internação e necessidade de ventilação mecânica. De acordo com eles, essa relação não se deu ao acaso.

Os experts contam que os casos mais graves eram aqueles com maior número de marcadores inflamatórios no corpo. E as lesões provocadas por essa inflamação exacerbada levaram à formação de coágulos, culminando em quadros de trombose e embolia pulmonar. Segundo o trabalho, a doença crônica com a associação mais forte a essa cascata de eventos é a obesidade.

Os americanos finalizam o documento sugerindo que os médicos deveriam considerar a testagem de marcadores inflamatórios durante a hospitalização por Covid-19. Assim, poderiam prever melhor quais pacientes correm mais risco de complicações.

Fonte: Veja Saúde.


Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher.

Independentemente da idade, de bebê à idosa, a mulher precisa ter cuidados essenciais com a saúde. E, desta forma, garantir também a qualidade de vida.

“É de grande importância que as mulheres se mostrem vigilantes sobre a própria saúde,

identificando precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e aderindo a hábitos saudáveis”, destaca o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde preparou uma lista especial: Os 10 cuidados primordiais com a saúde da mulher.

1 – Manter alimentação saudável.

Uma alimentação saudável, desde os primeiros dias de vida, como a amamentação e o consumo de alimentos in natura, por exemplo, traz benefícios à saúde. Resulta na redução de fatores de risco para doenças, como o sobrepeso e o aumento do colesterol, além do bem estar físico e mental e da importância do vínculo entre mãe e bebê.

2 – Cuide de sua saúde mental

Identificar precocemente sintomas psíquicos e buscar acolhimento de saúde pode ser decisivo para que haja abordagem oportuna pelos profissionais de saúde.

Afinal, sabe-se que as mulheres se encontram em uma situação de vulnerabilidade por ganharem menos, por estarem concentradas em profissões menos valorizadas, por terem menor acesso aos espaços de decisão no mundo político e econômico, por sofrerem violência doméstica, física, sexual, psicológica, econômica, além da negligência e abandono. Além disso, elas vivem dupla e tripla jornada de trabalho.

Para as mulheres idosas, há ainda a questão do isolamento social e transtornos emocionais devido à aposentadoria, à viuvez, às alterações fisiológicas, e dos sofrimentos provocados por uma sociedade que supervaloriza a juventude e desvaloriza as marcas do envelhecimento feminino.

Além dos sintomas de depressão, outros transtornos mentais necessitam de atenção e cuidado, como os de ansiedade, insônia, estresse e transtornos alimentares. Fatores psicossociais e ambientais estão relacionados à incidência dessas doenças.

3 – Falando de Sexualidade

A sexualidade engloba um conjunto de aspectos que envolvem o prazer, o desejo, a ternura, o amor, que são o resultado da convergência de natureza psíquica-bio-sócio-histórico-cultural. Portanto conhecer o próprio corpo é fundamental para identificação dos pontos de prazer e exercício da sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências da sua sexualidade que vão mudando com o passar dos anos.

Nas adolescentes, por exemplo, o início da puberdade é marcado por muitas mudanças como o aparecimento de espinhas, nascimento do broto mamário, pelos pubianos gerando muitas vezes dúvidas e inseguranças.
Falar da sexualidade das mulheres idosas ainda é um tabu, o que dificulta a busca de informação e a superação de obstáculos para que se alcance uma vida sexual saudável e com qualidade nesta faixa etária.

Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das condições de hipoestrogenismo e, consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais. Utilizar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições genitais para o pleno exercício da sexualidade.

4 - Conhecer seu próprio corpo

Você conhece o seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta óbvia, porém muitas pessoas não conhecem seu próprio corpo. Os motivos são os tabus, valores sociais e questões que envolvem sexualidade e gênero.

Todos sabem que a saúde sexual é essencial para homens e mulheres serem saudáveis física e emocionalmente. Porém, ainda é grande o número de mulheres que sabem pouco ou nada sobre a anatomia e o funcionamento do seu corpo.

5 - Realizar exames de rastreamento

O Sistema Único de Saúde oferta exames para rastreio do câncer de colo de útero e câncer de mama para as mulheres de acordo com diretrizes específicas.

O início da coleta do exame Papanicolau, para rastreio do câncer de colo de útero, deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

O rastreamento para o câncer de mama, com o exame de mamografia é a estratégia de saúde pública que tem sido adotada em contextos onde a incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas a cada ano.

6 – Proteger- se contra IST/HIV

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão das IST.

O uso de preservativos feminino ou masculino é a forma de vivenciar a sexualidade de forma segura. Vale lembrar que o uso do preservativo não serve somente para evitar gravidez, mas é fundamental utilizá-lo para prevenção das IST, HIV/Aids. Caso ocorra sexo sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde para ter orientações e faça os testes rápidos.

7 - Faça escolhas conscientes sobre métodos contraceptivos

O Sistema Único de Saúde disponibiliza diversos métodos contraceptivos para que adolescentes e mulheres possam escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai querer ter filhos. A mulher pode escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos feminino e masculino.

8 - Busque ajuda em caso de violência

A violência contra as mulheres afeta cidadãs de todas as classes sociais, raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais, e se constitui como uma das principais formas de violação dos direitos humanos, pois atinge as mulheres no seu direito à vida, à saúde e à integridade física.

As agredidas vivenciam situações de medo, pânico, baixa autoestima, ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda da autonomia e, muitas vezes, fragilidade emocional. Agouros que abrem margem para quadros clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios psicossomáticos, entre outros.

Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa para pedir ajuda e tirar dúvidas.

9 – Utilize práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e no climatério/menopausa

Medicar o corpo das mulheres, em nome da ciência e de um suposto bem-estar, sempre foi uma prática da medicina, que só será modificada quando as mulheres tiverem consciência de seus direitos, das possibilidades preventivas e terapêuticas e das implicações das distintas práticas médicas sobre o seu corpo.

A medicalização do corpo das mulheres com uso de hormônios durante o climatério/menopausa, por exemplo, encontra um campo fértil no imaginário feminino pelas falsas expectativas como a eterna juventude e beleza.

10- Planeje e vivencie uma gestação saudável

O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das mulheres. Ele contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.

O acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.

A opção por não ter filhos também deve ser assegurada, e a abordagem nessa situação deve ser livre de preconceitos e crenças por parte dos profissionais de saúde.

Com estas dicas, fica mais fácil cuidar da saúde, em qualquer fase da vida.

Fonte: Ministério da Saúde.