Janeiro Branco: campanha destaca importância da saúde mental.
Projeto anual existe há cinco anos e tem como principal objetivo discutir o tema em todos os aspectos da vida.
O primeiro mês do ano é marcado pela campanha Janeiro Branco, que tem como principal objetivo discutir a saúde mental. Idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão há cinco anos, o projeto convida as pessoas a refletirem sobre suas vidas, a qualidade dos relacionamentos e incentiva o debate sobre o tema em todos os espaços.
A escolha de janeiro é estratégica, pois o começo do ano pode gerar ansiedade pelo desejo de cumprir as metas dos 12 meses seguintes e frustração por não ter cumprido todas do ano anterior. Além disso, costuma ser um período de muita reflexão.
Dessa forma, a campanha serve como um alerta para que todos comecem seu novo ciclo de uma maneira sadia, tanto emocional quanto psicologicamente. E para que isso seja possível, fazer terapia pode ser o primeiro item da lista de resoluções para que as demais sejam atingidas com sucesso.
Embora os psicólogos estejam à frente do movimento, por serem os profissionais que lidam com saúde mental, o Janeiro Branco busca envolver todos. Um empresário, por exemplo, pode reunir seus colaboradores para discutir o tema no ambiente de trabalho.
Importância da boa saúde mental
A OMS afirma que a saúde mental depende do bem-estar físico e social, lembrando que o conceito de saúde vai além da ausência de doenças. Esse conjunto é fundamental para que, como seres humanos, tenhamos plenas capacidades individuais e coletivas para pensar, nos emocionar, interagir uns com os outros e aproveitar a vida.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, um transtorno mental frequente que afeta todas as faixas etárias, de qualquer raça, etnia ou classe social. A doença é a principal causa de incapacidade e é pauta de destaque quando se fala em saúde da mente.
Cada pessoa pode buscar meios de cuidar da própria saúde mental, seja fazendo terapia (há serviços gratuitos) ou atividades que proporcionem bem-estar. A elaboração de políticas públicas também é parte importante a fim de promover uma cultura da boa saúde da mente.
Por meio do Janeiro Branco, os profissionais querem espalhar essa mensagem e conscientizar as pessoas sobre o benefício de manter a mente saudável. Palestras, caminhadas, rodas de conversas e distribuição de folhetos informativos, seja em ambiente aberto ou fechado, são algumas das ações para levar o tema adiante.
Quais são as expectativas do mercado segurador para 2020.
Inovação, transformação, tecnologia, investimento financeiro internacional e mais viagens ao exterior são algumas coisas que podemos esperar para o próximo ano. Entre os anos de 2018 e 2019, o Brasil ocupou o 14º lugar no ranking dos maiores mercados de seguros do mundo. Entretanto, em 2020 subirá para a 8º posição.
Veja a seguir as expectativas de alguns representantes do mercado para o ano que vem.
Grandes Riscos
De acordo com o CEO da AIG no Brasil, “as perspectivas macroeconômicas para 2020 são positivas e esperamos que as reformas estruturais, ainda em discussão, permitam ampliar os negócios no médio prazo. A companhia está preparada para seguir se fortalecendo no segmento de grandes riscos com produtos alinhados à demanda de mercado”.
Saúde
Segundo um dos diretores de vendas e pós-vendas da Amil, o mercado de planos de saúde vem perdendo beneficiários nos últimos anos, principalmente devido aos índices de desemprego, que influenciam diretamente na venda de planos de saúde empresariais. Acredita-se que , com a retomada da economia, haja um ganho de beneficiários no sistema privado de saúde. Também existe uma tendência de crescimento de novos modelos de negócios baseados no cuidado primário, com opções mais inteligentes de acesso ao sistema, orientado por profissionais de saúde focados no direcionamento mais adequado e no cuidado coordenado”.
Vida e previdência
De acordo com o CEO da Prudential no Brasil, “o mercado de seguros como um todo, no Brasil, vive um momento muito positivo, de expansão e diversificação, conquistando um crescimento, em 2019, por volta de 10%. Acredita-se no enorme potencial de expansão que o seguro de vida tem no país.
Já o CEO da Mongeral Aegon, acredita que “a reforma da previdência ampliou o debate em torno da seguridade das pessoas, e isso tem sido fundamental para a tomada de consciência da população para ser previdente, ou seja, uma pessoa que se previne contra os riscos, neste caso, de morte e invalidez”. Para o executivo, a previdência privada segue o mesmo caminho. “A reforma da previdência teve papel importante para elevar os debates e fazer com que as pessoas pensassem no assunto e tomassem as rédeas do próprio planejamento financeiro”.
Capitalização
O novo marco regulatório que entrou em vigor em abril deste ano vem sendo fundamental para a construção de um novo panorama do setor de capitalização. A inclusão de duas novas modalidades, o Instrumento de Garantia e o Filantropia Premiável, deram novo fôlego ao segmento, gerando a entrada de inúmeros novos produtos no mercado.
Para o diretor de capitalização da Icatu Seguros, “a perspectiva para 2020 é continuar o ciclo de crescimento de dois dígitos que ocorreu este ano, com mais negócios, uma vez que o novo marco trouxe mais clareza e segurança jurídica, abrindo espaço para a criação de novos produtos alinhados às necessidades dos consumidores”.
O presidente da Faneca, diz que “esse novo ambiente regulatório abre um leque de possibilidades que já se faz sentir desde já. De maio até aqui, cada uma dessas modalidades apresenta faturamento da ordem de 6% a 7% do lucro global do segmento. A capitalização cresce e se diversifica, demonstrando fôlego para seguir a rota de sucesso observada nesses 90 anos de sua história no território nacional”.
Ramos Elementares
Segundo o vice-presidente Américas da Generali, “com as medidas econômicas adotadas pelo governo, tem se notado que o nível de confiança do mercado nos mais variados segmentos aumentou muito. A economia brasileira deverá crescer cerca de 3% no próximo ano e o mercado de seguros será parte deste novo momento do país”.
Automóvel
Para o CEO da Ituran Brasil, “a tecnologia permite definir várias leituras importantes para nosso negócio: comportamento de determinados clusters de veículos e clientes; predição dos horários, locais e dias da semana que ocorrem eventos; melhor posicionamento das equipes de pronta resposta; redução do tempo de chegada das equipes ao local do evento; Nossa perspectiva é que em 2020, tenhamos 20% de crescimento na carteira”.
Uns dos diretores de Automóvel da Sompo Seguros, ressalta que a companhia tem investido para desenvolver mais oportunidades de negócios para os parceiros corretores de seguros. “Os investimentos em tecnologia e capital humano permitiu que a empresa esteja preparada para alçar a um novo patamar em termos de seguro Automóvel.
Resseguro
Segundo o Head da Swiss Re Brasil e Cone Sul, “em um mundo em rápida mudança, tanto do ponto de vista societário quanto regulatório, a empresa também trabalha no sentido de desenvolver soluções de resseguro específicas e personalizadas para empresas com necessidades de capital ou fortes planos de crescimento. A companhia visa atuar como uma parceira estratégica, guiando seus clientes durante toda sua jornada, desde desenvolvimento de produtos até apoio para sua transformação digital”.
O CEO do IRB Brasil RE, afirma que o Instituto está otimista com as perspectivas para os próximos anos. “Uma nova oportunidade acabou de ser aberta com a nova norma da Susep que elimina a obrigatoriedade de apólices anuais, abrindo espaço para a oferta de produtos que podem ter duração de meses, dias, horas, minutos ou até mesmo sem prazo definido. Essa flexibilidade deverá criar negócios no setor ressegurador para os quais já estamos preparados”.
O mercado segurador do Brasil se prepara para entrar em uma das suas melhores fases em 2020. Uma série de tendências globais que estão chegando ao País, combinadas ao cenário econômico mais positivo para fechar negócios, vão auxiliar para que a região se mostre cada vez mais forte nesse setor.
Fonte: Revista Apólice.
Festas de Final de Ano.
Com o fim de ano chegando, é comum nos reunirmos com amigos e familiares para festejar e comemorar mais um ano que se passou. Porém, devemos sempre estar atentos e cuidadosos para não exagerarmos na ingestão de certos alimentos e bebidas, afinal, isso pode se tornar prejudicial para a nossa saúde.
Pensando nisso, elencamos alguns pontos principais em que devemos nos atentar para que nossa saúde fique estável durante essa época do ano e não nos traga nenhum tipo de problema, até porque ninguém quer ficar doente nesse período de festas, não é mesmo?
1 - Fique atento ao calor e hidrate-se
Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, é importantíssimo cuidar da hidratação do corpo, uma vez que a perda de líquidos e sais minerais são maiores. Além disso, ocorre a transpiração excessiva, aumento de suor ao fazer atividades físicas e até mesmo a ingestão de alimentos contaminados que causam diarreias e vômitos
Para evitar essa desidratação, uma boa alimentação é essencial, e o consumo de líquidos – principalmente água – é ainda mais importante. Outra dica é fazer exercícios ao fim da tarde, quando o tempo está mais fresco, e usar roupas leves durante o dia.
2 - Priorize a alimentação saudável
Pode parecer impossível manter uma alimentação saudável no fim de ano, visto que é costume de muitas pessoas terem ceias de Natal e as festas da virada do ano cheias de comidas. Porém, nos dias que antecedem as festas, busque ter uma alimentação saudável, com pratos equilibrados e ricos em verduras e legumes.
Outro fato importante é que em épocas mais quentes, há inibição de fome. Esse efeito, causado pelo calor, pode ser prejudicial caso mantenhamos o jejum, por isso recomenda-se comer de 3 em 3 horas, mesmo sem fome. Nesses casos, dê preferência para frutas da estação.
3 - Não abuse de bebidas alcoólicas
Em época de festas, o consumo de cerveja, whisky, champagne e vinhos aumentam, isso é fato, afinal, é tempo de comemorar. O consumo dessas bebidas alcoólicas podem até ser benéficas para a saúde, desde que sejam ingeridas na medida certa.
Por isso, não abuse, o excesso pode causar danos gravíssimos para o organismo. Se você gosta de beber durante as festas, lembre-se de se manter muito bem hidratado, tome copos de água entre os drinques, isso irá manter seu organismo hidratado e ajudará seu corpo a lidar com o álcool.
4 - Preze pelo seu sono
Final de ano não é tempo só para festar, devemos também descansar. Não deixe de dormir pelo menos 8 horas por dia, isso é essencial para o seu corpo poder descansar e a sua mente não ficar pesada. É comum querer aproveitar ao máximo as festas, porém é válido lembrar que ninguém possui um corpo de ferro e que ele precisa de descanso.
5 - Esteja ciente que a sua saúde está em dia
É extremamente importante saber se a saúde está em dia, tanto a sua, quanto a da sua família e amigos. Para isso, é recomendado fazer alguns exames de rotina e checagem, para ver se está 100% bem e aproveitar esse final de ano sem ter nenhum imprevisto.
Essas são dicas essenciais para sabermos aproveitar o fim de ano cuidando da nossa saúde. Afinal, aproveitar o ano com responsabilidade e cuidando de nós mesmos, vai tornar as festas ainda mais especiais, até porque quem cuida, bem fica.
Aproveite as festas.
Gestão de Risco.
Gerenciamento de risco ou gestão de risco realiza-se com a adoção de melhores práticas de infraestrutura, políticas e metodologias, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da carteira.
Risco significa incerteza sobre a ocorrência ou não de uma perda ou prejuízo, e a forma de se controlar os riscos é através de seu gerenciamento. Ser capaz de gerenciar o risco significa "tentar evitar perdas, tentar diminuir a frequência ou severidade de perdas ou pagar as perdas de todos os esforços em contrário", entendendo-se 'frequência de perdas' como a quantidade de vezes que a perda ocorre, enquanto a severidade seria o custo do prejuízo decorrente da perda.
No Gerenciamento de Risco considera-se, em primeira instância, os riscos financeiros que compreendem aqueles que ocasionam ganhos ou perdas de recursos financeiros para instituição. Quanto à volatilidade, são observados resultados inesperados relacionados ao valor de ativos ou passivos de interesse.
Pode-se classificar os riscos financeiros como estratégicos e não estratégicos. Os estratégicos são aqueles assumidos voluntariamente. Uma cautelosa exposição a esses tipos de riscos é fator fundamental para o sucesso das atividades comerciais. Já os riscos não-estratégicos são aqueles que não podem ser controlados e não condicionam fator estratégico, e por isso denominado desta forma.
Em resumo o gerenciamento de riscos corporativos trata de riscos e oportunidades que afetam a criação ou a preservação de valor, sendo definido como um processo conduzido em uma organização pelo conselho de administração, diretoria e demais empregados, aplicado no estabelecimento de estratégias e formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.
Alguns de nossos serviços em Gestão de Riscos:
- Riscos Patrimoniais;
- Saúde e Segurança Ocupacional;
- Continuidade de Negócios;
- Riscos em Meio Ambiente;
- Segurança Empresarial;
- Análise de Riscos de Projetos;
- Estudo de Análise de Riscos e de Segurança de Processos;
- Programa de Gerenciamento de Riscos.
Conte com a SICCS para montar o painel de risco da sua empresa.
Obesidade cresce de forma acelerada no Brasil e se aproxima da taxa dos países ricos.
A quantidade de pessoas obesas no Brasil cresceu de forma mais acelerada que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Agora, o Brasil se aproxima da taxa do problema nos países ricos.
Mais de um quinto da população brasileira é obesa, segundo um estudo da OCDE divulgado nesta quinta-feira (10/10).
O documento revela que a proporção de obesos na população adulta brasileira passou de 12,7% em 1996 para 22,1% em 2016. No mesmo período, a média da OCDE passou de 15,4% para 23,2%.
O levantamento é baseado em critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que levam em conta o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
O IMC é uma equação que leva em conta o peso e a altura da pessoa. Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. O índice de 30 ou mais aponta obesidade, sendo que acima de 35 é a chamada obesidade mórbida.
Existem grandes disparidades entre os países membros da organização: enquanto nos Estados Unidos o número de obesos atinge 36,2% da população adulta, no Japão ele é de apenas 4,3%, um dos mais baixos entre os 52 analisados no estudo chamado O Fardo Pesado da Obesidade: a Economia da Prevenção.
A Arábia Saudita — que, como o Brasil, não integra a OCDE — é o segundo país com maior índice de obesos: 35,4%. A Índia possui o menor número de obesos entre os países avaliados, apenas 3,9% dos adultos. Na China, esse número é de 6,2%.
Nos países da OCDE, 58% da população tem sobrepeso, decorrentes de uma alimentação pouco saudável e falta de atividade física, que contribuem para o aumento da obesidade. Dos 36 países membros da organização, 34 têm mais da metade da população acima do peso.
Segundo o estudo, a média de adultos obesos na OCDE cresceu de 21% em 2010 para quase 24% em 2016, último dado do estudo, o que representa um acréscimo de cerca de 50 milhões de pessoas.
Pessoas de baixa renda e com menor nível educacional têm maior probabilidade de consumir uma alimentação menos saudável, com quantidade insuficiente de frutas e legumes, e se tornarem obesas, afirma a organização. O problema afeta mais as mulheres nessa categoria social.
No Brasil, 25,4% das mulheres adultas são obesas, enquanto o número de homens é de 18,5%.
Impacto no PIB
A OCDE afirma que o sobrepeso representa uma "séria ameaça" para as economias dos países, com significativos impactos econômicos nos gastos com saúde para tratar doenças crônicas como diabetes e problemas cardiovasculares, decorrentes do excesso de peso.
Além disso, essas doenças crônicas afetam o mercado de trabalho, reduzindo a possibilidade de essas pessoas continuarem empregadas e aumentando as chances de faltarem ao trabalho ou serem menos produtivas.
Nos cálculos da OCDE, a obesidade irá reduzir o PIB dos países da organização em 3,3% no período de 2020 a 2050. No Brasil, segundo o estudo, o impacto negativo da doença será ainda maior, com redução de 5,5% no PIB.
A obesidade também reduz a expectativa de vida. O estudo prevê que no período de 2020 a 2050, o excesso de peso irá reduzir a expectativa de vida das pessoas em três anos, em média, nos países da OCDE, do G20 e na União Europeia. No Brasil, a estimativa é de uma redução de 3,3 anos. No México, a previsão atinge 4,2 anos.
Crianças
No Brasil, quase 11% das crianças são consideradas obesas. A média na OCDE é de 9,9%. O número de crianças pré-obesas no país chega a 17,2%.
Na média dos países da OCDE e do G20, a obesidade infantil tem crescido anualmente 0,3 pontos percentuais na última década.
O estudo afirma que crianças com um peso saudável têm mais chances de ter melhor desempenho na escola e completar o ensino superior.
Já as crianças com problemas de peso tem menos satisfação com a vida e têm quase 4 vezes mais chances de sofrer bullying nas escolas, o que pode contribuir para resultados escolares inferiores e diminuir suas chances no mercado de trabalho.
A OCDE afirma que 50 dos 52 países analisados no estudo têm programas de saúde para lutar contra a obesidade e que 45 deles têm programas específicos para a obesidade infantil. "No entanto, o aumento das taxas de obesidade mostra que é preciso ampliar os esforços", diz o estudo.
Segundo a organização, investir em "pacotes de prevenção" para lidar com o problema "é um investimento para os países".
FONTE: BBC
Perda muscular causa doença do sono que pode levar à morte, aponta estudo brasileiro.
De acordo com estudo apresentado por cientista brasileiro em congresso no Canadá, a prática de exercícios físicos melhora o sono e diminui as chances de desenvolver a doença.
Virar de um lado para o outro da cama, se sentir sufocado e acordar como se estivesse se afogando. Além de prejudicar o próprio sono e o de quem dorme no mesmo ambiente, a apneia aumenta o risco de doenças cardíacas que podem levar à morte.
O estudo Episono, feito com mais de mil pessoas na cidade de São Paulo desde 2007, apontou que a apneia está presente na rotina de 60% da população com mais de 65 anos.Trata-se de uma parada respiratória que ocorre durante o sono quando a pessoa interrompe a respiração por alguns segundos. Isso pode ocorrer várias vezes durante a noite. Quando isso acontece, a oxigenação do sangue diminui e o coração precisa acelerar para que a pessoa acorde para recuperar o ar. Por esse motivo a pessoa acorda imediatamente, como se tivesse se afogando ou tomando um susto.
Segundo a pesquisa feita na capital paulista, a doença não é uma preocupação apenas para idosos. O estudo apontou que um em cada quatro jovens tem apneia, que é associada pela maior parte médicos como um mal causado exclusivamente pela obesidade.
Mas um estudo inédito feito por pesquisadores do Instituto do Sono, da Associação Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip), apontou que há outro fator tão importante quanto o excesso de gordura na causa dessa doença, especialmente em pessoas acima de 50 anos: a sarcopenia (perda de massa muscular).
O estudo coordenado pelo pesquisador e geriatra do sono Ronaldo Piovesan revelou que a baixa taxa de massa muscular atua como um catalisador da apneia, de maneira tão relevante quanto a obesidade. Toda a pesquisa usou como base os dados do Episono.
"Ao contrário do que pensavam antes, é necessária também a perda de massa muscular para que haja a apneia. A sarcopenia isoladamente ou a obesidade não aumentaram o risco de apneia. É a combinação das duas condições que leva a este distúrbio", afirmou o pesquisador.
Em 2015, 700 das mil pessoas retornaram para participar da segunda fase dos exames do Episono. As primeiras avaliações ocorreram em 2007.
Na segunda parte da pesquisa, o pesquisador escolheu metade dos voluntários com mais de 50 anos de idade para fazer o teste de apneia. Durante a análise, o cientista identificou que pessoas com menores taxas musculares têm mais chance de ter apneia do sono.
"Fomos os primeiros no mundo a mostrar que a obesidade associada à perda de capacidade física devido à perda muscular pode levar a um maior risco de apneia do sono a partir dos 50 anos de idade", disse Piovesan.
Tratamento
Em outra pesquisa sobre o mesmo tema, o pesquisador brasileiro recomendou que esse grupo fizesse exercícios físicos durante 12 semanas. A intenção era estimular o aumento do volume de massa muscular para entender se isso realmente faria alguma diferença no quadro de apineia.
Desde então, essas pessoas passaram a fazer sessões de 1 hora de musculação três vezes por semana.
"À medida que o tempo passou, o sono dos idosos acima de 65 anos melhorou", afirmou o pesquisador, que apresentou o estudo Os efeitos da mudança corporal a partir dos 50 anos no sononesta semana durante o Congresso Mundial do Sono em Vancouver, no Canadá.
Durante a conferência, ele explicou que "idosos com uma baixa taxa de massa muscular tendem a ter um sono menos eficiente, pois demoram mais para iniciar o sono e tem menos sono profundo, que é essencial para a recuperação muscular. Com o exercício, conseguiu-se reverter estes problemas de sono e os idosos passaram a dormir melhor."
Fonte: BBC
10/11 - Dia Nacional da Surdez.
A audição é considerada um dos sentidos essenciais ao desenvolvimento global do ser humano, principalmente quanto aos aspectos linguísticos e psicossociais. Os primeiros anos de vida são considerados períodos críticos onde ocorre o desenvolvimento da linguagem e das habilidades auditivas.
Uma perda de audição pode ser considerada como qualquer diminuição da capacidade de ouvir e/ou detectar sons da fala ou de ambiente. As causas podem ocorrer em diferentes momentos da vida do individuo, durante a gestação ou parto, na infância, vida adulta ou na terceira idade.
Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 42 milhões de pessoas acima de três anos de idade possuem algum tipo de deficiência auditiva, de moderada a profunda.
Quanto mais precoce for o diagnóstico da perda auditiva, menores serão os danos causados ao desenvolvimento da fala e da linguagem, escolar, social e psicológico. A observação por parte dos familiares e/ou profissionais, de alguns aspectos referentes às funções auditivas pode colaborar propiciando esse diagnóstico precoce dando inicio a um trabalho terapêutico integral adequado.
Prevenção
As ações para prevenção de alterações auditivas, compreendem ações de promoção à saúde auditiva, de prevenção e identificação precoce de problemas auditivos junto à comunidade, assim como ações informativas e educativas, orientação familiar e encaminhamentos quando necessário para os Serviços Especializados.
As ações deverão ser desenvolvidas e realizadas pelas equipes da atenção básica, considerando-se a saúde auditiva nos diferentes segmentos: gestantes, recém-nascidos, pré-escolares, escolares, jovens, trabalhadores e idosos.
As equipes da atenção básica devem estar devidamente capacitadas podendo recorrer ao apoio técnico das equipes dos serviços especializados para a execução das seguintes ações:
a) Atenção à gestante:
- controle dos fatores que interferem no desenvolvimento do feto (hipertensão, diabetes, utilização de drogas ototóxicas e outros);
- imunização e controle de doenças que podem levar a infecções congênitas (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus);
- orientação sobre a elevação da cabeça do bebê durante a mamada para prevenir alterações de ouvido médio.
b) Atenção à criança e ao adolescente:
- imunização e controle de doenças infantis como caxumba, sarampo, meningite;
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, brinquedos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- atenção aos transtornos das vias aéreas superiores (otites de repetição e outros);
- acompanhamento do desenvolvimento sensório-motor, psicológico, cognitivo, visual, auditivo e de linguagem por meio da observação do comportamento da criança/bebês;
- orientação à família com relação ao desenvolvimento de linguagem e da audição, valorizando a preocupação e/ou suspeita dos pais quanto a capacidade auditiva de seus filhos;
- identificação precoce dos neonatos que devem ser referenciados para avaliação especializada, a partir da história clínica, da presença de agravos que comprometem a saúde auditiva, e dos fatores de risco para deficiência auditiva.
c) Atenção ao adulto:
- orientação para evitar acidentes com a introdução de objetos e hastes de limpeza na orelha, que podem ferir e prejudicar a lubrificação natural do conduto (cerume);
- orientação acerca de fatores de risco para a audição no ambiente de trabalho (ruído, vibração, produtos químicos) e uso de equipamentos de proteção individual (EPI);
- orientação acerca dos riscos da exposição ao ruído não ocupacional (aparelhos eletrônicos, ambientes de lazer com níveis sonoros elevados e outros);
- identificação de idosos e adultos com queixa de alterações da audição, vertigem, chiado ou zumbido no ouvido que devem ser referenciados para avaliação especializada;
- orientação e acompanhamento quanto ao uso de medicamentos para hipertensão, diabetes e problemas renais;
d) Encaminhamento dos casos com suspeita de perda auditiva para consulta otorrinolaringológica e avaliação audiológica completa, em serviço especializados;
e) Identificação dos recursos comunitários que favoreçam o processo de inclusão social plena da pessoa portadora de deficiência auditiva (centros culturais, escola, trabalho e outros);
f) Realização de estudos epidemiológicos para nortear as ações de acordo com a necessidade da comunidade.
Ter uma boa saúde auditiva é incluir o sistema auditivo na lista de preocupações quando pensamos em procurar um profissional da saúde.
Recomendações do tempo da atividade física por faixa etária
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recomendações para a intensidade ideal de atividade física de acordo com a idade
Crianças e adolescentes devem participar de brincadeiras, jogos, esportes, educação física e atividades que envolvam recreação e locomoção, com a família, amigos e colegas.
Quem está nessa faixa de idade deve praticar pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias, sejam moderadas (caminhada para a escola, jogos recreativos) ou intensas (corrida, jogos esportivos), somando 300 minutos de atividades físicas na semana.
Para quem tem de 18 a 64 anos, a OMS recomenda, por semana, 150 minutos de atividade moderada, ou 75 minutos de atividade intensa. Entre as alternativas estão caminhar, pedalar, fazer serviços domésticos, praticar jogos e esportes. As atividades devem ser realizadas em períodos de pelo menos 10 minutos de duração.
A partir dos 65 anos, a OMS recomenda a realização de atividade física moderada semelhante à da faixa etária anterior, de preferência em grupo, três dias por semana, no mínimo, em intensidade que varia de acordo com as condições de saúde e de mobilidade de cada um. De forma geral, por semana, são suficientes 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade intensa. Para todas as idades, vale a lembrança de que o aumento do tempo de atividade física potencializa os resultados.
Fonte: Ministério da Saúde.
Open Insurance: entenda o conceito e sua aplicação.
Promovendo uma estratégia de inovação aberta, o movimento visa reunir diversas companhias do mercado segurador que estejam interessadas em criar produtos e apps em uma única plataforma.
As tecnologias disruptivas são importantes para o avanço da transformação digital no mercado segurador. Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas são apenas algumas das ferramentas que aperfeiçoam os processos das corretoras. Dessa maneira, elas conquistam agilidade e tornam-se mais produtivas, atingindo bons resultados.
Outra novidade que surgiu é o Open Insurance. O conceito promove uma estratégia de inovação aberta, reunindo diversas empresas do mercado segurador que estejam interessadas em criar produtos e apps em uma plataforma de entrega de serviços e dados.
Seguindo o fenômeno da inovação tecnológica, as seguradoras buscam maneiras de agilizar os processos, otimizando a operação, facilitando a negociação e aumentando os lucros da organização. Nesse contexto que surge o movimento. Trata-se de uma oferta de serviços e dados a parceiros, comunidades e startups que visa contribuir para a inovação em aplicações, serviços e modelos de negócio.
Nessa estrutura os produtos, serviços, informações e funcionalidades de uma empresa ficam disponíveis para consumo por qualquer outra. Essa interação acontece em uma plataforma segura, de um jeito simples e com o acesso fácil para todas as pontas.
O conceito é baseado em três fundamentos principais:
Inovação Aberta (Open Innovation): os dados e serviços ficam disponíveis para parceiros e outras startups, permitindo o desenvolvimento de novas soluções;
Digital Experiences: gera experiências digitais inovadoras a partir do uso de serviços e dados das companhias de seguro. Esse movimento deve ganhar rigidez com tecnologias como a Internet das Coisas, que traz veículos conectados e residências inteligentes;
Novos Modelos de Negócios: as inovações e vivências digitais tendem a auxiliar e direcionar o avanço de novos modelos de negócios para seguradoras.
Assim, para entender o que é Open Insurance, é necessário compreender que, na prática, o movimento viabiliza que as companhias utilizem o sistema para trabalhar em conjunto, oferecendo uma melhor experiência aos clientes.
Nesse modelo, a integração de dados e produtos é palavra-chave. Por isso, para tornar essa estratégia viável, o uso das APIs (Application Programming Interfaces) como protocolo padrão de integração é essencial. Afinal, são elas que permitem que todas as empresas envolvidas dialoguem da mesma forma. O acesso às APIs abertas permite o compartilhamento de dados entre diferentes seguradoras, startups, bancos, insurtechs e outras organizações. Portanto, o Open Insurance só é possível pelo uso das APIs.
Fonte Revista Apólice
Dia Nacional da Saúde Bucal
Amanhã dia 25 de outubro é comemorado em todo país o Dia Nacional da Saúde Bucal, a data, criada em 2002, chama atenção para a importância da saúde da boca.
Em função desta data, hoje recebemos na unidade SICCS São Paulo a Dra. Fernanda Lange Tegon(CROSP 104545) que abordou o tema junto a nossa área de comunicação, veja abaixo algumas dicas importantes que podem fazer parte do seu dia a dia.
Mas, afinal, você tem ideia de como a saúde desta parte do corpo reflete no seu organismo?
A frase “A saúde começa pela boca” não poderia ser mais verdadeira. Sendo a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio externo, nossa boca é uma das principais portas de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. É por isso que uma boa higiene e ir ao dentista regularmente diminui o risco de desenvolvimento de problemas bucais. Além disso, é importante ressaltar que doenças da boca têm também relação direta com o fumo, o consumo de álcool e a má alimentação.
Prevenção é a chave
A prevenção é a forma mais simples e indolor de evitar problemas bucais. A melhor notícia é que passos simples no dia a dia podem contribuir para manter sempre um sorriso saudável. Confira algumas dicas citadas pela Dra. Fernanda Lange:
- Eliminar a placa bacteriana por meio de escovação adequada e do uso do fio dental diariamente;
- Limpeza da língua, utilizando um raspador, a fim de retirar restos de alimentos;
- Uso racional do açúcar evitando o consumo excessivo de doces;
- Utilização adequada do flúor, com cremes dentais fluorados;
- Evitar o uso de dentaduras ou próteses mal ajustadas;
- Evitar o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas;
- Ir ao dentista regularmente.
Para você que tem mais de 40 anos de idade, é, ou foi, consumidor frequente de tabaco e bebidas alcoólicas, e encontrar alguma lesão procure um profissional de saúde para fazer um exame preventivo para o câncer de boca. O exame é visual, rápido e indolor. Quando o câncer é diagnosticado logo que surge, ele pode ser curado com mais facilidade.
Conheça alguns problemas bucais mais comuns relatados pela Dra. Fernanda Lange:
- Cárie:desintegração do dente provocada pela higiene inadequada, ingestão de doces e carboidratos ou, ainda, por complicações de outras doenças que diminuem a quantidade de saliva na boca. (Ex.: pessoas em tratamento quimioterápico ou radioterápico para o câncer).
- Lesões bucais e aftas:inchaços, manchas ou feridas na boca, língua ou lábios; podem ser provocadas por herpes labial, candidíase (sapinho) e próteses (dentaduras) mal ajustadas.
- Mau hálito: tem várias causas, dentre elas: higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental); gengivite; ingestão de certos alimentos como, alho ou cebola; tabaco e produtos alcoólicos; boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono); doenças sistêmicas como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins. A língua possui diversas papilas gustativas entre as quais se formam criptas, ou seja, saquinhos que retêm resíduos de alimentos, células descamadas que começam a fermentar, formando uma placa bacteriana esbranquiçada que aparece no fundo da língua, em direção à ponta, a chamada saburra lingual; essa é, sem dúvida, a principal causa do mau hálito.
- Gengivite:inflamação da gengiva provocada pela placa bacteriana.
- Placa bacteriana:é o conjunto de bactérias que coloniza a cavidade bucal. A placa bacteriana fixa-se principalmente nas regiões de difícil limpeza, como a região entre a gengiva e os dentes ou a superfície dos dentes de trás, provocando cáries e formação de tártaro.
- Tártaro:é o endurecimento da placa bacteriana na superfície dos dentes.
Agradecemos a visita da Dra. Fernanda Lange que se integra a muitos profissionais da saúde e atuam constantemente para que os brasileiros conquistem ou mantenham sua saúde bucal.