Quais São as Coberturas do Meu Seguro Saúde ?

Antes de contratar um plano de saúde, é preciso ficar atento ao tipo de cobertura assistencial que atenda às suas necessidades. A segmentação do plano é justamente a composição das coberturas descritas, ou seja, o plano pode ser:

  • Ambulatorial
  • Hospitalar sem obstetrícia
  • Hospitalar com obstetrícia
  • Exclusivamente Odontológico
  • Referência
  • Ambulatorial + Odontológico
  • Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia
  • Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia
  • Hospitalar com obstetrícia + Odontológico
  • Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
  • Ambulatorial + Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico
  • Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia + Odontológico

Para cada segmentação, há uma lista de procedimentos com cobertura obrigatória descrita no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde editado pela ANS e revisado a cada dois anos. Essas determinações valem para todos os contratos celebrados após 1º de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9656/98 (planos novos).

Cobertura Ambulatorial

Nesta cobertura está garantida a prestação de serviços de saúde que compreende consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais.

Os atendimentos de emergência estão limitados até as primeiras 12 horas do atendimento. A realização de procedimentos exclusivos da cobertura hospitalar fica sob responsabilidade do beneficiário, mesmo sendo feito na mesma unidade de prestação de serviços e em tempo menor que 12 horas.

Cobertura Hospitalar sem Obstetrícia

Garante a prestação de serviços em regime de internação hospitalar, com exceção da atenção ao parto. A legislação não admite previsão de limite de tempo de internação.

Quando o atendimento de emergência for efetuado no decorrer dos períodos de carência, deverá abranger cobertura igual àquela fixada para o plano ou seguro do segmento ambulatorial, não garantindo, portanto, internação além das 12 horas iniciais.

Cobertura Hospitalar com Obstetrícia

Além do regime de internação hospitalar, também está incluída a atenção ao parto. É garantida, ainda, a cobertura assistencial ao recém-nascido filho natural ou adotivo do contratante, ou de seu dependente, durante os primeiros 30 dias após o parto.

Em caso de necessidade de assistência médico-hospitalar decorrente da condição gestacional de pacientes ainda cumprindo período de carência, a operadora deverá abranger cobertura igual àquela fixada para o plano do segmento ambulatorial, não garantindo, portanto, internação além das 12 horas iniciais.

Cobertura dos planos da segmentação Referência

Instituído pela Lei nº 9.656/98, o plano Referência engloba assistência médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia e acomodação em enfermaria. Sua cobertura mínima também foi estabelecida pela Lei, devendo o atendimento de urgência e emergência ser integral após as 24 horas da sua contratação.

Cobertura Exclusivamente Odontológica

Esta segmentação assistencial de plano de saúde garante assistência odontológica, compreendendo consultas, exames, atendimentos de urgência e emergência odontológicos, exames auxiliares ou complementares, tratamentos e demais procedimentos realizados em ambiente ambulatorial solicitados pelo cirurgião-dentista assistente com a finalidade de complementar o diagnóstico do paciente que estejam determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.

A SICCS atua com todos os tipos de coberturas e estamos a sua disposição

Fonte: ANS


SICCS - Setembro Amarelo.

Setembro é o mês em que é realizada a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O mês foi escolhido em razão do Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, celebrado todo ano no dia 10 de setembro. A data é organizada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e tem a Organização Mundial da Saúde (OMS) como copatrocinadora. O objetivo do dia é conscientizar as pessoas ao redor do mundo que o suicídio pode ser evitado

Segundo a OMS, mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a distúrbios mentais e, portanto, podem ser evitados se as causas forem tratadas corretamente. No Brasil, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia, o equivalente a uma pessoa a cada 45 minutos. No mundo, ocorre um suicídio a cada 40 segundos. Por isso, ações preventivas são fundamentais para reverter essa situação.

Busque ajuda, no Brasil o CVV oferece atendimento voluntário e gratuito 24 horas por dia a quem está com pensamentos suicidas ou enfrenta outros problemas. "Mesmo que você não tenha certeza de que precisa de ajuda, não tenha receios em entrar em contato. Um voluntário estará à sua disposição". A organização, uma das mais antigas do País, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio por meio do telefone 188 e também por chat, e-mail e pessoalmente.


Hesitação para Vacinar.

A hesitação para vacinar – a relutância ou a recusa, apesar da disponibilidade da vacina – ameaça reverter o progresso feito no combate a doenças que podem ser prevenidas por meio da imunização. Trata-se de uma das formas mais custo-efetivas para evitar doenças e fatalidades. Atualmente, previnem-se cerca de 2 a 3 milhões de mortes por ano. Outras 1,5 milhão de mortes poderiam ser evitadas se a cobertura global de vacinação tivesse maior alcance.

O sarampo, por exemplo, registrou um aumento de 30% nos casos em todo o mundo. As razões para esse crescimento são complexas e nem todos os casos se devem à chamada hesitação vacinal. No entanto, alguns países que estavam perto de eliminar a doença testemunharam seu ressurgimento.

As razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas. Um grupo consultivo de vacinas para a OMS identificou a “complacência”, a “inconveniência” no acesso às vacinas e a falta de confiança como os principais motivos dessa relutância. Os profissionais de saúde, especialmente os que fazem parte das comunidades, continuam sendo os conselheiros e influenciadores mais confiáveis nas decisões sobre vacinação. Segundo a OMS, eles devem ser apoiados para fornecer informações de credibilidade sobre as vacinas.

Em 2019, a OMS intensificará os esforços para eliminar o câncer do colo de útero em todo o mundo, aumentando a cobertura da vacina contra o HPV, entre outras medidas. Esse também pode ser o ano em que a transmissão do poliovírus selvagem seja interrompida no Afeganistão e no Paquistão. No ano passado, menos de 30 casos foram registrados nos dois países. A OMS e seus parceiros estão empenhados em apoiá-los na vacinação de todas as crianças, a fim de erradicar definitivamente a poliomielite, uma doença incapacitante.

A vacinação ainda é o melhor instrumento na prevenção, a SICCS não somente apoia estas iniciativas, como também promove junto a seus clientes e parceiros.


SEGURO DE VIDA - OFFSHORE

Contratação uma apólice de seguro de vida no exterior.

Em termos financeiros, é designado por Offshore, numa tradução literal em português “fora da costa”, uma empresa que possua sua contabilidade em um país diferente de onde exerce suas atividades fins. O seguro de vida offshore conquistou alguma notoriedade no Brasil, principalmente, na década de 90, quando não existia em território nacional oferta de produtos com características semelhantes aos produtos comercializados em países de primeiro mundo.

A demanda existente naquela época por produtos mais modernos atraiu a atenção de algumas seguradoras estrangeiras, principalmente norte americanas, para o Brasil e suas apólices passaram a ser comercializadas em território nacional. Entretanto, por se tratar de um mercado regulado, essa operação logo esbarrou em obstáculos legais, fiscais e tributários.

Legalidade

 Desde 2008, é vedada a contratação de qualquer seguro cujo modalidade já exista no Brasil (o de Vida é um deles), conforme Resolução CNSP no. 197/2008, que é regulamentada pela circular SUSEP no. 392/2009. Isso deixa o segurado em uma posição de completo “limbo” jurídico: ele e seus beneficiários estão no Brasil, mas a legislação que rege a apólice contratada está em algum outro lugar do mundo.

O envio de remessas de valores para o exterior, na maioria das vezes via cartão de crédito em moeda estrangeira, se não for devidamente declarado e respeitando uma série de requisitos, pode configurar evasão de divisa e, por isso, é considerado crime contra o sistema financeiro nacional.

Profissionais que intermediam essas operações no Brasil estão sujeitos à Fiscalização da SUSEP e ações judiciais da Receita Federal que, caso ajam em desrespeito às normas relacionadas ao seguro, podem sofrer penalidades como advertências, suspensão do exercício da atividade, multas e na esfera criminal reclusão de um a cinco anos. Conforme regulado no artigo 108 do Decreto Lei 73/66.

Riscos

Fisco: Em 2014, Guido Mantega assinou com os Estados Unidos um acordo de cooperação intergovernamental de troca automática e bilateral de informações entre as receitas federais. O que inclui as remessas de Seguro. O acordo ampliou significativamente as ações contra a contratação ilícita de seguros offshore.

Indexação/Câmbio:O capital segurado de uma apólice Offshore tem sua atualização monetária indexada à inflação do país de origem. E, historicamente, a inflação no Brasil é consideravelmente mais alta do que a americana. Logo, o capital segurado contratado em Dólar tende a perder o poder de compra com o passar dos anos. Além disso, sabemos que uma apólice de seguro resgatável precisa compor a fatia de investimentos conservadores dentro de um portfólio, e, por esse motivo, não seria uma estratégia inteligente atrelar essa parcela ao dólar e assumir o risco cambial.

Seguro de vida é plano de risco que mais cresce em razão da violência.

Agilidade:Quando se contrata uma apólice de seguro de vida, espera-se agilidade no pagamento em caso de sinistro. Uma seguradora estrangeira, sem nenhum escritório ou funcionário no Brasil, que: levou em consideração riscos atuariais distintos daquele que o brasileiro está exposto, que exige a documentação toda juramentada e traduzida para o idioma inglês, que deposita o valor em uma conta americana ou que te envia um cheque para você iniciar todo o processo de repatriação do dinheiro sozinho, que talvez te demande um advogado americano ou quem sabe até questione o pagamento do benefício por qualquer motivo e deixando o segurado sem ter a quem recorrer (uma vez que não existe legislação que o ampare) pode significar uma morosidade enorme.

Prejuízo:Um dos grandes benefícios do seguro de vida é a isenção de impostos. Um seguro offshore demanda que o valor segurado seja repatriado no Brasil. Essa movimentação gera impostos e encargos que podem chegar a 25%. Qualquer outro meio sugerido pelo intermediador para entrar com esse valor no país é preciso ter sua legalidade verificada.

Exemplo: Para uma família com 3 beneficiários (esposa e 2 filhos) na qual, teoricamente cada um teria 33,3% do Capital segurado, após a tributação, cada um receberá 25% (parcela de igual valor ao imposto). Ou seja, contratar um seguro offshore, pode significar que, além de adquirir uma apólice, você também adquire um novo herdeiro.

A boa noticia é que hoje já existem seguradoras norte americanas com subsidiarias devidamente regulamentadas no Brasil e com ofertas de seguros de vida com características técnicas muito semelhantes aos produtos de primeiro mundo.

O Brasileiro não precisa mais assumir os riscos do seguro offshore, nem expor sua família e seu patrimônio às fragilidades de um seguro tradicional Brasileiro.

Fonte: Revista Apólice.


15 de Agosto - Dia da Gestante

A SICCS quer aproveitar o dia de hoje para felicitar todas as mamães que estão vivendo este momento mágico e enfatizar a importância do pré natal para garantir a saúde da mamãe e bebê, que deve ser iniciado assim que a gravidez for confirmada.

Nosso Programa de Gestão de Saúde SICCS (PGSS)também tem foco neste acompanhamento, não somente para zelar pela vida como também pela saúde financeira da apólice de nossos clientes / parceiros.

pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança.

É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada ou antes de completarem três meses de gestação. Alguns exames feitos durante o pré-natal são importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento no útero. Geralmente os médicos pedem os seguintes exames:

  • Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes;
  • Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto;
  • Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o bebê;
  • Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê;
  • Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações;
  • Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê;
  • Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê;
  • Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave;
  • Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê.

Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de drogas. É importante que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é importante que a gestante faça a reposição de vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as malformações.

Como vimos, o pré-natal é de extrema importância para as futuras mamães, pois é através dele que alterações são detectadas e tratadas a tempo, evitando-se, assim, problemas para a saúde da mãe e do bebê.


Gestão de Crônicos

Gestão de Crônicos

Os pacientes crônicos representam a maior parte dos custos da saúde no Brasil. Segundo dados do IBGE, 40% dos brasileiros têm alguma doença crônica como hipertensão, problemas na coluna, colesterol, depressão, diabetes, asma e bronquite, entre outras. Os doentes crônicos exigem cada vez mais exames, medicamentos e procedimentos médicos cada vez mais complexos e caros. O impacto dessas doenças vem refletindo inclusive no cenário econômico nacional, uma vez que atingem a população economicamente ativa (acima de 45 anos).

Ter programas e iniciativas que mitiguem estes impactos são fundamentais para a saúde da sua apólice.e principalmente do segurado.

Fale conosco e saiba como funciona nosso Programa Gestão de Saúde SICCS.


A importância de um seguro D&O.

O seguro de responsabilidade civil D&O visa proteger o patrimônio das pessoas físicas que ocupam cargos com poder de gestão nas empresas. Este recurso multirrisco cobre a responsabilidade do administrador perante a sociedade, bem como a responsabilidade civil profissional por prática equivocada do administrador perante terceiros. Em alguns tipos de contrato, o produto cobre também a responsabilidade perante o acionista, e funciona, em última análise, como seguro de proteção jurídica, contemplando os custos judiciais e extrajudiciais.D&O é uma abreviação da expressão Directors and Officers Liability Insurance.

O serviço é voltado para administradores, diretores e gerentes de empresas (independentemente do tamanho ou das atividades que desenvolvam) contra ações intentadas por terceiros, tais como órgãos oficiais de regulação, clientes, liquidatários ou administradores, sendo um dos diferenciais desta modalidade de seguro a cláusula de confidencialidade – não apenas em relação à existência do contrato, como também de seus termos e condições. “Ela é necessária entre o segurador e o segurado, pois o conhecimento de sua existência por parte de terceiros pode levar a uma série de investidas ressarcitórias infundadas”

Outra diferença está relacionado ao terceiro, pois no Direito do Seguro o terceiro sempre é uma pessoa distinta do segurado. “Contudo, na modalidade de seguro D&O é possível traçar um limite para que o terceiro legitimado exerça uma ação de responsabilidade em face de qualquer segurado, com os termos definidos objetivamente na cobertura contratual.

Nos consulte e saiba como podemos orientá-lo / apoia-lo  quanto o Seguro D&O.


O Valor de Uma Segunda Opinião Médica.

A segunda opinião na área médica trata-se de uma consulta adicional com outro profissional (grupo de profissionais da área) da mesma especialidade do médico que atendeu inicialmente o beneficiário. O objetivo da segunda opinião é auxiliar no entendimento de uma condição médica considerada complexa, ou seja, ajudar no esclarecimento do diagnóstico e propor quando possível outras opções de tratamento, visando sempre a segurança na relação médico-paciente.

O cenário atual conta com a progressiva conscientização dos pacientes acerca de seus problemas de saúde, o proeminente nível de complexidade científica e novas técnicas da medicina acompanhado do aumento dos problemas legais e econômicos, relacionados à prática médica torna a segunda opinião uma prática importante  motivando os convênios a apostarem em segunda opinião médica na redução de despesas médicas, além do valor do custo que pode cair em até 10% após um ano da adoção da prática.

É importante ressaltar que a segunda opinião é um direito do paciente e pode ser solicitada para tirar dúvidas sobre o seu tratamento, ou seja, é necessário que ele ou seu representante legal autorizem e solicitem ao médico ouvir a opinião de um colega. Entretanto por lei, os planos de saúde tem como propósito fazer sempre o melhor para o paciente, e não podem intervir na relação médico-paciente, isto é, em nenhum momento o paciente pode ter a sua liberdade de escolha comprometida.

Qual o valor de uma segunda opinião ?

A expectativa é que os pacientes possam ter cada vez mais acesso à melhor informação para tomar mais decisões sobre seus cuidados. Um dos caminhos é buscar diferentes fontes de consultoria especializada, antes de dar continuidade em um tratamento, logo a segunda opinião contribui para que a atribuição do tratamento seja muito mais eficaz, além de impactar na diminuição e incidência de erros, fora as despesas médicas.

A SICCS tem soluções corporativas para sua empresa.

Faça uso desta prática !

 


Sarampo - A Melhor Prevenção é a Vacinação.

Surtos de sarampo aumentaram 300% no mundo no último ano, segundo novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao que tudo indica, a razão para o fenômeno é a falta de vacinação, já que a doença se espalha rapidamente entre pessoas não protegidas.

A Organização das Nações Unidas (ONU) relata que os casos cresceram no mundo todo, inclusive em países nos quais a maior parte da população é vacinada, como nos Estados Unidos. Na África, o crescimento de casos entre 2018 e 2019 foi de 700%. Nas Américas, 60%. Na Europa, 300%. No Mediterrâneo Oriental, 100%. No Sudeste Asiático e no Pacífico Ocidental, 40%.

Países como República Democrática do Congo, Etiópia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Madagascar, Mianmar, Filipinas, Sudão, Tailândia e Ucrânia estão entre os principais afetados. "A propagação da enfermidade tem causado várias mortes, principalmente entre crianças pequenas", afirma a ONU em nota.

BRASIL

No país, o número de casos parece ter caído. Entre janeiro e março do ano passado, 82 ocorrências foram confirmadas, já no mesmo período de 2019 esse número caiu para 48. O motivo para o reaparecimento da doença no país, de acordo com o Ministério da Saúde, é a chegada de refugiados venezuelanos.

Segundo a pasta, no ano passado houve surtos em 11 estados, com um total de 10.326 casos confirmados. Já em 2019 apenas dois estados tiveram confirmações de sarampo: Amazonas (5) e Pará (23). Além disso, constataram-se 20 ocorrências relacionados a um surto da doença em um navio de cruzeiro em Santos (SP) — não há relação entre os casos ocorridos na embarcação e no Norte do país.

O aumento de diagnósticos nos últimos anos fez com que o Brasil perdesse o certificado de erradicação da doença, o que é preocupante. Sobre o assunto, as autoridades reforçam a necessidade da vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, é a única maneira de prevenir a doença. Hoje a vacinação é feita em suas doses, uma tríplice viral, aos 12 meses de idade, e outra tetra viral, aos 15 meses.

Contudo, a prevenção pode ser feita mesmo em adolescentes e adultos, de acordo com a idade e a orientação médica.

 


Julho Amarelo - Contra as Hepatites Virais

Em 2010, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais a ser comemorado em 28 de Julho.

O “Julho Amarelo” visa conscientizar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das Hepatites Virais.

Estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que cerca de 400 mil vão a óbito todo ano, devido a complicações desta doença, principalmente por cirrose e carcinoma hepatocelular.

O Ministério da saúde estima que 0,7% da população, entre 15 e 69 anos, no Brasil teve contato com o vírus da hepatite C. O que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas. Desses, estima- se que quase 700.000 pessoas tenham a doença e necessitam de acompanhamento e tratamento.

Os mecanismos conhecidos para a transmissão dessa infecção são os seguintes:

  • Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis: o mecanismo mais eficiente para transmissão desse vírus é pelo contato com sangue contaminado. Desta forma, as pessoas com maior risco de terem sido infectadas são:
  • que receberam transfusão de sangue e/ou derivados, sobretudo para aqueles que utilizaram estes produtos antes do ano de 1993, época em que foram instituídos os testes de triagem obrigatórios para o vírus C nos bancos de sangue em nosso meio;
  • que compartilharam ou compartilham agulhas ou seringas contaminadas por esse vírus como usuários de drogas injetáveis.
  • Hemodiálise: alguns fatores aumentam o risco de aquisição de hepatite C por meio de hemodiálise, tais como desinfecção inadequada de todos os instrumentos e superfícies ambientais.
  • Acupuntura, piercings, tatuagem, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos: qualquer procedimento que envolva sangue pode servir de mecanismo de transmissão desse vírus, quando os instrumentos utilizados não forem devidamente limpos e esterilizados. Isto é válido para tratamentos

As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes vírus que apresentam características distintas (A,B,C,D e E). Possuem distribuição universal e existem diferenças territoriais na ocorrência e magnitude destas de acordo com o agente etiológico e o tipo de exposição das pessoas aos vírus.

Tipos de Hepatites Virais

 Além dos tipos mais comuns citados acima (A, B, C, D e E), são registrados ainda dois outros: o F que apesar de os estudos não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, mas não eliminado da literatura médica, e o tipo G.

Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina;

Hepatite B: segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo;

Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, 5x superior ao HIV/Aids. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e levar a morte;

Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD), ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus podem apresentar formas mais graves da doença;

Hepatite F: relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus, portanto este tipo de hepatite, segundo a OMS pode ser desconsiderado;

Hepatite G: o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e do HIV.

As hepatites A e B podem ser prevenidas por vacinação. Existe cura para hepatite C e tratamento para hepatite B. Até o momento, não há vacina para a hepatite C.

Informações sobre a doença

odontológicos, pequenas ou grandes cirurgias, acupuntura, piercings, tatuagens ou mesmo procedimentos realizados em barbearias e manicures.

A prática do uso de droga inalada com compartilhamento de canudo também pode veicular sangue pela escarificação de mucosa.

  • Relacionamento sexual:esse não é um mecanismo frequente de transmissão, a não ser em condições especiais. Estudos publicados na literatura cientifica mostram uma variabilidade de 0-3% de transmissão sexual do HCV na população geral, sem fatores de risco para Infecções Sexualmente transmissíveis. Pessoas com múltiplos parceiros ou que tenham outras doenças de transmissão sexual (como a infecção pelo HIV) têm um risco maior de adquirir e transmitir essa infecção. O relacionamento sexual anal desprotegido também aumenta o risco de transmissão desse vírus, provavelmente por microtraumatismos e passagem de sangue. No sêmen, o vírus foi encontrado em concentrações muito baixas e de forma inconstante, não suficiente para manter a cadeia de transmissão e manter a disseminação da doença.
  • Transmissão:vertical e aleitamento materno: a transmissão do vírus da hepatite C durante a gestação ocorre em menos de 5% dos recém-nascidos de gestantes infectadas por esse vírus. O risco de transmissão aumenta quando a mãe é também infectada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). A transmissão do HCV pelo aleitamento materno não está comprovada.
  • Acidente ocupacional:o vírus da hepatite C (HCV) só́ é transmitido de forma eficiente por meio do sangue. A incidência média de soroconversão, após exposição percutânea com sangue sabidamente infectado pelo HCV é de 1,8% (variando de 0 a 7%). O risco de transmissão em exposições a outros materiais biológicos, que não o sangue, não é quantificado, mas considera-se que seja muito baixo. Nenhum caso de contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura.
  • Transplante de órgãos e tecidos:o vírus HCV pode ser transmitido de uma pessoa portadora para outra receptora do órgão contaminado.

Em cerca de 10 a 30% dos casos dessa infecção, não é possível definir qual o mecanismo de transmissão envolvido.

Atividades no Julho Amarelo

Nesse ano, a proposta do Programa Estadual de Hepatites Virais- CVE-CCD- SES-SP para o Julho Amarelo envolve intensificação da testagem para hepatite C com foco nos maiores de 40 anos, bem como aconselhamento para todos e, nos casos positivos o encaminhamento para realização de exames complementares e tratamento se indicado.

O grande desafio, principalmente nessa população, é o diagnóstico da doença. Por ser uma doença de longa evolução e que, geralmente, não apresenta sintomas, essas pessoas podem ter se contaminado no passado e não sabem que têm o vírus. Porém, a infecção pode evoluir para formas mais graves como a cirrose ou o câncer hepático. Por isso a recomendação de realização do teste para hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente.

Várias atividades acontecerão no Estado de São Paulo para comemorar o Julho Amarelo

O Programa Estadual de Hepatites Virais do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da saúde (SES)- SP propôs aos munícipios a intensificação da testagem para hepatite C em maiores de 40 anos no período de 16 a 31 de julho de 2018. Além de facilitar o acesso à testagem, o objetivo é divulgar o tema à população em geral.