O que podemos aprender com as Americanas?
Nem mesmo estar na lista dos mais ricos do mundo da Forbes pode evitar certas dores de cabeça - porque, se for na casa dos bilhões, até bilionários sentem o tranco. E embora o cérebro certamente fique soltando faísca e latejando, o que deve doer para valer é aquela parte mais sensível de todo mundo mesmo: o bolso.
É até irônico que uma das maiores redes de varejo do Brasil, onde todo mundo já comprou um DVD (lembra dele?), uma cafeteira ou um bombom - e que movimenta valores, digamos, estratosféricos, com muitos e muitos zeros - esteja na berlinda, sob fogo cerrado e em recuperação judicial (!) por algo eufemisticamente chamado de “inconsistências contábeis”. Algo como 20 bilhões de reais...
Como assim? Alguém “errou o Excel” nessa medida? Quem? Quando? Como? E agora? Bem, tudo isso ainda está sob investigação, mas o abalo sísmico foi de grande magnitude e a solução deve se estender por alguns meses - no mínimo. Do lado de quem duvida (acusa?), porém, estão outros tantos gigantes, como Bradesco, Safra e Santander, que bem recentemente ajuizaram ações para a produção de provas.
Os maiores, principais, mais famosos e incensados acionistas, de quem nem precisamos citar os nomes - já que a Forbes faz bem isso - três figuras admiradas como se fossem algo como “deuses do capitalismo”, podem acabar tendo seus patrimônios pessoais comprometidos na batalha. Vale dizer, nada do que está sendo dito aqui é contra o capitalismo, e sim a respeito de uma aparentemente espantosa falta de consciência sobre o risco.
Porém, assim como aprendemos com aquilo que empreendedores (inclusive estes) fazem de certo, podemos aprender com eles, talvez até mais, quando as coisas dão errado. O caso das Americanas suscita um saudável questionamento, ainda não muito maduro em nosso mercado: como proteger a empresa de riscos desse tipo - nem precisam ser tão monumentais - e o patrimônio pessoal da, digamos, diretoria?
Contra o prejuízo de ações de responsabilidade civil que podem, ao final, atingir o patrimônio pessoal de diretores e administradores, existe o Seguro D&O (Directors & Officers), que cobre despesas com defesas, acordos, indenizações e até multas devidas pelos executivos, em razão de possíveis prejuízos financeiros causados a terceiros (acionistas, fornecedores etc.) por atos de gestão.
Outra hipótese plausível é utilizar a proteção oferecida por uma apólice de Responsabilidade Civil Profissional E&O (Errors & Omissions) para cobrir custos de defesa e de indenizações devidas a terceiros decorrentes de eventuais falhas na prestação de serviços profissionais.
Evidentemente, cada caso é um caso e as particularidades financeiras, legais, jurídicas e securitárias ditarão quantas e quais soluções são desejáveis, aplicáveis - e recomendadas pela prudência. Parece ser inquestionável, contudo, que com a atual complexidade e dinâmica dos mercados os riscos também tendem a crescer exponencialmente, exigindo do gestor mais atualizado e competitivo providências mais completas para evitar/mitigar prejuízos.
É preciso falar disso - agora. A SICCS explica e oferece a você essas duas soluções - e inúmeras outras - de seguros corporativos, para que sua empresa e seu patrimônio pessoal fiquem protegidos ao máximo dos riscos que todos os empreendedores enfrentam em sua jornada. Nossa equipe saberá individualizar as recomendações e as propostas de acordo com as suas necessidades.
Pense bem: se até “bilionários-referência” reconhecidos no exterior estão sujeitos a esses percalços, e sentem o impacto, imagine você, enquanto não chega lá.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www1.folha.uol.com.br/mercado
www.estadao.com.br/economia
Open Insurance: em que ponto estamos?
Como explicamos aqui já há algum tempo, Open Insurance é um ecossistema que permitirá aos consumidores o compartilhamento de informações e dados a respeito de produtos e serviços de seguros, previdência e capitalização entre diferentes empresas do sistema de seguros autorizadas e credenciadas pela Susep, para oferecer o serviço de agregação de dados e representação do cliente.
O objetivo do Open Insurance é melhorar a experiência do cliente e facilitar o processo de tomada de decisão frente a produtos e serviços das seguradoras. Do ponto de vista das empresas, é tornar mais competitiva a oferta de seguros, incentivando a inovação no setor segurador, com a incorporação de novas tecnologias.
O ecossistema de informações compartilhadas tem como base 2 tipos de dados: pessoais e públicos. No 1º caso, os dados são compostos por informações cadastrais de consumidores, dados de apólices, contratos, títulos de capitalização, histórico de utilização e transações de clientes frente às seguradoras, entre outros. No 2º, estão desde dados de canais de atendimento - inclusive digitais - de corretores e representantes das empresas até informações de produtos disponíveis.
É importante ressaltar que o Open Insurance segue os princípios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em vigor desde 2020, garantindo ao consumidor a liberdade de escolher se deseja ou não compartilhar seus dados com as instituições participantes do sistema.
De acordo com o cronograma de implementação da Susep, a implementação do Open Insurance tem 3 fases. A 1ª fase, chamada de “open data”, aconteceu de dezembro de 2021 a junho de 2022, com o compartilhamento de dados públicos de empresas participantes, serviços e produtos disponíveis e canais de atendimento.
A 2ª fase - que consiste no compartilhamento, autorizado pelos clientes, de seus dados pessoais e histórico securitário - estava programada para ir de setembro de 2022 e junho de 2023, mas teve seu cronograma alterado pela Susep e agora acontecerá a partir de março de 2023, com programação para acontecer em 5 etapas, até a a conclusão em junho de 2023, conforme previsão regulatória.
E a 3ª fase, com conclusão prevista para setembro de 2023, quando serão enfim efetivados os serviços do Open Insurance, ainda não tem data de início, estando o cronograma em aprovação pela Susep. Se não houver mais adiamentos e a previsão “oficial” se concretizar, em 15 de setembro de 2023 o sistema estará totalmente implementado e os clientes poderão, por exemplo, solicitar a cotação de um seguro, dar entrada em um aviso de sinistro ou mesmo solicitar o ajuste nas condições de suas apólices utilizando-se de facilidades geradas pelo ambiente que está sendo desenvolvido.
Órgãos reguladores e supervisores do mercado financeiro publicaram resolução conjunta que dispõe sobre a interoperabilidade no Open Finance, possibilitando ao cliente compartilhar seus dados de forma mais ampla. Por que isso importa? Porque o compartilhamento poderá ocorrer entre os ecossistemas Open Finance e Open Insurance, ou seja, entre instituições financeiras, sociedades seguradoras, entidades de previdência complementar e capitalização e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela Susep.
Se tudo correr como previsto, ainda este ano o mercado securitário dará um salto tecnológico capaz de beneficiar o setor como um todo: clientes, operadoras/seguradoras, corretoras. A aparente complexidade do novo ambiente tende a ser “absorvida” pelo seu uso no dia a dia, tornando a “movimentação” dentro dele intuitiva a médio prazo.
Em qualquer parte desse processo, a SICCS estará disponível para atualizar as informações que chegam até você, esclarecer suas dúvidas e indicar as melhores soluções de seguros, tanto num contexto mais tradicional de negócios quanto dentro dessa nova realidade.
Fontes
www.cnseg.org.br
www.gov.br/susep
www.opinbrasil.com.br
Horizontes de 2023
Segundo dados divulgados pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), referentes até outubro/2022, sem contar a Saúde Suplementar o segmento de seguros “devolveu” à sociedade R$ 182,9 bilhões em indenizações, resgates e sorteios, com crescimento de 18% no acumulado quando comparado ao mesmo período do ano anterior. A arrecadação da indústria ficou em R$ 294,56 bilhões até o 10º mês do ano.
Em 2023, com a mudança de governo, a projeção de crescimento do PIB é de 2,2%, com aumento do mercado estimado em 10,1% com as operações de seguro saúde. Outro fator que também deve contribuir para a expansão do setor é a revisão do marco regulatório promovida pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e a intensificação da digitalização.
Apesar de todas as transformações recentes, os desafios para o setor de seguros são contínuos: possibilidade de inflação, instabilidade socioeconômica causada por razões políticas e geopolíticas, flutuação de taxas de juros, relativa escassez de talentos, entre outras. Para saber as principais tendências do mercado de seguros para este ano, colhemos em várias fontes algumas expectativas de especialistas sobre o setor.
Transformação digital - Acelerada e alavancada pela pandemia, a digitalização acabou trazendo maior autonomia para consumidores e corretores em diversos processos. Uma boa evidência dessa tendência foi a realização de vistorias e sinistros on-line, em que o próprio segurado envia a foto do imóvel ou de um acidente que ocasionou um dano ao seu automóvel. A automação e a inteligência artificial (IA) de processos já são largamente usadas também, por exemplo, para análise de benefícios, trazendo mais agilidade e liberando colaboradores para lidar com questões de maior complexidade e/ou prioridade.
Conscientização sobre riscos cibernéticos - Apesar de não ser uma ameaça nova, a frequência e a gravidade dos ataques vêm aumentando, tornando a segurança cibernética não apenas mais um risco “tecnológico”, mas um risco para os negócios, exigindo que os players do segmento sejam ágeis e permaneçam vigilantes o tempo todo para manter sua relevância no enfrentamento dessa questão, oferecendo diferenciais estratégicos aos segurados.
Seguro por demanda - O seguro on-demand ou pay-per-use parece ser uma das grandes tendências de 2023. Esse tipo de apólice oferece cobertura por período menor que os produtos tradicionais, permitindo que se escolha por quanto tempo se deseja segurar o bem e qual o período específico. A modalidade foi regulamentada pela Susep em 2019. Os principais diferenciais deste modelo de seguro são, claro, a liberdade do consumidor na contratação, menos burocracia e maior personalização de coberturas - que têm diretamente a ver com o tema seguinte.
Cliente no centro do negócio - Colocar o cliente no centro dos negócios e das decisões da empresa significa investir em produtos aderentes às suas necessidades. Embora pareça óbvio, é uma “visão” que deve ganhar força em 2023, por meio da oferta de produtos e serviços com valor agregado, que entendam a jornada que o segurado busca e reforcem o seu engajamento com a marca.
Seguro como ferramenta de planejamento financeiro - Pessoas e empresas estão cada vez mais conscientes sobre a importância do seguro como ferramenta relevante para superar desafios e conquistar resultados econômicos, com aumento da, digamos, “compreensão média” do valor agregado de uma boa apólice. Na área de seguros pessoais, parece haver um maior entendimento de que a cobertura pode ser acionada em situações como doenças graves, invalidez parcial ou permanente e afastamento do trabalho, superando uma espécie de tabu de que o seguro de vida é somente para casos de falecimento.
Valorização de critérios ESG - Por mais questionáveis que sejam - e são, tanto por parte dos que os defendem como de quem se posiciona contra - os critérios que definem as responsabilidades em temas de Governança, Social e Ambiental provavelmente permanecerão figurando entre as prioridades de empresas que atuam no setor de seguros, uma vez que os clientes parecem procurar, cada vez mais, marcas que são (ou se mostram) alinhadas com a valorização desses compromissos.
Esses são, claro, apenas alguns aspectos - parte deles não tão óbvios quanto se pode pensar - que devem afetar o setor de seguros neste ano que acaba de se iniciar. Como sempre, com o avançar dos meses, continuaremos a trazer aqui temas relevantes para esse nosso importante segmento, sempre que possível priorizando fatos e dados que influenciem a área de seguros corporativos. Continue nos acompanhando.
E, mais uma vez, Feliz Ano Novo.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.segurosbr.org
www.insurtalks.com.br
Um olhar sobre 2022
Se fôssemos começar com uma expressão ainda bem popular, seria “encerrar com fecho de ouro”. O mercado de seguros cresceu 19,6% no 1º semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, como mostrou, em agosto, a 22ª edição do Boletim IRB+Mercado, produzido com base nos dados publicados pela Susep - Superintendência de Seguros Privados. Os segmentos que mais contribuíram para a alta foram Automóveis, Vida e Danos e Responsabilidades.
Mas já de acordo com a 25ª edição do mesmo Boletim, no 3° trimestre desse ano o mercado segurador faturou R$ 46,8 bilhões, uma alta de 25,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado anual, os prêmios totalizaram R$ 126,7 bilhões, avanço de 21,7% em relação ao valor apurado entre janeiro e setembro de 2021. Segundo esse relatório mais recente, o faturamento das seguradoras em setembro foi de R$ 15,5 bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo intervalo de 2021.
Considerando o ano inteiro, o setor de seguros deve experimentar um aumento total de arrecadação de 12,9% em 2022 em relação a 2021, e avançar mais 10% em 2023, projeta a CNSeg - Confederação Nacional das Seguradoras. Para essas projeções sobre o fechamento de 2022, considerou-se uma alta de 2,2% no PIB, amparada no aumento da renda das famílias, potencialmente gerado, entre outros fatores, pela manutenção e aumento de programas de transferência de renda.
O fechamento real (não projetado) de 2022 será conhecido até o fim do 1º quadrimestre de 2023, a partir da divulgação da base de dados da Susep e da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Mas profissionais de destaque atuantes no setor mostram-se desde já otimistas, inclusive para o próximo ano, pois consideram que, com a relativa estabilização da economia - influenciada também pelo “fim” da pandemia de Covid-19 - o aumento da participação do negócio de seguros no PIB já se configura como uma tendência de longo prazo.
Mesmo com as incertezas que inevitavelmente rondam o novo governo, estima-se que o mercado de trabalho deve continuar aquecido, com a renda dos trabalhadores crescendo, porque vários levantamentos vêm constatando que o índice de ocupação já recuperou o patamar pré-pandemia. E é uma consequência lógica que um maior poder aquisitivo das famílias e uma maior força de trabalho nas empresas resultem em mais contratações de seguros, individuais e corporativos.
Há quem enxergue, entre as possíveis tendências, que os segmentos que mais devem crescer no início do próximo ano sejam os de Vida, Previdência Privada, Responsabilidade Civil e Riscos Cibernéticos. Já falamos de todas essas modalidades de seguros aqui e em nossas redes sociais, e provavelmente voltaremos a falar, adotando novas abordagens.
O mais importante é deixar evidente que, quaisquer que sejam as tendências e desafios para o próximo ano, a SICCS e a SICCS+Seguros estarão sempre preparadas - e em contínua evolução - para atender seus clientes com as melhores soluções. Falaremos mais sobre o futuro em nossa próxima matéria.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.sindsegsp.org.br
www.segs.com.br
www.revistaseguradorbrasil.com.br
www.correiobraziliense.com.br
www.cnnbrasil.com.br
Linhas Financeiras: uma das soluções que fazem da SICCS uma boutique de seguros.
Uma corretora “padrão” de seguros acaba se limitando a... seguros. Não que isso não seja o trabalho dela, ou que ela não possa ser bom nele, mas como o cálculo de riscos é em grande parte feito por algoritmos - hoje uma realidade inevitável - para sair do padrão, escapar do default, é preciso que haja pessoas interessadas nisso.
No que se refere a riscos corporativos, é possível ir além do seguro, digamos, “tradicional”, pensando, por exemplo, em outros tipos de risco não necessariamente caracterizados como “sinistros” (jargão da área que, convenhamos, é realmente meio sinistro...).
Fluxo de caixa é um exemplo, patrimônio corporativo é outro, os bens dos empreendedores idem. Não são só “sinistros”, como incêndios e outros imprevistos do tipo, que podem comprometer esses recursos. Por incrível que pareça, isso pode acontecer por força de lei - ou, mais precisamente, de decisões do judiciário.
Certamente você já ouviu isso antes: decisões judiciais não são para discutir, mas para cumprir. Não é bem verdade, porque é para discutir mesmo que existem várias instâncias, e por isso é possível recorrer. Até certo ponto. E por certo tempo.
Porque em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a seu favor - por mais legítimos que sejam os seus interesses e por mais justa que seja a sua causa. Qual seria a saída, então?
Um bom caminho é algo que temos em nosso portfólio: nossa solução de Linhas Financeiras, que envolve alto conhecimento técnico e ampla experiência.
Ela existe para ser um instrumento estratégico e efetivo de proteção, por parte das empresas e seus executivos, visando a evitar que recursos fiquem indisponíveis ou bens sejam onerados na hora de cumprir uma decisão judicial irrecorrível.
Mas, para dispor de uma solução desse quilate, é preciso que a corretora escolha, conscientemente, diferenciar-se, destacando-se de propósito da média do mercado - que pode ser O.K. para certas empresas, mas com certeza você vai achar insuficiente para a sua.
Essa é a nossa opção: ser tão diferenciados que possamos nos definir como uma boutique de seguros. Todo cliente para quem temos a chance de apresentar e fornecer nossas soluções sente isso na pele. No bolso e na tranquilidade também...
Seja um dos clientes satisfeitos que temos no mercado: converse com a gente e deixe nossa equipe indicar a melhor opção para lidar com esses possíveis riscos relativamente “fora do padrão” para boa parte das seguradoras, preservando seu fluxo de caixa e seus resultados financeiros.
O que é um RH estratégico?
Como em diversas outras áreas de uma empresa, o RH pode ter um papel mais convencional e restrito - diríamos, “arroz com feijão” - ou ser um setor que contribui de forma mais decisiva e relevante para os resultados do negócio. Entre os vários termos aplicados a um e a outro modelo de RH, vamos adotar aqui RH operacional e RH estratégico.
Enquanto o RH operacional tem como incumbência e responsabilidade processos manuais e/ou analógicos de recrutamento e seleção - que ainda podem envolver grandes volumes de documentos em papel, mão de obra subaproveitada, muita burocracia e pouca flexibilidade de atuação - o RH estratégico trabalha de forma integrada com as demais áreas da companhia, alinhando objetivos, conduzindo processos inteligentes e otimizando dinâmicas do dia a dia da empresa.
Tudo indica que o modelo de RH operacional - embora continue tendo papel indispensável nas empresas que o adotam - vem perdendo força e prestígio diante das infinitas mudanças e inovações que a tecnologia praticamente impõe ao mercado como um todo, e ao mercado de trabalho em particular. Principalmente porque há uma percepção cada vez mais dominante de que há ganhos substantivos de eficiência em empresas que decidiram adotar o RH estratégico.
Sintetizando, podemos dizer que o RH estratégico:
- Contribui para que a empresa cumpra sua “missão” (aquele enunciado que supostamente define a razão pela qual ela existe), aprimorando não só processos internos da própria área, mas também apoiando outros setores no que tange a pessoas, colaborando assim para alcançar o estabelecido no Plano Estratégico da organização;
- Conhece e considera o ambiente externo - como exigências legais, tendências comportamentais, econômicas e tecnológicas, entre várias outras - e seu provável impacto nos colaboradores e na empresa;
- É proativo, fornecendo sugestões e propondo soluções para demandas já manifestadas por outras áreas da empresa, ou até antecipando-se a elas.
É bem provável - como indicam alguns autores especializados no tema - que boa parte da dificuldade do RH de se tornar tão estratégico como Finanças e Marketing, por exemplo, tem relação com a falta de indicadores e modelos apropriados: para ter papel relevante nas discussões estratégicas do negócio, os gestores de RH têm, afinal, de ser capazes de quantificar o desempenho da força de trabalho. Portanto, além de bons indicadores, as métricas precisam estar associadas a modelos analíticos que permitam testar premissas e orientar decisões.
Com tudo equacionado, os resultados possíveis são extremamente atraentes empresarialmente, abrangendo não só a tão sonhada (por quase todos) redução de custos diretos com processos, operações e mão de obra, como também diminuição do índice de turnover, melhora da produtividade, da comunicação interna, do clima organizacional e o consequente engajamento e assim por diante.
Em outras palavras, o RH estratégico precisa saber equilibrar aspectos “totalmente racionais” (se é que isso existe) - que envolvem geração de resultados e avaliação objetiva da eficácia das ações - com aspectos mais “subjetivos”, respeitando peculiaridades e emoções das pessoas.
E para que a área de RH possa se dedicar a essas demandas mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho inclusive com a gestão de benefícios, oferecendo suporte não só em benefícios seguráveis, mas também em benefícios não seguráveis. Considerando esse cenário, a SICCS oferece soluções tecnológicas que simplificam e automatizam os processos de RH referentes a esse e outros temas, dando mais eficiência e tecnologia para a operação do dia a dia.
Dentro do que podemos chamar de um verdadeiro ecossistema de RH contemplado por nossas soluções, estão itens que cobrem praticamente toda a jornada do colaborador durante seu relacionamento com a empresa: processo de admissão, medicina ocupacional, processo de remuneração (folha de pagamento), gestão de vales (transporte, alimentação e refeição), saúde (odontológica, psicológica e geral, inclusive plano corporativo e prática de atividade física), controle automatizado de presença (ponto eletrônico), obediência à LGPD, processo de desligamento e gestão digital de documentos.
Oferecemos tudo isso de forma inteligente e econômica, com soluções modulares, elaboradas de acordo com a necessidade e a realidade de cada empresa. Conheça nossas soluções para a área e avance no caminho que permitirá à sua empresa tornar a expressão “RH estratégico” algo bastante concreto e totalmente palpável - não mais uma mera abstração conceitual.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.revistacobertura.com.br
www.rhportal.com.br
Seguro de vida em grupo: elementos principais.
Tudo indica que, progressivamente, os brasileiros estão se dando conta da importância e das vantagens de ter um seguro de vida. No 1º semestre desse ano, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) registrou um aumento de mais de 12% nos prêmios de seguro de vida e acidentes pessoais no país.
Os seguros de vida são divididos em duas grandes vertentes: em grupo (ou coletivos) e individuais. Dentro dos individuais, existem algumas categorias, proporcionando ao segurado várias opções que podem se encaixar nas diversas necessidades de seus diferentes momentos de vida. Mas e quanto aos coletivos?
O seguro de vida coletivo - também conhecido como seguro de vida em grupo - é aquele que as empresas oferecem, normalmente dentro de um pacote de benefícios, para proteger seus colaboradores. É contratado e pago diretamente pela empresa da qual o segurado faz parte, ou pela associação/sindicato a que a empresa pertence.
O seguro de vida em grupo está disponível para qualquer organização de grande ou pequeno porte que tenha um CNPJ registrado ativo, mas pode existir um limite no número de colaboradores para o quais a empresa o contrata, e que varia de acordo com a seguradora. Além disso, os colaboradores beneficiados devem ter entre 14 e 65 anos.
A seguradoras ainda podem determinar - e determinam - regras para a inclusão de segurados, assim como as condições para a contratação do seguro, como colaboradores em boas condições de saúde e, claro, em plena atividade profissional. Em todos os casos, é importante que tudo venha discriminado no contrato.
O seguro de vida em grupo também traz segurança aos familiares dos colaboradores. Por exemplo, caso ocorra algum incidente ou acidente de trabalho com o segurado (muitas vezes o principal provedor de renda da família), o seguro dá o suporte necessário, segundo as condições da apólice.
Apesar de muito importante para garantir amparo e segurança no ambiente de trabalho, o seguro de vida em grupo não “substitui” o seguro de vida individual: o ideal é que um complemente o outro.
Se sua empresa ainda não oferece um seguro de vida em grupo para seus colaboradores, consulte sua área de RH para que ela o ajude a entender melhor os benefícios de contar com essa proteção.
E converse com nossa equipe de especialistas, que está sempre pronta a auxiliar sua empresa a encontrar e contratar a melhor e mais adequada opção de seguro para suas necessidades e sua realidade corporativa.
Fontes
https://www.revistaapolice.com.br
https://www.portoseguro.com.br
https://jurosbaixos.com.br
Sua empresa tem muitos motivos para fazer seguros.
Listamos alguns, para você decidir com mais informação e clareza.
Muitas vezes, falamos de seguros de forma discursiva e conceitual, e esse é um diferencial dos nossos artigos. Mas uma boa variação dessa abordagem é, às vezes, adotar uma linguagem mais direta e didática, listando os benefícios das soluções que oferecemos para a área corporativa. Até porque nem todos os empreendedores/decisores têm o mesmo grau de experiência, portanto o que é bem compreendido por muitos pode ser novidade para alguns. Falemos, então, de bons motivos para fazer seguros corporativos (alguns deles bastante específicos de certos mercados/segmentos).
Seguros corporativos são exigidos por lei
O poder público exige que as empresas contratem diversos tipos de seguro – mas, mesmo que não fosse assim, fazê-los continuaria sendo uma boa ideia. Um bom seguro pode proteger seu negócio de perdas financeiras que enfrentaria, por exemplo, com o processo de um cliente, um sinistro (como um incêndio) ou o furto cibernético de informações críticas e/ou protegidas por lei (LGPD), entre outros.
Seguros corporativos protegem seus colaboradores
Um seguro corporativo obrigatório é o que cobre acidentes de trabalho. Se os seus colaboradores sofrerem lesões ou doenças relacionadas ao trabalho, essa modalidade de seguro pode cobrir itens como cuidados médicos, salários perdidos, custos funerários etc. No Brasil, esse tipo de apólice é administrado pelo INSSS, e, portanto, uma exceção: não depende de um corretor de seguros para ser contratada.
Seguros corporativos protegem seus clientes
O seguro da sua empresa também pode ajudar a cobrir prejuízos de seus clientes, dependendo de suas políticas de relacionamento com eles e sua área de atuação. Muitas políticas combinam coberturas de propriedade/responsabilidade para ajudar a proteger contra danos materiais, danos pessoais e publicitários, responsabilidade pelo uso de produtos, entre outros. Existem também os já citados seguros contra violação de dados, para proteger seus negócios e clientes se ocorrer uma falha na sua segurança cibernética.
Seguros corporativos aumentam a credibilidade
O seguro corporativo faz mais do que “apenas” proteger seu negócio: ter as políticas e soluções adequadas mostra a clientes e colaboradores que você leva o gerenciamento de riscos a sério, comunicando a todos que conta com a proteção certa, independente do imprevisto. Além disso, a maioria dos contratos exigem seguros corporativos - e empresas fazem contratos o tempo todo.
Seguros corporativos ajudam a recrutar e reter colaboradores
Os melhores profissionais procuram mais do que apenas uma boa remuneração: eles também buscam benefícios como seguro de vida, plano de saúde, plano odontológico e previdência privada. Empresas sem seguros e soluções adequados a essas demandas muitas vezes perdem a oportunidade de atrair e reter os melhores talentos.
Seguros corporativos protegem a sua gestão
Seguros que envolvem a responsabilidade na gestão da empresa ajudam a proteger o proprietário, o presidente - ou outra “pessoa-chave” que administra o negócio - de processos judiciais onerosos. Esse tipo de seguro pode ajudar a proteger até mesmo quem trabalha para organizações sem fins lucrativos.
Seguros corporativos podem proteger contra desastres naturais
Muitas regiões sofrem com desastres naturais, como tempestades, inundações, incêndios, descargas elétricas etc. Um bom seguro protege ativos/bens da empresa nesses casos, que frequentemente têm consequências catastróficas, humanas e patrimoniais.
Seguros corporativos protegem de ações/decisões judiciais
Toda empresa pode ser processada e ter de arcar com honorários advocatícios e indenizações. Uma das boas razões por que você precisa de um bom seguro corporativo é ajudar a cobrir esses custos e proteger o patrimônio dos executivos da sua empresa em caso de decisão final desfavorável.
Seguros corporativos oferecem tranquilidade
Uma pergunta que muitos empreendedores se fazem, muitas vezes, é: preciso mesmo de um seguro corporativo? Nossos especialistas ajudam a responder essa pergunta todos os dias, deixando evidente a tranquilidade gerada por cada uma de nossas coberturas. Eles irão ajudar você a decidir quais apólices atendem melhor às suas necessidades, para você experimentar esse reconfortante sentimento.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.thehartford.com
www.policysweet.com
Como e por que otimizar sua gestão de benefícios?
Levantamentos relativamente recentes sobre os principais desafios do RH mostram que mais da metade dos profissionais atuantes no setor têm dificuldades para contratar benefícios - como plano de saúde e seguro de vida, entre outros - assim como para manter atualizados os cadastros de funcionários e seus dependentes.
Mas está se tornando consenso no ambiente corporativo que a melhor atuação possível do RH é estratégica, como, por exemplo, trabalhando para atrair e engajar novos talentos para a empresa, investir e desenvolver lideranças, criar e cultivar proximidade com os colaboradores, ampliar a eficiência da gestão do negócio e desenvolver estratégias para amenizar conflitos internos.
Porém, para que a área possa se dedicar a essas demandas, digamos, mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho com a gestão de benefícios, contando com soluções práticas, rápidas e atualizadas para realizar essa tarefa de modo ágil e eficiente - inclusive visando a um potencial redução de custos.
O ideal é poder saber, com velocidade precisão, quais são os benefícios, quanto custam para empresa e colaborador, quem são os beneficiados, o que contempla ou não os dependentes, quais são os impactos financeiros quantificáveis e as variações em todos esses fatores ao longo do tempo. Nada que possa ser resolvido de forma manual e analógica por quem também precisa pensar estrategicamente.
Portanto, a melhor gestão de benefícios possível abrange pessoas, processos e tecnologia - inclusive ferramentas de automação - de modo que a visão, o controle e a análise dos programas de benefícios sejam de alta qualidade e acurácia, permitindo adaptações e correções de percurso, se necessário, facilitando assim a melhor tomada de decisão.
Uma opção cada vez mais frequente das empresas é dispor de uma plataforma integradora que aumenta a eficiência e a economia nesses processos, reduzindo os custos de operação, ampliando a segurança, o controle e a rastreabilidade dos dados e otimizando o fluxo de informações entre colaboradores, RH e fornecedores de benefícios.
Atenta às necessidades e opções do mercado, particularmente às necessidades de nossos clientes, disponibilizamos a SICCS Services, uma plataforma exclusiva, completa e abrangente de gestão de benefícios, que entre as características já citadas inclui também parâmetros para a emissão de alertas que evitam que a tomada de decisão seja postergada/negligenciada, descumprindo prazos críticos.
Se você se deseja um RH mais estratégico, maior produtividade e qualidade de vida para seus colaboradores e melhores resultados para a empresa - e entende que tudo isso está intimamente ligado - tem de conhecer essa nossa plataforma diferenciada. A combinação entre racionalidade, sensibilidade e tecnologia sempre gera grandes avanços.
Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.bwg.com.br
www.rhportal.com.br
Seguro D&O: uma visão didática.
Como o leitor provavelmente sabe, o Seguro D&O tem esse nome por causa da abreviação das palavras em inglês “Directors and Officers”, alusão aos principais decisores das companhias. Sua aplicação é bastante difundida em grandes corporações que atuam sob o regime jurídico de direito privado, mas certas esferas da administração púbica - por meio de sociedades de economia mista - também utilizam esse tipo de apólice para, digamos, proteger seus diretores, administradores, advogados. Ou seja, aqueles que diariamente tomam decisões dento de uma companhia.
Essa modalidade de seguro tem peculiaridades que merecem destaque. Por exemplo, a postura relativamente recente, mas cada vez mais comum, de contratar duas apólices: uma individual, adquirida pelo próprio gestor, e uma coletiva, contratada pela empresa, dando assim maior segurança a esse mesmo gestor, que pode optar por utilizar qualquer uma das duas e, caso ultrapasse o limite de uma, lançar mão do que é previsto na outra.
Outro ponto importante, é a portabilidade. Caso o segurado mude de empresa - ou de cargo dentro da mesma empresa - ele pode “carregar” consigo o D&O individual. Entre os benefícios exclusivos disponibilizados para uso pessoal podem estar assistência jurídica, consultoria para relações com a Receita Federal e aconselhamento financeiro. Vigente pelo já clássico período de 12 meses, a apólice tem limites preestabelecidos para contratação por cada segurado.
Vale dizer que esses pontos não são comuns a todos os seguros D&O, já que, como os seguros em geral, algumas cláusulas irão atender especificamente à situação de cada segurado e/ou da empresa com a qual se relaciona. A amplitude do seguro será definida pela complexidade das atividades a que ele se refere, sendo comum a existência e a convivência entre cláusulas gerais ou de adesão e cláusulas especificas de acordo com a atividade relacionada.
Em “juridiquês” poderíamos descrever esse tipo peculiar de apólice nos seguintes termos: um instrumento capaz de resguardar diretores e conselheiros de eventuais perdas financeiras pessoais decorrentes de seus atos na administração de empresas. Em palavras mais simples, podemos dizer esse seguro existe para que a atuação diária dos decisores dentro da companhia esteja protegida de eventuais problemas causados por suas ações.
Mas para que possa atingir esse objetivo a contratação do seguro D&O precisa ser feita de forma especialmente cuidadosa, e a apólice adequadamente administrada, já que existe uma série de especificidades que o diferenciam de outras modalidades mais conhecidas de seguros de danos. Por exemplo, para corresponder às “boas práticas” correntes no setor, garantindo uma adequada proteção ao segurado, é preciso verificar, com atenção redobrada, a correta definição de itens-chave, como “objeto e alcance”, “eventos indenizáveis” e “eventos não -indenizáveis”.
Tendo em vista possíveis relações com esferas da administração pública, essas cláusulas são de extrema importância para o entendimento da licitude de sua utilização. Nos contratos que contemplam essa espécie de responsabilidade civil pode haver diversos eventos não cobertos, com cláusulas bem especificas acerca dessas exclusões - e é preciso certificar-se de que elas não comprometem a relação custo-benefício de contratar a proteção.
A SICCS tem especialistas com alto preparo técnico e ampla expertise para orientar você na contratação de um seguro de Responsabilidade Civil D&O. Tem essa necessidade ou quer tirar alguma dúvida? Fale com a nossa equipe.
Fontes
https://portalrevistas.ucb.br
BASTOS, Ricardo Victor F. A Utilização do Contrato de Seguro de Responsabilidade Civil pelas Sociedades de Economia Mista que Desenvolvem Atividade Econômica. RVMD, Brasília, V. 9, nº 2, p. 24-58, Jul-Dez, 2014