Setembro Amarelo | Se precisar, peça ajuda!

Mês de Prevenção ao Suicídio - Uma campanha que salva vidas

Setembro Amarelo é uma campanha criada em 2015 pelo CVV - Centro de Valorização da Vida com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre esse problema complexo e traumático e reduzir o número de suicídios no país. Claro que o tema precisa ser discutido o ano todo, mas, como em muitas outras causas, eleger um mês específico para falar dele ajuda a dar ênfase na abordagem que acontece em diversos ambientes e envolve várias instituições.

No Brasil, 12,6% por 100 mil homens e 5,4% por 100 mil mulheres morrem devido ao suicídio. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, culturas, idades classes sociais. Atualmente, considera-se que apenas 38 países têm uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio.

Em nível global, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde mais pessoas morrem anualmente em razão de suicídio do que por causa de doenças como malária e câncer de mama - ou até mesmo guerras e homicídios. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio figura como a 4ª causa de morte (depois de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal).

Muita gente desconhece que existe uma estreita relação entre doença mental e suicídio: praticamente todos que cometem o ato (98,6%) possuem algum transtorno ou doença mental, principalmente depressão. Nem todos que têm um quadro dessa natureza terão necessariamente comportamento suicida, mas sua presença é indicador estatístico de alto risco e motivo mais do que suficiente para permanecer ainda mais alerta.

Existem muitos mitos acerca do suicídio, alguns francamente contrários aos objetivos de uma campanha para evitá-lo. Dois exemplos são: a) achar que quem ameaça se matar não consumará o ato e quer apenas chamar atenção; b) concluir que quando uma pessoa sobrevive a uma tentativa de suicídio e apresenta melhora está fora de perigo. No 2º caso, é exatamente o oposto - pacientes que já tentaram suicídio antes têm de 5 a 6 vezes mais chances de tentar novamente e esse é considerado o maior fator de risco.

Existem muitas formas de ajudar a evitar que um suicídio aconteça. Um dos pontos em que se pode buscar apoio é o próprio CVV, uma organização filantrópica, sem fins lucrativos, cujo objetivo é oferecer apoio emocional a quem está sofrendo com pensamentos suicidas.

Para quem é próximo, como amigos e familiares, uma percepção aguçada de que o problema existe e a disposição de agir na hora certa podem ser decisivas. Entenda-se aqui, por “agir”, tanto a capacidade de conversar sem preconceito sobre o tema com a pessoa que está em risco, estimulá-la e ajudá-la a procurar especialistas em saúde mental assim que possível, como tomar providências emergenciais caso a tentativa aconteça.

No site oficial da campanha Setembro Amarelo e na cartilha especial que a SICCS está disponibilizando sobre o tema existem informações mais completas e detalhadas a respeito deste fenômeno presente ao longo de toda a história da humanidade, em praticamente todas as culturas conhecidas, mas que podemos, e precisamos, enfrentar hoje, aqui e agora, talvez para salvar a vida de uma pessoa querida.


O risco não se importa se você é novato

Supõe-se que todo novo empreendimento passará por uma fase de pequeno e médio porte, o que não é necessariamente verdade. Pode-se chamar de “novo” um empreendimento de grande porte que resulta, por exemplo, de fusões e aquisições ou de um vultoso investimento feito por empreendedores experientes. Nesses casos, é bem provável que “os envolvidos” já estejam familiarizados com os desafios e riscos de empreender, por sua experiência gerencial.

Mas e quem está começando, mesmo, agora? Quem não vem de um histórico de empreendedorismo bem-sucedido e está dando os primeiros passos nessa jornada? Aí, excluídas exceções um tanto raras, soa bem mais plausível que uma empresa bem-sucedida passe por diversas fases de crescimento, “encaixando-se” em vários “portes” ao longo do caminho. Vamos falar dessas - das microempresas em particular.

No Brasil, é considerada uma microempresa (ME) aquela que possui um faturamento anual de até R$ 360 mil e contrata até 9 pessoas (comércio e serviços) ou 19 pessoas (setor industrial). De acordo com números da CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, apenas em 2022 foram abertas mais de 660.000 microempresas no país. Independente do segmento, abrir um novo negócio envolve certos desafios mais ou menos comuns, que resumimos abaixo:

- Planejamento financeiro - Planejar de modo consciente e eficiente as despesas e investimentos baseado na realidade da empresa e de seu faturamento.
- Gestão empresarial - Entender a situação da empresa antes e no momento de sua abertura, adotar as boas práticas, definir metas e criar um plano de ação.
- Logística - Ter uma estrutura bem organizada para o transporte e integridade de mercadorias e a entrega de serviços, com foco em otimizar os custos da operação.

Mas e os riscos que uma microempresa pode enfrentar? Desde o início das atividades (idealmente até bem antes), a identificação dos riscos inerentes ao negócio é fundamental para que se possa agir na prevenção. Existe até o conceito de risco calculado, que são os que os empreendedores assumem porque há uma boa chance de com isso obterem uma vantagem competitiva. Mas vejamos alguns riscos, também “clássicos”, que uma microempresa pode enfrentar:

- Falta de capital de giro - Sem falar no investimento para abrir a empresa, existem muitas etapas envolvidas no desenvolvimento e crescimento do negócio, que exigem um capital de giro adequado, para mantê-lo financeiramente saudável.
- Vulnerabilidade cibernética - Hoje qualquer empresa está sujeita a ataques virtuais, cada vez mais comuns e diversificados e em busca de vários tipos de dados, de informações pessoais até dados bancários.
- Responsabilidade civil - Todo empreendimento pode estar em risco antes, durante ou depois de fornecer seu serviço ou produto e existem leis que responsabilizam as empresas por danos causados a terceiros, o que pode até ameaçar a continuidade do negócio.
- “Dores do crescimento” - Ao fazer sucesso em seu mercado, uma microempresa pode ser “obrigada” a ampliar sua estrutura, tornando-se uma empresa de pequeno ou médio porte (PME), o que traz novos desafios na gestão do negócio.

Como se vê, o risco - aqui, com a licença poética do leitor, personificado como um agente relacionado às probabilidades de imprevistos desfavoráveis - não “se importa” se o empreendedor é iniciante ou experiente e gosta de visitar todos os negócios disponíveis para saciar seu apetite de más reviravoltas corporativas.

A “kryptonita” desse vilão descrito por nós de forma alegórica, mas que bem real, e muitas vezes cruel, é o seguro. Em qualquer tipo de empresa, em qualquer fase de sua existência, é importante ter consciência de que imprevistos podem ocorrer, e preparar-se. Contar com a proteção de diversos tipos de seguros é a melhor forma de minimizar eventuais prejuízos que um acidente/incidente pode causar ao patrimônio - da empresa e do empreendedor.

Muitas microempresas não dão a atenção necessária à gestão de riscos, nem possuem alguém responsável por isso. No caso de algum incidente durante a operação, o prejuízo pode ser muito maior se a empresa não contar com o tipo de seguro que ofereça cobertura para aquela situação. Portanto, gestores “novatos”, se quiserem chegar a ser experientes, têm de ver na contratação de seguros uma proteção para seu negócio e um auxílio indispensável na prevenção dos riscos.

Para cada uma das situações aqui abordadas, o mercado de seguros oferece soluções bem direcionadas: assessoria/consultoria em gestão de riscos, seguro patrimonial, seguro de riscos cibernéticos, seguros de responsabilidade civil etc. etc. etc.

Na SICCS, essas soluções são disponibilizadas por meio de parcerias bem consolidadas com as operadoras mais respeitadas do mercado e com um atendimento diferenciado que entende as necessidades e angústias do novo empreendedor - assim como respeita a grande coragem de enfrentá-los no cenário do Brasil.

Portanto, quem está iniciando (ou reiniciando) seu caminho no empreendedorismo, inclusive abrindo agora uma microempresa, não precisa entrar nessa jornada sozinho.|

Fontes
www.negocioseguroaig.com.br
www.contabilizei.com.br
www.revistaapolice.com.br


Saúde digital: de tendência a realidade

Sempre que surge no horizonte uma nova tecnologia - ou um novo uso de tecnologias já existentes - quase simultaneamente surgem “profecias” de que sua implementação e/ou disseminação vai deixar para trás uma espécie de terra arrasada, em que morrerão práticas e valores importantes para o ser humano.

Bem, talvez isso seja verdade para alguns momentos históricos e certas tecnologias muito específicas: caçar com uma lança cuja ponta é feita de pedra lascada, por exemplo, ou imprimir todo um jornal de dezenas de páginas com cada letra que levará a tinta ao papel moldada em chumbo fundido. Porém, o caminho mais frequente e provável não é o da aniquilação daquilo que se conhece, mas da convergência entre o que se faz hoje com o que se pretende fazer, melhor, amanhã.

Assim como a televisão não acabou com o rádio, e os serviços de streaming não acabaram com as salas de cinema (apesar do temor bastante pessimista de que isso um dia venha a acontecer), a medicina digital, em que dispositivos e aplicativos monitoram de perto e em tempo real a saúde das pessoas, não vai “aposentar” a atenção à saúde clássica, presencial, entre profissional e paciente. Pode, ao contrário, potencializá-la.

Grandes inovações no ecossistema de cuidados já estão mexendo com a vida de todos e melhorando as formas de prevenir, diagnosticar e tratar doenças. Com o tempo, ninguém vai ficar fora desse novo mundo em que inteligência artificial, computadores e sistemas conectados convivem com médicos, enfermeiros e outros profissionais da área.

Uma menção evidente, mas inevitável, porque fartamente fundamentada: a pandemia acelerou tendências que já se delineavam no setor de saúde, marcadamente a necessidade e possibilidade de aliar recursos tecnológicos a equipes multiprofissionais, com médicos e enfermeiros, entre outros.

Cada vez mais, torna-se realidade o conceito de jornada do paciente: em vez de exclusivamente consultas e exames pontuais, em geral diante de sintomas ou crises, a pessoa é acompanhada continuamente, com o apoio de plataformas digitais que reúnem seus dados e um time apto a atendê-la de forma virtual ou presencial, o que é decisivo para a medicina preventiva e preditiva.

O maior desafio é conectar os elos da cadeia de cuidados, o que é mais efetivo para o paciente e mais sustentável para o sistema. Nessa jornada integrada, prontuários eletrônicos agregam as informações e o histórico do paciente, permitindo personalizar o atendimento e evitar a redundância na prescrição de exames e/ou riscos de interações entre medicamentos.

A evolução envolve dois fatores indissociáveis: a escalabilidade tecnológica e a competência humana em saúde, que só profissionais qualificados podem oferecer. É preciso que haja a coordenação e a navegação do cuidado, que se complementam: a coordenação identifica as necessidades de cada um e indica os profissionais e recursos para atendê-las; a navegação é o percurso em si, com um profissional de saúde definindo o rumo junto ao paciente.

Novamente, o exemplo recente e avassalador: um estudo realizado no auge da pandemia mostrou que pacientes que receberam monitoramento tiveram quase 60% menos complicações com o quadro causado pela covid-19. Devidamente orientados, não precisavam sair de casa e ir ao pronto-socorro por qualquer sintoma.

Outro exemplo: uma pesquisa contemplando brasileiros com diabetes tipo 2 demonstrou que o gerenciamento remoto de saúde, realizado por equipe multidisciplinar com apoio de ferramentas tecnológicas, melhorou os resultados dos exames e diminuiu o risco cardiovascular dos pacientes.

A tecnologia não vai substituir médicos e outros profissionais de saúde, mas sem dúvida já faz, e fará cada vez mais, parte de sua rotina. Sem antagonismo, o treinamento desses especialistas em cuidar das pessoas deve acompanhar os avanços da área, permitindo que lidem com dados, protocolos e recursos tecnológicos constantemente atualizados - sem perder a dimensão humana do cuidado. O bom clínico do futuro estará capacitado a desenvolver empatia com o paciente apesar da distância.

A digitalização também deve permitir que as interações entre a equipe multidisciplinar de saúde e os pacientes gerem dados que podem ser transformados em informação útil para decidir investimentos e coordenar cuidados. E as informações de saúde de cada um, sensíveis por natureza e reunidas em grandes bancos de dados, podem perfeitamente permanecer sigilosas, impedindo qualquer exposição dos pacientes e uso indevido.

Existem eficientes esquemas de defesa para evitar isso, com os dados protegidos por uma ou várias camadas de criptografia e sob anonimato. A LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados dita que qualquer informação obtida em consultas e exames permaneça confidencial, inclusive quando tudo acontece em ambiente virtual.

Nos melhores casos, dos melhores cuidados, das equipes mais capacitadas, das instituições mais competitivas e alinhadas com o futuro da medicina, a jornada do paciente será híbrida: terão papéis fundamentais tanto a tecnologia como o ser humano, tanto o atendimento presencial como o acompanhamento digital.

No Brasil, já existem empresas pioneiras que atuam na disponibilização de recursos dessa nova realidade da saúde. Pacientes, profissionais e instituições que seguirem esse caminho multiplataforma têm múltiplos fatores favoráveis para construir, juntos, uma melhor jornada.

 

Fontes
www.gov.br
www.sindhosp.org.br
www.saude.abril.com.br
www.futurodasaude.com.br
www.revistavisaohospitalar.com.br
www.myoncare.com/pt


Saúde integral: entenda melhor este conceito.

Como já dissemos aqui mais de uma vez, em matérias anteriores, não é segredo para ninguém, no mundo corporativo, que uma das maiores causas de absenteísmo e queda de produtividade são problemas de saúde, de todos os tipos. Também já tangenciamos aqui a informação de que é cada vez mais corrente hoje a noção de saúde integral, que “decupa” em conceitos mais específicos o que antes era quase que majoritariamente restrito ao binômio corpo + mente (dois fatores já bem difíceis de separar técnica e conceitualmente).

Mas, para efeitos didáticos e com o objetivo de pautar ações corporativas - tanto as simplesmente informativas como as eminentemente práticas - é interessante conhecer os pilares em que se apoia o conceito de saúde integral, fatores que vêm sendo chamados em boa parte do mundo corporativo de “5 saúdes”. Vale dizer que esses pilares, embora elucidativos e bastante disseminados, não podem ser tomados como definitivos ou 100% consensuais, nem na área médica, nem na área empresarial. São eles:

- Saúde física - consiste em investir numa alimentação saudável, prática de atividade física e reserva de horas e sono suficientes para se recuperar da jornada diária.

- Saúde social - capacidade de se relacionar adequadamente com as outras pessoas, como amigos, familiares e colegas de trabalho, refletindo uma "rede de apoio" importante em momentos de dificuldade.

- Saúde espiritual - diz respeito aos propósitos, crenças em valores éticos e morais do indivíduo.

- Saúde emocional - envolve a capacidade de lidar com situações de estresse e o nível de autoconfiança, autoestima, autocontrole e capacidade de relaxamento da pessoa.

- Saúde intelectual - abrange a ampliação do conhecimento, do raciocínio crítico, da memória, da criatividade, da curiosidade e da capacidade de concentração.

Já numa primeira leitura, é fácil perceber que alguns conceitos são bastante objetivos: alimentação saudável, horas suficientes de sono, memória e capacidade de concentração, por exemplo, são totalmente mensuráveis de acordo com critérios científicos gerados e aplicados exatamente pela área de saúde. A literatura é vasta e grande parte dela é validada pela maior parte da comunidade científica confiável.

Outros conceitos já são bem mais problemáticos: crenças em valores éticos e morais, autoconfiança e autoestima, por exemplo, são muito abordadas pela psicologia, mas sua natureza altamente subjetiva as torna muito mais complexas de definir e lidar, e sua base empírica bem mais questionável - inclusive entre especialistas. Ao mesmo tempo, não podem ser desconsideradas. Também há vasta literatura a respeito, com muitas discordâncias e acalorados debates, a ponto de tornar difícil consolidar uma opinião isenta.

Esperar que as pessoas - inclusive seus colaboradores - entendam e pensem nisso tudo por si mesmas é pouco pragmático. Já incentivá-las a fazê-lo, é muito mais realista. Por isso, muitas empresas contratam programas relacionados às “5 saúdes”, que vão desde a prática de atividade física, passando por técnicas de relaxamento e meditação e chegando até consultas preventivas com médicos generalistas (e encaminhamento a especialistas, quando necessário). Sempre, claro, com orientação e/ou sob supervisão de profissionais de cada área.

São muitas “saúdes” e, portanto, muitas variações do tema para entender e administrar. Mas, para um gestor com postura humanizada e disposto a se manter familiarizado com uma visão contemporânea da saúde, saber que essas ideias existem pode fazer toda a diferença entre um investimento atualizado ou ultrapassado, satisfatório ou insatisfatório, no bem-estar de suas equipes - inclusive no que diz respeito a seguros, área em que a SICCS sempre pode ajudar.

Ninguém considera que cuidar de pessoas é simples, mas para quem acredita que é o talento e empenho delas que realmente impulsiona uma empresa, assumir essa responsabilidade não é opcional, mas mandatório - poderíamos dizer imperioso. Com informações e orientações, ajudamos você a fazer isso de forma, também ela, integral.


Vacinar(-se) ou não durante a gestação?

Uma das maiores complicações no desenvolvimento de novos medicamentos é o binômio segurança-eficácia de um princípio ativo ainda em estudo no que se se refere a mulheres grávidas. Há substâncias que atravessam a barreira de proteção natural constituída pela placenta, chegando ao feto e podendo alterar de alguma forma seu desenvolvimento normal durante a gestação.

Mesmo quando a substância em si não age diretamente sobre o meio ambiente intrauterino, onde está o futuro bebê, se o medicamento alterar de forma significativa o funcionamento do organismo da mãe também pode haver consequências futuras – para ambos.

Evidentemente, isso não significa que mulheres grávidas não podem ou não precisam ser medicadas, mas sim que quando se trata delas é preciso ter cautela redobrada na administração de qualquer fármaco: existem diversos deles que têm segurança extensamente comprovada para gestantes, e outros tantos que não.

Dado o ineditismo da covid-19 – doença “descoberta” há pouco mais de um ano – assim como das vacinas desenvolvidas até agora para combatê-la, é mais do que esperado que surjam dúvidas sobre a indicação ou não dessas novas drogas durante a gravidez.

A posição da OMS – Organização Mundial da Saúde mudou recentemente, de forma um tanto sutil, mas relevante: se antes contraindicava claramente “devido a dados insuficientes” o uso das vacinas da Pfizer e da Moderna em gestantes, a menos que estivessem em alto risco, agora afirma não existir até o momento  nenhuma razão para acreditar que há riscos específicos que superem os benefícios da vacinação nestes casos. A orientação não muda no que se refere ao perfil de risco da paciente e à óbvia necessidade de discussão com seu médico.

É bom que se diga que a OMS erra, e desde o início da pandemia muitos especialistas em saúde acusaram o órgão internacional de equívocos que podem ter comprometido a saúde – e a vida – de milhões de pessoas no mundo todo. Claro que não se pode ignorar completamente suas orientações, mas também não parece recomendável tomá-las como verdades científicas absolutas.

Os fatos até o momento são os seguintes: nenhuma das vacinas já disponíveis hoje – inclusive a CoronaVac, do Instituto Butantan, não citada especificamente pela OMS – envolveu a realização de testes clínicos ou estudos controlados em mulheres grávidas, exatamente pela complexidade da tarefa, inclusive no que se refere a questões éticas.

A vacina da Oxford-Astrazeneca até traz na bula brasileira uma clara contra-recomendação: “Como uma medida de precaução, a vacinação com a vacina covid-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez”, devendo o uso “ser baseado em uma avaliação se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais”.

É muito provável que estudos futuros, talvez muito em breve, já contemplem esse perfil específico de paciente, mas até chegar lá como se decidir pela vacinação ou não durante gestação?

A ausência de uma resposta exata, uma certeza científica, é tanto frustrante como talvez o caminho para a única resposta possível no presente (que, aliás, pode ser estendida para praticamente qualquer medicamento): a avaliação criteriosa, rigorosa, discutida e acompanhada de perto por um médico confiável, competente e atualizado, seguida de uma decisão consciente e conjunta baseada no custo-benefício para a paciente (já insinuado acima).

O tema é muito delicado e sério – como o momento que estamos vivendo – e soa bastante realista dizer que muitas decisões das mais importantes da nossa vida não são tomadas com tanta serenidade e sensatez.


Seguro não é produto, é serviço.

Existem no marketing correntes “teóricas” que defendem que não existem produtos, só serviços. A ideia desses pensadores é que nada, ou praticamente nada, seria adquirido por aquilo que é fisicamente, materialmente: nunca só pelo formato, composição, ação, função, efeito, cor, cheiro, sabor etc.

Todos os assim chamados produtos seriam, digamos, composições de serviços formatadas ou concentradas em objetos, em coisas. Assim, o fabricante de uma bolacha usaria a “plataforma” feita de farinha de trigo, açúcar e outros ingredientes para entregar “serviços” como nutrição e sabor (no caso, mais sabor que nutrição, quase sempre, daí o alto índice de reprovação dos nutricionistas).

É um pensamento interessante, mas no mínimo controverso: induz a certa confusão ou abrangência excessiva envolvendo os próprios conceitos de produto e de serviço. Se a nutrição e o sabor são a própria razão de existir da bolacha, o que lhe dá consistência e existência, e também a motivação do consumidor para comprá-la, por que chamar o que ela “entrega” de serviço?

Mas contorcionismos de raciocínio como esse, ainda que interessantes, não fazem nenhum sentido em outras atividades humanas e econômicas. Ninguém duvida ou questiona que um restaurante, por exemplo, oferece um serviço (alimentação fora de casa), ainda que para isso entregue à mesa de seus clientes inúmeros produtos (carnes, vegetais, massas, cereais, bebidas).

Nesta categoria – os serviços – estão os seguros, tanto pessoais quanto corporativos. Em troca de um valor relativamente pequeno, investido de forma programada, quem contrata um seguro ganha direito a um valor consideravelmente maior caso algum dos riscos previstos na apólice se concretize. A “segurança do seguro” é, até certo ponto, impalpável, pois consiste em palavras lançadas num documento – um contrato.

Portanto, um seguro não é um objeto, algo que se possa tocar, pegar, carregar, levar para algum lugar, estocar, guardar numa gaveta ou num armário. Isso não quer dizer que não exista, ou que não tenha efeitos na realidade. Ao contrário, quanto mais confiável for a empresa que o fornece, mais reais serão seus benefícios. E com certeza é bem perceptível a disposição emocional e intelectual de quem conta com uma cobertura adequada.

Outro aspecto que define bem claramente que os seguros têm como natureza a área de serviços é o conjunto de atividades periféricas à apólice em si – mas nem por isso, nem de longe, menos relevantes. Ações como compreensão das necessidades do indivíduo ou da empresa segurada, e qualidades como competência técnica e experiência no segmento, para identificar a oferta com melhor custo-benefício, são fundamentais para a satisfação do cliente e o sucesso de quem disponibiliza a contratação do seguro.

Ainda que as categorias de apólice (individual/pessoal de vida, casa, auto, e corporativos de vários tipos) sejam chamadas de “produto” no jargão da área, é serviço, a começar pela própria apólice, o que se está contratando ao se adquirir um seguro. Ter plena consciência dessa natureza e vocação é que diferencia as boas corretoras das ruins, ou daquelas apenas medianas e burocráticas.

Na SICCS, direcionada a seguros corporativos, e seu braço de seguros pessoais, a SICCS+ Seguros, essa autopercepção levou ao desenvolvimento de uma dinâmica diferenciada de atendimento, em que o domínio do segmento se combina e complementa com uma visão acurada de cada caso e o tratamento de alto padrão que todo cliente merece receber. Tanto é que gostamos de nos definir como uma boutique de seguros, um lugar no qual se vai buscar – e encontrar – algo bom e especial, entregue de forma única.

Não são números que entram por nossas portas (ou se conectam em nossas salas de Zoom), mas sim gente, empenhada e engajada com sua vida, seus negócios, seus afetos, seus amores e valores. Pessoas, que, como nós, lutam para extrair o melhor se si e das circunstâncias, construindo uma existência plena e feliz.

Além das melhores opções em seguros, damos a elas um tratamento à altura.