Como a SICCS pode trabalhar com várias marcas reconhecidas de seguros?
Porque corretoras e seguradoras são coisas diferentes.
O que parece óbvio para todos ainda pode ser desconhecido para alguns. Por isso, vale a pena lembrar para quem já sabe - e informar para quem ainda desconhece - qual é a diferença entre uma corretora (como nós) e uma seguradora (cada uma das marcas cujas soluções de seguros nós comercializamos).
Resumindo, a seguradora é uma empresa que oferece o produto chamado seguro e garante as coberturas contratadas pelos clientes. A corretora é a empresa que comercializa esse produto e orienta o cliente na contratação, intermediando o processo com a seguradora de modo a encontrar a solução mais adequada para ele.
A analogia mais clássica é com o mercado de compra e venda de automóveis: o papel do fabricante equivale ao da seguradora, e o da concessionária é semelhante ao da corretora. Mas embora no mercado automotivo seja comum uma concessionária ser exclusiva ou especializada em uma marca, no setor de seguros é o contrário: o mais frequente é uma corretora trabalhar com várias seguradoras.
A corretora, portanto, é uma pessoa jurídica, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) - órgão vinculado ao Ministério da Economia e que regula o mercado de seguros no Brasil - a intermediar o processo de contratação de seguros entre outra pessoa, física ou jurídica, e uma das muitas seguradoras que operam no mercado.
A corretora é importante porque ajuda na eleição das coberturas mais adequadas e tem a responsabilidade de oferecer ao cliente toda a assistência necessária. Entre suas funções, estão realizar orçamentos, orientar, indicar e acompanhar o atendimento às necessidades do cliente, antes, durante e depois da contratação.
Uma boa corretora conhece bem o mercado e é capaz de indicar a solução mais adequada a cada cliente, assim como a respectiva operadora que a oferece. Vale dizer que, como em todos os segmentos, mesmo os melhores players têm problemas, e quando isso acontece o papel da corretora é prestar todo o suporte ao cliente, mas ela nunca poderá assumir as responsabilidades da seguradora, a quem cabe verificar e validar a veracidade dos danos sofridos pelo bem segurado e realizar o pagamento da indenização.
O mais comum é que a corretora (se for realmente boa) e a seguradora (que goze mesmo de credibilidade) atuem em conjunto para oferecer as melhores coberturas para o cliente no momento em que ele precisar, assim como para solucionar possíveis dúvidas na hora de fazer o pagamento do valor previsto na apólice. A SICCS cultiva sólido relacionamento com a seguradoras mais confiáveis do mercado para poder fazer, em quaisquer circunstâncias, o que faz todos os dias: oferecer o melhor atendimento possível ao cliente.
É por isso que todas aquelas marcas das principais e mais famosas seguradoras do mercado você encontra aqui: é por meio delas que oferecemos as soluções de seguro corporativo (e também de seguros pessoais) do nosso portfólio. E nosso atendimento atencioso e individualizado continua sendo difícil de encontrar por aí. Porque além de trabalhar com grandes e respeitadas marcas, um grande e consistente respeito ao cliente é nosso maior diferencial.
Fontes:
www.compareemcasa.com.br
www.idinheiro.com.br
www.revistaapolice.com.br
Abril Azul: diferentes quadros de autismo.
Como dissemos no blog anterior, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) envolve manifestações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai de mais leve a grave, todas em algum grau relacionadas a dificuldades de comunicação e relacionamento social.
Cada um desses quadros apresenta características ao mesmo tempo específicas e abrangentes e ficamos de dar detalhes sobre eles numa matéria complementar, que é a de hoje. Veja, a seguir, as diferentes classificações do TEA segundo o quadro clínico.
Autismo clássico - O grau de comprometimento pode variar muito, mas de maneira geral os indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual com as pessoas nem com o ambiente e conseguem falar, mas não usam a fala como ferramenta de comunicação. Podem entender enunciados simples, mas apenas o sentido literal das palavras, não compreendendo metáforas, duplo sentido etc. Nas formas mais graves, demonstram ausência completa de contato interpessoal, repetem movimentos estereotipados sem muito significado e apresentam deficiência mental importante.
Autismo de alto desempenho - Também chamado de Síndrome de Asperger, seus portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, mas em medida bem reduzida. São verbais e inteligentes, a ponto de ser confundidos com “gênios”, porque são impressionantemente bons nas áreas do conhecimento em que se especializam. Quanto menor a dificuldade de interação social, mais conseguem levar uma vida próxima à normal.
Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação - Neste quadro, representado pela sigla DGD-SOE, considera-se que os indivíduos estão dentro do espectro do autismo (apresentam dificuldades de comunicação e de interação social), mas os sintomas não são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas do transtorno, o que torna o diagnóstico muito mais difícil.
Há não muito tempo, o autismo era considerado uma condição rara, que atingia uma em cada 2.000 crianças. Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada 100 crianças pode ser diagnosticada com algum grau do TEA, que afeta mais os meninos do que as meninas. Algumas pesquisas indicam uma incidência ainda maior.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Transtorno do Espectro Autista, aproveite que o Abril Azul é um mês de conscientização sobre o tema e compartilhe essas informações. E, depois que abril acabar, faça o mesmo sempre que achar que esse conhecimento pode ser relevante para alguém que você conhece.
Quanto mais gente receber informação de qualidade sobre o autismo, maiores as chances de que as pessoas que o apresentam sejam tratadas sem preconceito e possam se integrar socialmente, para ter uma vida plena. Como dissemos no artigo anterior, elas também têm o direito de realizar todo seu potencial, que em muitos casos pode muito bem ser diferente do “normal”, mas que merece ser tão respeitado, valorizado - e estimulado - quanto o nosso.
Fontes:
www.pebmed.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.einstein.br
Abril Azul: mês de conscientização sobre o autismo.
Depois que os meses começaram a ser associados a cores, e cada cor utilizada para reforçar que seu respectivo mês é temático para uma determinada causa, normalmente de saúde, alguns meses ficaram vinculados a mais de uma cor e pelo menos uma cor ficou associada a mais de um mês - e um tema. É o caso da cor azul, utilizada em novembro para trazer à tona como tema o câncer de próstata, mas também agora, em abril, para estimular a conscientização sobre o autismo. É dele, o autismo, que vamos falar hoje.
Na área de saúde, o que popularmente chamamos de autismo é tecnicamente chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e abrange diferentes condições, marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico e com 3 características fundamentais, que podem se manifestar juntas ou isoladamente: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e uso da imaginação para lidar com elementos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
O TEA também pode ser chamado de desordem do espectro autista, porque envolve manifestações muito diferentes umas das outras, numa gradação (daí a ideia de espectro) que vai de mais leve a grave. Mas todas estão, em algum grau, relacionadas a dificuldades de comunicação e relacionamento social. De acordo com o quadro clínico, o TEA pode ser dividido em autismo clássico, autismo de alto desempenho e distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação.
Cada um desses quadros apresenta características ao mesmo tempo específicas e abrangentes, e nosso artigo ficaria muito extenso se tentássemos explicá-las todas aqui hoje. Por isso, voltaremos ao tema para mais detalhes ainda em abril. A intenção do presente artigo é comunicar a existência e relevância do tema e a associação do mês de abril com a causa. Além disso, alertar para o fato de que as pesquisas mais recentes indicam que o TEA pode ser muito mais frequente do que se pensa e que quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhor a evolução do paciente.
As alterações no desenvolvimento são mais percebidas após 2 anos de idade, mas muitas vezes podem ser identificados nos primeiros 12 meses. Até o momento, não se conhece cura para o TEA, por isso também não existe tratamento padrão que possa ser aplicado em todos os casos. Cada indivíduo exige acompanhamento individualizado, idealmente conduzido por uma equipe profissional multidisciplinar e no qual é fundamental a participação de pais e familiares.
O Abril Azul, assim como nosso texto de hoje, também têm como objetivo combater o preconceito com os autistas, que segundo muitos especialistas e ativistas dedicados ao tema - assim como familiares de pessoas que manifestam o transtorno - é muito presente e frequente na sociedade em geral. A iniciativa tem como base a expectativa, e a esperança, que com mais informação sobre o TEA as pessoas que o apresentam sejam cada vez mais integradas socialmente, para assim ter uma vida plena, em que seja possível realizar todo seu potencial - que pode ser diferente do nosso, mas merece ser igualmente reconhecido, respeitado e estimulado.
Fontes
www.pebmed.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.einstein.br
ESG influencia o setor de seguros.
Já dissemos aqui que a maioria dos empreendedores provavelmente já teve contato com a sigla que parece ser a protagonista da vez para as companhias que desejam ser, ou parecer, “conscientes e sustentáveis”: ESG, iniciais para Environmental, Social and Governance, algo como Governança Social e Ambiental, em tradução livre.
As práticas de ESG estão ligadas à mentalidade e ao comportamento especialmente das novas gerações, que se importam com questões que incluem políticas de meio ambiente, direitos humanos e transparência de processos, entre outros.
Os conceitos de ESG não estão, nem de longe, isentos de críticas: não são poucos os analistas de mercado e mesmo ativistas dessas causas que desconfiam que não passam de uma espécie de label para isentar as empresas de preocupações e ações reais a respeito dos temas envolvidos.
Mas por mais que os pilares de ESG possam ser, pelo menos em parte, legitimamente questionados, atualmente, e cada vez mais, os empreendedores têm de lidar com eles - parece estar se tornando uma questão real de sobrevivência para as empresas, com relevância crescente em atividades de comércio internacional e na própria imagem corporativa frente a clientes e consumidores.
Existem estudos que indicam que empresas alinhadas com os conceitos de ESG atingem melhor performance ao longo do tempo, atraindo investimentos que geram mais rentabilidade, por causa de seu “impacto positivo” no mundo, e isso acaba tendo influência inclusive no mercado de seguros.
Um exemplo contundente: a Susep abriu consulta pública a fim de estabelecer diretrizes para que o mercado de seguros passe a inserir a avaliação de ESG em seus negócios. A circular do órgão dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas seguradoras e demais entidades do setor, com o objetivo de fomentar uma atuação mais resiliente e sustentável do segmento.
Nos 6 capítulos do normativo, há diversas sugestões de aplicações e um alerta enfático sobre como o “riscos de sustentabilidade” podem se materializar em diversos tipos de riscos financeiros, devendo, portanto, ser integrados à gestão dos riscos de subscrição, de crédito, de mercado, de natureza operacional e de liquidez.
Em outras palavras, considera-se que as seguradoras precisam ajudar a garantir que os fatores de ESG - ambiental, social e climático - sejam observados pela gestão das empresas em suas políticas e considerados no processo de tomada das decisões estratégicas, favorecendo o desenvolvimento de soluções inovadoras e a melhoria do desempenho operacional. Além disso, assegurar a integração dos fatores de risco associados às questões de ESG em seu processo de gestão de riscos e controles internos.
Para ajudar a endereçar e equacionar as novas e complexas questões que os conceitos de ESG adicionaram aos desafios de gestão e a uma cobertura securitária corporativamente adequada, a SICCS oferece consultoria com orientação completa e atualizada sobre o tema.
Desdobramos essa sigla um tanto misteriosa em conceitos claros e adequados para que você possa tomar decisões estratégicas que alinhem seu negócio às atuais exigências destes novos tempos.
Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.abgr.com.br
www.novosite.susep.gov.br
www.valor.globo.com
Saúde integral: entenda melhor este conceito.
Como já dissemos aqui mais de uma vez, em matérias anteriores, não é segredo para ninguém, no mundo corporativo, que uma das maiores causas de absenteísmo e queda de produtividade são problemas de saúde, de todos os tipos. Também já tangenciamos aqui a informação de que é cada vez mais corrente hoje a noção de saúde integral, que “decupa” em conceitos mais específicos o que antes era quase que majoritariamente restrito ao binômio corpo + mente (dois fatores já bem difíceis de separar técnica e conceitualmente).
Mas, para efeitos didáticos e com o objetivo de pautar ações corporativas - tanto as simplesmente informativas como as eminentemente práticas - é interessante conhecer os pilares em que se apoia o conceito de saúde integral, fatores que vêm sendo chamados em boa parte do mundo corporativo de “5 saúdes”. Vale dizer que esses pilares, embora elucidativos e bastante disseminados, não podem ser tomados como definitivos ou 100% consensuais, nem na área médica, nem na área empresarial. São eles:
- Saúde física - consiste em investir numa alimentação saudável, prática de atividade física e reserva de horas e sono suficientes para se recuperar da jornada diária.
- Saúde social - capacidade de se relacionar adequadamente com as outras pessoas, como amigos, familiares e colegas de trabalho, refletindo uma "rede de apoio" importante em momentos de dificuldade.
- Saúde espiritual - diz respeito aos propósitos, crenças em valores éticos e morais do indivíduo.
- Saúde emocional - envolve a capacidade de lidar com situações de estresse e o nível de autoconfiança, autoestima, autocontrole e capacidade de relaxamento da pessoa.
- Saúde intelectual - abrange a ampliação do conhecimento, do raciocínio crítico, da memória, da criatividade, da curiosidade e da capacidade de concentração.
Já numa primeira leitura, é fácil perceber que alguns conceitos são bastante objetivos: alimentação saudável, horas suficientes de sono, memória e capacidade de concentração, por exemplo, são totalmente mensuráveis de acordo com critérios científicos gerados e aplicados exatamente pela área de saúde. A literatura é vasta e grande parte dela é validada pela maior parte da comunidade científica confiável.
Outros conceitos já são bem mais problemáticos: crenças em valores éticos e morais, autoconfiança e autoestima, por exemplo, são muito abordadas pela psicologia, mas sua natureza altamente subjetiva as torna muito mais complexas de definir e lidar, e sua base empírica bem mais questionável - inclusive entre especialistas. Ao mesmo tempo, não podem ser desconsideradas. Também há vasta literatura a respeito, com muitas discordâncias e acalorados debates, a ponto de tornar difícil consolidar uma opinião isenta.
Esperar que as pessoas - inclusive seus colaboradores - entendam e pensem nisso tudo por si mesmas é pouco pragmático. Já incentivá-las a fazê-lo, é muito mais realista. Por isso, muitas empresas contratam programas relacionados às “5 saúdes”, que vão desde a prática de atividade física, passando por técnicas de relaxamento e meditação e chegando até consultas preventivas com médicos generalistas (e encaminhamento a especialistas, quando necessário). Sempre, claro, com orientação e/ou sob supervisão de profissionais de cada área.
São muitas “saúdes” e, portanto, muitas variações do tema para entender e administrar. Mas, para um gestor com postura humanizada e disposto a se manter familiarizado com uma visão contemporânea da saúde, saber que essas ideias existem pode fazer toda a diferença entre um investimento atualizado ou ultrapassado, satisfatório ou insatisfatório, no bem-estar de suas equipes - inclusive no que diz respeito a seguros, área em que a SICCS sempre pode ajudar.
Ninguém considera que cuidar de pessoas é simples, mas para quem acredita que é o talento e empenho delas que realmente impulsiona uma empresa, assumir essa responsabilidade não é opcional, mas mandatório - poderíamos dizer imperioso. Com informações e orientações, ajudamos você a fazer isso de forma, também ela, integral.
Vacinar(-se) ou não durante a gestação?
Uma das maiores complicações no desenvolvimento de novos medicamentos é o binômio segurança-eficácia de um princípio ativo ainda em estudo no que se se refere a mulheres grávidas. Há substâncias que atravessam a barreira de proteção natural constituída pela placenta, chegando ao feto e podendo alterar de alguma forma seu desenvolvimento normal durante a gestação.
Mesmo quando a substância em si não age diretamente sobre o meio ambiente intrauterino, onde está o futuro bebê, se o medicamento alterar de forma significativa o funcionamento do organismo da mãe também pode haver consequências futuras – para ambos.
Evidentemente, isso não significa que mulheres grávidas não podem ou não precisam ser medicadas, mas sim que quando se trata delas é preciso ter cautela redobrada na administração de qualquer fármaco: existem diversos deles que têm segurança extensamente comprovada para gestantes, e outros tantos que não.
Dado o ineditismo da covid-19 – doença “descoberta” há pouco mais de um ano – assim como das vacinas desenvolvidas até agora para combatê-la, é mais do que esperado que surjam dúvidas sobre a indicação ou não dessas novas drogas durante a gravidez.
A posição da OMS – Organização Mundial da Saúde mudou recentemente, de forma um tanto sutil, mas relevante: se antes contraindicava claramente “devido a dados insuficientes” o uso das vacinas da Pfizer e da Moderna em gestantes, a menos que estivessem em alto risco, agora afirma não existir até o momento nenhuma razão para acreditar que há riscos específicos que superem os benefícios da vacinação nestes casos. A orientação não muda no que se refere ao perfil de risco da paciente e à óbvia necessidade de discussão com seu médico.
É bom que se diga que a OMS erra, e desde o início da pandemia muitos especialistas em saúde acusaram o órgão internacional de equívocos que podem ter comprometido a saúde – e a vida – de milhões de pessoas no mundo todo. Claro que não se pode ignorar completamente suas orientações, mas também não parece recomendável tomá-las como verdades científicas absolutas.
Os fatos até o momento são os seguintes: nenhuma das vacinas já disponíveis hoje – inclusive a CoronaVac, do Instituto Butantan, não citada especificamente pela OMS – envolveu a realização de testes clínicos ou estudos controlados em mulheres grávidas, exatamente pela complexidade da tarefa, inclusive no que se refere a questões éticas.
A vacina da Oxford-Astrazeneca até traz na bula brasileira uma clara contra-recomendação: “Como uma medida de precaução, a vacinação com a vacina covid-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez”, devendo o uso “ser baseado em uma avaliação se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais”.
É muito provável que estudos futuros, talvez muito em breve, já contemplem esse perfil específico de paciente, mas até chegar lá como se decidir pela vacinação ou não durante gestação?
A ausência de uma resposta exata, uma certeza científica, é tanto frustrante como talvez o caminho para a única resposta possível no presente (que, aliás, pode ser estendida para praticamente qualquer medicamento): a avaliação criteriosa, rigorosa, discutida e acompanhada de perto por um médico confiável, competente e atualizado, seguida de uma decisão consciente e conjunta baseada no custo-benefício para a paciente (já insinuado acima).
O tema é muito delicado e sério – como o momento que estamos vivendo – e soa bastante realista dizer que muitas decisões das mais importantes da nossa vida não são tomadas com tanta serenidade e sensatez.
Seguro não é produto, é serviço.
Existem no marketing correntes “teóricas” que defendem que não existem produtos, só serviços. A ideia desses pensadores é que nada, ou praticamente nada, seria adquirido por aquilo que é fisicamente, materialmente: nunca só pelo formato, composição, ação, função, efeito, cor, cheiro, sabor etc.
Todos os assim chamados produtos seriam, digamos, composições de serviços formatadas ou concentradas em objetos, em coisas. Assim, o fabricante de uma bolacha usaria a “plataforma” feita de farinha de trigo, açúcar e outros ingredientes para entregar “serviços” como nutrição e sabor (no caso, mais sabor que nutrição, quase sempre, daí o alto índice de reprovação dos nutricionistas).
É um pensamento interessante, mas no mínimo controverso: induz a certa confusão ou abrangência excessiva envolvendo os próprios conceitos de produto e de serviço. Se a nutrição e o sabor são a própria razão de existir da bolacha, o que lhe dá consistência e existência, e também a motivação do consumidor para comprá-la, por que chamar o que ela “entrega” de serviço?
Mas contorcionismos de raciocínio como esse, ainda que interessantes, não fazem nenhum sentido em outras atividades humanas e econômicas. Ninguém duvida ou questiona que um restaurante, por exemplo, oferece um serviço (alimentação fora de casa), ainda que para isso entregue à mesa de seus clientes inúmeros produtos (carnes, vegetais, massas, cereais, bebidas).
Nesta categoria – os serviços – estão os seguros, tanto pessoais quanto corporativos. Em troca de um valor relativamente pequeno, investido de forma programada, quem contrata um seguro ganha direito a um valor consideravelmente maior caso algum dos riscos previstos na apólice se concretize. A “segurança do seguro” é, até certo ponto, impalpável, pois consiste em palavras lançadas num documento – um contrato.
Portanto, um seguro não é um objeto, algo que se possa tocar, pegar, carregar, levar para algum lugar, estocar, guardar numa gaveta ou num armário. Isso não quer dizer que não exista, ou que não tenha efeitos na realidade. Ao contrário, quanto mais confiável for a empresa que o fornece, mais reais serão seus benefícios. E com certeza é bem perceptível a disposição emocional e intelectual de quem conta com uma cobertura adequada.
Outro aspecto que define bem claramente que os seguros têm como natureza a área de serviços é o conjunto de atividades periféricas à apólice em si – mas nem por isso, nem de longe, menos relevantes. Ações como compreensão das necessidades do indivíduo ou da empresa segurada, e qualidades como competência técnica e experiência no segmento, para identificar a oferta com melhor custo-benefício, são fundamentais para a satisfação do cliente e o sucesso de quem disponibiliza a contratação do seguro.
Ainda que as categorias de apólice (individual/pessoal de vida, casa, auto, e corporativos de vários tipos) sejam chamadas de “produto” no jargão da área, é serviço, a começar pela própria apólice, o que se está contratando ao se adquirir um seguro. Ter plena consciência dessa natureza e vocação é que diferencia as boas corretoras das ruins, ou daquelas apenas medianas e burocráticas.
Na SICCS, direcionada a seguros corporativos, e seu braço de seguros pessoais, a SICCS+ Seguros, essa autopercepção levou ao desenvolvimento de uma dinâmica diferenciada de atendimento, em que o domínio do segmento se combina e complementa com uma visão acurada de cada caso e o tratamento de alto padrão que todo cliente merece receber. Tanto é que gostamos de nos definir como uma boutique de seguros, um lugar no qual se vai buscar – e encontrar – algo bom e especial, entregue de forma única.
Não são números que entram por nossas portas (ou se conectam em nossas salas de Zoom), mas sim gente, empenhada e engajada com sua vida, seus negócios, seus afetos, seus amores e valores. Pessoas, que, como nós, lutam para extrair o melhor se si e das circunstâncias, construindo uma existência plena e feliz.
Além das melhores opções em seguros, damos a elas um tratamento à altura.