Você é fora da curva?

Segundo o conceito de individualidade biológica, sim.

Já dissemos aqui que um dos problemas de notícias “científicas” publicadas em veículos não-especializados (mesmo quando citam “especialistas” consultados) é a pouca ou nenhuma compreensão de boa parte dos jornalistas sobre aquilo de que estão falando. Ou, até mais grave, quando a matéria propositalmente ignora ou distorce a ciência em detrimento de um viés ideológico.

O problema é particularmente delicado quando a ciência envolvida diz respeito à saúde do ser humano. Já disse alguém que “a medicina é uma ciência de verdades transitórias” e muitas (muitas mesmo) informações propagadas como verdades absolutas são posteriormente contestadas, desmentidas ou colocadas em novo contexto interpretativo pela própria pesquisa acadêmica de boa qualidade - ou seja, a que se baseia em evidências. Por isso, é preciso atualizar-se continuamente.

Outra fonte de, digamos, possível problematização é o evidente desconhecimento de que grande parte do saber científico se baseia, quase sempre, em estatísticas. Isso significa que busca padrões dominantes de probabilidade, inclusive de relações entre causa e efeito, dos fenômenos estudados. Em outras palavras, trabalha para identificar coisas que ocorrem com a maioria das pessoas diante de um determinado fato, contexto, estímulo, substância e assim por diante.

Assim, o que pode ser verdade para a maioria absoluta das pessoas pode não se aplicar a um determinado indivíduo. Alguns estudiosos chamam isso de “individualidade biológica” e não há nenhum cientista “sério” (leia-se confiável) que negue sua existência. Daí que o tratamento ideal, de qualquer questão de saúde, será sempre... individualizado. Por motivos indiscutivelmente operacionais - é impossível individualizar o tratamento de tudo, para todos, sempre - para uma dor de cabeça comum e ocasional ainda se receitará um analgésico comum. Grandes são as chances de que essa seja uma solução necessária e suficiente.

Mas há momentos em que um sintoma se manifesta de forma diferenciada, ou seja, fora de um ponto de grande probabilidade no gráfico da curva estatística (e, sim, é daí que vem a expressão “fulano é fora da curva”, ou seja, uma exceção). Nesses casos, é quase eticamente mandatório que seja conduzida uma investigação mais cuidadosa, minuciosa - sempre que possível. Sabemos todos que, no sistema público de saúde, muitas vezes não é.

A individualidade biológica acontece tanto para o bem como para o mal. Assim como há indivíduos que têm efeitos colaterais graves com algumas substâncias inofensivas para a maioria das pessoas, outros são imunes a vírus potencialmente mortais para a maior parte da população ou apresentam outro tipo de característica vantajosa para determinadas atividades - esporte de alto desempenho, por exemplo. Pelé, Garrincha, Ayrton Senna e Éder Jofre são, cada um a seu modo, fora da curva. Machado de Assis, Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes também, já que individualidade biológica contempla o aspecto psíquico, e é impossível que a inteligência literária não tenha nada a ver com isso.

No que isso afeta nossa vida prática? A consciência de que a individualidade biológica existe pode nos guiar a fazer escolhas mais conscientes sobre nossa própria saúde, seja na exigência de maior atenção a sintomas incomuns por parte do profissional da área que nos atende ou na opção por determinada atividade física ou dieta, só para citar dois exemplos. Até porque - como acreditam e chegam a demonstrar muitos matemáticos e estatísticos - é altamente provável que todos nós sejamos fora da curva em algum aspecto.

Como diz uma espécie de princípio (deveras inegável) do (nem sempre respeitado) liberalismo, o indivíduo é a menor das minorias. Somos todos únicos.

 

Fontes:

www.muz.ifsuldeminas.edu.br
www.cremeb.org.br
www.jornal.usp.br
www.tudoep.com
www.rpmove.com.br
www.minhavida.com.br

 


O que é um RH estratégico?

Como em diversas outras áreas de uma empresa, o RH pode ter um papel mais convencional e restrito - diríamos, “arroz com feijão” - ou ser um setor que contribui de forma mais decisiva e relevante para os resultados do negócio. Entre os vários termos aplicados a um e a outro modelo de RH, vamos adotar aqui RH operacional e RH estratégico.

Enquanto o RH operacional tem como incumbência e responsabilidade processos manuais e/ou analógicos de recrutamento e seleção - que ainda podem envolver grandes volumes de documentos em papel, mão de obra subaproveitada, muita burocracia e pouca flexibilidade de atuação - o RH estratégico trabalha de forma integrada com as demais áreas da companhia, alinhando objetivos, conduzindo processos inteligentes e otimizando dinâmicas do dia a dia da empresa.

Tudo indica que o modelo de RH operacional - embora continue tendo papel indispensável nas empresas que o adotam - vem perdendo força e prestígio diante das infinitas mudanças e inovações que a tecnologia praticamente impõe ao mercado como um todo, e ao mercado de trabalho em particular. Principalmente porque há uma percepção cada vez mais dominante de que há ganhos substantivos de eficiência em empresas que decidiram adotar o RH estratégico.

Sintetizando, podemos dizer que o RH estratégico:

- Contribui para que a empresa cumpra sua “missão” (aquele enunciado que supostamente define a razão pela qual ela existe), aprimorando não só processos internos da própria área, mas também apoiando outros setores no que tange a pessoas, colaborando assim para alcançar o estabelecido no Plano Estratégico da organização;

- Conhece e considera o ambiente externo - como exigências legais, tendências comportamentais, econômicas e tecnológicas, entre várias outras - e seu provável impacto nos colaboradores e na empresa;

- É proativo, fornecendo sugestões e propondo soluções para demandas já manifestadas por outras áreas da empresa, ou até antecipando-se a elas.

É bem provável - como indicam alguns autores especializados no tema - que boa parte da dificuldade do RH de se tornar tão estratégico como Finanças e Marketing, por exemplo, tem relação com a falta de indicadores e modelos apropriados: para ter papel relevante nas discussões estratégicas do negócio, os gestores de RH têm, afinal, de ser capazes de quantificar o desempenho da força de trabalho. Portanto, além de bons indicadores, as métricas precisam estar associadas a modelos analíticos que permitam testar premissas e orientar decisões.

Com tudo equacionado, os resultados possíveis são extremamente atraentes empresarialmente, abrangendo não só a tão sonhada (por quase todos) redução de custos diretos com processos, operações e mão de obra, como também diminuição do índice de turnover, melhora da produtividade, da comunicação interna, do clima organizacional e o consequente engajamento e assim por diante.

Em outras palavras, o RH estratégico precisa saber equilibrar aspectos “totalmente racionais” (se é que isso existe) - que envolvem geração de resultados e avaliação objetiva da eficácia das ações - com aspectos mais “subjetivos”, respeitando peculiaridades e emoções das pessoas.

E para que a área de RH possa se dedicar a essas demandas mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho inclusive com a gestão de benefícios, oferecendo suporte não só em benefícios seguráveis, mas também em benefícios não seguráveis. Considerando esse cenário, a SICCS oferece soluções tecnológicas que simplificam e automatizam os processos de RH referentes a esse e outros temas, dando mais eficiência e tecnologia para a operação do dia a dia.

Dentro do que podemos chamar de um verdadeiro ecossistema de RH contemplado por nossas soluções, estão itens que cobrem praticamente toda a jornada do colaborador durante seu relacionamento com a empresa: processo de admissão, medicina ocupacional, processo de remuneração (folha de pagamento), gestão de vales (transporte, alimentação e refeição), saúde (odontológica, psicológica e geral, inclusive plano corporativo e prática de atividade física), controle automatizado de presença (ponto eletrônico), obediência à LGPD, processo de desligamento e gestão digital de documentos.

Oferecemos tudo isso de forma inteligente e econômica, com soluções modulares, elaboradas de acordo com a necessidade e a realidade de cada empresa. Conheça nossas soluções para a área e avance no caminho que permitirá à sua empresa tornar a expressão “RH estratégico” algo bastante concreto e totalmente palpável - não mais uma mera abstração conceitual.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.revistacobertura.com.br
www.rhportal.com.br


Covid longa: um mistério?

Ainda temos muito a aprender sobre essa condição.

Um dos objetivos de manter um blog é trazer informações e visões que normalmente não são encontradas no que se pode chamar de “mídia mainstream”, ou seja, meios de comunicação, oficiais ou não, que ainda gozam de certo prestígio (ou fama), mas parecem partilhar e/ou divulgar sempre a mesmas coisas, sobre os mesmos temas, rechaçando, depreciando ou até acusando de crime quem ousa discordar de sua versão.

Os períodos eleitoral e pós-eleitoral têm sido exemplos bastante contundentes - e assustadores - desse comportamento. Mas a imposição de uma versão, que é nociva em qualquer área, adquire contornos particularmente perigosos quando o tema é a saúde. Como nosso trabalho tem fortes vínculos com ela, muitas vezes sentimos ter a responsabilidade de trazer um contraponto à, digamos, visão dominante.

Nosso ponto de hoje é a Covid longa, também chamada de síndrome pós-Covid ou Covid persistente. Seria uma forma prolongada da doença que deu origem à pandemia, perdurando por mais de 1 mês desde a infecção. A primeira pessoa a usar o termo com esta conotação parece ter sido uma pesquisadora atuante em Londres, em março de 2020, para descrever o que ela própria passou ao contrair o novo coronavírus.

Em relatórios preliminares, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que 10 a 20% dos infectados poderiam ter sintomas persistentes. Em maio, a chefe de saúde do governo do Canadá especulou que esse número pode chegar a nada menos que 50%, uma diferença que em seu máximo seria de impressionantes 40 pontos percentuais. Há pelo menos dois estudos, com amostras respeitáveis, em que a estimativa é um valor intermediário entre o da OMS e o da autoridade sanitária canadense.

Então, qual seria o problema - além da discrepância de estimativas? Talvez o principal deles seja que, aparentemente, os pacientes criaram o diagnóstico, sendo essa muito provavelmente a primeira doença definida pela união de narrativas nas redes sociais. Suspeita-se que haja o uso de uma espécie de mecanismo de contar histórias, com cronologia, metáfora, suspense e imaginação, e a narrativa tenha como característica distinta, quase sempre, a ausência de um profissional médico como testemunha.

Em artigo publicado com colaboradores na revista Social Science & Medicine, em fevereiro de 2021, Alex Rushforth, sociólogo da saúde britânico e pesquisador da Universidade de Oxford, conclui que os mecanismos usados “criam explicações persuasivas de uma nova doença estranha e assustadora, cheia de reveses e ignorada ou desprezada pelos profissionais de saúde”. O artigo não se compromete definitivamente com a confirmação ou rejeição da Covid longa como diagnóstico.

Hoje, novembro de 2022, a Covid longa não parece mais estar sendo ignorada por profissionais de saúde: relatos e matérias a respeito podem ser encontrados em diversos sites especializados (alguns deles “consagrados”), além de numa infinidade de grupos nas redes sociais. Como sintomas, são mencionados desânimo, ansiedade, depressão, falta de ar, pouca oxigenação no sangue (medida em oxímetros caseiros), exaustão profunda, a ponto de limitar movimentos, e confusão mental com perda de concentração e memória, entre muitos outros - cerca de 50!

Esses sinais difusos, que afetam qualquer um ou muitos dos sistemas do corpo, e vêm e vão sem padrão ou motivo aparentes, podem ser um forte indício de que pelo menos alguns dos sintomas propostos para a Covid longa tenham elementos de subjetividade, ou seja, podem ter caráter mais psicológico do que base numa disfunção orgânica “real”. Mesmo a OMS, ao reconhecer e definir oficialmente a condição, coloca implicitamente como requisito que “... sintomas... não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo”. Um enunciado, convenhamos, não muito preciso.

Evidentemente, não se pode ignorar a queixa de um paciente e muito provavelmente uma parte das pessoas que adoeceram de Covid-19 apresentam sequelas - como acontece com muitas e muitas doenças, sejam ou não infecciosas.  A atitude mais saudável, tanto para pessoas que tiveram Covid-19 como para profissionais de saúde, é ter em mente que, mesmo agora, a pesquisa sobre Covid longa está em sua infância, e que definições mais precisas são necessárias.

O que se sabe com boa dose de confiança nesse momento é que a anosmia (perda de olfato) é parte do quadro. Outros sintomas precisam ser investigados criteriosamente antes de automaticamente atribuídos, todos, a um mesmo evento prévio - a infecção pelo novo coronavírus. Isso é necessário, e humano, não por subestimar o relato de qualquer paciente, nem a potencial seriedade de um quadro com elementos mais subjetivos e menos verificáveis - mas, simplesmente, porque a causa do que aflige a pessoa pode ser outra.

 

Fontes
www.gazetadopovo.com.br
www.brasil.un.org/pt-br
www.bvsms.saude.gov.br
www.pfizer.com.br


Seguro de vida em grupo: elementos principais.

Tudo indica que, progressivamente, os brasileiros estão se dando conta da importância e das vantagens de ter um seguro de vida. No 1º semestre desse ano, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) registrou um aumento de mais de 12% nos prêmios de seguro de vida e acidentes pessoais no país.

Os seguros de vida são divididos em duas grandes vertentes: em grupo (ou coletivos) e individuais. Dentro dos individuais, existem algumas categorias, proporcionando ao segurado várias opções que podem se encaixar nas diversas necessidades de seus diferentes momentos de vida. Mas e quanto aos coletivos?

O seguro de vida coletivo - também conhecido como seguro de vida em grupo - é aquele que as empresas oferecem, normalmente dentro de um pacote de benefícios, para proteger seus colaboradores. É contratado e pago diretamente pela empresa da qual o segurado faz parte, ou pela associação/sindicato a que a empresa pertence.

O seguro de vida em grupo está disponível para qualquer organização de grande ou pequeno porte que tenha um CNPJ registrado ativo, mas pode existir um limite no número de colaboradores para o quais a empresa o contrata, e que varia de acordo com a seguradora. Além disso, os colaboradores beneficiados devem ter entre 14 e 65 anos.

A seguradoras ainda podem determinar - e determinam - regras para a inclusão de segurados, assim como as condições para a contratação do seguro, como colaboradores em boas condições de saúde e, claro, em plena atividade profissional. Em todos os casos, é importante que tudo venha discriminado no contrato.

O seguro de vida em grupo também traz segurança aos familiares dos colaboradores. Por exemplo, caso ocorra algum incidente ou acidente de trabalho com o segurado (muitas vezes o principal provedor de renda da família), o seguro dá o suporte necessário, segundo as condições da apólice.

Apesar de muito importante para garantir amparo e segurança no ambiente de trabalho, o seguro de vida em grupo não “substitui” o seguro de vida individual: o ideal é que um complemente o outro.

Se sua empresa ainda não oferece um seguro de vida em grupo para seus colaboradores, consulte sua área de RH para que ela o ajude a entender melhor os benefícios de contar com essa proteção.

E converse com nossa equipe de especialistas, que está sempre pronta a auxiliar sua empresa a encontrar e contratar a melhor e mais adequada opção de seguro para suas necessidades e sua realidade corporativa.

 

Fontes
https://www.revistaapolice.com.br
https://www.portoseguro.com.br
https://jurosbaixos.com.br


Sua empresa tem muitos motivos para fazer seguros.

Listamos alguns, para você decidir com mais informação e clareza.

Muitas vezes, falamos de seguros de forma discursiva e conceitual, e esse é um diferencial dos nossos artigos. Mas uma boa variação dessa abordagem é, às vezes, adotar uma linguagem mais direta e didática, listando os benefícios das soluções que oferecemos para a área corporativa. Até porque nem todos os empreendedores/decisores têm o mesmo grau de experiência, portanto o que é bem compreendido por muitos pode ser novidade para alguns. Falemos, então, de bons motivos para fazer seguros corporativos (alguns deles bastante específicos de certos mercados/segmentos). 

Seguros corporativos são exigidos por lei
O poder público exige que as empresas contratem diversos tipos de seguro – mas, mesmo que não fosse assim, fazê-los continuaria sendo uma boa ideia. Um bom seguro pode proteger seu negócio de perdas financeiras que enfrentaria, por exemplo, com o processo de um cliente, um sinistro (como um incêndio) ou o furto cibernético de informações críticas e/ou protegidas por lei (LGPD), entre outros.

Seguros corporativos protegem seus colaboradores
Um seguro corporativo obrigatório é o que cobre acidentes de trabalho. Se os seus colaboradores sofrerem lesões ou doenças relacionadas ao trabalho, essa modalidade de seguro pode cobrir itens como cuidados médicos, salários perdidos, custos funerários etc. No Brasil, esse tipo de apólice é administrado pelo INSSS, e, portanto, uma exceção: não depende de um corretor de seguros para ser contratada.

Seguros corporativos protegem seus clientes
O seguro da sua empresa também pode ajudar a cobrir prejuízos de seus clientes, dependendo de suas políticas de relacionamento com eles e sua área de atuação. Muitas políticas combinam coberturas de propriedade/responsabilidade para ajudar a proteger contra danos materiais, danos pessoais e publicitários, responsabilidade pelo uso de produtos, entre outros. Existem também os já citados seguros contra violação de dados, para proteger seus negócios e clientes se ocorrer uma falha na sua segurança cibernética.

Seguros corporativos aumentam a credibilidade
O seguro corporativo faz mais do que “apenas” proteger seu negócio: ter as políticas e soluções adequadas mostra a clientes e colaboradores que você leva o gerenciamento de riscos a sério, comunicando a todos que conta com a proteção certa, independente do imprevisto. Além disso, a maioria dos contratos exigem seguros corporativos - e empresas fazem contratos o tempo todo.

Seguros corporativos ajudam a recrutar e reter colaboradores
Os melhores profissionais procuram mais do que apenas uma boa remuneração: eles também buscam benefícios como seguro de vida, plano de saúde, plano odontológico e previdência privada. Empresas sem seguros e soluções adequados a essas demandas muitas vezes perdem a oportunidade de atrair e reter os melhores talentos.

Seguros corporativos protegem a sua gestão
Seguros que envolvem a responsabilidade na gestão da empresa ajudam a proteger o proprietário, o presidente - ou outra “pessoa-chave” que administra o negócio - de processos judiciais onerosos. Esse tipo de seguro pode ajudar a proteger até mesmo quem trabalha para organizações sem fins lucrativos.

Seguros corporativos podem proteger contra desastres naturais
Muitas regiões sofrem com desastres naturais, como tempestades, inundações, incêndios, descargas elétricas etc. Um bom seguro protege ativos/bens da empresa nesses casos, que frequentemente têm consequências catastróficas, humanas e patrimoniais.

Seguros corporativos protegem de ações/decisões judiciais
Toda empresa pode ser processada e ter de arcar com honorários advocatícios e indenizações. Uma das boas razões por que você precisa de um bom seguro corporativo é ajudar a cobrir esses custos e proteger o patrimônio dos executivos da sua empresa em caso de decisão final desfavorável.

Seguros corporativos oferecem tranquilidade
Uma pergunta que muitos empreendedores se fazem, muitas vezes, é: preciso mesmo de um seguro corporativo? Nossos especialistas ajudam a responder essa pergunta todos os dias, deixando evidente a tranquilidade gerada por cada uma de nossas coberturas. Eles irão ajudar você a decidir quais apólices atendem melhor às suas necessidades, para você experimentar esse reconfortante sentimento.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.thehartford.com
www.policysweet.com


Como e por que otimizar sua gestão de benefícios?

Levantamentos relativamente recentes sobre os principais desafios do RH mostram que mais da metade dos profissionais atuantes no setor têm dificuldades para contratar benefícios - como plano de saúde e seguro de vida, entre outros - assim como para manter atualizados os cadastros de funcionários e seus dependentes.

Mas está se tornando consenso no ambiente corporativo que a melhor atuação possível do RH é estratégica, como, por exemplo, trabalhando para atrair e engajar novos talentos para a empresa, investir e desenvolver lideranças, criar e cultivar proximidade com os colaboradores, ampliar a eficiência da gestão do negócio e desenvolver estratégias para amenizar conflitos internos.

Porém, para que a área possa se dedicar a essas demandas, digamos, mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho com a gestão de benefícios, contando com soluções práticas, rápidas e atualizadas para realizar essa tarefa de modo ágil e eficiente - inclusive visando a um potencial redução de custos.

O ideal é poder saber, com velocidade precisão, quais são os benefícios, quanto custam para empresa e colaborador, quem são os beneficiados, o que contempla ou não os dependentes, quais são os impactos financeiros quantificáveis e as variações em todos esses fatores ao longo do tempo. Nada que possa ser resolvido de forma manual e analógica por quem também precisa pensar estrategicamente.

Portanto, a melhor gestão de benefícios possível abrange pessoas, processos e tecnologia - inclusive ferramentas de automação - de modo que a visão, o controle e a análise dos programas de benefícios sejam de alta qualidade e acurácia, permitindo adaptações e correções de percurso, se necessário, facilitando assim a melhor tomada de decisão.

Uma opção cada vez mais frequente das empresas é dispor de uma plataforma integradora que aumenta a eficiência e a economia nesses processos, reduzindo os custos de operação, ampliando a segurança, o controle e a rastreabilidade dos dados e otimizando o fluxo de informações entre colaboradores, RH e fornecedores de benefícios.

Atenta às necessidades e opções do mercado, particularmente às necessidades de nossos clientes, disponibilizamos a SICCS Services, uma plataforma exclusiva, completa e abrangente de gestão de benefícios, que entre as características já citadas inclui também parâmetros para a emissão de alertas que evitam que a tomada de decisão seja postergada/negligenciada, descumprindo prazos críticos.

Se você se deseja um RH mais estratégico, maior produtividade e qualidade de vida para seus colaboradores e melhores resultados para a empresa - e entende que tudo isso está intimamente ligado - tem de conhecer essa nossa plataforma diferenciada. A combinação entre racionalidade, sensibilidade e tecnologia sempre gera grandes avanços.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.bwg.com.br
www.rhportal.com.br


Seguro D&O: uma visão didática.

Como o leitor provavelmente sabe, o Seguro D&O tem esse nome por causa da abreviação das palavras em inglês “Directors and Officers”, alusão aos principais decisores das companhias. Sua aplicação é bastante difundida em grandes corporações que atuam sob o regime jurídico de direito privado, mas certas esferas da administração púbica - por meio de sociedades de economia mista - também utilizam esse tipo de apólice para, digamos, proteger seus diretores, administradores, advogados. Ou seja, aqueles que diariamente tomam decisões dento de uma companhia.

Essa modalidade de seguro tem peculiaridades que merecem destaque. Por exemplo, a postura relativamente recente, mas cada vez mais comum, de contratar duas apólices: uma individual, adquirida pelo próprio gestor, e uma coletiva, contratada pela empresa, dando assim maior segurança a esse mesmo gestor, que pode optar por utilizar qualquer uma das duas e, caso ultrapasse o limite de uma, lançar mão do que é previsto na outra.

Outro ponto importante, é a portabilidade. Caso o segurado mude de empresa - ou de cargo dentro da mesma empresa - ele pode “carregar” consigo o D&O individual. Entre os benefícios exclusivos disponibilizados para uso pessoal podem estar assistência jurídica, consultoria para relações com a Receita Federal e aconselhamento financeiro. Vigente pelo já clássico período de 12 meses, a apólice tem limites preestabelecidos para contratação por cada segurado.

Vale dizer que esses pontos não são comuns a todos os seguros D&O, já que, como os seguros em geral, algumas cláusulas irão atender especificamente à situação de cada segurado e/ou da empresa com a qual se relaciona. A amplitude do seguro será definida pela complexidade das atividades a que ele se refere, sendo comum a existência e a convivência entre cláusulas gerais ou de adesão e cláusulas especificas de acordo com a atividade relacionada.

Em “juridiquês” poderíamos descrever esse tipo peculiar de apólice nos seguintes termos: um instrumento capaz de resguardar diretores e conselheiros de eventuais perdas financeiras pessoais decorrentes de seus atos na administração de empresas. Em palavras mais simples, podemos dizer esse seguro existe para que a atuação diária dos decisores dentro da companhia esteja protegida de eventuais problemas causados por suas ações.

Mas para que possa atingir esse objetivo a contratação do seguro D&O precisa ser feita de forma especialmente cuidadosa, e a apólice adequadamente administrada, já que existe uma série de especificidades que o diferenciam de outras modalidades mais conhecidas de seguros de danos. Por exemplo, para corresponder às “boas práticas” correntes no setor, garantindo uma adequada proteção ao segurado, é preciso verificar, com atenção redobrada, a correta definição de itens-chave, como “objeto e alcance”, “eventos indenizáveis” e “eventos não -indenizáveis”.

Tendo em vista possíveis relações com esferas da administração pública, essas cláusulas são de extrema importância para o entendimento da licitude de sua utilização. Nos contratos que contemplam essa espécie de responsabilidade civil pode haver diversos eventos não cobertos, com cláusulas bem especificas acerca dessas exclusões - e é preciso certificar-se de que elas não comprometem a relação custo-benefício de contratar a proteção.

A SICCS tem especialistas com alto preparo técnico e ampla expertise para orientar você na contratação de um seguro de Responsabilidade Civil D&O. Tem essa necessidade ou quer tirar alguma dúvida? Fale com a nossa equipe.

Fontes
https://portalrevistas.ucb.br
BASTOS, Ricardo Victor F. A Utilização do Contrato de Seguro de Responsabilidade Civil pelas Sociedades de Economia Mista que Desenvolvem Atividade Econômica. RVMD, Brasília, V. 9, nº 2, p. 24-58, Jul-Dez, 2014


Casos de meningite em 2022: alarme ou alerta?

O Brasil é mundialmente conhecido por ter uma das maiores coberturas vacinais do planeta, sendo o Programa Nacional de Imunizações (PNI) uma referência global de excelência quando se trata de saúde pública. Mesmo continuando a ser um caso de sucesso, as taxas de vacinação no país vêm caindo desde 2015.

Profissionais da área estimam que isso está acontecendo por diversos motivos: desinformação, falta de divulgação/campanhas e até mesmo o horário relativamente limitado de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), entre outros.

Mais recentemente, teorias conspiratórias sobre vacinas - sem qualquer lógica, fundamentação ou evidências - ganharam certa repercussão na opinião pública brasileira. Mas, enquanto em relação à vacina contra a covid-19 era compreensível algum receio, pelo fato de serem novas e desenvolvidas em tempo recorde, o assim chamado “movimento antivacinal” lança suspeitas também sobre imunizantes com décadas de aplicação bem-sucedida.

Isso não faz sentido e é contraproducente: se no passado o ser humano vivia em média algo como 30-35 anos e hoje vive 70-75 ou mais em diversos países, isso se deve ao avanço do conhecimento e dos cuidados com a saúde, aí incluída a imunização contra doenças que antes matavam aos milhões. Quase ninguém com algum conhecimento de história, ou em sã consciência, dúvida disso.

E mesmo os temores despertados pelas vacinas contra a covid-19 parecem ter sido vencidos aos poucos, à medida que as curvas de vacinação e mortes pela doença foram se mostrando inversamente proporcionais e os casos de efeitos colaterais bem documentados se mostraram raríssimos (diga-se de passagem, que eles ocorrem com todas as vacinas, que, como tudo, não têm risco zero).

Nesse cenário de cobertura vacinal um tanto descendente, a notícia de que um surto de meningite meningocócica C - a mais frequente entre as meningites bacterianas - atingiu a Zona Leste da cidade de São Paulo, nos dois primeiros meses do 2º semestre, deixou muita gente preocupada, gerando um aumento de procura pela vacina, que chegou a faltar em algumas UBS.

Quem tem aí por volta de seus 40-45 anos ou mais provavelmente se lembra da epidemia de meningite da década de 1970, também em São Paulo - a pior epidemia da doença na história do país. Na época, houve casos de 2 tipos de meningite meningocócica, A e C, ambas bacterianas. Para quem traz essa fase na memória deve ser mais difícil não se preocupar, inclusive pessoas que moram fora de São Paulo, já que hoje o trânsito de pessoas entre cidades e estados é muito maior. Sem falar que notícias sobre casos de meningite sempre assustam.

No entanto, em relação ao surto de 2022, os especialistas em saúde afirmam que não há necessidade de pânico. Primeiro, vale explicar o conceito de “surto”: é a ocorrência de 3 ou mais casos do mesmo tipo, na mesma localidade, em um prazo de 90 dias (ou seja, não envolve necessariamente um grande número de casos). Segundo, é bom que se saiba que o meningococo tem caráter endêmico, o que significa que os casos acontecem regularmente, a imensa maioria deles entre crianças e adolescentes, que já devem se imunizar de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.

Em outras palavras, casos de meningite bacteriana não são raros, embora possam evoluir com rapidez para quadros graves, e até mesmo fatais, em questão de horas. A doença ataca as meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso, e é transmitida pelo ar, pelo contato com secreções das vias áreas.

No surto ocorrido neste ano em São Paulo, as autoridades seguiram corretamente o que recomendam os protocolos sanitários, realizando a chamada vacinação de bloqueio, uma ampliação da faixa etária do público-alvo que deve receber o imunizante. Foram vacinados mais de 30 mil moradores, estudantes e trabalhadores, entre 3 meses e 64 anos de idade, num perímetro de 3km da região em que foram localizados os casos.

Em suma, com exceção dos residentes e frequentadores da área, crianças e adolescentes devem se vacinar normalmente segundo o Calendário Nacional de Imunização e não há recomendação de estender a vacinação para todos os adultos, de toda a cidade. Importante lembrar: pessoas imunocomprometidas e profissionais de saúde entram num esquema de vacinação especial.

Uma observação final: embora não haja necessidade de alarme, isso não significa que não seja importante estar alerta. Doenças infecciosas, ainda mais as que podem evoluir gravemente, precisam ser continuamente combatidas com informação confiável e olhar atento. Os sinais e sintomas de meningite variam conforme a idade, mas quase sempre envolvem febre, sonolência, vômito, dor de cabeça e a já bastante divulgada rigidez na nuca - entre outros.  Em casos suspeitos, recomenda-se procurar um serviço de saúde imediatamente.

 

Fontes
www.drauziovarella.uol.com.br
www.tuasaude.com/vacina-da-meningite
www.saude.mg.gov.br/meningite


TV sob ataque

Record enfrenta caso de ransomware.

Já propusemos aqui a seguinte questão: se um ataque hacker burlasse suas medidas de segurança digital, acessando os sistemas da empresa e “sequestrando” dados indispensáveis à sua operação, com um pedido “resgate” com valor na casa dos milhões, o que você faria? Pagaria o preço exigido pelos cibercriminosos ou se negaria, aceitando levar um tempo imprevisível para retomar suas atividades?

Um ataque desse tipo, conhecido como ransomware (sequestro digital), foi sofrido há alguns dias, em 08/10, pela TV Record. Após invadirem o sistema central da emissora, os hackers criptografaram todo o material, o que passou a impossibilitar o acesso da emissora a aos arquivos, e pediram US$ 5 milhões (mais de R$ 25 milhões) para que a “chave” dos conteúdos fosse devolvida.

Os cibercriminosos prometeram publicar todo o conteúdo na Internet se o pagamento não fosse realizado até às 13h56 (no fuso horário norte-americano) do dia 15/10. Caso a emissora pague, além de “devolver” o material os hackers teriam “generosamente” oferecido explicar como realizaram a invasão e indicar as formas de proteção.

Mas, segundo notícias publicadas em sites especializados sobre televisão, a TV Record tinha camadas de proteção em vigor para se proteger contra este tipo de ataque e seu departamento de Tecnologia de Informação possui backup de tudo que foi sequestrado. Portanto, a emissora teria recuperado todos os arquivos invadidos, que incluiriam grande quantidade de material jornalístico, mas não o acervo histórico da Record, como novelas e reality shows, armazenados em outro local.

A situação até ontem, 12/10, seria a seguinte: apesar de ter o backup, a emissora ainda estaria impossibilitada de acessar esses arquivos, e assim o ataque cibernético continuaria em andamento, com a Delegacia de Crimes Cibernéticos auxiliando a emissora. O desfecho do caso saberemos nos próximos dias - apenas dias, se a TV Record tiver sorte.

Como também já dissemos aqui, os crimes cibernéticos vêm apresentando aumento expressivo nos últimos anos e cresceu mais de 200% desde o início da pandemia. Estima-se que o custo global do cibercrime tenha sido de US$ 1 trilhão em 2020 e atinja a marca de US$ 6 trilhões em 2021. Não é de espantar, portanto, que as organizações estejam investindo forte em cibersegurança.

Só na América Latina, o setor movimentou quase US$ 5 bilhões no ano passado e deve chegar a US$ 9,57 bilhões em 2026. No Brasil, com a vigência da LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que dispõe sobre dados pessoais e medidas de segurança para protegê-los de ações ilícitas e situações acidentais, o movimento é crescente - inclusive porque, claro, a lei prevê penalidades.

Uma das formas de reduzir os riscos de ataques digitais é combinar investimentos em tecnologia - especificamente sistemas cada vez mais eficazes em identificar e neutralizar invasões rapidamente - e treinamento de colaboradores para adoção de protocolos preventivos. Assim se constrói um programa robusto de segurança da informação.

Outra estratégia importante, ainda mais eficaz se adotada de modo complementar, é o chamado Cyber Seguro, apólice específica de seguro de riscos cibernéticos que oferece às empresas cobertura referente à responsabilidade pelo vazamento de dados e eventuais prejuízos financeiros causados por ataques de hackers. Se todas as outras medidas falharem, o seguro minimiza os prejuízos, o que não é pouco quando se fala em cifras nas casas dos milhões.

A existência e a popularização dessa solução, comum na Europa, é relativamente recente no Brasil.  Mesmo assim, o aumento das contratações deste tipo de apólice foi de 55% no ano de 2019. Provavelmente, isso reflete uma consciência crescente no mercado, de que todas as empresas estão sujeitas a ataques de hackers, e que proteger-se deles é responsabilidade dos respectivos gestores.

Quer se prevenir contra o terrorismo virtual? A SICCS está apta, pronta e disposta a ajudá-lo nesse processo, oferecendo soluções de Cyber Seguro que contemplam suas necessidades.

 

Fontes
www.olhardigital.com.br
www.abgr.com.br
www1.folha.uol.com.br
www.neweseguros.com.br
www.convergenciadigital.com.br
www.canaltech.com.br/seguranca


Outubro Rosa | Todos contra o câncer de mama.

Essa causa nunca sai de moda.

Já dissemos aqui que associar diferentes estímulos reforça a percepção, a atenção e a memorização de uma determinada informação. E que, um dia, alguém decidiu aplicar esse eficiente recurso a causas nobres, associando uma cor a um determinado mês, e o mês a um determinado tema de saúde. Até onde se pode rastrear, o precursor dessa estratégia é exatamente o Outubro Rosa, mês em que estamos agora.

Criado para chamar a atenção das pessoas - especialmente as mulheres - para a questão do câncer de mama, segundo o site oficial da própria campanha o Outubro Rosa tem uma história que remete ao ano de 1990, quando a Fundação Susan G. Komen for The Cure lançou o laço cor-de-rosa e o distribuiu aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA).

Em 1997, outras cidades dos Estados Unidos aderiram à causa, consolidando o conjunto de iniciativas que hoje conhecemos como Outubro Rosa, cujas ações são direcionadas principalmente à conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, essas cidades eram realmente decoradas com laços rosas, o que acabou se desdobrando em outros recursos muito utilizados hoje em dia, inclusive no Brasil, como a iluminação de locais públicos com essa cor - além de diversos eventos temáticos.

Quem tem mais de 40, 45 anos, provavelmente se lembra da chegada da pioneira camiseta que trazia no peito a imagem de um alvo, contornado pela frase “O câncer de mama no alvo da moda”, com a qual esse segmento - por meio da Council of Fashion Designers of America Foundation - popularizou a conscientização sobre esse mal. Curiosamente, esse alvo é azul (e não rosa) desde a origem e hoje tem seu uso no Brasil exclusivamente licenciado para um determinado hospital de oncologia. Felizmente, a mobilização transcendeu o setor da moda - e também nunca saiu de moda.

Como se sabe, a saúde das mamas é vital para a qualidade de vida e a autoestima da mulher, por isso a chance de um tumor maligno nunca pode ser subestimada. E, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a mamografia regular é mais eficiente para um diagnóstico precoce do que o autoexame - que nem por isso deve ser dispensado. Uma mulher que observa qualquer alteração nas mamas, em qualquer momento da vida, deve procurar o serviço de saúde mais próximo imediatamente.

Durante a fase mais crítica da pandemia de covid-19, estima-se que muitas doenças não-infecciosas foram preteridas, por motivos que vão desde o medo da contaminação em hospitais e clínicas até a sobrecarga do sistema de saúde. Entre essas doenças, é provável que esteja o câncer de mama. Durante o período, o Outubro Rosa aconteceu, mas talvez não tenha tido o alcance que merece. Agora, há uma chance de intensificação.

Como o que a medicina tem a dizer sobre o tema não incorporou alterações significativas de 2021 para cá, reforçamos os principais pontos abordados à época aqui em nosso blog. Veja a seguir.

- Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura.

- A mamografia é imprescindível, por ser capaz de rastrear nódulos antes que sejam perceptíveis no autoexame realizado pela mulher e mesmo no exame clínico realizado por um profissional de saúde.

- A genética é um fator muito importante a ser considerado na prevenção: se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve a doença antes dos 50 anos, a mulher tem mais chances de desenvolver um câncer de mama.

- Mulheres que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, devem ficar mais atentas.

- Pacientes de maior risco, como as citadas nos dois tópicos anteriores, devem tomar cuidados extras, mais frequentes e mais cedo: exame clínico e mamografia 1 vez/ano já a partir dos 35 anos.

- Na população em geral, quando não há fatores especiais de risco, toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um serviço de saúde para realizar o exame clínico das mamas anualmente.

- Se tiver entre 50 e 69 anos, a mulher deve fazer pelo menos uma mamografia a cada 2 anos.

- É muito importante procurar o serviço de saúde nos períodos indicados mesmo que não existam sintomas, pois nos estágios iniciais a doença normalmente é assintomática.

- Vários serviços direcionados à saúde da mulher são disponibilizados gratuitamente no SUS, entre eles a mamografia.

- Essas recomendações são baseadas em estudos estatísticos sobre a incidência da doença que são continuamente revistos pela ciência médica. Por isso, é preciso estar atento à atualização dos protocolos de prevenção e ter acompanhamento médico constante.

Além dessa vigilância permanente, a mulher também pode cuidar da saúde adotando alimentação saudável e equilibrada, praticando atividade física e evitando hábitos/vícios sabida e comprovadamente nocivos, como fumar (mesmo pouco) e ingerir álcool em excesso. Tudo isso ajuda na prevenção de várias doenças, inclusive o câncer.

Porque, em outubro, a ênfase é no combate ao câncer de mama, mas o ato de cuidar da própria saúde precisa acontecer o ano inteiro.

 

Fontes
www.bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-prevencao-e-diagnostico-precoce-do-cancer-de-mama
www.roche.com.br/pt/por-dentro-da-roche/voce-sabe-o-que-e-outubro-rosa.html
www.ocancerdemamanoalvodamoda.com.br/alvodamodasaocamilo
www.oncoguia.org.br
www.outubrorosa.org.br