SEGURO DE VIDA - OFFSHORE
Contratação uma apólice de seguro de vida no exterior.
Em termos financeiros, é designado por Offshore, numa tradução literal em português “fora da costa”, uma empresa que possua sua contabilidade em um país diferente de onde exerce suas atividades fins. O seguro de vida offshore conquistou alguma notoriedade no Brasil, principalmente, na década de 90, quando não existia em território nacional oferta de produtos com características semelhantes aos produtos comercializados em países de primeiro mundo.
A demanda existente naquela época por produtos mais modernos atraiu a atenção de algumas seguradoras estrangeiras, principalmente norte americanas, para o Brasil e suas apólices passaram a ser comercializadas em território nacional. Entretanto, por se tratar de um mercado regulado, essa operação logo esbarrou em obstáculos legais, fiscais e tributários.
Legalidade
Desde 2008, é vedada a contratação de qualquer seguro cujo modalidade já exista no Brasil (o de Vida é um deles), conforme Resolução CNSP no. 197/2008, que é regulamentada pela circular SUSEP no. 392/2009. Isso deixa o segurado em uma posição de completo “limbo” jurídico: ele e seus beneficiários estão no Brasil, mas a legislação que rege a apólice contratada está em algum outro lugar do mundo.
O envio de remessas de valores para o exterior, na maioria das vezes via cartão de crédito em moeda estrangeira, se não for devidamente declarado e respeitando uma série de requisitos, pode configurar evasão de divisa e, por isso, é considerado crime contra o sistema financeiro nacional.
Profissionais que intermediam essas operações no Brasil estão sujeitos à Fiscalização da SUSEP e ações judiciais da Receita Federal que, caso ajam em desrespeito às normas relacionadas ao seguro, podem sofrer penalidades como advertências, suspensão do exercício da atividade, multas e na esfera criminal reclusão de um a cinco anos. Conforme regulado no artigo 108 do Decreto Lei 73/66.
Riscos
Fisco: Em 2014, Guido Mantega assinou com os Estados Unidos um acordo de cooperação intergovernamental de troca automática e bilateral de informações entre as receitas federais. O que inclui as remessas de Seguro. O acordo ampliou significativamente as ações contra a contratação ilícita de seguros offshore.
Indexação/Câmbio:O capital segurado de uma apólice Offshore tem sua atualização monetária indexada à inflação do país de origem. E, historicamente, a inflação no Brasil é consideravelmente mais alta do que a americana. Logo, o capital segurado contratado em Dólar tende a perder o poder de compra com o passar dos anos. Além disso, sabemos que uma apólice de seguro resgatável precisa compor a fatia de investimentos conservadores dentro de um portfólio, e, por esse motivo, não seria uma estratégia inteligente atrelar essa parcela ao dólar e assumir o risco cambial.
Seguro de vida é plano de risco que mais cresce em razão da violência.
Agilidade:Quando se contrata uma apólice de seguro de vida, espera-se agilidade no pagamento em caso de sinistro. Uma seguradora estrangeira, sem nenhum escritório ou funcionário no Brasil, que: levou em consideração riscos atuariais distintos daquele que o brasileiro está exposto, que exige a documentação toda juramentada e traduzida para o idioma inglês, que deposita o valor em uma conta americana ou que te envia um cheque para você iniciar todo o processo de repatriação do dinheiro sozinho, que talvez te demande um advogado americano ou quem sabe até questione o pagamento do benefício por qualquer motivo e deixando o segurado sem ter a quem recorrer (uma vez que não existe legislação que o ampare) pode significar uma morosidade enorme.
Prejuízo:Um dos grandes benefícios do seguro de vida é a isenção de impostos. Um seguro offshore demanda que o valor segurado seja repatriado no Brasil. Essa movimentação gera impostos e encargos que podem chegar a 25%. Qualquer outro meio sugerido pelo intermediador para entrar com esse valor no país é preciso ter sua legalidade verificada.
Exemplo: Para uma família com 3 beneficiários (esposa e 2 filhos) na qual, teoricamente cada um teria 33,3% do Capital segurado, após a tributação, cada um receberá 25% (parcela de igual valor ao imposto). Ou seja, contratar um seguro offshore, pode significar que, além de adquirir uma apólice, você também adquire um novo herdeiro.
A boa noticia é que hoje já existem seguradoras norte americanas com subsidiarias devidamente regulamentadas no Brasil e com ofertas de seguros de vida com características técnicas muito semelhantes aos produtos de primeiro mundo.
O Brasileiro não precisa mais assumir os riscos do seguro offshore, nem expor sua família e seu patrimônio às fragilidades de um seguro tradicional Brasileiro.
Fonte: Revista Apólice.
15 de Agosto - Dia da Gestante
15 de agosto de 2019Newsnoticias
A SICCS quer aproveitar o dia de hoje para felicitar todas as mamães que estão vivendo este momento mágico e enfatizar a importância do pré natal para garantir a saúde da mamãe e bebê, que deve ser iniciado assim que a gravidez for confirmada.
Nosso Programa de Gestão de Saúde SICCS (PGSS)também tem foco neste acompanhamento, não somente para zelar pela vida como também pela saúde financeira da apólice de nossos clientes / parceiros.
O pré-natal é o acompanhamento médico que toda gestante deve ter, a fim de manter a integridade das condições de saúde da mãe e do bebê. Durante toda a gravidez são realizados exames laboratoriais que visam identificar e tratar doenças que podem trazer prejuízos à saúde da mãe ou da criança.
É importante que as futuras mamães comecem a fazer seu pré-natal assim que tiverem a gravidez confirmada ou antes de completarem três meses de gestação. Alguns exames feitos durante o pré-natal são importantes para detectar problemas, como doenças que possam afetar a criança ou o seu desenvolvimento no útero. Geralmente os médicos pedem os seguintes exames:
- Glicemia, para avaliar se há presença de diabetes;
- Grupo sanguíneo e fator Rh. Esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto;
- Anti-HIV, para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de a doença ser transmitida para o bebê;
- Exame para detectar a sífilis, doença que pode causar malformações no bebê;
- Exame para detectar a toxoplasmose, pois essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações;
- Exame para detectar a rubéola, doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê;
- Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B. Caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê;
- Exame de urina e urocultura, para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave;
- Ultrassonografias. As ultrassonografias são utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê.
Durante o pré-natal, as gestantes também recebem orientações sobre a importância de se manter uma alimentação saudável, prática de atividades físicas e a importância de se evitar álcool, fumo e outros tipos de drogas. É importante que se faça o monitoramento do peso da mãe, para que ela não ganhe peso além do necessário, o que pode trazer alguns problemas. No pré-natal é importante que a gestante faça a reposição de vitaminas, sendo o ácido fólico recomendado nas primeiras semanas de gravidez, pois ele ajuda a prevenir as malformações.
Como vimos, o pré-natal é de extrema importância para as futuras mamães, pois é através dele que alterações são detectadas e tratadas a tempo, evitando-se, assim, problemas para a saúde da mãe e do bebê.
Gestão de Crônicos
1 de agosto de 2019Newsnoticias
Gestão de Crônicos
Os pacientes crônicos representam a maior parte dos custos da saúde no Brasil. Segundo dados do IBGE, 40% dos brasileiros têm alguma doença crônica como hipertensão, problemas na coluna, colesterol, depressão, diabetes, asma e bronquite, entre outras. Os doentes crônicos exigem cada vez mais exames, medicamentos e procedimentos médicos cada vez mais complexos e caros. O impacto dessas doenças vem refletindo inclusive no cenário econômico nacional, uma vez que atingem a população economicamente ativa (acima de 45 anos).
Ter programas e iniciativas que mitiguem estes impactos são fundamentais para a saúde da sua apólice.e principalmente do segurado.
Fale conosco e saiba como funciona nosso Programa Gestão de Saúde SICCS.
A importância de um seguro D&O.
30 de julho de 2019Newsnoticias
O seguro de responsabilidade civil D&O visa proteger o patrimônio das pessoas físicas que ocupam cargos com poder de gestão nas empresas. Este recurso multirrisco cobre a responsabilidade do administrador perante a sociedade, bem como a responsabilidade civil profissional por prática equivocada do administrador perante terceiros. Em alguns tipos de contrato, o produto cobre também a responsabilidade perante o acionista, e funciona, em última análise, como seguro de proteção jurídica, contemplando os custos judiciais e extrajudiciais.D&O é uma abreviação da expressão Directors and Officers Liability Insurance.
O serviço é voltado para administradores, diretores e gerentes de empresas (independentemente do tamanho ou das atividades que desenvolvam) contra ações intentadas por terceiros, tais como órgãos oficiais de regulação, clientes, liquidatários ou administradores, sendo um dos diferenciais desta modalidade de seguro a cláusula de confidencialidade – não apenas em relação à existência do contrato, como também de seus termos e condições. “Ela é necessária entre o segurador e o segurado, pois o conhecimento de sua existência por parte de terceiros pode levar a uma série de investidas ressarcitórias infundadas”
Outra diferença está relacionado ao terceiro, pois no Direito do Seguro o terceiro sempre é uma pessoa distinta do segurado. “Contudo, na modalidade de seguro D&O é possível traçar um limite para que o terceiro legitimado exerça uma ação de responsabilidade em face de qualquer segurado, com os termos definidos objetivamente na cobertura contratual.
Nos consulte e saiba como podemos orientá-lo / apoia-lo quanto o Seguro D&O.
O Valor de Uma Segunda Opinião Médica.
25 de julho de 2019Newsnoticias
A segunda opinião na área médica trata-se de uma consulta adicional com outro profissional (grupo de profissionais da área) da mesma especialidade do médico que atendeu inicialmente o beneficiário. O objetivo da segunda opinião é auxiliar no entendimento de uma condição médica considerada complexa, ou seja, ajudar no esclarecimento do diagnóstico e propor quando possível outras opções de tratamento, visando sempre a segurança na relação médico-paciente.
O cenário atual conta com a progressiva conscientização dos pacientes acerca de seus problemas de saúde, o proeminente nível de complexidade científica e novas técnicas da medicina acompanhado do aumento dos problemas legais e econômicos, relacionados à prática médica torna a segunda opinião uma prática importante motivando os convênios a apostarem em segunda opinião médica na redução de despesas médicas, além do valor do custo que pode cair em até 10% após um ano da adoção da prática.
É importante ressaltar que a segunda opinião é um direito do paciente e pode ser solicitada para tirar dúvidas sobre o seu tratamento, ou seja, é necessário que ele ou seu representante legal autorizem e solicitem ao médico ouvir a opinião de um colega. Entretanto por lei, os planos de saúde tem como propósito fazer sempre o melhor para o paciente, e não podem intervir na relação médico-paciente, isto é, em nenhum momento o paciente pode ter a sua liberdade de escolha comprometida.
Qual o valor de uma segunda opinião ?
A expectativa é que os pacientes possam ter cada vez mais acesso à melhor informação para tomar mais decisões sobre seus cuidados. Um dos caminhos é buscar diferentes fontes de consultoria especializada, antes de dar continuidade em um tratamento, logo a segunda opinião contribui para que a atribuição do tratamento seja muito mais eficaz, além de impactar na diminuição e incidência de erros, fora as despesas médicas.
A SICCS tem soluções corporativas para sua empresa.
Faça uso desta prática !
Sarampo - A Melhor Prevenção é a Vacinação.
Surtos de sarampo aumentaram 300% no mundo no último ano, segundo novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao que tudo indica, a razão para o fenômeno é a falta de vacinação, já que a doença se espalha rapidamente entre pessoas não protegidas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) relata que os casos cresceram no mundo todo, inclusive em países nos quais a maior parte da população é vacinada, como nos Estados Unidos. Na África, o crescimento de casos entre 2018 e 2019 foi de 700%. Nas Américas, 60%. Na Europa, 300%. No Mediterrâneo Oriental, 100%. No Sudeste Asiático e no Pacífico Ocidental, 40%.
Países como República Democrática do Congo, Etiópia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Madagascar, Mianmar, Filipinas, Sudão, Tailândia e Ucrânia estão entre os principais afetados. "A propagação da enfermidade tem causado várias mortes, principalmente entre crianças pequenas", afirma a ONU em nota.
BRASIL
No país, o número de casos parece ter caído. Entre janeiro e março do ano passado, 82 ocorrências foram confirmadas, já no mesmo período de 2019 esse número caiu para 48. O motivo para o reaparecimento da doença no país, de acordo com o Ministério da Saúde, é a chegada de refugiados venezuelanos.
Segundo a pasta, no ano passado houve surtos em 11 estados, com um total de 10.326 casos confirmados. Já em 2019 apenas dois estados tiveram confirmações de sarampo: Amazonas (5) e Pará (23). Além disso, constataram-se 20 ocorrências relacionados a um surto da doença em um navio de cruzeiro em Santos (SP) — não há relação entre os casos ocorridos na embarcação e no Norte do país.
O aumento de diagnósticos nos últimos anos fez com que o Brasil perdesse o certificado de erradicação da doença, o que é preocupante. Sobre o assunto, as autoridades reforçam a necessidade da vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, é a única maneira de prevenir a doença. Hoje a vacinação é feita em suas doses, uma tríplice viral, aos 12 meses de idade, e outra tetra viral, aos 15 meses.
Contudo, a prevenção pode ser feita mesmo em adolescentes e adultos, de acordo com a idade e a orientação médica.
Julho Amarelo - Contra as Hepatites Virais
4 de julho de 2019Newsnoticias
Em 2010, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais a ser comemorado em 28 de Julho.
O “Julho Amarelo” visa conscientizar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das Hepatites Virais.
Estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que cerca de 400 mil vão a óbito todo ano, devido a complicações desta doença, principalmente por cirrose e carcinoma hepatocelular.
O Ministério da saúde estima que 0,7% da população, entre 15 e 69 anos, no Brasil teve contato com o vírus da hepatite C. O que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas. Desses, estima- se que quase 700.000 pessoas tenham a doença e necessitam de acompanhamento e tratamento.
Os mecanismos conhecidos para a transmissão dessa infecção são os seguintes:
- Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis: o mecanismo mais eficiente para transmissão desse vírus é pelo contato com sangue contaminado. Desta forma, as pessoas com maior risco de terem sido infectadas são:
- que receberam transfusão de sangue e/ou derivados, sobretudo para aqueles que utilizaram estes produtos antes do ano de 1993, época em que foram instituídos os testes de triagem obrigatórios para o vírus C nos bancos de sangue em nosso meio;
- que compartilharam ou compartilham agulhas ou seringas contaminadas por esse vírus como usuários de drogas injetáveis.
- Hemodiálise: alguns fatores aumentam o risco de aquisição de hepatite C por meio de hemodiálise, tais como desinfecção inadequada de todos os instrumentos e superfícies ambientais.
- Acupuntura, piercings, tatuagem, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos: qualquer procedimento que envolva sangue pode servir de mecanismo de transmissão desse vírus, quando os instrumentos utilizados não forem devidamente limpos e esterilizados. Isto é válido para tratamentos
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes vírus que apresentam características distintas (A,B,C,D e E). Possuem distribuição universal e existem diferenças territoriais na ocorrência e magnitude destas de acordo com o agente etiológico e o tipo de exposição das pessoas aos vírus.
Tipos de Hepatites Virais
Além dos tipos mais comuns citados acima (A, B, C, D e E), são registrados ainda dois outros: o F que apesar de os estudos não terem configurado sua existência, sendo portanto descartado, mas não eliminado da literatura médica, e o tipo G.
Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina;
Hepatite B: segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo;
Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, 5x superior ao HIV/Aids. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e levar a morte;
Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD), ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus podem apresentar formas mais graves da doença;
Hepatite F: relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus, portanto este tipo de hepatite, segundo a OMS pode ser desconsiderado;
Hepatite G: o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. O vírus também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e do HIV.
As hepatites A e B podem ser prevenidas por vacinação. Existe cura para hepatite C e tratamento para hepatite B. Até o momento, não há vacina para a hepatite C.
Informações sobre a doença
odontológicos, pequenas ou grandes cirurgias, acupuntura, piercings, tatuagens ou mesmo procedimentos realizados em barbearias e manicures.
A prática do uso de droga inalada com compartilhamento de canudo também pode veicular sangue pela escarificação de mucosa.
- Relacionamento sexual:esse não é um mecanismo frequente de transmissão, a não ser em condições especiais. Estudos publicados na literatura cientifica mostram uma variabilidade de 0-3% de transmissão sexual do HCV na população geral, sem fatores de risco para Infecções Sexualmente transmissíveis. Pessoas com múltiplos parceiros ou que tenham outras doenças de transmissão sexual (como a infecção pelo HIV) têm um risco maior de adquirir e transmitir essa infecção. O relacionamento sexual anal desprotegido também aumenta o risco de transmissão desse vírus, provavelmente por microtraumatismos e passagem de sangue. No sêmen, o vírus foi encontrado em concentrações muito baixas e de forma inconstante, não suficiente para manter a cadeia de transmissão e manter a disseminação da doença.
- Transmissão:vertical e aleitamento materno: a transmissão do vírus da hepatite C durante a gestação ocorre em menos de 5% dos recém-nascidos de gestantes infectadas por esse vírus. O risco de transmissão aumenta quando a mãe é também infectada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). A transmissão do HCV pelo aleitamento materno não está comprovada.
- Acidente ocupacional:o vírus da hepatite C (HCV) só́ é transmitido de forma eficiente por meio do sangue. A incidência média de soroconversão, após exposição percutânea com sangue sabidamente infectado pelo HCV é de 1,8% (variando de 0 a 7%). O risco de transmissão em exposições a outros materiais biológicos, que não o sangue, não é quantificado, mas considera-se que seja muito baixo. Nenhum caso de contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura.
- Transplante de órgãos e tecidos:o vírus HCV pode ser transmitido de uma pessoa portadora para outra receptora do órgão contaminado.
Em cerca de 10 a 30% dos casos dessa infecção, não é possível definir qual o mecanismo de transmissão envolvido.
Atividades no Julho Amarelo
Nesse ano, a proposta do Programa Estadual de Hepatites Virais- CVE-CCD- SES-SP para o Julho Amarelo envolve intensificação da testagem para hepatite C com foco nos maiores de 40 anos, bem como aconselhamento para todos e, nos casos positivos o encaminhamento para realização de exames complementares e tratamento se indicado.
O grande desafio, principalmente nessa população, é o diagnóstico da doença. Por ser uma doença de longa evolução e que, geralmente, não apresenta sintomas, essas pessoas podem ter se contaminado no passado e não sabem que têm o vírus. Porém, a infecção pode evoluir para formas mais graves como a cirrose ou o câncer hepático. Por isso a recomendação de realização do teste para hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente.
Várias atividades acontecerão no Estado de São Paulo para comemorar o Julho Amarelo
O Programa Estadual de Hepatites Virais do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da saúde (SES)- SP propôs aos munícipios a intensificação da testagem para hepatite C em maiores de 40 anos no período de 16 a 31 de julho de 2018. Além de facilitar o acesso à testagem, o objetivo é divulgar o tema à população em geral.
1 Bilhão para Subvenção ao Seguro Rural.
Na data de ontem (01 de julho) o Ministério da Agricultura liberou R$ 225,5 bilhões em créditos para o Plano Safra, que serão usados para o financiamento de pequenos, médios e grandes agricultores. Cerca de R$ 222,7 bilhões vão para o crédito rural, R$ 1 bilhão para subvenção ao seguro rural e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização.
A grande conquista foi o volume de R$ 1 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), mais do que o dobro comparado a última safra. Em 2019 foram previstos R$ 440 milhões para subvenção ao seguro, mas o valor disponível ficou em R$ 371 milhões após contingenciamento. A estimativa do Ministério da Agricultura é que a área segurada chegue a 15,6 milhões de hectares em 2020, com importância segurada de R$ 42 bilhões e 150 mil segurados. Números mais robustos do que em 2018, quando dos mais de 62 milhões de hectares com produção rural no Brasil, apenas 4,7 milhões de hectares (ou 7,5%) tinham seguro.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comemorou os valores anunciados. “Investir na agropecuária é uma aposta na interiorização do desenvolvimento, na geração de emprego e renda, na segurança alimentar, no superávit da nossa balança comercial, na nossa prosperidade como nação”, disse.
O presidente Jair Bolsonaro agradeceu a todos que participaram da construção do Plano Safra e destacou a importância das medidas anunciadas. “Ele é bom para cada um de nós, ele é bom para o Brasil.”
Dos recursos destinados ao crédito rural, R$ 169,33 bilhões vão para o custeio, comercialização e industrialização. Para investimento, são R$ 53,41 bilhões. Na parte de custeio, comercialização e industrialização, os juros para o Pronaf, que reúne os pequenos agricultores, são de 3% a 4,6% ao ano. Para o Pronamp, que reúne os médios agricultores, os juros serão de 6% ao ano e para os demais produtores, de 8% ao ano. Nos programas de investimento os juros vão de 3% a 10,5% ao ano.
Certamente a notícia deverá aguçar o apetite das seguradoras. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) acredita que os recursos serão integralmente absorvidos pelo setor, considerando o tamanho do mercado não subsidiado e seu potencial de crescimento.
Segundo Daniel Nascimento, vice-presidente da Comissão de Seguro Rural da FenSeg, o subsídio é suficiente para cobrir a totalidade das propostas já contratadas pelo mercado segurador, o que garante tranquilidade. Ele lembra que, em anos anteriores, muitos produtores ficaram sem acesso à subvenção federal por ausência de recursos.
“O valor anunciado para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural representa um aumento de quase três vezes o programado para o ano corrente de 2019. São recursos suficientes para abranger uma área segurada de quase 16 milhões de hectares, com valor contratado de R$ 42 bilhões”, ressalta Nascimento.
Vale lembrar que a arrecadação do Seguro Rural dobrou nos últimos cinco anos, passando de R$ 2,3 bilhões em prêmios para R$ 4,6 bilhões. É o maior crescimento registrado em comparação com os ramos tradicionais de seguros, como Patrimonial, Automóvel e Vida. Somente no ano passado, a expansão do segmento atingiu 11,5%.
Atualmente, o mercado segurador opera com 12 companhias no segmento agrícola, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O valor anunciado para o subsídio poderá atrair novas seguradoras e resseguradoras para este segmento.
Fonte: Sonho Seguro + Ministério Agricultura
Plataforma SICCService
26 de junho de 2019Newsnoticias
Plataforma SICCServices.
O SICCServices é uma plataforma digital do segmento de Benefícios que possibilita a automação e segurança dos dados, além de consolidar nossa estratégia de integrar Pessoas, Processos e Tecnologia.
Nossos clientes tem essa ferramenta a sua disposição e você também pode formar essa parceira conosco.
Entre em contato conosco e teremos o prazer em lhe atender.
Movimento - Quantified Self.
19 de junho de 2019Newsnoticias
Movimento “Quantified Self”
Uma das mudanças mais transformadoras que estão surgindo na área da saúde é a ascensão do “quantified self”,que provavelmente dispensa novas explicações. A digitalização de produtos, serviços e modelos de pagamento está democratizando os sistemas de saúde atuais e também representa uma nova era de proteção do consumidor na área de saúde. Isso envolve um ecossistema em evolução de tecnologias de saúde conectadas, como dispositivos vestíveis, telessaúde, inteligência artificial, realidade virtual e outras, que permitem serviços de saúde e bem-estar direcionados e personalizados.
Em termos globais, as seguradoras privadas mais avançadas já começaram a tirar proveito da convergência de soluções digitais de saúde, como dispositivos vestíveis e aplicativos de saúde, para rejuvenescer esse mercado. A adoção de tecnologias está direcionando-as a políticas de saúde baseadas em incentivos e orientadas por dados, que prometem proporcionar uma experiência personalizada aos segurados, ao mesmo tempo que reduzem os custos dos possíveis sinistros. No ano passado (2018), algumas das principais empresas privadas de planos de saúde do mundo lançaram novos programas ou ampliaram os já existentes, a fim de permanecerem na vanguarda dessa jornada de transformação digital. Há exemplos de todas as partes: Prudential, na Ásia (com o Babylon Health); Discovery Group, na África (o programa Vitality); Manulife (com o Vitality) e Sun Life (Best Life Rewarded), no Canadá; e United Health Group (Motion Program com Qualcomm Life e Apple Smartwatch) e Cigna (programa Healthy Babies) nos Estados Unidos.
Perspectivas e impacto
Pesquisas da Frost & Sullivan indicam que os planos de saúde interativos orientados por dados de saúde e estilo de vida continuarão ganhando popularidade mundialmente, pois permitem que as seguradoras personalizem os prêmios estratificando programas de recompensa e risco à saúde.
Isso abriria oportunidades de negócios para dispositivos vestíveis, OEMs, aplicativos móveis e agregadores de dados de saúde colaborarem com participantes de seguros privados mais avançados e programas de saúde do empregador, a fim de promoverem programas de seguro centrados no consumidor que incentivem as pessoas a aderirem a hábitos e estilos de vida saudáveis. Além disso, as mudanças nas políticas no sentido de reembolso de tecnologias digitais de saúde e bem-estar devem gerar maior flexibilidade para modelos emergentes de seguros liderados digitalmente, sobretudo em mercados com altos níveis de gastos em problemas crônicos de saúde causados pelo estilo de vida e com iniciativas de saúde digital relativamente maduras (como Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão, Austrália e Coreia do Sul)
Com segurança podemos afirmar que este movimento é uma tendência global e logo fará parte da rotina de todos. Estas mudanças irão impactar diretamente na relação entre as seguradoras / operadoras e seus beneficiários.