ANS implementa protocolo eletrônico para envio de documentos.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu mais um passo em direção à completa transformação digital e à simplificação de processos. No último dia 13, a reguladora disponibilizou a todos os usuários externos um protocolo eletrônico para recebimento de documentos exclusivamente por meio do Portal da Agência.

A ferramenta permitirá a fornecedores, prestadores de serviços de saúde e demais usuários e interessados cadastrar e enviar documentos para abertura e requisição de processos, como, por exemplo, solicitação de certidões, revisões, vistas e cópias de documentos. As operadoras já utilizam essa funcionalidade através de interface específica, o Portal Operadoras.

“A medida vai contribuir para qualificar a gestão dos processos administrativos na entidade, dando mais agilidade ao trabalho e reafirmando o compromisso da Agência com o meio ambiente, a sustentabilidade e a transparência”, ressalta o diretor de Gestão substituto, Bruno Rodrigues. “Essa ação faz parte de um projeto maior, a ANS Digital, que irá proporcionar o avanço da reguladora como uma agência sem papel e cada vez mais incluída nos serviços digitais”, destaca.

O interessado em usar o Protocolo Eletrônico deverá fazer seu cadastro no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Depois disso, o usuário estará apto a protocolar documentos eletronicamente; visualizar processos como parte interessada, mediante autorização da área responsável pela análise do processo; e assinar eletronicamente contratos, convênios, termos, acordos e outros instrumentos congêneres celebrados com a Agência.

Para auxiliar na compreensão do Protocolo Eletrônico, a entidade disponibilizou uma área específica em seu portal na internet para orientar sobre a utilização da ferramenta e demais funcionalidades.

ANS Digital

A nova funcionalidade faz parte de uma série de entregas do processo administrativo eletrônico, parte integrante do projeto ANS Digital. A iniciativa está entre as prioridades elencadas na Agenda Regulatória 2019-2021 e tem como objetivo aprimorar a jornada dos usuários que interagem com a Agência, proporcionando agilidade e reduzindo custos administrativos com ganhos de eficiência por meio da transformação digital.

Entre as ações realizadas nessa fase, estão medidas estruturais na área de Tecnologia da Informação, incluindo intensificação da segurança, modernização da estrutura e de tecnologias para integração de sistemas e a implementação plena do processo administrativo eletrônico internamente na ANS. O desenvolvimento do projeto proporciona o avanço da ANS em direção à digitalização total da agência, buscando converter processos e ações realizados em papel e de forma presencial para o meio eletrônico.

A conclusão das entregas se materializará na elaboração e implementação de uma Resolução Normativa que irá disciplinar os procedimentos, garantindo legitimidade à implantação do processo eletrônico e dando segurança jurídica às partes envolvidas.

A resolução normativa também prevê a disponibilização do módulo pesquisa pública do SEI, um instrumento relevante de promoção da transparência pública e da eficiência institucional. Esta funcionalidade permite que processos classificados como públicos fiquem acessíveis aos usuários externos sem a necessidade de cadastro prévio.

Fonte: Revista Apólice.


JULHO AMARELO - Mês de Luta Contra as Hepatites Virais.

A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela  Lei nº 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, estas são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Formas de contágio:

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Prevenção da hepatite A:

- a vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e segura e é a principal medida de prevenção;
- lavar as mãos com frequência, especialmente após o uso do sanitário, trocar fraldas e antes do preparo de alimentos;
- utilizar água tratada, clorada ou fervida, para lavar os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos;
- cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente mariscos, frutos do mar e peixes;
- lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras;
- usar instalações sanitárias;
- no caso de creches, pré-escolas, lanchonetes, restaurantes e instituições fechadas, adotar medidas rigorosas de higiene, tais como a desinfecção de objetos, bancadas e chão, utilizando hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
- não tomar banho ou brincar perto de valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto;
- evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios;
- usar preservativos e higienizar as mãos, genitália, períneo e região anal, antes e após as relações sexuais.

Prevenção da hepatite B:

a vacina é a principal medida de prevenção contra a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura; usar preservativo em todas as relações sexuais; não compartilhar objetos de uso pessoal, tais como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.  A testagem das mulheres grávidas ou com intenção de engravidar também é fundamental para prevenir a transmissão de mãe para o bebê. A profilaxia para a criança após o nascimento reduz drasticamente o risco de transmissão vertical.

Prevenção da hepatite C:

Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc); usar preservativo nas relações sexuais; não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas; toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.

Prevenção da hepatite D:

A hepatite D ocorre em pacientes infectados com o tipo B, portanto, a vacina contra a hepatite B, protege contra o tipo D, também.

Prevenção da hepatite E:

A melhor forma de evitar a doença é melhorando as condições de saneamento básico e de higiene, tais como as medidas para prevenir a hepatite do tipo A.

Fonte: Ministério da Saúde.


Projeto Retomada SICCS.

A SICCS assim como o mundo todo, está sofrendo impactos de ordem severa com a pandemia que nos assola em escala sem precedentes.

Sabemos que é primordial para o seu negócio, retomar suas atividades, com segurança e responsabilidade, para assim assegurar não somente a retomada, como também a continuidade, evitando qualquer retrocesso que possa surgir neste processo.

Por este motivo, a SICCS estruturou o projeto denominado Retomada para nossos clientes.

O projeto é extremamente técnico e minucioso como o momento requer, e conta com parcerias estratégicas e renomadas como a conhecida Jani King ( The King of Clean ) que está presente em vários países e atende os principais “players” do mercado.

O projeto está alinhado com os principais protocolos exigidos pelos órgãos reguladores, e acumula experiência entre empresas sólidas com foco na saúde dos seus colaboradores.

Quer conhecer os detalhes do projeto e como pode ser implementada na sua empresa ?

Entre em contato conosco.


Fator de Risco - Obesidade e Coronavirus.

Dois novos estudos, um realizado na França e outro nos Estados Unidos, revelam que a obesidade é a condição crônica que mais leva pessoas a serem hospitalizadas pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). A inflamação gerada pelo excesso de peso seria a grande responsável pelas complicações nesses indivíduos.

Até agora, ninguém havia investigado a fundo a relação entre obesidade e Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Sabia-se apenas que boa parte dos diabéticos e hipertensos infectados – turma que é considerada grupo de risco – também é obesa, já que essas condições têm uma forte conexão.

Foi então que pesquisadores franceses, do Instituto Lille Pasteur, decidiram dar o primeiro passo. Eles examinaram 124 pessoas internadas por conta do Sars-Cov-2 de 27 de fevereiro a 5 de abril de 2020.

Os resultados mostraram que 47,6% eram obesas (ou seja, apresentavam índice de massa corporal, o IMC, maior que 30) e 28,2% tinham obesidade grave (IMC maior que 35). Os cientistas notaram ainda que 85 pacientes (68,6% do total) utilizaram ventilação mecânica, sendo que a proporção foi maior entre os obesos graves (85,7%).

De olho nos dados, os cientistas concluíram que a seriedade da infecção aumenta à medida que o IMC cresce. No entanto, eles não se debruçaram sobre os motivos por trás dessa relação. Mas a investigação americana, conduzida na Universidade de Nova York, avançou mais na questão.

Os estudiosos analisaram informações sobre 4 103 pacientes da cidade. Dentre eles, 44,6% eram cardíacos, 39,8%, obesos, e 31,8%, diabéticos. Enquanto 51,3% (2 104) foram acompanhados em casa, 48,7% (1 999) precisaram de hospitalização.

Ao fim da análise, os autores perceberam que o IMC alto era o problema crônico que mais resultava em internação e necessidade de ventilação mecânica. De acordo com eles, essa relação não se deu ao acaso.

Os experts contam que os casos mais graves eram aqueles com maior número de marcadores inflamatórios no corpo. E as lesões provocadas por essa inflamação exacerbada levaram à formação de coágulos, culminando em quadros de trombose e embolia pulmonar. Segundo o trabalho, a doença crônica com a associação mais forte a essa cascata de eventos é a obesidade.

Os americanos finalizam o documento sugerindo que os médicos deveriam considerar a testagem de marcadores inflamatórios durante a hospitalização por Covid-19. Assim, poderiam prever melhor quais pacientes correm mais risco de complicações.

Fonte: Veja Saúde.


Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher.

Independentemente da idade, de bebê à idosa, a mulher precisa ter cuidados essenciais com a saúde. E, desta forma, garantir também a qualidade de vida.

“É de grande importância que as mulheres se mostrem vigilantes sobre a própria saúde,

identificando precocemente hábitos nocivos, sintomas físicos e psíquicos e aderindo a hábitos saudáveis”, destaca o Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde preparou uma lista especial: Os 10 cuidados primordiais com a saúde da mulher.

1 – Manter alimentação saudável.

Uma alimentação saudável, desde os primeiros dias de vida, como a amamentação e o consumo de alimentos in natura, por exemplo, traz benefícios à saúde. Resulta na redução de fatores de risco para doenças, como o sobrepeso e o aumento do colesterol, além do bem estar físico e mental e da importância do vínculo entre mãe e bebê.

2 – Cuide de sua saúde mental

Identificar precocemente sintomas psíquicos e buscar acolhimento de saúde pode ser decisivo para que haja abordagem oportuna pelos profissionais de saúde.

Afinal, sabe-se que as mulheres se encontram em uma situação de vulnerabilidade por ganharem menos, por estarem concentradas em profissões menos valorizadas, por terem menor acesso aos espaços de decisão no mundo político e econômico, por sofrerem violência doméstica, física, sexual, psicológica, econômica, além da negligência e abandono. Além disso, elas vivem dupla e tripla jornada de trabalho.

Para as mulheres idosas, há ainda a questão do isolamento social e transtornos emocionais devido à aposentadoria, à viuvez, às alterações fisiológicas, e dos sofrimentos provocados por uma sociedade que supervaloriza a juventude e desvaloriza as marcas do envelhecimento feminino.

Além dos sintomas de depressão, outros transtornos mentais necessitam de atenção e cuidado, como os de ansiedade, insônia, estresse e transtornos alimentares. Fatores psicossociais e ambientais estão relacionados à incidência dessas doenças.

3 – Falando de Sexualidade

A sexualidade engloba um conjunto de aspectos que envolvem o prazer, o desejo, a ternura, o amor, que são o resultado da convergência de natureza psíquica-bio-sócio-histórico-cultural. Portanto conhecer o próprio corpo é fundamental para identificação dos pontos de prazer e exercício da sexualidade, em todas as idades. A mulher vai tendo vivências e experiências da sua sexualidade que vão mudando com o passar dos anos.

Nas adolescentes, por exemplo, o início da puberdade é marcado por muitas mudanças como o aparecimento de espinhas, nascimento do broto mamário, pelos pubianos gerando muitas vezes dúvidas e inseguranças.
Falar da sexualidade das mulheres idosas ainda é um tabu, o que dificulta a busca de informação e a superação de obstáculos para que se alcance uma vida sexual saudável e com qualidade nesta faixa etária.

Após a menopausa, por exemplo, as mulheres podem apresentar algum desconforto nas relações sexuais com penetração vaginal, por causa das condições de hipoestrogenismo e, consequentemente, hipotrofia dos tecidos genitais. Utilizar creme vaginal, nestes casos, pode favorecer as condições genitais para o pleno exercício da sexualidade.

4 - Conhecer seu próprio corpo

Você conhece o seu corpo? Esta pode parecer uma pergunta com resposta óbvia, porém muitas pessoas não conhecem seu próprio corpo. Os motivos são os tabus, valores sociais e questões que envolvem sexualidade e gênero.

Todos sabem que a saúde sexual é essencial para homens e mulheres serem saudáveis física e emocionalmente. Porém, ainda é grande o número de mulheres que sabem pouco ou nada sobre a anatomia e o funcionamento do seu corpo.

5 - Realizar exames de rastreamento

O Sistema Único de Saúde oferta exames para rastreio do câncer de colo de útero e câncer de mama para as mulheres de acordo com diretrizes específicas.

O início da coleta do exame Papanicolau, para rastreio do câncer de colo de útero, deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

O rastreamento para o câncer de mama, com o exame de mamografia é a estratégia de saúde pública que tem sido adotada em contextos onde a incidência e a mortalidade por câncer de mama são elevadas. A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas a cada ano.

6 – Proteger- se contra IST/HIV

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

A Prevenção Combinada é uma estratégia que faz uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção aplicadas em múltiplos níveis (individual, nas parcerias/relacionamentos, comunitário, social) para responder a necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão das IST.

O uso de preservativos feminino ou masculino é a forma de vivenciar a sexualidade de forma segura. Vale lembrar que o uso do preservativo não serve somente para evitar gravidez, mas é fundamental utilizá-lo para prevenção das IST, HIV/Aids. Caso ocorra sexo sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde para ter orientações e faça os testes rápidos.

7 - Faça escolhas conscientes sobre métodos contraceptivos

O Sistema Único de Saúde disponibiliza diversos métodos contraceptivos para que adolescentes e mulheres possam escolher a maneira mais confortável de planejar quando, como e se vai querer ter filhos. A mulher pode escolher entre os métodos: injetável mensal, injetável trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, Dispositivo Intrauterino (DIU), além dos preservativos feminino e masculino.

8 - Busque ajuda em caso de violência

A violência contra as mulheres afeta cidadãs de todas as classes sociais, raças, etnias, faixas etárias e orientações sexuais, e se constitui como uma das principais formas de violação dos direitos humanos, pois atinge as mulheres no seu direito à vida, à saúde e à integridade física.

As agredidas vivenciam situações de medo, pânico, baixa autoestima, ansiedade, angústia, humilhação, vergonha e culpa, perda da autonomia e, muitas vezes, fragilidade emocional. Agouros que abrem margem para quadros clínicos como depressão, síndrome do pânico, ansiedade, distúrbios psicossomáticos, entre outros.

Se está passando por alguma situação que lhe incomoda, converse com pessoas de sua confiança e vá até um serviço de saúde mais próximo de casa para pedir ajuda e tirar dúvidas.

9 – Utilize práticas saudáveis para os sintomas comuns durante os ciclos menstruais e no climatério/menopausa

Medicar o corpo das mulheres, em nome da ciência e de um suposto bem-estar, sempre foi uma prática da medicina, que só será modificada quando as mulheres tiverem consciência de seus direitos, das possibilidades preventivas e terapêuticas e das implicações das distintas práticas médicas sobre o seu corpo.

A medicalização do corpo das mulheres com uso de hormônios durante o climatério/menopausa, por exemplo, encontra um campo fértil no imaginário feminino pelas falsas expectativas como a eterna juventude e beleza.

10- Planeje e vivencie uma gestação saudável

O planejamento reprodutivo é um importante recurso para a saúde das mulheres. Ele contribui para uma prática sexual mais saudável, possibilita o espaçamento dos nascimentos e a recuperação do organismo da mulher após o parto, melhorando as condições que ela tem para cuidar dos filhos e para realizar outras atividades.

O acompanhamento pré-natal assegura o desenvolvimento da gestação, permitindo o parto de um recém-nascido saudável, sem impacto para a saúde materna, inclusive abordando aspectos psicossociais e as atividades educativas e preventivas.

A opção por não ter filhos também deve ser assegurada, e a abordagem nessa situação deve ser livre de preconceitos e crenças por parte dos profissionais de saúde.

Com estas dicas, fica mais fácil cuidar da saúde, em qualquer fase da vida.

Fonte: Ministério da Saúde.


Em tempo de coronavírus, saiba como se alimentar bem na quarentena.

Ao comer em casa ou mesmo pedindo em restaurantes, o ideal é redobrar cuidados com a higiene e escolher alimentos de alto teor nutricional.

A quarentena imposta pela crescente contaminação por coronavírus tem impacto na rotina, o que gera mudanças, principalmente na alimentação. Muitos dos que trabalham passaram a fazer home office, mas cozinhar pode se tornar uma atividade complexa — principalmente para quem precisa conciliar compromissos, como cuidar de filhos ou de pais já idosos. Quem não consegue evitar a ida ao trabalho, também pode ficar exposto a contaminações, sobretudo quando a opção é comer em restaurantes por quilo.

Cuidar da alimentação, no entanto, é ainda mais crítico em uma situação de pandemia. “É importante manter uma boa imunidade”, dizem os nutricionistas. “Comer mal e dormir mal são ações que podem reduzir a imunidade, deixando o corpo mais susceptível a contaminações.” Especialista na área pela Associação Brasileira de Nutrologia, ela esclarece que não existem alimentos milagrosos que curem ou evitem a Covid-19, mas que hábitos saudáveis podem ajudar.

É importante, sobretudo, ingerir alimentos de alta densidade nutricional — aqueles que são ricos em vitaminas e minerais. Nesse quesito, entra a conhecida tríade fruta, verdura e legume. A lista é extensa e, em geral, vale tudo. No entanto, nutricionistas recomendam opções como laranja, abacaxi e ervas como a salsinha, ricas em vitamina C e em outros micronutrientes. “Quando for possível ingerir a versão orgânica destes alimentos, melhor. Os agrotóxicos competem com os nutrientes pela absorção no intestino: o resultado é um menor teor sanguíneo de vitaminas e minerais”, diz.

A restrição de academias e de exercícios físicos também altera a alimentação. Com o corpo parado, a preferência é dos alimentos de baixo índice glicêmico — aqueles que possuem carboidratos mais complexos, e que atingem a corrente sanguínea mais lentamente. Estas opções evitam o acréscimo de gordura corporal. “Pode ser que fiquemos 30 ou 60 dias em casa e, para facilitar, é comum recorrer a opções práticas, como biscoitos, pães e massas. Isso, mesmo no curto prazo, pode trazer malefícios relacionados a alto colesterol e diabetes”, diz. Opções de baixo índice glicêmico incluem a batata-doce, a mandioquinha e o aipim. Alimentos ricos em farinha de trigo devem ser evitados.

Quando há pouco tempo para cozinhar, é possível apostar em opções coringa, como o ovo, que pode ser feito rapidamente e de diversas maneiras. Apesar de ser um alimento polêmico, alguns nutricionistas afirmam que até oito unidades podem ser ingeridas diariamente. Rica em vitamina C, a batata-doce é outra opção que se encaixa em refeições maiores mas também funciona em lanches rápidos. Por fim, sucos verdes também se configuram como uma boa aposta: podem ser variados e, quando feitos com ingredientes como couve, limão e gengibre, atingem um bom teor nutricional.

As boas escolhas, no entanto, não bastam. Mesmo acertando nas opções, a higiene é essencial dentro e fora de casa. “Ao chegar do mercado, é necessário higienizar os produtos, passando álcool em gel em uma caixinha de leite, por exemplo”, diz a nutróloga. Hortaliças podem ser limpas em uma solução de água com vinagre antes de guardar e na hora de consumir. Na hora de cozinhar, é importante lavar as mãos quando houver contato com novos ingredientes: o calor do cozimento é capaz de inativar o vírus, mas ele pode continuar na pele e contaminar alimentos crus ou gelados.

No restaurante por quilo, todo cuidado é pouco. Com a alta circulação de pessoas e a exposição de alimentos, é recomendado até mesmo a higienização dos pratos e talheres com álcool em gel antes de se servir no bufê.

Após se servir, é importante higienizar as mãos novamente para evitar contaminação por meio das colheres e pegadores compartilhados entre os comensais. E, na hora de beber, melhor usar copos descartáveis. “Em restaurantes, é preciso ter cuidado com as folhas verdes e alimentos crus: a preferência é dos cozidos”, diz a nutróloga.

Fonte: Exame.


Vacina da gripe: o que mudou em 2020.

Em sua 21ª temporada, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe segue mais forte do que nunca. Só para 2020, o Ministério da Saúde encomendou ao Instituto Butantan, órgão responsável por fabricar as vacinas, mais de 75 milhões de doses. A meta é proteger ao menos 67 milhões de brasileiros (saiba quem pode tomar a vacina na rede pública mais abaixo).

A estratégia, aliás, teve que ser revista de última hora após a confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil, o governo antecipou a campanha em quase um mês. Antes, a proposta era iniciar os trabalhos na segunda quinzena de abril conforme anos anteriores. Em 2020, as primeiras doses foram disponibilizadas para o público-alvo em dia 23 de março. Além disso, foi realizado um esquema de grupos prioritários de acordo com as datas informadas pela campanha.

“Antecipamos a campanha porque a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus”, justificou, em entrevista coletiva, o ministro da saúde. “Se a pessoa avisa que foi vacinada [contra a gripe], isso auxiliará no raciocínio do profissional de saúde, do médico pensar em outros vírus por trás de uma doença”, completou.

Que fique claro: não é que a vacina da gripe diminui o risco de contágio por coronavírus. Mas, ao proteger a população mais vulnerável, a injeção evita que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório. E se sabe que o coronavírus tende a provocar complicações entre quem está enfraquecido por uma doença ou carrega outros agentes infecciosos no corpo.

A vacinação ainda desafoga os prontos-socorros e hospitais do sistema público e privado, que vão ter menos pacientes com gripe e mais espaço para um eventual surto de Covid-19.

Reforçando quem pode tomar a vacina da gripe em 2020.

 Houve um acréscimo relevante no público-alvo prioritário da vacinação: a partir desse ano, adultos de 55 a 59 anos também tiveram o direito a receber uma dose nos postos de saúde de todo o Brasil (antes, o imunizante era oferecido dos 60 em diante). Abaixo, você confere a lista completa de indivíduos que podem (e devem) se proteger gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, o SUS:

  • Idosos com mais de 60 anos
  • Adultos com 55 a 59 anos
  • Crianças de 06 meses a 06 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes
  • Puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias)
  • Trabalhadores da área de saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Povos indígenas
  • Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas(veja mais abaixo)
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema prisional
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento (policiais e bombeiros, por exemplo)

Como dito anteriormente, a campanha de 2020 começou no dia 23 de março. Nos primeiros dias, o foco inicial foi os idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

Na segunda quinzena de abril os professores, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento foram incluídos. Do dia 9 de maio em diante, crianças, grávidas, adultos de 55 a 59 anos e demais públicos também poderão tomar suas doses. O dia D da campanha está marcado para 9 de maio, sábado. Atenção – No Rio de Janeiro, adaptações no calendário foram feitas para idosos.

Essas adequações, inéditas na história da campanha, visam justamente facilitar o acompanhamento das infecções pelo novo coronavírus. A ordem dos grupos prioritários foi pensada para facilitar o acesso dos grupos mais vulneráveis às complicações tanto de gripe quanto de Covid-19.

A meta do governo é resguardar 90% do público-alvo. Em 2019, a campanha atingiu o seu objetivo. Porém, alguns grupos ficaram abaixo do esperado: apenas 86% dos indivíduos com doenças crônicas, 82% das crianças, 81% das gestantes, 74% da população privada de liberdade e 48% dos profissionais de forças de segurança e salvamento foram imunizados.

Para melhorar essas estatísticas em 2020, é preciso o empenho de todos: ao tomar sua dose, você não apenas se protege, como impede que o vírus circule mais facilmente por toda a comunidade. Fique atento às datas e orientações e, se estiver dentro dos grupos prioritários, procure um posto de saúde sem demora.

Fonte: Min. Saúde.


Telemedicina em Tempos de Covid-19.

O que é telemedicina e como ela pode nos ajudar em tempos de Covid-19

Atendimento médico à distância ganha força ao redor do mundo com a pandemia do novo coronavírus, mas não é novidade.

A pandemia do novo coronavirus tem causado grandes mudanças nas relações sociais ao redor do mundo. Em lockdown, muitas pessoas estão descobrindo como ferramentas digitais podem ajudar a manter a conexão com o meio externo sem se expor à Covid-19: trabalho, encontros, aulas, treinos – tudo isso tem sido feito pela Internet pelas pessoas que cumprem as recomendações da OMS de cumprem as recomendações da OMS de distanciamento social . E, com os cuidados referentes à saúde, o cenário não é diferente.

A telemedicina, no entanto, não é exatamente uma novidade. A prática permite que médicos prestem atendimento à distância por meio de telefones, computadores e tablets, e tem sido discutida há bastante tempo. No Brasil, o Ministério da Saúde publicou uma nova portaria em março de 2020 – em resposta emergencial ao novo coronavírus – para complementar a Resolução CFM nº 1.643/2002, de agosto de 2002, que regulamenta a telemedicina em território nacional.

A portaria assinada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta tem como um dos objetivos reduzir a circulação de pessoas expostas à Covid-19.

Telemedicina é diferente de telessaúde

Apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, os conceitos de telemedicina e telessaúde são diferentes. A telessaúde engloba basicamente todos os procedimentos de promoção de saúde, e não está necessariamente associado a um médico. Aplicativos que promovem o bem-estar, por exemplo, fazem parte do ecossistema da telessaúde, mas não são considerados apps de telemedicina.

A telemedicina, é definida por lei como “o  exercício da Medicina através da utilização  de metodologias interativas de comunicação audio-visual  e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em Saúde”. Ou seja, a telemedicina é um braço da telessaúde.

Tipos de atendimentos médicos que podem ser feitos à distância

A Portaria Nº 467, de 20 de março de 2020, prevê, em caráter temporário e emergencial, o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico à distância, por meio de tecnologia da informação e comunicação.

A telemedicina também pode ser utilizada, segundo a resolução de 2002, para fins educativos e de pesquisa.

É seguro o atendimento médico via smartphones ou computadores?

A Portaria Nº 467, de 20 de março de 2020, também orienta, em parágrafo único, que os médicos deverão prestar atendimento por meio de tecnologias que garantam a integridade, segurança e o sigilo das informações. Portanto, sim, é seguro utilizar ferramentas digitais desde que elas estejam em conformidade com a lei.

Atestados e receitas poderão ser emitidos online desde que cumpram alguns requisitos previstos para sua validação, como o uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, seguras por criptografia.

Você também deve sempre consultar o registro profissional (CRM) do seu médico, que deve estar ativo. Para isso, acesse o portal do Conselho Federal de Medicina pelo link (https://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos). Caso o médico preste atendimento por Pessoa Jurídica, deverá inscrever-se no  Cadastro de Pessoa Jurídica do Conselho Regional de Medicina.


Corpo e Mente Saudáveis.

Você sabia que bons hábitos diários influenciam no fortalecimento do sistema imunológico? Diante da quarentena sugerida em decorrência do grande número de pessoas contaminadas com o novo coronavírus, as rotinas dos lares foram readaptadas.

Com mais tempo dentro de casa, adultos e crianças precisam criar novos hábitos, além de manter-se nos antigos, para que permaneçam saudáveis, tanto emocionalmente, quanto fisicamente. Mas como posso cuidar do meu corpo e da minha mente enquanto estou em casa?Acompanhe as dicas abaixo e cuide da sua saúde física e mental durante esses dias.

Mantenha uma alimentação saudável

Para início de conversa, mesmo que você não goste muito de ingerir alimentos considerados saudáveis como frutas, verduras, cereais e legumes, saiba que mais do que nunca, você precisa aprender a comê-los. Todos os nutrientes encontrados nesses alimentos são importantes para manter seu sistema imunológico e, se você não deseja ficar doente nos próximos dias, é bom que comece mudando sua alimentação.

A dica aqui é:

Faça um cardápio semanal. Nele, escreva todas as refeições que sua família vai consumir durante a semana e em outro espaço coloque todos os ingredientes necessários para aquelas receitas. Como estão todos em casa, a janta pode ser substituída por um lanche, sem problemas, mas é importante manter o café da manhã saudável um almoço balanceado e o consumo de, pelo menos, uma fruta diária.

Caso não goste de algum alimento na comida, experimente usá-lo de formas criativas como em sucos, por exemplo. Legumes e vegetais também podem ser incluídos nessa bebida, sabia? Cará, couve, beterraba e cenoura rendem sucos deliciosos e saudáveis. Caso falte criatividade, procure novas receitas na internet.

Esse cardápio te auxiliará também nas compras, então quando for sair de casa, já providencie tudo que vai precisar na próxima semana para evitar frequentar supermercados e locais tumultuados durante esse período.

Pratique Atividades Físicas.

Certamente seu ritmo de gasto calórico diminuiu nos últimos dias, e não é por menos, afinal deixou de pegar a condução para o trabalho, bater perna na cidade ou buscar os filhos na escola. Mas isso não é desculpa para tornar sua vida sedentária.

Escolha a atividade física que mais te dá prazer, como yoga, dança, atividades aeróbicas, pilates e procure na internet formas de fazer esses exercícios em casa. Aproveite para incrementar esse hábito saudável no seu dia-a-dia baixando aplicativos específicos que, inclusive te lembram do horário dos exercícios.

Atualmente é muito fácil encontrar aplicativos de exercícios físicos para smartphones, ou acessar vídeos no YouTube com aulas grátis. Dependendo do aplicativo, ele até vem com uma dieta balanceada para você equilibrar junto com o exercício, tudo depende de você e de como você quer se cuidar. Mesmo que as academias estejam fechadas, é simples manter seus treinos diários, você só precisa de motivação, e disciplina.

Cuide também de sua saúde mental.

Os hábitos relacionados à saúde mental certamente são os mais difíceis de se adequar. Isso porque eles não dependem de um fator externo que te incomode, como o sobrepeso, por exemplo. A maior motivação para cuidar da sua mente é você se sentir bem com você mesmo.

Muito tem se falado sobre a consequência dos isolamento social, e recebemos vários alertas sobre o risco da depressão, por exemplo, pois toda a situação da saúde dos familiares e economia afetada podem aumentar nossos níveis de ansiedade, por isso precisamos investir com muito afinco nessa área.

Por isso, estabelecer bons hábitos como meditação, leitura, jogos de tabuleiro, xadrez, pintura, etc podem ser benéficos para você não só na quarentena, mas posteriormente, para aliviar o stress do dia a dia e diminuir a ansiedade.

Estudar também enquanto aproveita as horas vagas com certeza será benéficos para você e contribuirá para seu futuro.

‘Várias plataformas estão oferecendo cursos gratuitos que, certamente enriquecerão seu currículo. Vale a pena conferir.

Durante o tempo livre, faça o máximo para sair da frente do computador e televisão esses dias e dedique um tempo para relaxar sua mente. Ao criar esse hábito, você colherá os frutos dessas atitudes por um longo período e sairá mais forte desta crise.

Fonte: Unum


Casos de dengue avançam no país e deixam três estados em alerta.

Acre, Mato Grosso do Sul e Paraná têm mais de cem casos por cem mil habitantes. Em Quinta do Sol (PR), morador que tiver focos de mosquito em casa será multado.

Desde o começo de 2020, os casos de dengue deram um salto, principalmente nas regiões Sul e Centro-Oeste do país. Três estados estão em alerta para a doença.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, são mais de 57 mil casos suspeitos de dengue no país em 2020 e nove mortes confirmadas.Os estados com mais de cem casos por cem mil habitantes são Acre, Mato Grosso do Sul e Paraná. Esses índices colocam os três em estado de alerta para a dengue, de acordo com a classificação do Ministério da Saúde.

Números divulgados pela Secretaria de Saúde do Paraná mostram que a situação da dengue é ainda mais preocupante. São 17.500 casos confirmados do começo de 2020 até agora e 13 mortes. Essas informações são atualizadas semanalmente no estado, e depois repassadas ao Ministério da Saúde.

“Sarampo nós prevenimos com vacinas, a febre amarela prevenimos com vacinas, a dengue nós temos que acabar ou diminuir a proliferação do mosquito, que é o vetor de transmissão do vírus. Temos que remover e limpar os quintais, evitar o acúmulo de lixo em qualquer lugar”, disse o secretário de estado da Saúde do Paraná, Beto Preto.

Uma das cidades proporcionalmente com o maior número de casos é Quinta do Sol, no Norte do estado. Um de cada sete moradores teve a doença nos últimos seis meses. Até as placas de trânsito podem ser criadouros para o mosquito transmissor da dengue. Por isso, agentes de saúde estão enchendo os canos com areia para impedir o acúmulo de água. Carros de som alertam para o perigo da dengue. Os agentes também fiscalizam as casas e, agora, se for encontrado foco do mosquito transmissor, o morador é multado em R$ 100.

“A próxima vez que o agente passar, se ele encontrar foco de novo, ele é multado novamente com o valor dobrado da multa, e assim sucessivamente”, explicou Lucas de Almeida, secretário municipal de Saúde de Quinta do Sol, no Paraná.

Num supermercado, sete dos 30 funcionários ficaram afastados do trabalho por causa da doença. Prejuízo para o comércio e para a saúde dos moradores.

Cuide do seu espaço e colabore para que a doença não avance.