Um olhar sobre 2022

Se fôssemos começar com uma expressão ainda bem popular, seria “encerrar com fecho de ouro”. O mercado de seguros cresceu 19,6% no 1º semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021, como mostrou, em agosto, a 22ª edição do Boletim IRB+Mercado, produzido com base nos dados publicados pela Susep - Superintendência de Seguros Privados. Os segmentos que mais contribuíram para a alta foram Automóveis, Vida e Danos e Responsabilidades.

Mas já de acordo com a 25ª edição do mesmo Boletim, no 3° trimestre desse ano o mercado segurador faturou R$ 46,8 bilhões, uma alta de 25,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado anual, os prêmios totalizaram R$ 126,7 bilhões, avanço de 21,7% em relação ao valor apurado entre janeiro e setembro de 2021. Segundo esse relatório mais recente, o faturamento das seguradoras em setembro foi de R$ 15,5 bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

Considerando o ano inteiro, o setor de seguros deve experimentar um aumento total de arrecadação de 12,9% em 2022 em relação a 2021, e avançar mais 10% em 2023, projeta a CNSeg - Confederação Nacional das Seguradoras. Para essas projeções sobre o fechamento de 2022, considerou-se uma alta de 2,2% no PIB, amparada no aumento da renda das famílias, potencialmente gerado, entre outros fatores, pela manutenção e aumento de programas de transferência de renda.

O fechamento real (não projetado) de 2022 será conhecido até o fim do 1º quadrimestre de 2023, a partir da divulgação da base de dados da Susep e da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. Mas profissionais de destaque atuantes no setor mostram-se desde já otimistas, inclusive para o próximo ano, pois consideram que, com a relativa estabilização da economia - influenciada também pelo “fim” da pandemia de Covid-19 - o aumento da participação do negócio de seguros no PIB já se configura como uma tendência de longo prazo.

Mesmo com as incertezas que inevitavelmente rondam o novo governo, estima-se que o mercado de trabalho deve continuar aquecido, com a renda dos trabalhadores crescendo, porque vários levantamentos vêm constatando que o índice de ocupação já recuperou o patamar pré-pandemia. E é uma consequência lógica que um maior poder aquisitivo das famílias e uma maior força de trabalho nas empresas resultem em mais contratações de seguros, individuais e corporativos.

Há quem enxergue, entre as possíveis tendências, que os segmentos que mais devem crescer no início do próximo ano sejam os de Vida, Previdência Privada, Responsabilidade Civil e Riscos Cibernéticos. Já falamos de todas essas modalidades de seguros aqui e em nossas redes sociais, e provavelmente voltaremos a falar, adotando novas abordagens.

O mais importante é deixar evidente que, quaisquer que sejam as tendências e desafios para o próximo ano, a SICCS e a SICCS+Seguros estarão sempre preparadas - e em contínua evolução - para atender seus clientes com as melhores soluções. Falaremos mais sobre o futuro em nossa próxima matéria.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.sindsegsp.org.br
www.segs.com.br
www.revistaseguradorbrasil.com.br
www.correiobraziliense.com.br
www.cnnbrasil.com.br


Quando o consultório pode ser uma tela.

A telemedicina vem ganhando espaço na prática médica.

Narrar alguns sintomas para um médico de confiança ao telefone ou enviar para ele, via WhatsApp, a imagem de algum sinal incomum visível no próprio corpo provavelmente já são práticas, digamos, informais bastante adotadas pelos pacientes - e aceitas por parte dos médicos - em casos menos graves e preocupante. E como são interações a distância que envolvem o exercício da medicina, podem até ser consideradas formas rudimentares, ou básicas, de telemedicina. Sem nenhum demérito necessariamente implícito.

Mas o que hoje recebe esse nome - telemedicina - é um processo avançado para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames, que são avaliados e entregues digitalmente, dando suporte (e não substituindo) a medicina “tradicional”, ou seja, presencial. A telemedicina já é utilizada em todo o mundo, de forma segura e legalizada, de acordo com legislações e normas médicas locais. Inegavelmente, e por motivos óbvios, a prática se popularizou com a pandemia de Covid-19.

Por meio da telemedicina, os especialistas conseguem acessar os exames de qualquer lugar, utilizando computadores e dispositivos móveis, como smartphones e tablets conectados à Internet. Durante a pandemia, a telemedicina teve avanços significativos não só em termos de legislação, com a liberação de algumas práticas até então não-regulamentadas, como a teleconsulta, mas também em relação à aceitação da população e da própria classe médica.

Muitos consideram que o atendimento médico remoto foi fundamental para diminuir a pressão sobre postos de pronto-atendimento e hospitais, fazer o monitoramento de pacientes isolados em casa, realizar “interconsultas” envolvendo médicos intensivistas em UTIs e clínicos gerais - além de para colher uma 2º e até uma 3ª opinião em alguns casos - assim como facilitou o acesso da população a médicos especialistas em regiões remotas.

A telemedicina depende em grande medida da assim chamada, e bastante polêmica, “inteligência artificial”, uma área de pesquisa que pretende aplicar a tecnologia para tornar dispositivos eletrônicos/digitais capazes de reproduzir a habilidade humana de pensar e resolver problemas - ou seja, ser racional. A inteligência artificial já é ou poderá vir a ser realidade (ou não) de acordo com o que nós, seres humanos, convencionarmos chamar de “inteligência”.

Por enquanto, e apesar do que dizem seus entusiastas, a inteligência artificial está longe, muito longe, da capacidade humana de pensar. Mas existe algo que pode, com grande liberdade interpretativa, ser chamado de “inteligência dos computadores” (em inglês “machine learning”) e que aplicada à saúde trouxe benefícios verificáveis. E a telemedicina é uma área que vem se beneficiando bastante desses recursos, principalmente na automatização de certos processos, como definição de prioridades médicas ou casos de urgência.

Com computadores capazes de armazenar e processar um enorme repertório de dados, é possível cruzar as informações e imagens de exames e laudos captados e transmitidos digitalmente. Esses dados, somados ao histórico dos pacientes - também já armazenado digitalmente - podem trazer ganhos reais para médicos e pacientes na definição cada vez mais rápida e precisa de diagnósticos.

Hoje, a telemedicina está inserida em um conceito mais amplo, conhecido mundialmente como eHealth ou “saúde digital”, que pode ser definida como qualquer aplicação da Internet, utilizada em conjunto com outras tecnologias de informação, para prover melhores condições a processos clínicos, tratamento de pacientes e e custeio do sistema de saúde.

No Brasil, o serviço de telemedicina, principalmente aplicada à emissão de laudos on-line, vem crescendo e se consolidando. Nos últimos anos, empresas de saúde, instituições de medicina e órgãos reguladores vêm fazendo esforço ativo para promoção, disseminação e desenvolvimento de mais programas de assistência e cooperação remota em saúde. Em todo o país, grandes universidades públicas e privadas já dispõem de unidades e núcleos especificamente voltados ao estudo e à aplicação da telemedicina.

Também já se pode encontrar programas do gênero em hospitais de referência, como o Albert Einstein, em São Paulo, onde aparelhos de imagem são capazes de apontar possíveis doenças e encaminhar notificações automaticamente para o médico, e equipamentos podem enviar sinais vitais do paciente diretamente para o prontuário, entre outras inovações.

Existem ainda empresas que atuam especificamente com laudos a distância, fornecendo tecnologia de conexão de equipamentos para a prática da telemedicina, além de aparelhos para a realização de diversos exames. Recentemente, também houve importante investimento do Poder Público na compra de 3 supercomputadores, que podem aumentar em até 10 vezes a capacidade de armazenamento de dados do SUS.

Apesar dessas evidentes vantagens, muitos têm receio de que a telemedicina se torne a “norma” e todos os serviços médicos passem a ser prestados a distância, sem qualquer contato direto do profissional de saúde com o paciente. A óbvia desumanização desse cenário seria um problema real, mas estima-se que, pelo menos no horizonte visível, isso não vai acontecer - até pela extrema complexidade técnica, científica, econômica e social dessa hipotética “migração”.

Parece quase consensual até o momento que a tecnologia não vem para substituir o médico, mas sim para dar a ele mais ferramentas, suporte, capacidade, versatilidade, agilidade, precisão e, claro, alcance - geograficamente falando - no atendimento ao paciente. Ninguém parece discordar, ao menos claramente, que para cuidar bem de um ser humano é indispensável a presença de outro ser humano.

 

Fontes:
www.portaltelemedicina.com.br
www.gov.br/saude
www.einstein.br
www.accamargo.org.br


Linhas Financeiras: uma das soluções que fazem da SICCS uma boutique de seguros.

Uma corretora “padrão” de seguros acaba se limitando a... seguros. Não que isso não seja o trabalho dela, ou que ela não possa ser bom nele, mas como o cálculo de riscos é em grande parte feito por algoritmos - hoje uma realidade inevitável - para sair do padrão, escapar do default, é preciso que haja pessoas interessadas nisso.

No que se refere a riscos corporativos, é possível ir além do seguro, digamos, “tradicional”, pensando, por exemplo, em outros tipos de risco não necessariamente caracterizados como “sinistros” (jargão da área que, convenhamos, é realmente meio sinistro...).

Fluxo de caixa é um exemplo, patrimônio corporativo é outro, os bens dos empreendedores idem. Não são só “sinistros”, como incêndios e outros imprevistos do tipo, que podem comprometer esses recursos. Por incrível que pareça, isso pode acontecer por força de lei - ou, mais precisamente, de decisões do judiciário.

Certamente você já ouviu isso antes: decisões judiciais não são para discutir, mas para cumprir. Não é bem verdade, porque é para discutir mesmo que existem várias instâncias, e por isso é possível recorrer. Até certo ponto. E por certo tempo.

Porque em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a seu favor - por mais legítimos que sejam os seus interesses e por mais justa que seja a sua causa. Qual seria a saída, então?

Um bom caminho é algo que temos em nosso portfólio: nossa solução de Linhas Financeiras, que envolve alto conhecimento técnico e ampla experiência.

Ela existe para ser um instrumento estratégico e efetivo de proteção, por parte das empresas e seus executivos, visando a evitar que recursos fiquem indisponíveis ou bens sejam onerados na hora de cumprir uma decisão judicial irrecorrível.

Mas, para dispor de uma solução desse quilate, é preciso que a corretora escolha, conscientemente, diferenciar-se, destacando-se de propósito da média do mercado - que pode ser O.K. para certas empresas, mas com certeza você vai achar insuficiente para a sua.

Essa é a nossa opção: ser tão diferenciados que possamos nos definir como uma boutique de seguros. Todo cliente para quem temos a chance de apresentar e fornecer nossas soluções sente isso na pele. No bolso e na tranquilidade também...

Seja um dos clientes satisfeitos que temos no mercado: converse com a gente e deixe nossa equipe indicar a melhor opção para lidar com esses possíveis riscos relativamente “fora do padrão” para boa parte das seguradoras, preservando seu fluxo de caixa e seus resultados financeiros.


Você é fora da curva?

Segundo o conceito de individualidade biológica, sim.

Já dissemos aqui que um dos problemas de notícias “científicas” publicadas em veículos não-especializados (mesmo quando citam “especialistas” consultados) é a pouca ou nenhuma compreensão de boa parte dos jornalistas sobre aquilo de que estão falando. Ou, até mais grave, quando a matéria propositalmente ignora ou distorce a ciência em detrimento de um viés ideológico.

O problema é particularmente delicado quando a ciência envolvida diz respeito à saúde do ser humano. Já disse alguém que “a medicina é uma ciência de verdades transitórias” e muitas (muitas mesmo) informações propagadas como verdades absolutas são posteriormente contestadas, desmentidas ou colocadas em novo contexto interpretativo pela própria pesquisa acadêmica de boa qualidade - ou seja, a que se baseia em evidências. Por isso, é preciso atualizar-se continuamente.

Outra fonte de, digamos, possível problematização é o evidente desconhecimento de que grande parte do saber científico se baseia, quase sempre, em estatísticas. Isso significa que busca padrões dominantes de probabilidade, inclusive de relações entre causa e efeito, dos fenômenos estudados. Em outras palavras, trabalha para identificar coisas que ocorrem com a maioria das pessoas diante de um determinado fato, contexto, estímulo, substância e assim por diante.

Assim, o que pode ser verdade para a maioria absoluta das pessoas pode não se aplicar a um determinado indivíduo. Alguns estudiosos chamam isso de “individualidade biológica” e não há nenhum cientista “sério” (leia-se confiável) que negue sua existência. Daí que o tratamento ideal, de qualquer questão de saúde, será sempre... individualizado. Por motivos indiscutivelmente operacionais - é impossível individualizar o tratamento de tudo, para todos, sempre - para uma dor de cabeça comum e ocasional ainda se receitará um analgésico comum. Grandes são as chances de que essa seja uma solução necessária e suficiente.

Mas há momentos em que um sintoma se manifesta de forma diferenciada, ou seja, fora de um ponto de grande probabilidade no gráfico da curva estatística (e, sim, é daí que vem a expressão “fulano é fora da curva”, ou seja, uma exceção). Nesses casos, é quase eticamente mandatório que seja conduzida uma investigação mais cuidadosa, minuciosa - sempre que possível. Sabemos todos que, no sistema público de saúde, muitas vezes não é.

A individualidade biológica acontece tanto para o bem como para o mal. Assim como há indivíduos que têm efeitos colaterais graves com algumas substâncias inofensivas para a maioria das pessoas, outros são imunes a vírus potencialmente mortais para a maior parte da população ou apresentam outro tipo de característica vantajosa para determinadas atividades - esporte de alto desempenho, por exemplo. Pelé, Garrincha, Ayrton Senna e Éder Jofre são, cada um a seu modo, fora da curva. Machado de Assis, Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes também, já que individualidade biológica contempla o aspecto psíquico, e é impossível que a inteligência literária não tenha nada a ver com isso.

No que isso afeta nossa vida prática? A consciência de que a individualidade biológica existe pode nos guiar a fazer escolhas mais conscientes sobre nossa própria saúde, seja na exigência de maior atenção a sintomas incomuns por parte do profissional da área que nos atende ou na opção por determinada atividade física ou dieta, só para citar dois exemplos. Até porque - como acreditam e chegam a demonstrar muitos matemáticos e estatísticos - é altamente provável que todos nós sejamos fora da curva em algum aspecto.

Como diz uma espécie de princípio (deveras inegável) do (nem sempre respeitado) liberalismo, o indivíduo é a menor das minorias. Somos todos únicos.

 

Fontes:

www.muz.ifsuldeminas.edu.br
www.cremeb.org.br
www.jornal.usp.br
www.tudoep.com
www.rpmove.com.br
www.minhavida.com.br

 


O que é um RH estratégico?

Como em diversas outras áreas de uma empresa, o RH pode ter um papel mais convencional e restrito - diríamos, “arroz com feijão” - ou ser um setor que contribui de forma mais decisiva e relevante para os resultados do negócio. Entre os vários termos aplicados a um e a outro modelo de RH, vamos adotar aqui RH operacional e RH estratégico.

Enquanto o RH operacional tem como incumbência e responsabilidade processos manuais e/ou analógicos de recrutamento e seleção - que ainda podem envolver grandes volumes de documentos em papel, mão de obra subaproveitada, muita burocracia e pouca flexibilidade de atuação - o RH estratégico trabalha de forma integrada com as demais áreas da companhia, alinhando objetivos, conduzindo processos inteligentes e otimizando dinâmicas do dia a dia da empresa.

Tudo indica que o modelo de RH operacional - embora continue tendo papel indispensável nas empresas que o adotam - vem perdendo força e prestígio diante das infinitas mudanças e inovações que a tecnologia praticamente impõe ao mercado como um todo, e ao mercado de trabalho em particular. Principalmente porque há uma percepção cada vez mais dominante de que há ganhos substantivos de eficiência em empresas que decidiram adotar o RH estratégico.

Sintetizando, podemos dizer que o RH estratégico:

- Contribui para que a empresa cumpra sua “missão” (aquele enunciado que supostamente define a razão pela qual ela existe), aprimorando não só processos internos da própria área, mas também apoiando outros setores no que tange a pessoas, colaborando assim para alcançar o estabelecido no Plano Estratégico da organização;

- Conhece e considera o ambiente externo - como exigências legais, tendências comportamentais, econômicas e tecnológicas, entre várias outras - e seu provável impacto nos colaboradores e na empresa;

- É proativo, fornecendo sugestões e propondo soluções para demandas já manifestadas por outras áreas da empresa, ou até antecipando-se a elas.

É bem provável - como indicam alguns autores especializados no tema - que boa parte da dificuldade do RH de se tornar tão estratégico como Finanças e Marketing, por exemplo, tem relação com a falta de indicadores e modelos apropriados: para ter papel relevante nas discussões estratégicas do negócio, os gestores de RH têm, afinal, de ser capazes de quantificar o desempenho da força de trabalho. Portanto, além de bons indicadores, as métricas precisam estar associadas a modelos analíticos que permitam testar premissas e orientar decisões.

Com tudo equacionado, os resultados possíveis são extremamente atraentes empresarialmente, abrangendo não só a tão sonhada (por quase todos) redução de custos diretos com processos, operações e mão de obra, como também diminuição do índice de turnover, melhora da produtividade, da comunicação interna, do clima organizacional e o consequente engajamento e assim por diante.

Em outras palavras, o RH estratégico precisa saber equilibrar aspectos “totalmente racionais” (se é que isso existe) - que envolvem geração de resultados e avaliação objetiva da eficácia das ações - com aspectos mais “subjetivos”, respeitando peculiaridades e emoções das pessoas.

E para que a área de RH possa se dedicar a essas demandas mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho inclusive com a gestão de benefícios, oferecendo suporte não só em benefícios seguráveis, mas também em benefícios não seguráveis. Considerando esse cenário, a SICCS oferece soluções tecnológicas que simplificam e automatizam os processos de RH referentes a esse e outros temas, dando mais eficiência e tecnologia para a operação do dia a dia.

Dentro do que podemos chamar de um verdadeiro ecossistema de RH contemplado por nossas soluções, estão itens que cobrem praticamente toda a jornada do colaborador durante seu relacionamento com a empresa: processo de admissão, medicina ocupacional, processo de remuneração (folha de pagamento), gestão de vales (transporte, alimentação e refeição), saúde (odontológica, psicológica e geral, inclusive plano corporativo e prática de atividade física), controle automatizado de presença (ponto eletrônico), obediência à LGPD, processo de desligamento e gestão digital de documentos.

Oferecemos tudo isso de forma inteligente e econômica, com soluções modulares, elaboradas de acordo com a necessidade e a realidade de cada empresa. Conheça nossas soluções para a área e avance no caminho que permitirá à sua empresa tornar a expressão “RH estratégico” algo bastante concreto e totalmente palpável - não mais uma mera abstração conceitual.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.revistacobertura.com.br
www.rhportal.com.br


Covid longa: um mistério?

Ainda temos muito a aprender sobre essa condição.

Um dos objetivos de manter um blog é trazer informações e visões que normalmente não são encontradas no que se pode chamar de “mídia mainstream”, ou seja, meios de comunicação, oficiais ou não, que ainda gozam de certo prestígio (ou fama), mas parecem partilhar e/ou divulgar sempre a mesmas coisas, sobre os mesmos temas, rechaçando, depreciando ou até acusando de crime quem ousa discordar de sua versão.

Os períodos eleitoral e pós-eleitoral têm sido exemplos bastante contundentes - e assustadores - desse comportamento. Mas a imposição de uma versão, que é nociva em qualquer área, adquire contornos particularmente perigosos quando o tema é a saúde. Como nosso trabalho tem fortes vínculos com ela, muitas vezes sentimos ter a responsabilidade de trazer um contraponto à, digamos, visão dominante.

Nosso ponto de hoje é a Covid longa, também chamada de síndrome pós-Covid ou Covid persistente. Seria uma forma prolongada da doença que deu origem à pandemia, perdurando por mais de 1 mês desde a infecção. A primeira pessoa a usar o termo com esta conotação parece ter sido uma pesquisadora atuante em Londres, em março de 2020, para descrever o que ela própria passou ao contrair o novo coronavírus.

Em relatórios preliminares, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que 10 a 20% dos infectados poderiam ter sintomas persistentes. Em maio, a chefe de saúde do governo do Canadá especulou que esse número pode chegar a nada menos que 50%, uma diferença que em seu máximo seria de impressionantes 40 pontos percentuais. Há pelo menos dois estudos, com amostras respeitáveis, em que a estimativa é um valor intermediário entre o da OMS e o da autoridade sanitária canadense.

Então, qual seria o problema - além da discrepância de estimativas? Talvez o principal deles seja que, aparentemente, os pacientes criaram o diagnóstico, sendo essa muito provavelmente a primeira doença definida pela união de narrativas nas redes sociais. Suspeita-se que haja o uso de uma espécie de mecanismo de contar histórias, com cronologia, metáfora, suspense e imaginação, e a narrativa tenha como característica distinta, quase sempre, a ausência de um profissional médico como testemunha.

Em artigo publicado com colaboradores na revista Social Science & Medicine, em fevereiro de 2021, Alex Rushforth, sociólogo da saúde britânico e pesquisador da Universidade de Oxford, conclui que os mecanismos usados “criam explicações persuasivas de uma nova doença estranha e assustadora, cheia de reveses e ignorada ou desprezada pelos profissionais de saúde”. O artigo não se compromete definitivamente com a confirmação ou rejeição da Covid longa como diagnóstico.

Hoje, novembro de 2022, a Covid longa não parece mais estar sendo ignorada por profissionais de saúde: relatos e matérias a respeito podem ser encontrados em diversos sites especializados (alguns deles “consagrados”), além de numa infinidade de grupos nas redes sociais. Como sintomas, são mencionados desânimo, ansiedade, depressão, falta de ar, pouca oxigenação no sangue (medida em oxímetros caseiros), exaustão profunda, a ponto de limitar movimentos, e confusão mental com perda de concentração e memória, entre muitos outros - cerca de 50!

Esses sinais difusos, que afetam qualquer um ou muitos dos sistemas do corpo, e vêm e vão sem padrão ou motivo aparentes, podem ser um forte indício de que pelo menos alguns dos sintomas propostos para a Covid longa tenham elementos de subjetividade, ou seja, podem ter caráter mais psicológico do que base numa disfunção orgânica “real”. Mesmo a OMS, ao reconhecer e definir oficialmente a condição, coloca implicitamente como requisito que “... sintomas... não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo”. Um enunciado, convenhamos, não muito preciso.

Evidentemente, não se pode ignorar a queixa de um paciente e muito provavelmente uma parte das pessoas que adoeceram de Covid-19 apresentam sequelas - como acontece com muitas e muitas doenças, sejam ou não infecciosas.  A atitude mais saudável, tanto para pessoas que tiveram Covid-19 como para profissionais de saúde, é ter em mente que, mesmo agora, a pesquisa sobre Covid longa está em sua infância, e que definições mais precisas são necessárias.

O que se sabe com boa dose de confiança nesse momento é que a anosmia (perda de olfato) é parte do quadro. Outros sintomas precisam ser investigados criteriosamente antes de automaticamente atribuídos, todos, a um mesmo evento prévio - a infecção pelo novo coronavírus. Isso é necessário, e humano, não por subestimar o relato de qualquer paciente, nem a potencial seriedade de um quadro com elementos mais subjetivos e menos verificáveis - mas, simplesmente, porque a causa do que aflige a pessoa pode ser outra.

 

Fontes
www.gazetadopovo.com.br
www.brasil.un.org/pt-br
www.bvsms.saude.gov.br
www.pfizer.com.br


Seguro de vida em grupo: elementos principais.

Tudo indica que, progressivamente, os brasileiros estão se dando conta da importância e das vantagens de ter um seguro de vida. No 1º semestre desse ano, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) registrou um aumento de mais de 12% nos prêmios de seguro de vida e acidentes pessoais no país.

Os seguros de vida são divididos em duas grandes vertentes: em grupo (ou coletivos) e individuais. Dentro dos individuais, existem algumas categorias, proporcionando ao segurado várias opções que podem se encaixar nas diversas necessidades de seus diferentes momentos de vida. Mas e quanto aos coletivos?

O seguro de vida coletivo - também conhecido como seguro de vida em grupo - é aquele que as empresas oferecem, normalmente dentro de um pacote de benefícios, para proteger seus colaboradores. É contratado e pago diretamente pela empresa da qual o segurado faz parte, ou pela associação/sindicato a que a empresa pertence.

O seguro de vida em grupo está disponível para qualquer organização de grande ou pequeno porte que tenha um CNPJ registrado ativo, mas pode existir um limite no número de colaboradores para o quais a empresa o contrata, e que varia de acordo com a seguradora. Além disso, os colaboradores beneficiados devem ter entre 14 e 65 anos.

A seguradoras ainda podem determinar - e determinam - regras para a inclusão de segurados, assim como as condições para a contratação do seguro, como colaboradores em boas condições de saúde e, claro, em plena atividade profissional. Em todos os casos, é importante que tudo venha discriminado no contrato.

O seguro de vida em grupo também traz segurança aos familiares dos colaboradores. Por exemplo, caso ocorra algum incidente ou acidente de trabalho com o segurado (muitas vezes o principal provedor de renda da família), o seguro dá o suporte necessário, segundo as condições da apólice.

Apesar de muito importante para garantir amparo e segurança no ambiente de trabalho, o seguro de vida em grupo não “substitui” o seguro de vida individual: o ideal é que um complemente o outro.

Se sua empresa ainda não oferece um seguro de vida em grupo para seus colaboradores, consulte sua área de RH para que ela o ajude a entender melhor os benefícios de contar com essa proteção.

E converse com nossa equipe de especialistas, que está sempre pronta a auxiliar sua empresa a encontrar e contratar a melhor e mais adequada opção de seguro para suas necessidades e sua realidade corporativa.

 

Fontes
https://www.revistaapolice.com.br
https://www.portoseguro.com.br
https://jurosbaixos.com.br


Sua empresa tem muitos motivos para fazer seguros.

Listamos alguns, para você decidir com mais informação e clareza.

Muitas vezes, falamos de seguros de forma discursiva e conceitual, e esse é um diferencial dos nossos artigos. Mas uma boa variação dessa abordagem é, às vezes, adotar uma linguagem mais direta e didática, listando os benefícios das soluções que oferecemos para a área corporativa. Até porque nem todos os empreendedores/decisores têm o mesmo grau de experiência, portanto o que é bem compreendido por muitos pode ser novidade para alguns. Falemos, então, de bons motivos para fazer seguros corporativos (alguns deles bastante específicos de certos mercados/segmentos). 

Seguros corporativos são exigidos por lei
O poder público exige que as empresas contratem diversos tipos de seguro – mas, mesmo que não fosse assim, fazê-los continuaria sendo uma boa ideia. Um bom seguro pode proteger seu negócio de perdas financeiras que enfrentaria, por exemplo, com o processo de um cliente, um sinistro (como um incêndio) ou o furto cibernético de informações críticas e/ou protegidas por lei (LGPD), entre outros.

Seguros corporativos protegem seus colaboradores
Um seguro corporativo obrigatório é o que cobre acidentes de trabalho. Se os seus colaboradores sofrerem lesões ou doenças relacionadas ao trabalho, essa modalidade de seguro pode cobrir itens como cuidados médicos, salários perdidos, custos funerários etc. No Brasil, esse tipo de apólice é administrado pelo INSSS, e, portanto, uma exceção: não depende de um corretor de seguros para ser contratada.

Seguros corporativos protegem seus clientes
O seguro da sua empresa também pode ajudar a cobrir prejuízos de seus clientes, dependendo de suas políticas de relacionamento com eles e sua área de atuação. Muitas políticas combinam coberturas de propriedade/responsabilidade para ajudar a proteger contra danos materiais, danos pessoais e publicitários, responsabilidade pelo uso de produtos, entre outros. Existem também os já citados seguros contra violação de dados, para proteger seus negócios e clientes se ocorrer uma falha na sua segurança cibernética.

Seguros corporativos aumentam a credibilidade
O seguro corporativo faz mais do que “apenas” proteger seu negócio: ter as políticas e soluções adequadas mostra a clientes e colaboradores que você leva o gerenciamento de riscos a sério, comunicando a todos que conta com a proteção certa, independente do imprevisto. Além disso, a maioria dos contratos exigem seguros corporativos - e empresas fazem contratos o tempo todo.

Seguros corporativos ajudam a recrutar e reter colaboradores
Os melhores profissionais procuram mais do que apenas uma boa remuneração: eles também buscam benefícios como seguro de vida, plano de saúde, plano odontológico e previdência privada. Empresas sem seguros e soluções adequados a essas demandas muitas vezes perdem a oportunidade de atrair e reter os melhores talentos.

Seguros corporativos protegem a sua gestão
Seguros que envolvem a responsabilidade na gestão da empresa ajudam a proteger o proprietário, o presidente - ou outra “pessoa-chave” que administra o negócio - de processos judiciais onerosos. Esse tipo de seguro pode ajudar a proteger até mesmo quem trabalha para organizações sem fins lucrativos.

Seguros corporativos podem proteger contra desastres naturais
Muitas regiões sofrem com desastres naturais, como tempestades, inundações, incêndios, descargas elétricas etc. Um bom seguro protege ativos/bens da empresa nesses casos, que frequentemente têm consequências catastróficas, humanas e patrimoniais.

Seguros corporativos protegem de ações/decisões judiciais
Toda empresa pode ser processada e ter de arcar com honorários advocatícios e indenizações. Uma das boas razões por que você precisa de um bom seguro corporativo é ajudar a cobrir esses custos e proteger o patrimônio dos executivos da sua empresa em caso de decisão final desfavorável.

Seguros corporativos oferecem tranquilidade
Uma pergunta que muitos empreendedores se fazem, muitas vezes, é: preciso mesmo de um seguro corporativo? Nossos especialistas ajudam a responder essa pergunta todos os dias, deixando evidente a tranquilidade gerada por cada uma de nossas coberturas. Eles irão ajudar você a decidir quais apólices atendem melhor às suas necessidades, para você experimentar esse reconfortante sentimento.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.thehartford.com
www.policysweet.com


Como e por que otimizar sua gestão de benefícios?

Levantamentos relativamente recentes sobre os principais desafios do RH mostram que mais da metade dos profissionais atuantes no setor têm dificuldades para contratar benefícios - como plano de saúde e seguro de vida, entre outros - assim como para manter atualizados os cadastros de funcionários e seus dependentes.

Mas está se tornando consenso no ambiente corporativo que a melhor atuação possível do RH é estratégica, como, por exemplo, trabalhando para atrair e engajar novos talentos para a empresa, investir e desenvolver lideranças, criar e cultivar proximidade com os colaboradores, ampliar a eficiência da gestão do negócio e desenvolver estratégias para amenizar conflitos internos.

Porém, para que a área possa se dedicar a essas demandas, digamos, mais sofisticadas, é preciso minimizar seu trabalho com a gestão de benefícios, contando com soluções práticas, rápidas e atualizadas para realizar essa tarefa de modo ágil e eficiente - inclusive visando a um potencial redução de custos.

O ideal é poder saber, com velocidade precisão, quais são os benefícios, quanto custam para empresa e colaborador, quem são os beneficiados, o que contempla ou não os dependentes, quais são os impactos financeiros quantificáveis e as variações em todos esses fatores ao longo do tempo. Nada que possa ser resolvido de forma manual e analógica por quem também precisa pensar estrategicamente.

Portanto, a melhor gestão de benefícios possível abrange pessoas, processos e tecnologia - inclusive ferramentas de automação - de modo que a visão, o controle e a análise dos programas de benefícios sejam de alta qualidade e acurácia, permitindo adaptações e correções de percurso, se necessário, facilitando assim a melhor tomada de decisão.

Uma opção cada vez mais frequente das empresas é dispor de uma plataforma integradora que aumenta a eficiência e a economia nesses processos, reduzindo os custos de operação, ampliando a segurança, o controle e a rastreabilidade dos dados e otimizando o fluxo de informações entre colaboradores, RH e fornecedores de benefícios.

Atenta às necessidades e opções do mercado, particularmente às necessidades de nossos clientes, disponibilizamos a SICCS Services, uma plataforma exclusiva, completa e abrangente de gestão de benefícios, que entre as características já citadas inclui também parâmetros para a emissão de alertas que evitam que a tomada de decisão seja postergada/negligenciada, descumprindo prazos críticos.

Se você se deseja um RH mais estratégico, maior produtividade e qualidade de vida para seus colaboradores e melhores resultados para a empresa - e entende que tudo isso está intimamente ligado - tem de conhecer essa nossa plataforma diferenciada. A combinação entre racionalidade, sensibilidade e tecnologia sempre gera grandes avanços.

 

Fontes
www.revistaapolice.com.br
www.bwg.com.br
www.rhportal.com.br


Seguro D&O: uma visão didática.

Como o leitor provavelmente sabe, o Seguro D&O tem esse nome por causa da abreviação das palavras em inglês “Directors and Officers”, alusão aos principais decisores das companhias. Sua aplicação é bastante difundida em grandes corporações que atuam sob o regime jurídico de direito privado, mas certas esferas da administração púbica - por meio de sociedades de economia mista - também utilizam esse tipo de apólice para, digamos, proteger seus diretores, administradores, advogados. Ou seja, aqueles que diariamente tomam decisões dento de uma companhia.

Essa modalidade de seguro tem peculiaridades que merecem destaque. Por exemplo, a postura relativamente recente, mas cada vez mais comum, de contratar duas apólices: uma individual, adquirida pelo próprio gestor, e uma coletiva, contratada pela empresa, dando assim maior segurança a esse mesmo gestor, que pode optar por utilizar qualquer uma das duas e, caso ultrapasse o limite de uma, lançar mão do que é previsto na outra.

Outro ponto importante, é a portabilidade. Caso o segurado mude de empresa - ou de cargo dentro da mesma empresa - ele pode “carregar” consigo o D&O individual. Entre os benefícios exclusivos disponibilizados para uso pessoal podem estar assistência jurídica, consultoria para relações com a Receita Federal e aconselhamento financeiro. Vigente pelo já clássico período de 12 meses, a apólice tem limites preestabelecidos para contratação por cada segurado.

Vale dizer que esses pontos não são comuns a todos os seguros D&O, já que, como os seguros em geral, algumas cláusulas irão atender especificamente à situação de cada segurado e/ou da empresa com a qual se relaciona. A amplitude do seguro será definida pela complexidade das atividades a que ele se refere, sendo comum a existência e a convivência entre cláusulas gerais ou de adesão e cláusulas especificas de acordo com a atividade relacionada.

Em “juridiquês” poderíamos descrever esse tipo peculiar de apólice nos seguintes termos: um instrumento capaz de resguardar diretores e conselheiros de eventuais perdas financeiras pessoais decorrentes de seus atos na administração de empresas. Em palavras mais simples, podemos dizer esse seguro existe para que a atuação diária dos decisores dentro da companhia esteja protegida de eventuais problemas causados por suas ações.

Mas para que possa atingir esse objetivo a contratação do seguro D&O precisa ser feita de forma especialmente cuidadosa, e a apólice adequadamente administrada, já que existe uma série de especificidades que o diferenciam de outras modalidades mais conhecidas de seguros de danos. Por exemplo, para corresponder às “boas práticas” correntes no setor, garantindo uma adequada proteção ao segurado, é preciso verificar, com atenção redobrada, a correta definição de itens-chave, como “objeto e alcance”, “eventos indenizáveis” e “eventos não -indenizáveis”.

Tendo em vista possíveis relações com esferas da administração pública, essas cláusulas são de extrema importância para o entendimento da licitude de sua utilização. Nos contratos que contemplam essa espécie de responsabilidade civil pode haver diversos eventos não cobertos, com cláusulas bem especificas acerca dessas exclusões - e é preciso certificar-se de que elas não comprometem a relação custo-benefício de contratar a proteção.

A SICCS tem especialistas com alto preparo técnico e ampla expertise para orientar você na contratação de um seguro de Responsabilidade Civil D&O. Tem essa necessidade ou quer tirar alguma dúvida? Fale com a nossa equipe.

Fontes
https://portalrevistas.ucb.br
BASTOS, Ricardo Victor F. A Utilização do Contrato de Seguro de Responsabilidade Civil pelas Sociedades de Economia Mista que Desenvolvem Atividade Econômica. RVMD, Brasília, V. 9, nº 2, p. 24-58, Jul-Dez, 2014