Às mulheres, o melhor.
Inclusive na área de seguros.
Sim, mulheres e homens são diferentes. Por mais que os radicais dos movimentos identitários e do politicamente correto insistam em negar – inclusive tentando estabelecer pronomes “neutros” de uso quase obrigatório, sob pena de graves acusações de preconceito, especialmente no ambiente das redes sociais – as evidências científicas são esmagadoras. As vivências do dia a dia também.
Mas essas diferenças não se restringem, claro, aos aspectos “exteriores” do homem e da mulher. Há diferenças importantes, e bem documentadas por estudos, no funcionamento cerebral entre os dois sexos, com efeitos relevantes sobre o comportamento.
Não se está dizendo aqui que os drives biológicos são inescapáveis na definição de papéis sociais e escolhas pessoais. A questão é que, na grande maioria dos casos, as diferenças entre homens e mulheres são bastante identificáveis em aspecto e comportamento. E que, sem dúvida, isso pode ser benéfico para a mulher. Ela merece.
O momento de reconhecer esse valor é hoje, agora – e sempre. Sabendo do poder que têm, desejamos que elas façam valer como nunca sua condição feminina, exigindo as melhores opções até conseguir soluções adequadas às suas necessidades – em tudo. Em nossa área também. Quanto mais mulheres seguras, melhor.
Às mulheres que sabem seu valor – e junto daqueles que sabem dar valor às mulheres – nós damos a você, mulher, parabéns pelo dia de homenagear a si mesma. Desejamos que cada uma perceba sua própria importância e receba também a nossa homenagem.
Ampliar essa consciência é uma excelente forma de celebrar o Dia Internacional da Mulher.
Só numa boutique de seguros
Uma corretora “padrão” de seguros acaba se limitando a… seguros. Não que isso não seja o trabalho dela, ou que ela não possa ser boa, mas como o cálculo de riscos é em grande parte feito por algoritmos – hoje uma realidade inevitável – para sair do padrão, escapar do default, é preciso que haja pessoas interessadas nisso.
No que se refere a riscos corporativos, é possível ir além do seguro, digamos, “tradicional”, pensando, por exemplo, em outros tipos de risco não necessariamente caracterizados como “sinistros” (jargão da área que, convenhamos, é realmente meio sinistro…).
Fluxo de caixa é um exemplo, patrimônio corporativo é outro, os bens dos empreendedores idem. Não são só “sinistros”, como incêndios e outros imprevistos do tipo, que podem comprometer esses recursos. Por incrível que pareça, isso pode acontecer por força de lei – ou, mais precisamente, de decisões do judiciário.
Certamente você já ouviu isso antes: decisões judiciais não são para discutir, mas para cumprir. Não é bem verdade, porque é para discutir mesmo que existem várias instâncias, e por isso é possível recorrer. Até certo ponto. E por certo tempo.
Porque em algum momento a decisão será definitiva, e pode não ser a seu favor – por mais legítimos que sejam os seus interesses e por mais justa que seja a sua causa. Qual seria a saída, então?
Um bom caminho é algo que temos em nosso portfólio: nossa solução de Linhas Financeiras, que envolve alto conhecimento técnico e ampla experiência.
Ela existe para ser um instrumento estratégico e efetivo de proteção, por parte das empresas e seus executivos, visando a evitar que recursos fiquem indisponíveis ou bens sejam onerados na hora de cumprir uma decisão judicial irrecorrível.
Mas, para dispor de uma solução desse quilate, é preciso que a corretora escolha, conscientemente, diferenciar-se, destacando-se de propósito da média do mercado – que pode ser O.K. para certas empresas, mas com certeza você vai achar insuficiente para a sua.
Essa é a nossa opção: ser tão diferenciados que possamos nos definir como uma boutique de seguros. Isso já é realidade! Todo cliente para quem temos a chance de apresentar e fornecer nossas soluções sente isso na pele. No bolso e na tranquilidade também…
Seja um dos clientes satisfeitos que temos no mercado: converse com a gente e deixe nossa equipe indicar a melhor opção para reduzir esses possíveis riscos relativamente “fora do padrão” para boa parte das seguradoras, preservando seu fluxo de caixa e seus resultados financeiros.
Keep In Touch
Manter contato para melhorar sempre.
Existem pelo menos dois bons motivos para uma empresa manter contato contínuo com seus clientes: saber se está fazendo um bom trabalho e descobrir no que pode melhorar.
Porque para boa parte das empresas, de vários segmentos, a tão falada “estratégia centrada no cliente” acaba quando ele paga a conta. Existe nas áreas comerciais um conceito chamado “funil de vendas”, uma sequência de ações que supostamente levam alguém a comprar o que se vende com quase 100% de certeza.
Mas, adivinhe: em quase todas as variações que podem ser encontradas por aí, o tal funil de vendas acaba… nas vendas. Claro que faz sentido, mas não é o suficiente. Nossa posição, de quem comercializa soluções que realmente afetam a vida das pessoas, nos levou a pensar: e depois?
Depois que escolhem a SICCS, para nós é fundamental acompanhar o que nossos clientes sentem, pensam e de que modo avaliam como são tratados. A única forma de sabermos disso, e de sermos mais assertivos e eficazes, é falando com eles.
Por isso, nossos clientes participam de um programa de avaliação periódica em que aferimos sua relação com nossa empresa, por meio de reuniões com foco exclusivo em sua satisfação.
Os resultados servem de referência para aperfeiçoarmos nossos processos de forma contínua e consistente. Numa escala de 1 a 5, em que a nota mais alta é a melhor, nosso score tem ficado invariavelmente próximo de 5. Em 2020, atingimos média de 4,6.
Os resultados, além de ser compartilhados com os próprios clientes por e-mail e em nossas redes sociais, servem de referência para continuarmos desenvolvendo o nosso trabalho, aperfeiçoando o que está dando certo e eventualmente revendo procedimentos que ainda não chegaram ao seu máximo.
Fique atento às nossas comunicações para conhecer os resultados das próximas avaliações. Porque quem dá o melhor de si não tem receio de ouvir as opiniões de quem mais interessa. E manter com o cliente um diálogo aberto funciona sempre.
Coisas que você não sabia sobre o carnaval
Quem curte e quem não curte a folia carnavalesca acaba sendo de alguma forma atingido por ela – quando ela existe e mesmo nesse ano, em que foi oficialmente cancelada.
Termos como blocos, cordões, escolas de samba, desfiles e quesitos tornam-se quase onipresentes em pautas de TV, rádio, jornais e, sim, também nas redes sociais.
Mas mesmo quem não aprecia do reinado de Momo talvez ache interessante entender um pouco mais como se organiza essa que, goste-se ou não, é uma das principais manifestações culturais do nosso país.
Concentremo-nos em dois, por assim dizer, protagonistas dessas pautas: o bloco e a escola de samba. Muita gente – quase todo mundo, talvez – não sabe qual a diferença entre ambos (embora possa intuir, baseado no que vivência).
Tratamos aqui de uma classificação fundamentada, mas um tanto informal, que não reflete por completo documentos oficiais dos poderes públicos nem das agremiações de uma coisa e de outra.
Pois bem: o bloco é uma manifestação de rua, relativamente espontânea e informalmente organizada, em que os membros geralmente (mas nem sempre) usam algum tipo de uniforme para poder ser identificados, desfilam em espaço público e cantam várias canções, que podem variar bastante de acordo com a tema adotado.
Os integrantes de um bloco podem até tocar instrumentos, o que quase nunca é obrigatório, e existem mesmo agremiações em que o principal do som vem de gravações e equipamentos eletrônicos. Além disso, com poucas exceções, o desfile tem intenção puramente recreativa, não competitiva.
Já a escola de samba, embora tenha o mesmo caráter de manifestação popular, é uma agremiação organizada, na qual existem alas, que têm fantasias específicas, e durante o desfile há uma canção oficial a ser cantada: o famoso samba-enredo, que conta uma única história, necessariamente refletida nas fantasias e carros alegóricos presentes na apresentação.
Mas talvez a principal diferença da escola de samba é que conceitualmente ela é criada em torno da bateria, na qual precisam estar incluídos, obrigatoriamente, vários tipos de instrumentos. A bateria, portanto, é elemento fundamental, constitutivo, e tem de tocar o tempo todo, com componentes têm exclusivamente essa função. Outra coisa, evidente, mas que não custa apontar: o que a bateria toca tem de ser um samba. Pois é o samba que, numa bela figura de linguagem, “irradia” a agremiação em torno de si, ideia que também se reflete na palavra “escola”. E, claro, as escolas de samba desfilam com intuito competitivo.
Nesse carnaval atípico, imposto pela pandemia, provavelmente não é o melhor momento de pensar em seguros, pessoais ou corporativos. Porque mesmo com as festas que criam aglomerações tendo sido canceladas, ou proibidas, muitos querem aproveitar esse gap quase tradicional no ano brasileiro para descansar e relaxar – ou talvez brincando de alguma forma virtual.
Por mais que haja a tentação de sair e aglomerar-se, seja na avenida ou num canto qualquer menos visado da cidade, esse ano a melhor forma de “seguro” é ficar em casa ou inventar uma forma alternativa, sem riscos, de brincar a festa.
Quando a batalha contra a covid-19 estiver vencida, aí sim, poderemos, todos, fazer folia.
Vacinar(-se) ou não durante a gestação?
Uma das maiores complicações no desenvolvimento de novos medicamentos é o binômio segurança-eficácia de um princípio ativo ainda em estudo no que se se refere a mulheres grávidas. Há substâncias que atravessam a barreira de proteção natural constituída pela placenta, chegando ao feto e podendo alterar de alguma forma seu desenvolvimento normal durante a gestação.
Mesmo quando a substância em si não age diretamente sobre o meio ambiente intrauterino, onde está o futuro bebê, se o medicamento alterar de forma significativa o funcionamento do organismo da mãe também pode haver consequências futuras – para ambos.
Evidentemente, isso não significa que mulheres grávidas não podem ou não precisam ser medicadas, mas sim que quando se trata delas é preciso ter cautela redobrada na administração de qualquer fármaco: existem diversos deles que têm segurança extensamente comprovada para gestantes, e outros tantos que não.
Dado o ineditismo da covid-19 – doença “descoberta” há pouco mais de um ano – assim como das vacinas desenvolvidas até agora para combatê-la, é mais do que esperado que surjam dúvidas sobre a indicação ou não dessas novas drogas durante a gravidez.
A posição da OMS – Organização Mundial da Saúde mudou recentemente, de forma um tanto sutil, mas relevante: se antes contraindicava claramente “devido a dados insuficientes” o uso das vacinas da Pfizer e da Moderna em gestantes, a menos que estivessem em alto risco, agora afirma não existir até o momento nenhuma razão para acreditar que há riscos específicos que superem os benefícios da vacinação nestes casos. A orientação não muda no que se refere ao perfil de risco da paciente e à óbvia necessidade de discussão com seu médico.
É bom que se diga que a OMS erra, e desde o início da pandemia muitos especialistas em saúde acusaram o órgão internacional de equívocos que podem ter comprometido a saúde – e a vida – de milhões de pessoas no mundo todo. Claro que não se pode ignorar completamente suas orientações, mas também não parece recomendável tomá-las como verdades científicas absolutas.
Os fatos até o momento são os seguintes: nenhuma das vacinas já disponíveis hoje – inclusive a CoronaVac, do Instituto Butantan, não citada especificamente pela OMS – envolveu a realização de testes clínicos ou estudos controlados em mulheres grávidas, exatamente pela complexidade da tarefa, inclusive no que se refere a questões éticas.
A vacina da Oxford-Astrazeneca até traz na bula brasileira uma clara contra-recomendação: “Como uma medida de precaução, a vacinação com a vacina covid-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez”, devendo o uso “ser baseado em uma avaliação se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais”.
É muito provável que estudos futuros, talvez muito em breve, já contemplem esse perfil específico de paciente, mas até chegar lá como se decidir pela vacinação ou não durante gestação?
A ausência de uma resposta exata, uma certeza científica, é tanto frustrante como talvez o caminho para a única resposta possível no presente (que, aliás, pode ser estendida para praticamente qualquer medicamento): a avaliação criteriosa, rigorosa, discutida e acompanhada de perto por um médico confiável, competente e atualizado, seguida de uma decisão consciente e conjunta baseada no custo-benefício para a paciente (já insinuado acima).
O tema é muito delicado e sério – como o momento que estamos vivendo – e soa bastante realista dizer que muitas decisões das mais importantes da nossa vida não são tomadas com tanta serenidade e sensatez.
Seguro não é produto, é serviço.
Existem no marketing correntes “teóricas” que defendem que não existem produtos, só serviços. A ideia desses pensadores é que nada, ou praticamente nada, seria adquirido por aquilo que é fisicamente, materialmente: nunca só pelo formato, composição, ação, função, efeito, cor, cheiro, sabor etc.
Todos os assim chamados produtos seriam, digamos, composições de serviços formatadas ou concentradas em objetos, em coisas. Assim, o fabricante de uma bolacha usaria a “plataforma” feita de farinha de trigo, açúcar e outros ingredientes para entregar “serviços” como nutrição e sabor (no caso, mais sabor que nutrição, quase sempre, daí o alto índice de reprovação dos nutricionistas).
É um pensamento interessante, mas no mínimo controverso: induz a certa confusão ou abrangência excessiva envolvendo os próprios conceitos de produto e de serviço. Se a nutrição e o sabor são a própria razão de existir da bolacha, o que lhe dá consistência e existência, e também a motivação do consumidor para comprá-la, por que chamar o que ela “entrega” de serviço?
Mas contorcionismos de raciocínio como esse, ainda que interessantes, não fazem nenhum sentido em outras atividades humanas e econômicas. Ninguém duvida ou questiona que um restaurante, por exemplo, oferece um serviço (alimentação fora de casa), ainda que para isso entregue à mesa de seus clientes inúmeros produtos (carnes, vegetais, massas, cereais, bebidas).
Nesta categoria – os serviços – estão os seguros, tanto pessoais quanto corporativos. Em troca de um valor relativamente pequeno, investido de forma programada, quem contrata um seguro ganha direito a um valor consideravelmente maior caso algum dos riscos previstos na apólice se concretize. A “segurança do seguro” é, até certo ponto, impalpável, pois consiste em palavras lançadas num documento – um contrato.
Portanto, um seguro não é um objeto, algo que se possa tocar, pegar, carregar, levar para algum lugar, estocar, guardar numa gaveta ou num armário. Isso não quer dizer que não exista, ou que não tenha efeitos na realidade. Ao contrário, quanto mais confiável for a empresa que o fornece, mais reais serão seus benefícios. E com certeza é bem perceptível a disposição emocional e intelectual de quem conta com uma cobertura adequada.
Outro aspecto que define bem claramente que os seguros têm como natureza a área de serviços é o conjunto de atividades periféricas à apólice em si – mas nem por isso, nem de longe, menos relevantes. Ações como compreensão das necessidades do indivíduo ou da empresa segurada, e qualidades como competência técnica e experiência no segmento, para identificar a oferta com melhor custo-benefício, são fundamentais para a satisfação do cliente e o sucesso de quem disponibiliza a contratação do seguro.
Ainda que as categorias de apólice (individual/pessoal de vida, casa, auto, e corporativos de vários tipos) sejam chamadas de “produto” no jargão da área, é serviço, a começar pela própria apólice, o que se está contratando ao se adquirir um seguro. Ter plena consciência dessa natureza e vocação é que diferencia as boas corretoras das ruins, ou daquelas apenas medianas e burocráticas.
Na SICCS, direcionada a seguros corporativos, e seu braço de seguros pessoais, a SICCS+ Seguros, essa autopercepção levou ao desenvolvimento de uma dinâmica diferenciada de atendimento, em que o domínio do segmento se combina e complementa com uma visão acurada de cada caso e o tratamento de alto padrão que todo cliente merece receber. Tanto é que gostamos de nos definir como uma boutique de seguros, um lugar no qual se vai buscar – e encontrar – algo bom e especial, entregue de forma única.
Não são números que entram por nossas portas (ou se conectam em nossas salas de Zoom), mas sim gente, empenhada e engajada com sua vida, seus negócios, seus afetos, seus amores e valores. Pessoas, que, como nós, lutam para extrair o melhor se si e das circunstâncias, construindo uma existência plena e feliz.
Além das melhores opções em seguros, damos a elas um tratamento à altura.
Aplicativo Conecte SUS: o controle da vacinação contra a Covid-19 na palma da mão; saiba como usar.
Ferramenta do Ministério da Saúde dá acesso à Carteira Nacional Digital de Vacinação, facilitando monitoramento e controle da aplicação das doses no Brasil
Ministério da Saúde está incentivando a população a baixar o Conecte SUS, aplicativo que registra a trajetória de quem busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), para facilitar o monitoramento da vacinação contra a Covid-19 no país. No app é disponibilizada a Carteira Nacional Digital de Vacinação, ferramenta que permite que usuários e profissionais de saúde façam um acompanhamento da imunização no país.
Assim que receber a vacina, quem for cadastrado no sistema vai ter a dose registrada no Conecte SUS. Na palma da mão e em tempo real, o usuário poderá consultar o tipo de vacina aplicada, o lote de fabricação e a data em que a dose foi tomada. A partir daí, o cidadão e o profissional de saúde também saberão o dia exato de aplicação de uma possível segunda dose. Esse mapeamento também vai evitar que uma pessoa tome doses de laboratórios diferentes.
O formato digital permite que os brasileiros consultem todas as vacinas aplicadas nas redes pública e privada – não só a da Covid-19 – deixando para trás as antigas carteirinhas de vacinação de papel, que podem sofrer rasuras ou até serem perdidas com o tempo.
Além da carteira de vacinação digital, o Conecte SUS também mostra dados de atendimentos e internações do paciente, permite a consulta de medicamentos e exames realizados, como o de detecção da Covid-19, por exemplo, e dá acesso ao formato digital do Cartão Nacional de Saúde, mais conhecido como Cartão SUS, que é o documento de identificação do usuário da rede pública de saúde.
COMO FAZER O CADASTRO
O cadastro no Conecte SUS é simples, feito em poucos minutos com número do CPF ou da Carteira Nacional de Saúde. Basta entrar na loja de aplicativos do seu celular ou tablet e fazer o download de forma gratuita. O registro também pode ser feito em qualquer computador com acesso à internet através do site conectesus-paciente.saude.gov.br – pelo portal, o usuário também consegue acessar a ferramenta. Até o momento, mais de 8,5 milhões de downloads já foram realizados.
O Ministério da Saúde esclarece que não é obrigatório ser usuário do Conecte SUS para ser vacinado contra a Covid-19. Caso você não tenha o aplicativo, é só levar ao posto de saúde um documento de identificação com número do CPF, na hora em que você for convocado para tomar a dose, de acordo com os grupos prioritários. No local, também poderá ser feito o cadastro na base de dados do Ministério da Saúde, caso seja necessário.
Já os indivíduos com comorbidades serão pré-cadastrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Aqueles que não tiverem sido pré-cadastrados poderão apresentar comprovante que demonstre o pertencimento a um dos grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, etc.) no momento da vacinação.
Fonte: Ministério da Saúde.
Janeiro Branco alerta para importância de cuidados com a saúde mental.
Neste mês da campanha Janeiro Branco, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) chama a atenção para a importância dos cuidados com a saúde mental, que vem sendo afetada em todo o mundo pela pandemia do novo coronavírus. Em março do ano passado, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) já advertia, em artigo internacional publicado no ‘Brazilian Journal of Psychiatry’, que a pandemia traria uma quarta onda relativa às doenças mentais.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. A depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial. O Brasil é ainda o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%).
Esta é a 8ª edição da campanha Janeiro Branco, com o lema “Todo Cuidado Conta”. A ação deste ano busca promover um pacto pela saúde mental em meio à pandemia da covid-19. A ideia da campanha foi criada em 2014, por um grupo de psicólogos de Uberlândia (MG), e faz alusão ao início do ano, considerando janeiro como uma “página em branco” para ser preenchida com novas metas, objetivando o bem-estar da saúde mental.
Ansiedade e depressão
De acordo com a ANS, a saúde mental provoca reflexos também na economia, constituindo causa de afastamento do trabalho e caracterizando muitas vezes a pessoa como incapaz. Pesquisa realizada pelo professor Alberto Filgueiras, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) sobre o comportamento dos brasileiros durante o isolamento revelou que a prevalência de pessoas com estresse agudo na primeira coleta de dados, realizada de 20 a 25 de março de 2020 foi de 6,9% contra 10,3%, na segunda, efetuada entre 15 e 20 de abril, evoluindo em junho, na sondagem mais recente, para 14,7%.
Para depressão, os números saltaram de 4,2% para 8%, caindo em junho para 6,6%. Filgueiras disse à Agência Brasil que essa retração não recuperou o crescimento inicial. O professor da Uerj acredita que exista uma tendência de queda da depressão, porque ela estava mais associada aos aspectos de isolamento social e de confinamento. No caso de crise aguda de ansiedade, o número subiu de 8,7% na primeira coleta para 14,9%, na segunda coleta, ficando em torno de 15%, em junho. “Já a ansiedade parece estar mais ligada a risco de morte, de contaminação, e às incertezas que o futuro está nos apresentando, principalmente em termos de dificuldade econômica”. Segundo Filgueiras, a questão da vacina contribui também para aumentar a ansiedade.
Para o professor da Uerj, os dados relacionados ao pico da epidemia já foram coletados. Afiançou que, agora, estamos no período de diminuição da curva
Planos de saúde
Na avaliação da ANS, os dados comprovam a importância de se ampliar o debate e os meios para enfrentamento dos transtornos mentais, que constitui também um desafio para a saúde suplementar. Em 2019, os beneficiários de planos de saúde no Brasil realizaram cerca de 29 milhões de procedimentos relacionados ao cuidado em saúde mental, aumento de 167% contra os números apresentados em 2011.
O Mapa Assistencial da Saúde Suplementar mostra que as consultas psiquiátricas por mil beneficiários de planos de saúde subiram 80% entre 2011 e 2019, enquanto as consultas de psicologia por mil beneficiários evoluíram 199% e as consultas e terapia ocupacional também por mil beneficiários subiram 276%. Ainda no período compreendido entre 2011 e 2019, as internações psiquiátricas por 100 mil beneficiários cresceram 152% e as internações em hospital/dia de saúde mental por 100 mil beneficiários aumentaram 383%.
Em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi), a ANS está fazendo pesquisa quantitativa junto a empresas contratantes de planos de saúde para abordar, entre outros temas, as ações para cuidados com a saúde mental dos trabalhadores da indústria durante a pandemia e no cenário pós covid-19.
Saúde mental x pandemia
O cenário de pandemia acentuou o sofrimento psíquico na população provocado pelo isolamento decretado em função da pandemia. Fatores que influenciam o impacto psicossocial estão relacionados à magnitude da epidemia e ao grau de vulnerabilidade em que a pessoa se encontra no momento. A ANS advertiu, entretanto, que nem todos os problemas psicológicos e sociais apresentados poderão ser qualificados como doenças. A maioria será classificada como reações normais diante de uma situação anormal. Reações comuns diante deste contexto englobam sentimento de impotência e desamparo perante os acontecimentos, solidão, irritabilidade, angústia, tristeza, raiva, salientou a Agência.
Recomendações
Em caso de sofrimento intenso, a procura por ajuda especializada é primordial. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, se não for feita nenhuma intervenção específica para as reações e sintomas manifestados. A própria mudança da rotina habitual contribui para o desencadeamento de reações e sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Há ainda maior probabilidade de ocorrência de distúrbios do sono, abuso de substâncias psicoativas e ideação suicida, além do agravamento de transtornos mentais preexistentes e exposição a situações de violência para pessoas que ficam expostas à presença de agressor no domicílio, especialmente mulheres.
Uma série de cartilhas lançada pela Fiocruz faz recomendações para o enfrentamento dos desafios da saúde mental. Algumas delas sugerem que a pessoa reconheça e dê acolhimento a seus receios e medos, procurando outras pessoas de confiança para conversar; a retomada de estratégias e ferramentas de cuidado que tenham sido usadas em momentos de crise ou sofrimento e ações que trouxeram sensação de maior estabilidade emocional; investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo, entre os quais meditação, leitura, exercícios de respiração, artesanato; estimular ações compartilhadas de cuidado, evocando a sensação de pertencimento social, como as ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário.
A Fiocruz recomenda também que a pessoa mantenha ativa a rede sócio afetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas; evite o uso do cigarro, álcool ou outras drogas para lidar com as emoções; busque um profissional de saúde quando as estratégias utilizadas não estiverem sendo suficientes para sua estabilização emocional. Se a pessoa estiver trabalhando durante a pandemia, deve ficar atenta a suas necessidades básicas, garantindo pausas durante o trabalho e entre os turnos.
Fonte: Agência Brasil
Distrações do Home Office.
Trabalhar em casa pode parecer, à primeira vista, um sinônimo de produtividade: sem perdas de tempo com trânsito, sem distrações de colegas, sem chefes com exigências de última hora, autonomia total nos horários etc. Enfim, um paraíso. Porém, ao trabalhar em casa, qualquer profissional se depara, rapidamente, com um enorme desafio: a disciplina para manter o foco e para evitar tanto desgaste como distrações.
Pensando nisso, aqui estão algumas sugestões para escapar de tentações enquanto em Home-Office:
Não misture lazer com trabalho.
Mesmo que você tenha montado seu escritório num cômodo específico da casa, é imperativo que ele seja usado apenas para o trabalho. Mantenha a área de lazer separada – e isso inclui a televisão, videogames e outras formas de entretenimento. O seu ambiente de trabalho deve ser separado ao máximo em sua casa e sua família deve ser educada para respeitar o seu horário de trabalho.
Estabeleça pausas regulares
Sabe aquela hora do cafezinho, quando você trabalhava no escritório? Pois é, ela é fundamental para manter a sua produtividade. Mesmo estando em casa, você não deve abdicar dela.
Configure a Internet para trabalhar
Existem várias formas de driblar a avalanche de distrações que a Internet oferece, desde evitar o uso de aplicativos que causam interrupções constantes até sistemas de rastreamento do tempo despendido nas tarefas.
O mais importante é definir horas certas para lidar com os sistemas de mensagens instantâneas, reduzir o número de vezes que você checa seu e-mail e responde suas mensagens, separar tempo para pesquisar conteúdo na web e também para se atualizar com as notícias de seu setor. Tudo isso inserido numa rotina que amplie sua produtividade.
Não se torne um “Super-homem”
Lembre-se que mesmo trabalhando em casa, você será mais produtivo se mantiver seu foco no que é importante e no que faz bem. Transfira para a secretária da empresa ou mesmo para um assistente virtual todas as tarefas (principalmente os afazeres pessoais que pipocarão à volta de seu home-office), além das coisas que tomam tempo e que não precisam ser executadas por você.
Com isto, além de hábitos saudáveis que melhorarão sua qualidade de vida, você manterá níveis de produtividade acima da média, o que será algo positivo pra você e para sua empresa.
Cuidados com o coração: entidades brasileiras lançam orientações sobre volta aos exercícios após infecção pelo coronavírus.
Mesmo em casos leves, o coronavírus pode afetar o coração. Para piorar, essa falha muitas vezes passa despercebida e traz graves consequências somente durante a atividade física. A recomendação é procurar o médico e fazer uma avaliação antes de retomar rotina de treinos.
Levantamentos realizados ao redor do mundo calculam que até 16% dos pacientes com covid-19 apresentam algum tipo de complicação cardíaca. Os danos ao coração independem do grau da doença: mesmo os quadros mais leves podem trazer prejuízos ao sistema cardiovascular.
O problema é que, muitas vezes, essa sequela no peito não dá sintoma algum e a pessoa só vai sentir suas consequências ao exigir um trabalho extra do sistema cardiovascular.
Isso acontece, por exemplo, durante uma atividade física: o coração precisa bater mais para bombear sangue aos músculos e, se tiver com algum dano provocado pelo coronavírus, pode funcionar mal e até pifar.
Foi para evitar que isso aconteça que a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) fez uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) para lançar a primeira diretriz sobre o retorno aos exercícios com segurança após a covid-19.
“Sentimos a necessidade de orientar nossos colegas médicos e toda a população que faz alguma atividade física sobre como minimizar qualquer problema”, justifica a médica Cléa Simone Colombo, representante da SBC e uma das autoras do documento recém-lançado.
Entre as recomendações mais importantes, o destaque é marcar uma consulta com um médico, que vai pedir alguns exames cardiológicos antes de liberar a realização de qualquer esforço mais intenso.
Mas como o coronavírus afeta o coração?
Foi-se o tempo em que a covid-19 era encarada apenas como uma doença respiratória. Hoje em dia, sabe-se que ela não se limita aos pulmões e tem diversas repercussões no organismo, com ataques ao intestino, aos rins, ao cérebro e, claro, ao coração.
No músculo cardíaco, o Sars-CoV-2, vírus responsável pela pandemia atual, tem uma ação direta e indireta. Em primeiro lugar, o patógeno pode se alojar ali e devastar as células do órgão.
Segundo, a infecção gera uma resposta desmedida do sistema imune. Isso, por sua vez, leva a um estado de inflamação que prejudica o funcionamento de várias partes do corpo (entre elas, o próprio sistema cardiovascular).
“Esses processos podem levar a uma miocardite, com o surgimento de áreas com cicatrizes e fibroses que estão relacionadas a arritmias”, desvenda o médico Marcelo Leitão, ex-presidente da SBMEE e outro responsável pela diretriz recém-publicada.
A arritmia nada mais é do que um descompasso nas batidas que permitem o coração contrair para bombear sangue pelas artérias. Num momento de esforço, o órgão precisa trabalhar com muita rapidez e eficiência, já que aumenta a demanda por oxigênio e nutrientes do corpo inteiro.
É exatamente numa situação dessas em que esse desajuste cardíaco pode dar as caras. “A miocardite é uma das causas de morte súbita mais frequentes”, observa Colombo.
Estima-se que um piripaque desses possa acontecer até 60 dias após o diagnóstico e a recuperação da covid-19.
Os estudos feitos durante a pandemia mostram que as complicações cardiovasculares relacionadas ao coronavírus aparecem mesmo nos quadros mais leves. A infecção pode ser um fator que piora uma doença cardíaca pré-existente, mas também é o gatilho para o surgimento de uma enfermidade no peito em cerca de 12% dos pacientes.
Como se proteger?
O documento assinado pelas duas sociedades médicas é taxativo: antes de voltar a praticar qualquer esporte, todo mundo que teve covid-19 precisa passar por uma avaliação médica. “O profissional vai analisar o quadro de acordo com a gravidade da infecção, fazer um exame físico no consultório e pedir alguns testes complementares”, descreve Leitão.
Os especialistas indicam que todos os recuperados realizem ao menos o eletrocardiograma, um exame simples que mede como está a atividade elétrica do coração — que é responsável por regular os batimentos deste músculo.
Agora, para os casos mais graves ou para os atletas profissionais e praticantes de esportes competitivos, o check-up depois da covid-19 precisa ser mais completo.
Além do eletrocardiograma, a diretriz lista outros exames, como a dosagem no sangue da troponina (uma proteína que fica alterada quando o coração não está bem), o teste ergométrico (aquele feito numa esteira para medir a resistência física, cardíaca e pulmonar), o holter (que mede a pressão arterial durante 24 horas) e até uma ressonância magnética.
Se os resultados estiverem ok, a pessoa está liberada para retomar os treinamentos. Caso apareça alguma alteração ou seja diagnosticada a tal da miocardite, é importante aguardar mais um pouco. “Geralmente o paciente precisa ficar entre três e seis meses de repouso e fazer algumas reavaliações nesse meio-tempo para ver como a situação evolui”, diz Colombo.
O recomeço e os cuidados básicos.
Para aqueles que receberam o sinal verde para voltar à academia, à pista, ao ginásio ou aos gramados, é importante pegar leve no início. Não dá pra empregar o mesmo ritmo de antes da pandemia, pois o corpo está desacostumado e perdeu condicionamento nos últimos meses.
“O retorno precisa ser gradativo e vale fazer um fortalecimento muscular antes de partir para o treinamento aeróbico, como correr ou andar de bicicleta”, sugere Colombo. Ter a orientação de um profissional de educação física é ainda mais essencial neste momento.
Não custa reforçar também as medidas básicas de proteção contra o coronavírus. Procure fazer exercícios em casa ou em lugares abertos, como parques, praças e clubes, com boa circulação de ar.
As dicas continuam: use máscaras antes e após o treino. Não pare para conversar com outras pessoas e mantenha sempre uma distância mínima de 2 metros dos outros praticantes de exercícios. Por fim, lave as mãos com água e sabão e desinfete objetos que vá utilizar no treino com álcool em gel ou álcool 70%.
Essas recomendações continuam a valer mesmo se você já teve covid-19, pois ainda não se sabe ao certo quanto tempo dura a imunidade contra o coronavírus e há sempre o risco de levar e transmitir o agente infeccioso para as pessoas ao seu redor.
Cabe uma reavaliação?
“Se, durante ou após o exercício, você sentir muito cansaço e estiver com palpitação, falta de ar ou dor no peito, consulte um profissional de saúde novamente”, destaca Leitão. Esses podem ser sinais de algo errado no sistema cardiovascular.
Caso esteja tudo bem e o ritmo das atividades está evoluindo sem percalços, os especialistas das duas sociedades médicas pedem que todo mundo passe por uma reavaliação dois ou três meses após a liberação inicial. Assim, é possível ter certeza que não surgiram novos problemas.
Afinal, ainda há muita coisa que não se sabe sobre o coronavírus e seus efeitos em longo prazo. Para evitar surpresas desagradáveis no coração, o melhor caminho é sempre ter cuidado em dobro.
Fonte: G1