Setor de previdência complementar apresenta proposta de reforma.

O que se espera com a nova proposta de reforma é uma solução definitiva para a questão da previdência social.  Com o rápido envelhecimento da população brasileira o rombo voltará a crescer,  mesmo que a chamada reforma paramétrica consiga estancar o déficit da previdência em um patamar de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A solução de substituir progressivamente o antigo modelo por um novo, tornará o sistema previdenciário financeiramente sustentável a  longo prazo. A implantação das novas regras não vai gerar ônus adicionais e nem afetará cerca de 75% dos brasileiros.

A longo prazo, os ganhos serão expressivos para toda a sociedade, pois haverá redução substancial das alíquotas de contribuição das empresas e dos indivíduos, impulsionando a formação de poupança interna, absolutamente necessária para financiar o investimento e o desenvolvimento. A criação da Nova Previdência está associada a uma reforma paramétrica do modelo atual. De acordo com a proposta, a adoção de uma idade mínima de aposentadoria, uma das principais medidas da reforma paramétrica, afetará apenas 6% da população brasileira atual.

REFORMA ESTRUTURAL 

A Nova Previdência estará sustentada em 4 pilares e valerá para todos os que nasceram a partir de 2005, indistintamente. Cobrirá todos, celetistas, funcionários públicos e militares. Será um sistema único e universal. Diferentemente dos vários sistemas que hoje existem no Brasil, a Nova Previdência procurará atender prioritariamente os que compõem a base da pirâmide social. Em síntese, os 4 pilares da nova proposta são:

O primeiro pilar é a Renda Básica do Idoso (RBI), que passa a valer a partir da aprovação da reforma. Todos os que completarem 65 anos, receberão um benefício de R$ 550,00, independentemente de terem contribuído ou não para a previdência. Terão direito ao RBI os nascidos a partir de 2005. A idade mínima para recebimento dos benefícios será de 65 anos para os homens. Para as mulheres, com dois ou mais filhos, se prevê uma redução de cinco anos nessa idade mínima. Pessoas com deficiência também receberão uma renda básica. O custeio da RBI ficará por conta do Tesouro Nacional.

No segundo pilar estarão aqueles que contribuírem para a previdência, e receberão pelo INSS uma aposentadoria de R$ 550,00 (valor mínimo) a R$ 1.650,00 (valor máximo). Como todos terão direito ao RBI, o benefício total, para os que terão pelo menos 40 anos de contribuição, será de, no mínimo, R$ 1.100,00 e máximo de R$ 2.200,00. Para se aposentar, além da idade mínima de 65 anos, o trabalhador deverá ter contribuído por pelo menos 40 anos. Mulheres com 2 filhos ou mais terão que contribuir por 35 anos, como reconhecimento da dupla função que desempenham. A regra de cálculo do benefício do segundo pilar será proporcional ao tempo de contribuição para a previdência. Se contribuiu por 1 ano, será de 1/40 e assim por diante. Hoje, no Brasil, a renda média do trabalhador é de R$ 2.200,00. Isso significa que o novo sistema proporcionará aos 75% de trabalhadores que ganham até R$ 2.200,00 uma reposição integral da sua renda quando se aposentarem.

No terceiro pilar, a Nova Previdência ganha outra característica, que é o da capitalização. Será direcionado para os 25% de brasileiros que se encontram no topo da pirâmide social do país. Para quem recebe acima de R$ 2.200,00,  pelo menos 30% dos depósitos no FGTS serão redirecionados para contas individuais de capitalização compulsória.  A conta do FGTS na nova previdência será vinculada ao CPF dos indivíduos e ganhará portabilidade automaticamente. Os recursos serão geridos por instituições especializadas, de livre escolha dos indivíduos. Uma parte dos recursos se destinará também à contratação de seguro  para o caso de morte e invalidez antes da aposentadoria.

Os depósitos do FGTS na Nova Previdência inicialmente formarão um pequeno fundo individual, correspondente a 3 salários de cada pessoa, que substituirá o atual seguro desemprego. O atual sistema permanecerá como está para os que já estão no mercado de trabalho e não desejarem fazer a opção pela nova proposta. O estoque de recursos do FGTS também permanecerá sendo gerido nas mesmas bases atuais.

Todos os novos militares e funcionários públicos estarão incluídos nesse terceiro pilar porque a Nova Previdência é um sistema único. Os que ganham menos que R$2.200,00 continuarão a operar suas contas de FGTS nos moldes atuais. Para eles, as regras para saque do FGTS permanecerão iguais (compra da casa própria, demissão involuntária, etc.).

O quarto pilar é a previdência complementar voluntária, nos moldes dos planos de previdência privada existentes atualmente.

CUSTO DA TRANSIÇÃO 

O argumento para a resistência à adoção de uma Nova Previdência tem sido o chamado custo de transição. Pelas simulações realizadas a transição se torna viável. O modelo de repartição é, sem dúvida, ótimo quando se tem muito mais jovens contribuindo do que idosos recebendo benefícios. No entanto, o Brasil está em quadro demográfico de envelhecimento da população, e o modelo de repartição não se sustenta mais, isoladamente.

De acordo com a proposta, ao longo do tempo, a contribuição para a previdência sobre a folha de pagamentos poderá ser gradativamente reduzida, até corresponder, em 50 anos, a 5% para os indivíduos (sobre o teto de R$ 2.200,00) e 5% para as empresas. Significará uma redução considerável de encargos e um estímulo ao emprego e à formalização. Atualmente, a contribuição total de empresas e trabalhadores chega a corresponder a 31% da folha de pagamentos, e não é suficiente para cobrir o déficit, mesmo que se faça uma reforma paramétrica.

Com a Nova Previdência, os nascidos a partir de 2005 que entrarem no mercado de trabalho recolherão 8% dos seus salários até o teto de R$ 5.600,00 de hoje. Recolherão também uma alíquota adicional de até 3% para equalizar suas contribuições com as dos trabalhadores que estão no velho sistema. As empresas recolherão 20% sobre o valor integral dos salários. Com o tempo, à medida que o sistema antigo se reduzir, as alíquotas de contribuição serão gradativamente reduzidas. Quando o sistema antigo desaparecer e houver apenas a Nova Previdência, as alíquotas deverão ser de 5% para os trabalhadores até R$ 2.200,00 e 5% para as empresas, aplicada sobre o salário integral. Comparadas às alíquotas e aos tetos de incidência de hoje, percebe-se o enorme alívio que a nova previdência trará ao mercado de trabalho. Para quem ganha até R$ 2.200,00, nada muda, seja na contribuição ou no futuro benefício, pois os segurados estarão sob o regime geral, com o modelo de repartição.

Haverá necessidade de um fundo de transição, já plenamente previsto nos artigos 249 e 250 da Constituição, para ajudar no custeio do antigo modelo de previdência e apressar a redução das alíquotas de contribuição. A proposta é que esse fundo seja composto por 40% dos recursos arrecadados pelo PIS e que hoje se destinam ao BNDES. A arrecadação anual do PIS está em torno de R$ 60 bilhões, de modo que o fundo da transição terá uma receita anual, originária dessa fonte, da ordem de R$ 24 bilhões. O fundo poderá receber ainda ativos da União e dos entes federativos. Já se prevê a criação de fundos imobiliários reunindo imóveis de propriedade da União para reforçar o fundo de transição. Recursos da União provenientes da exploração de reservatórios de petróleo e gás na camada do pré-sal também poderão igualmente reforça-lo.

Especialmente em relação ao FGTS, não haverá interferência sobre o estoque de recursos e nas regras para os já presentes no mercado de trabalho.  No entanto, para os entrantes que estarão compulsoriamente ou optarem por aderir ao pilar 3, além de pelo menos 30% dos depósitos do FGTS se destinarem à capitalização das contas individuais da nova previdência, a multa rescisória paga pelas empresas no caso de demissão sem justa causa não mais se destinará a ao demitido. O valor será recolhido ao Tesouro, que, por sua vez, destinará os recursos para a formação do fundo individual compulsório, substituto do seguro desemprego, equivalente a até três salários, daqueles que ganham até R$ 2,2 mil. A iniciativa contribuirá para redução da rotatividade no mercado de trabalho. As empresas continuarão igualmente punidas em caso demissão, mas o trabalhador não se sentirá mais tentado a forçar uma demissão com objetivo de receber o valor da multa.

Os trabalhadores que ganham acima de R$ 2,2 mil  acumularão em seus fundos de capitalização os recursos originários do FGTS. Com esse fundo, na data de elegibilidade o trabalhador será capaz de comprar uma renda vitalícia complementar de forma a obter uma aposentadoria maior do que os R$ 2,2 mil que ele terá com os pilares 1 e 2. Quanto mais destinar de recursos do FGTS para esse fundo maior será o nível de reposição de renda que obterá, vis a vis o salário que tinha quando estava em seu período laboral. Por exemplo, um trabalhador que tenha salário médio de contribuição próximo de R$ 3 mil, conseguirá obter a reposição integral deste mesmo salário, destinando aproximadamente 60% do seu FGTS para o pilar 3 (considerando o somatório das rendas originadas pelos 3 pilares).

Já um brasileiro cujo salário médio seja de R$ 4 mil ao longo de sua vida profissional, também conseguiria reposição próxima de 100% do seu salário, destinando, neste caso, a totalidade do FGTS para o pilar 3. Se alteramos o salário para R$ 5,6 mil, valor próximo do atual teto do que passará a ser chamado de “velho sistema”, o benefício de aposentadoria equivaleria a cerca de R$ 4,6 mil, destinando também 100% do FGTS para formação do fundo do pilar 3, uma reposição bastante significativa de cerca de 80% da renda que obtinha quando de seu período laboral.

Como se pode notar o sistema proposto para a Nova Previdência adota como premissa central a lógica da justiça social, proporcionando reposição maior de renda, na aposentadoria, para os trabalhadores que têm rendas menores, e exigindo maior esforço de poupança, incluindo a possibilidade de poupança voluntária no pilar 4, para os trabalhadores de salários mais elevados.

REFORMA PARAMÉTRICA 

A criação da Nova Previdência está associada a uma reforma paramétrica do modelo atual.  De acordo com a proposta cerca de 13 milhões de pessoas serão afetadas pela reforma entre 2020 e 2060, ou seja, apenas 6% da população brasileira atual.

INSS – Para os que estão no Regime Geral de Previdência Social, a proposta prevê uma idade mínima de 57 anos para a aposentadoria para homens e 52 para mulheres. A cada dois anos, a idade mínima será acrescida de um ano, até chegar a 65 anos. Para os professores, categoria que hoje tem direito a um regime especial, a idade mínima seria de 56 anos (homens) e 51 (mulheres), mas convergindo, com o tempo, para os 65 anos, segundo a mesma regra de transição (um ano a mais para cada dois anos). Vale frisar que as pessoas que se aposentam por tempo de contribuição o fazem hoje aos 55 anos e até antes disso. Para cálculo do valor da aposentadoria valerá o fator previdenciário (e não mais haverá a opção pela regra 95/85).

Quanto às pensões, as sugestões permeiam em 60% do valor da aposentadoria, acrescentando-se 10% por dependente, até o limite do valor da aposentadoria.

RPPS – Para o Regime Próprio de Previdência dos Servidores, o projeto propõe a adoção da idade mínima de 61 anos para homens e 56 para mulheres (hoje é 60 e 55), com a mesma regra de acréscimo de um ano a cada dois e também o aumento na alíquota de contribuição de 11% para 14%.

A reforma paramétrica proporcionará uma economia da ordem de R$ 1 trilhão no período de 2020 a 2029. O déficit do RGPS, de R$ 3 trilhões, poderá encolher em R$ 700 bilhões, e o do RPPS, de R$ 1,7 trilhão, encolherá em R$ 300 bilhões no período e estímulos (especialmente tributários) para seu incremento.

IMPACTO FISCAL 

Os ganhos sociais, políticos e econômicos de uma reforma estrutural da previdência serão enormes para a sociedade brasileira. É a oportunidade de se ampliar a transparência e a boa governança do sistema. De se promover mais distribuição de renda para a base da pirâmide. E de justiça social pelo fim dos privilégios, com adoção de um sistema previdenciário único para todos. Para a economia, o impacto positivo é imensurável, pela formação de poupança, tanto compulsória como voluntária.

Poupança esta que o Brasil precisa para impulsionar o investimento e o desenvolvimento e que não precisará mais ser destinada ao financiamento do déficit do setor público.

Além disso, por se tratar de uma solução definitiva para a previdência, removerá incertezas dos horizontes de potenciais investidores, reduzirá o risco de crédito para o país, e, em consequência, as taxas de juros. Os gestores terão de ser ainda mais eficientes para se habilitarem às licitações públicas para a gestão dos recursos da Nova Previdência. Reduzirá os encargos sobre a folha de salários para as empresas, e aumentará a receita líquida dos assalariados. Reduzirá a rotatividade da mão de obra, estabilizando mais o mercado de trabalho e contribuirá para o crescimento da produtividade dos trabalhadores. Finalmente, deixará as pessoas e suas famílias menos inseguras em relação às suas próprias finanças no futuro.

Fonte: Revista Apólice


Dicas simples para uma vida mais saudável em 2019.

Ano Novo, vida nova !!! É assim que todos nós pensamos firmemente todo final de ano. Preparar a lista de metas e objetivos é um ritual que ajuda a fazer o inventário do ano que passou e renovar a esperança e busca por conquistas e mudanças positivas no que está se iniciando.

Então, vá em frente, elabore a sua e acredite na importância de cada um dos itens. Só não se esqueça de que, para ter energia para atingir suas metas, vale incluir também atitudes que garantam sua saúde física e mental.

Sono perfeito

Não vai ser bem na festa da virada do ano que você vai se planejar para dormir, mas ir para a cama sempre no mesmo horário faz muita diferença na qualidade do sono, senão o cérebro fica em estado de alerta, dificultando emplacar uma sequência de noites repousantes. Experimente também desligar os aparelhos eletrônicos, evitar bebidas estimulantes uma ou duas horas antes de dormir e deixar o seu quarto escuro. A chamada higiene do sono inclui ainda atividades neutras e relaxantes no dia a dia. Seja fazer meditação, cantar no chuveiro, plantar uma horta ou interagir com alegria com a família e os amigos. De acordo com especialistas, dormir bem traz como consequência uma pele mais bonita, defesas mais aguçadas, peso em ordem e melhor desempenho sexual. A saúde cardiovascular também agradece, uma vez que a privação de sono é responsável, por exemplo, pelo aumento na pressão arterial.

Convívio social e bons relacionamentos

Atitudes simples têm o poder de transformar o dia e as emoções ao redor. Seja educado, polido, cumprimente as pessoas, dê bom dia, boa tarde, peça licença e desculpas. Além de facilitarem o convívio social, essas ações predispõem as pessoas ao contato humanizado e mais gentil.

O melhor da vida

Procure fazer as consultas de rotina e adapte a sua vida com mais bem-estar como: momentos para si mesmo, leitura, exercícios e cinema. Pense bem antes de comer e promova uma boa discussão entre seu cérebro e o estômago a cada refeição. Deguste uma boa taça de vinho com a pessoa amada ou amigos, Procure, enfim, ver o lado positivo e alegre das coisas.

Mudanças de hábito

É possível, sim, driblar as dificuldades e se engajar no compromisso de comer melhor e fazer exercícios físicos regularmente. Se você decide que no ano novo vai passar a comer três frutas por dia. Ótimo, mas precisa organizar quando comprar a fruta, estabelecer o horário em que vai consumir, deixar o alimento preparado para comer e, principalmente, lembrar-se de fazer isso. Da mesma forma, comece definindo metas possíveis de serem atingidas, avaliando se é possível chegar mais tarde ao trabalho ou acordar mais cedo alguns dias por semana. E parta para a ação, deixando em ordem camiseta, tênis, bermuda…tudo de forma realizável e sustentável.

Boas escolhas

Seja equilibrado, coma de tudo, sem exageros. Consuma menos proteína de origem animal e mais lácteos. Menos açúcar e mais carboidrato complexo, de massas, cereais e grãos integrais. Doces, refrigerantes e gorduras não são proibidos, mas deveriam ser consumidos apenas ocasionalmente. Comida saudável não é comida sem sabor, ela sempre pode ser incrementada com temperos, combinações de alimentos e experimentação. Por fim, reserve tempo para as refeições em família, divirta-se comendo, não creia em modismos e busque orientação com profissionais especializados.

Alimente o corpo e a alma

A aproximação do fim de ano potencializa a preocupação em como manter os pilares de um estilo de vida com alimentação equilibrada, atividade física, controle do estresse, felicidade e sono. Se você quer obter peso saudável e saúde, os eventos sociais podem, sim, fazer parte da vida sem que haja nenhum prejuízo nos resultados finais. Cozinhar é o que diferencia os seres humanos de outros seres vivos. Por isso, aproveite as festas para preparar receitas de família, isso ajuda a amenizar a ansiedade, contribuindo também para a nutrição do corpo e da alma. Procure comer devagar e saboreie o prato que montou, aproveite o momento e vivencie sem culpa as suas escolhas. Procure se reconectar com os alimentos e busque equilíbrio e saúde todos os dias, e não só quando o calendário avisa que vai começar um novo ano.

Procure exercitar-se periodicamente

Entre as mudanças possíveis em busca de mais energia, força e bem-estar, a adoção e manutenção de um estilo de vida ativo não ficam fora de nenhuma lista de propósitos. Diferentes combinações geram benefícios semelhantes. Por isso, a recomendação é se entregar a um mix de práticas que estimulem os sistemas cardiovascular e muscular, com treinos de força e de potência. A dica é começar 2019 descobrindo que tipo de prática cabe no seu bolso e que pode ser compartilhado com pessoas legais. E que não seja complexo demais, afinal, diversão faz parte da experiência.

Busque os seus propósitos

Há estudos comprovando uma maior longevidade entre pessoas que se sentem participativas, seja numa carreira bem-sucedida ou se envolvendo na educação dos filhos ou netos. Outro ponto importante é “apagar os incêndios emocionais”. Por exemplo, se dermos atenção aos sinais que antecedem uma explosão de raiva, poderemos mudá-la para um rumo mais construtivo, escolhendo como reagir e melhorar significativamente nossa qualidade de vida emocional.

Acalme sua mente e controle o estresse

O ideal é colocar o plano em ação já antes da virada: Procure minimizar as exigências que esteja se impondo. As expectativas, por um lado, são nossa força motora, mas, por outro, podem causar ansiedade e afetar o bem-estar. Para engrenar um bom início de ano e estender a energia física e emocional ao longo dos meses, preste menos atenção naquilo que deixou de cumprir e foque sua mente no aqui e agora, para as coisas que de fato dependam de você. Práticas meditativas e atividades como ioga são bem-vindas para relaxar e acalmar a mente nos momentos em que as cobranças exageradas desencadeiam o estresse. Com elas, é possível focar no que temos e no que somos, e não no que nos sentimos obrigados a ter. E isso se reflete em empoderamento, autoestima, prazer e felicidade.

No mais, curta o seu Reveillón e tenha um 2019 com muitas realizações !!!!

Fonte: Abril Branded Content


A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL  

A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL  

Quando uma paciente com câncer de mama tem indicação para utilizar um tratamento mais adequado para o seu tipo de tumor, e ele não está disponível no SUS, a única forma dessa paciente obtê-lo pode ser entrando na justiça contra o governo para reivindicar as doses necessárias, já que o acesso universal e igualitário à saúde é um direito garantido pela Constituição. Muitas vezes, acaba sendo a única alternativa para que a paciente tenha acesso ao tratamento de que precisa. Esse processo se chama judicialização em saúde.

Quem acompanha informações sobre o setor de saúde sabe que a Judicialização é um tema cada vez mais recorrente e presente na pauta por diferentes razões e necessidades. Assunto caro aos segmentos de saúde do país, é um dos mais abordados pela imprensa e também pelos trabalhos da categoria Direito em Saúde Suplementar. O crescente aumento das ações judiciais tanto no sistema público quanto privado faz com que, de tempos em tempos, sejamos impactados com notícias e informações sobre a questão.

Enfrentar um processo judicial enquanto luta contra a doença é uma tarefa difícil. Além de se envolver com questões burocráticas exigidas, a paciente precisa lidar com a incerteza sobre o resultado da ação e o medo da doença evoluir enquanto aguarda pelo tratamento que já deveria estar utilizando para controlá-lo. Uma ação judicial pode demorar muito tempo e é desgastante para uma pessoa fragilizada. Alguns pacientes acabam morrendo esperando por uma decisão na Justiça.

Para se ter uma ideia, Entre 2014 e 2016, o total de ações judiciais envolvendo a saúde teve incremento de 243%, segundo levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). São desde questionamentos sobre valores dos serviços e reajuste dos planos até indenizações por erros médicos, passando por requerimentos de medicamentos, terapias e outros.

Outro número alarmante mostra que no período entre 2010 e 2015, apenas com a compra de três medicamentos de alta complexidade, o governo federal teve um gasto de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Esse valor é maior do que o recurso utilizado para a compra de todos os outros medicamentos adquiridos por via do Judiciário. Pesquisas realizadas em Estados da Federação demonstram que foram gastos, aproximadamente, R$ 2,7 milhões em somente 18 processos judiciais, com pedidos de medicamentos de alto custo, para atender 523 pacientes. Ou seja, 97,21% do custo total da judicialização nos anos de 2009-2010 foi aplicado para aproximadamente 2,2% do total de processos.

Voltando à publicação, segundo o Relatório de Pesquisa do CNJ, os argumentos mais frequentes para fundamentar as sentenças são os pertencentes à tríade direito à saúde, direito à vida e direito à dignidade da pessoa humana. O direito à saúde corresponde à 87,57% dos fundamentos, seguido do direito à vida, com 53,50% e, por fim, o direito à dignidade da pessoa humana em 24,48% das respostas.

O estudo mostra que os magistrados entendem que o direito à saúde deve ser garantido a todos, a despeito de qualquer política pública ou a observância ao orçamento público. São desconsiderados, por exemplo, elementos que compõem as políticas públicas de medicamentos no país.

A análise vai, portanto, ao encontro da necessidade dos magistrados receberem municiamento para um melhor embasamento técnico-científico para conduzir o julgamento. Claro que a busca por direitos por meio da justiça faz parte das relações na sociedade, mas é importante que o direito individual não se sobreponha ao direito coletivo, gerando prejuízos à saúde da maior parcela da população.


NOVEMBRO AZUL

No próximo dia 20, representantes da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) participam do 11º Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento ocorre todos os anos, por sugestão da entidade, para discussão da saúde do homem. O tema deste ano é “A saúde do homem do campo”.

A campanha, adotada no mundo todo, nasceu em 2003, na Austrália, ligada ao Dia Mundial de Enfrentamento ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro, e ao Dia Internacional do Homem, celebrado no dia 19. Dessa forma, houve grande adesão, fazendo do mês a principal época de alerta e estímulo à prevenção do câncer de próstata.

O câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens. Conforme o Instituto Nacional de Câncer(INCA),estimam-se 68.220 casos novos de câncer de próstata,no Brasil, para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens. Ele é considerado câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

O INCAtem uma cartilha com detalhes do câncer de próstata que, por meio de informação segura, ajuda na quebra do medo, preconceito e desconhecimento, que são barreiras que impedem os homens de cuidar melhor da saúde. Câncer de próstata: vamos falar sobre isso? está disponível para que todos tenham orientação correta em mãos e um alerta para que cada homem se dirija a um médico, em caso de suspeita ou dúvida. O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida. O risco aumenta com a idade. No Brasil, a cada 10 homens diagnosticados com a doença, nove têm mais de 55 anos. No entanto, há tumores que podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte.

Médicos e especialistas, alertam para que os homens não esperemos sinais para tomar uma atitude. Eles podem não vir e a doença só serádescoberta quando estiver em grau avançado. Se você faz parte do grupo de risco, fique atento, e aja.

Apesar da alta incidência, 90% dos casos diagnosticados em fase inicial têm cura. O bom é que a informação tem despertado o sexo masculino, principalmente iniciativas como a do Novembro Azul. A campanha atinge um número de pacientes cada vez maior e todos saem ganhando. O importante é que falem sobre o assunto e saibam da real necessidade de ir a um urologista ao menos uma vez ao ano.

Ao falar em próstata, o sinal vermelho acende para os homens quando pensam no temido exame de toque retal (agora chamado de toque prostático). Este procedimento éo exame físico para detectar algum nódulo, já que, às vezes, a informação de risco do câncer de próstata não estará clara nos exames de sangue ou de imagem (como o ultrassom e a ressonância magnética). O homem pode ou não fazer. Não é obrigatório, mas, ao deixar de fazer, perderá a chance de ter um diagnóstico que pode ter cura.

É preciso deixar de lado o preconceito, que não é só antigo, mas inconcebível se pensarmos na saúde, no bem-estar físico e emocional.

Novo medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar medicamento para pacientes com câncer de próstata chamada “Apalutamida”. Trata-se de um inibidor do receptor de andrógeno, indicado em combinação com terapia de deprivação androgênica (ADT), para postergar o aparecimento de metástase naqueles pacientes que já fizeram o tratamento localizado, receberam ADT e, ainda assim, apresentam aumento do PSA (marcador sanguíneo). O novo medicamento demonstrou diminuir em 72% o risco de progressão para metástase ou de morte e proporcionou 40,5 meses de sobrevida livre de metástase (mediana), o que representa um ganho de dois anos quando comparado ao placebo (16,2 meses). A apalutamida possibilita postergar o aparecimento da metástase, que é justamente a parte mais temida da doença, e adia também os efeitos secundários desse processo, impactando positivamente na qualidade de vida do paciente.

Cura

O câncer de próstata tem alto índice de cura, principalmente se descoberto na fase inicial. O tratamento curativo é feito apenas para homens que tenham acima de 10 anos de perspectiva de vida. Nos casos de tumor localizado, pode ser feita a cirurgia convencional, a laparoscópica ou a robótica, que tem recuperação mais rápida. Quando realizada por um cirurgião bem treinado haverá pequeno risco de incontinência urinária e disfunção erétil. Além da cirurgia, a radioterapia também pode ser utilizada nos casos iniciais. Nos casos mais avançados, com metástases, realiza-se, em geral, o bloqueio hormonal, e existem hoje medicações modernas, chamados bloqueadores hormonais de terceira geração, disponíveis e aprovados no país, com excelentes resultados. Homens acima de 80 anos, que tenham características favoráveis da próstata (PSA e toque retal normais, sem sintomas), talvez não precisem fazer o controle prostático.

Remoção total da próstata

O melhor tratamento é na fase inicial da doença, quando ela ainda está localizada, onde a cirurgia de prostatectomia radical, em que a próstata é totalmente removida e pode ser feita via robótica. A cirurgia robótica está na rede privada e, com algumas exceções, no sistema público.

Além da carga preconceituosa, o homem também lida com possíveis efeitos colaterais causados pelo tratamento. Como a próstata fica próxima a órgãos nobres, estes podem ser lesados. Então, há dois riscos principais: incontinência urinária e impotência sexual. Com a cirurgia robótica, a incontinência praticamente foi eliminada. Já a impotência depende do quadro de saúde do paciente e do grau de estágio do câncer.

Rastreamento

Vale registrar que a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda a consulta com o urologista para definir individualmente o rastreamento do câncer de próstata, tendo em vista que o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não o recomendam. De acordo com a entidade a orientação é dada porque o câncer de próstata tem comportamento diferente quanto ao grau de agressividade do tumor. Tem o indolente, com crescimento lento e pouco agressivo, quando o paciente não precisa ser operado, só acompanhado. E o mais agressivo, que dá metástase nos ossos, insuficiência renal e torna a vida muito ruim. Se for o indolente, é necessário um tratamento de vigilância ativa, ou seja, um acompanhamento da evolução do tumor.

 Exames investigativos 

» Toque prostático: o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo, protegido por uma luva lubrificada, no reto. Esse exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata e detectar algum nódulo

» PSA: exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata - antígeno prostático específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata

» Biópsia: para confirmar a doença é preciso fazer biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata, para serem analisados em laboratório. Ela é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal.

Fonte: American Cancer Society  


Seguro de Responsabilidade Civil.

Todos sabem que a saúde financeira de uma empresa é um dos pilares para que ela não somente se mantenha viva como também cresça e se perpetue.

A saúde financeira de uma empresa depende muito de um bom planejamento, não somente visando margens de lucro, como também para protege-la de prejuízos que podem ser gigantescos e inesperados.

O Seguro de Responsabilidade Civil é aplicável aos mais diferentes segmentos e tamanho de empresas e oferece proteção contra prejuízos financeiros decorrentes de eventuais indenizações por danos materiais ou corporais causados involuntariamente a terceiros (clientes, fornecedores ou funcionários), sejam estes danos causados nas dependências da própria empresa ou no local da prestação de um serviço.

Trata-se de um seguro que tem crescido em função da evolução da sociedade brasileira que, nos últimos anos, passou a exercer ainda mais os seus direitos, principalmente, no que se refere aos danos sofridos nas relações de consumo, o que fez aumentar as demandas judiciais feitas com base na legislação existente.

Além do Código Civil, outros códigos, como os de Defesa do Consumidor e Tributário Nacional, as leis de Falência e Concordatas, das S/A, da Sociedade Limitada, da Economia Popular, do Meio Ambiente, Antitruste, etc. também contribuem para conferir ao seguro de Responsabilidade Civil um papel importante no mercado de seguros nacional, uma vez que, no mercado internacional, é um dos seguros mais importantes.

Alguns seguros de responsabilidade civil são direcionados para as chamadas linhas financeiras porque a aceitação do risco passa, antes, pelas análises de balanço, da saúde financeira da empresa e da atividade-fim, entre outros aspectos econômicos.

No caso dos seguros profissionais de responsabilidade civil, também passam pelo crivo da avaliação de risco a análise do tempo em que o profissional atua no mercado, o histórico de planejamentos, a execução e a conclusão de trabalhos e projetos, além de outras informações importantes sobre o futuro segurado.

O seguro de Responsabilidade Civil permite o reembolso de despesas que podem, facilmente, gerar um rombo gigantesco no caixa da empresa e, até, levar ao seu fechamento.

A empresa deve pedir a orientação de uma corretora de seguros com o expertise necessário para saber qual plano de Seguro de Responsabilidade Civil melhor se adapta à sua realidade.

E então, essa é ou não uma proteção importante para o seu negócio? Você já está protegido?

Procure um dos nossos especialistas e receba a proposta mais adequada ao tipo de risco da sua empresa.


Solidariedade em Fios: Doe Cabelo a Pacientes com Câncer.

Entre os sintomas mais temidos da quimioterapia está a queda de cabelo, que produz um efeito imediato na autoestima do paciente.

A perda acontece porque a terapia age indiscriminadamente em todas as células do corpo, não apenas nas cancerígenas, como as localizadas nos folículos pilosos. Os tipos de câncer que exigem tratamento mais “agressivo”, como o de mama, leucemias e linfomas, são muitas vezes combatidos com remédios que ocasionam a queda, o que nem sempre ocorre.

A queda dos cabelos não é imediata e começa a acontecer de 14 a 21 dias após a primeira sessão de quimioterapia. Os fios voltam a nascer cerca de 90 dias depois do fim do tratamento, em alguns casos um pouco mais crespos.

A doação de cabelo é um exercício de solidariedade que pode ajudar pacientes a passarem pelo tratamento sem tanto impacto na autoestima. Entretanto, o que muitos desconhecem é o longo e oneroso processo que uma mecha de cabelo leva até efetivamente virar uma peruca na cabeça de um paciente. Não basta apenas cortar qualquer tamanho de cabelo e doar. É preciso ir além e entender toda cadeia produtiva para ajudar.

A ação estimula doação de cabelos que tenham entre 10 e 15 cm de comprimento; pode ser qualquer tipo de cabelo: enrolado, liso, natural, com química, loiro, ruivo.

Qualquer pessoa pode fazer uma grande ação: doar uma parte do seu cabelo e ajudar quem mais precisa. As ONG’s responsáveis pelo programa farão as doações das perucas aos mais diversas instituições de tratamento contra o câncer.

Algumas organizações não governamentais fazem o processo do início ao fim, desde o recebimento dos cabelos até a confecção da peruca e posterior entrega ao paciente, inclusive, promovem cursos de Prótese Capilar e Megahair, que tem a expertise para desenvolver a peruca.

Não perca tempo. Se você possui cabelos com o tamanho desejado, faça a sua doação. Você irá se desfazer de algo que não tem custo e que logo estará de volta.

A SICCS apoia está causa.

 


Outubro Rosa: A importância da luta contra o câncer de mama

Todos os anos, a população mundial lembra a luta contra o câncer de mama com uma campanha chamada Outubro Rosa. O movimento surgiu nos Estados Unidos, na década de 90, e foi adotado pelos demais países para alertar as mulheres e entidades governamentais sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dessa doença tão devastadora que, somente no Brasil, atinge cerca de 156 mulheres por dia.

Durante todo o mês, o principal objetivo da campanha Outubro Rosa busca incentivar mulheres com idade entre 40 e 69 anos a fazerem os exames de mamografia para prevenir a doença ou descobrirem um possível diagnóstico de maneira precoce, de modo a aumentar as chances de cura. De 1º a 31 de outubro, são realizadas palestras e a distribuição de materiais informativos à sociedade para conscientizá-la sobre os sintomas, tratamento, prevenção e diagnóstico do câncer de mama.

O câncer de mama está entre os tipos da doença que mais acometem mulheres em todo o mundo e no Brasil – algo em torno de 25% do público feminino – perdendo apenas para o câncer de pele. Ele comumente costuma atingir mulheres a partir dos 35 anos de idade, tendo os seus riscos aumentados a partir dos 50 anos.

Sintomas

Conhecer o próprio corpo está entre os cuidados primordiais para detectar qualquer tipo de doença, inclusive o câncer de mama. Por isso, pegue o hábito de apalpar sempre as suas mamas, prestando bastante atenção no que é normal para elas e quando há qualquer alteração suspeita. Toque-as durante o banho, deitada (antes de dormir ou ao acordar) ou na frente do espelho.

A principal manifestação da doença é o nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor. Ele está presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher. Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja também é sintoma, assim como alterações no mamilo. Fique atenta também se aparecer algum nódulo na axila ou no pescoço e a qualquer saída de líquido anormal das mamas. Vale lembrar que grande parte dos casos são assintomáticos.

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas.

Autoexame

O autoexame deve ser feito pelo menos uma vez por mês, sempre entre 3 a 5 dias após o aparecimento da menstruação ou em uma data fixa, no caso de mulheres que não menstruam mais. Procure por nódulos fixos e indolores e verifique se a pele das mamas está avermelhada, retraída ou com protuberâncias semelhantes a uma casca de laranja.

Outros sintomas que podem estar relacionados ao câncer de mama são alterações nos bicos dos peitos (mamilos), nódulos pequenos nas axilas ou pescoço e saída de líquidos anormais das mamas. É claro que nem sempre estes sinais estarão relacionados à doença, mas uma avaliação médica é essencial para detectá-la precocemente e aumentar as suas chances de cura.

Hereditariedade

Se alguém na família teve câncer de mama, você também pode ter? O câncer de mama de origem hereditária representa de 5% a 10% dos casos da doença no país. Cada paciente representa uma família inteira em risco. A partir daí, essas famílias têm que ter um acompanhamento médico constante e um aconselhamento genético.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental no tratamento contra qualquer tipo de câncer. A realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos é importante para que o câncer seja diagnosticado precocemente.

O autoexame é muito importante para que a mulher conheça bem o seu corpo e perceba com facilidade qualquer alteração nas mamas, e assim, procure rapidamente um médico. Vale lembrar que o autoexame não substitui exames como mamografia, ultrassom, ressonância magnética e biopsia, que podem definir o tipo de câncer e a localização dele.

Prevenção

A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função da multiplicidade de fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis.

De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores. Alimentação, controle do peso e atividade física podem reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver o câncer de mama. Também deve-se evitar o consumo de álcool e tabaco.

Tratamento

O câncer de mama tem pelo menos quatro tipos mais comuns e alguns outros mais raros. Por isso, o tratamento não deve ser padrão. Cada tipo de tumor tem um tratamento específico, prescrito pelo médico oncologista.

Apoio

A FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama – é formada por 74 associações de pacientes em todas as regiões do Brasil capazes de fornecer suporte em diversas frentes. Clique aqui e veja onde encontrar as ONGs mais próximas.

 


Semana Move - Combate ao Sedentarismo

A Semana Latino-Americana de Esporte e Atividade Física - Semana MOVE - é uma ação realizada por organizações, escolas, clubes, ou pessoas motivadas para oferecer atividades de acesso livre para sua comunidade. Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância de praticar atividade física regularmente. Nesta edição, a programação acontece entre os dias 22 e 30 de setembro de 2018.

Por acaso, você tem o hábito de acompanhar no seu celular quantos passos dá por dia? Se a sua resposta é “Sim” esse é um bom indicador de como anda sua rotina de exercícios físicos. Este recurso foi usado por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, para fazer um mapa global do sedentarismo.

De acordo com a pesquisa, Hong Kong é o país em que as pessoas mais caminham: são 6.880 passos por dia. Em seguida estão China (6.189 passos), Ucrânia (6.107 passos), Japão (6.010 passos) e Rússia (5.969 passos). A média de passos do brasileiro durante as 24 horas de um dia é de 4.289 – o que nos coloca na 40ª posição num ranking de 46 países.

Vale destacar, no entanto, que esses números ainda estão longe da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que devemos dar, no mínimo, 10 mil passos diariamente para ter uma vida considerada ativa.

A inatividade física é responsável por 1 em cada 10 mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.

No Brasil, quase metade da população não pratica exercícios regularmente. O brasileiro passa quase 560 minutos, ou mais de nove horas por dia, em pleno sedentarismo, sem exercitar o corpo. Estamos falando de um país onde 42% da população está se movimentando menos do que deveria. A inatividade é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

O estudo também relata a importância de que os adultos façam, no mínimo, 150 minutos de exercícios moderados por semana, ou 30 minutos por dia durante 5 dias. Ou seja, se qualquer pessoa caminhar 10 minutos por dia, terá cumprido um terço da necessidade diária

E você? Já se movimentou hoje? Não perca essa oportunidade. Dedique uma parte do seu tempo a uma atividade física e veja você mesmo os benefícios que terá com seu corpo em movimento.


Setor Óleo e Gás e o Mercado de Seguros.

Na próxima semana, entre os dias 24 e 27/9, teremos uma nova edição da Rio Oil&Gas que este ano terá como foco a transformação digital e os ambientes de inovação do setor petroleiro. Além das sessões técnicas e especiais do Congresso e dos Fóruns com temas variados da indústria, a área da Exposição do evento também irá oferecer um espaço exclusivo, chamado de Oil&Gas TechWeek, onde será possível discutir tendências, tecnologias, inovações, desafios e demandas do setor.

A Rio Oil&Gas é o maior evento de óleo e gás da América Latina e é promovido, a cada 2 anos, pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) que reúne representantes nacionais e internacionais da cadeia produtiva do setor. Também participam do evento instituições científicas e tecnológicas que colaboram com as empresas da área de desenvolvimento de tecnologias.

O setor de seguros está com elevada expectativa de retomada do setor de óleo e gás devido ao volume de prêmios que são gerados pela indústria, direta e indiretamente. Depois de quase cinco anos, a crise na indústria petroleira brasileira e a queda nas cotações internacionais da commodity, as perspectivas estão melhorando e os próximos anos podem ser bastante positivos.

Em recente reportagem sobre a matéria num dos jornais de grande circulação do país, alguns executivos do ramo de seguros deram a sua opinião sobre o potencial de expansão esperado diante das estimativas de crescimento da indústria e da retomada dos leilões. Tivemos 5 leilões desde 2017 até o momento e, ainda é esperado uma nova oferta para este ano.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), as 68 áreas arrematadas até agora vão gerar um investimento mínimo de US$ 3,5 bilhões, ou seja, mais de R$ 14 bilhões, apenas na fase inicial de exploração. A ANP estima ainda um total de RS$ 300 bilhões em desembolsos diretos pelas petroleiras ao longo da vigência dos contratos e potencial de arrecadação fiscal em torno de R$ 1,2 trilhão.

Ainda de acordo com os executivos do mercado de seguros, o potencial de prêmios emitidos para os 68 blocos arrematados, apenas na modalidade de Riscos de Petróleo, que cobre equipamentos e instalações diretamente relacionadas à produção, prospecção e perfuração, além de áreas de armazenamento em terra, marítimas e dutos, pode alcançar R$ 765 milhões. Isso, sem contar a cadeia de fornecedores que inclui navios de apoio, mergulhadores, transporte aéreo e serviços.

Apesar das perspectivas demonstrarem um sinal de retomada do segmento de seguros de riscos de petróleo, ainda vai demorar, pelo menos, uns dois anos para que os resultados comecem, de fato, a refletir a retomada da atividade de exploração. A indústria precisa de tempo entre o momento da assinatura dos contratos até efetivar suas projeções de investimento.

De acordo com recente levantamento liderado por uma empresa que analisa tendências na área de infraestrutura, há uma mudança positiva na saúde do setor prevista a partir de 2016. Em 2015, houve 12,2 mil fechamentos de empresas contra 8,8 mil aberturas. No ano seguinte, a quantidade de estreantes se manteve igual, mas os encerramentos caíram para 3,8 mil. Em 2017, a situação se inverteu: houve crescimento do número de novas companhias para 9,4 mil enquanto o término de atividade atingiu 4,1 mil.

A mudança das regras ocorridas no ano passado, principalmente, pelo fato da Petrobras não ter mais que atuar como única operadora do pré-sal, além das exigências do conteúdo local, aumentou a atratividade do setor de óleo e gás no Brasil e deve funcionar como catalisador para o segmento de seguros nos próximos anos.

O término dessa compulsoriedade para a Petrobras permitiu a entrada de novas empresas. A ExxonMobil, por exemplo, depois de quase duas décadas ausente do país, elevou sua participação de dois para 25 blocos. Chevron, BP e Qatar Petrol são outras gigantes que fizeram sua estreia no pré-sal. Sem contar, o aumento da presença das principais petroleiras do mundo, como Equinor, Petrogal, Repsol, Shell e Total.

Por fim, a ANP divulgou um calendário de rodadas que prevê leilões até 2021. A agência aprovou em junho um sistema de oferta permanente, que consiste na venda contínua de campos e blocos devolvidos (ou em processo de devolução) e de blocos não arrematados em licitações anteriores. O programa pretende reunir 2 mil blocos disponíveis até o fim de 2019.

Fonte:  Valor Econômico


Contratação de seguro ainda é incipiente em pequenas empresas

Contratação de seguro ainda é incipiente em pequenas empresas (PME)

Segmento apresenta tímido crescimento apesar de sua importância para a sustentabilidade do negócio

Uma empresa paulistana que fabrica transformadores elétricos há mais de 25 anos tem contratado o seguro patrimonial do negócio desde a abertura. “Trabalhamos com materiais muito visados, como alumínio e cobre. Por isso, contratamos apólices há mais de 20 anos. Inicialmente era apenas contra roubo e incêndio, mas fomos acrescentando coberturas, como danoelétrico e até queda de aeronave. É improvável, mas não impossível”, conta o diretor da empresa. Apesar da importância de segurar o negócio contra possíveis sinistros (eventos externos que podem prejudicar os bens materiais do negócio) e também do Decreto 61.867/1967, que obriga pessoas jurídicas a contratarem seguro contra incêndio, este exemplo ainda é pouco comum entre os micro e pequenos empresários.

Segundo o Sebrae-SP, o segmento ainda apresenta tímido crescimento no número de contratações, apesar de sua importância para a sustentabilidade do negócio. “Esse é um produto barato, mas os empresários não o conhecem. O seguro de responsabilidade civil garante uma cobertura para gastos judiciais, caso um cliente fique insatisfeito com o serviço da sua empresa”, diz um consultor. O valor da apólice deve fazer parte dos gastos básicos inseridos no plano de negócio, antes mesmo da abertura da empresa.

“Existem muitos fatos que fogem do controle e podem fazer o empreendedor não ter fôlego para reagir. Há vários exemplos, como imprevistos com carros da empresa, com a carga ou até mesmo um acidente com funcionários. E o pequeno que faz tudo sozinho vai ser afetado diretamente nas finanças e na estabilidade da empresa caso algo aconteça. O seguro patrimonial é um suporte para estes imprevistos”, completa o consultor.

Atualmente, o Brasil possui mais de 6 milhões de empresas. Deste total, cerca de 20% são pequenas e médias empresas e 70% delas não tem qualquer tipo de seguro. Um número muito aquém do desejável e que coloca em risco o futuro das operações que representam a principal força motriz da economia brasileira.

O seguro ainda é visto pelos empresários como uma despesa e não como uma proteção ao próprio negócio e aos anseios de crescimento.

Produtos

As pequenas e médias empresas tem características e necessidades específicas em suas diferentes atividades. Por esta razão, as principais seguradoras do mercado estão redefinindo suas estratégias, customizando produtos e adequando seus preços para atender as mais diversas atividades do setor.

Atualmente, as seguradoras oferecem vários tipos de produtos com especificações para diferentes tipos de negócios e seus respectivos riscos, contemplando as particularidades de cada um. As coberturas variam desde eventos externos, como incêndio, explosão e fumaça, pane elétrica causada pela queda de raios, riscos atribuídos aos funcionários, perdas financeiras inesperadas até a cobertura de pagamento de aluguel ou mesmo, o reembolso por danos causados a terceiros, como é o caso do seguro de responsabilidade civil.

O diretor da empresa de transformadores afirma que em mais de 20 anos nunca precisou usar o serviço, mas não se arrepende de contratá-lo. “É melhor do que ser pego de surpresa.” O consultor do Sebrae-SP também ressalta que o seguro não é investimento, mas pode garantir a perenidade da empresa.