ESG influencia o setor de seguros.

Já dissemos aqui que a maioria dos empreendedores provavelmente já teve contato com a sigla que parece ser a protagonista da vez para as companhias que desejam ser, ou parecer, “conscientes e sustentáveis”: ESG, iniciais para Environmental, Social and Governance, algo como Governança Social e Ambiental, em tradução livre.

As práticas de ESG estão ligadas à mentalidade e ao comportamento especialmente das novas gerações, que se importam com questões que incluem políticas de meio ambiente, direitos humanos e transparência de processos, entre outros.

Os conceitos de ESG não estão, nem de longe, isentos de críticas: não são poucos os analistas de mercado e mesmo ativistas dessas causas que desconfiam que não passam de uma espécie de label para isentar as empresas de preocupações e ações reais a respeito dos temas envolvidos.

Mas por mais que os pilares de ESG possam ser, pelo menos em parte, legitimamente questionados, atualmente, e cada vez mais, os empreendedores têm de lidar com eles - parece estar se tornando uma questão real de sobrevivência para as empresas, com relevância crescente em atividades de comércio internacional e na própria imagem corporativa frente a clientes e consumidores.

Existem estudos que indicam que empresas alinhadas com os conceitos de ESG atingem melhor performance ao longo do tempo, atraindo investimentos que geram mais rentabilidade, por causa de seu “impacto positivo” no mundo, e isso acaba tendo influência inclusive no mercado de seguros.

Um exemplo contundente: a Susep abriu consulta pública a fim de estabelecer diretrizes para que o mercado de seguros passe a inserir a avaliação de ESG em seus negócios. A circular do órgão dispõe sobre requisitos de sustentabilidade a serem observados pelas seguradoras e demais entidades do setor, com o objetivo de fomentar uma atuação mais resiliente e sustentável do segmento.

Nos 6 capítulos do normativo, há diversas sugestões de aplicações e um alerta enfático sobre como o “riscos de sustentabilidade” podem se materializar em diversos tipos de riscos financeiros, devendo, portanto, ser integrados à gestão dos riscos de subscrição, de crédito, de mercado, de natureza operacional e de liquidez.

Em outras palavras, considera-se que as seguradoras precisam ajudar a garantir que os fatores de ESG - ambiental, social e climático - sejam observados pela gestão das empresas em suas políticas e considerados no processo de tomada das decisões estratégicas, favorecendo o desenvolvimento de soluções inovadoras e a melhoria do desempenho operacional. Além disso, assegurar a integração dos fatores de risco associados às questões de ESG em seu processo de gestão de riscos e controles internos.

Para ajudar a endereçar e equacionar as novas e complexas questões que os conceitos de ESG adicionaram aos desafios de gestão e a uma cobertura securitária corporativamente adequada, a SICCS oferece consultoria com orientação completa e atualizada sobre o tema.

Desdobramos essa sigla um tanto misteriosa em conceitos claros e adequados para que você possa tomar decisões estratégicas que alinhem seu negócio às atuais exigências destes novos tempos.

 

Fontes:
www.revistaapolice.com.br
www.abgr.com.br
www.novosite.susep.gov.br
www.valor.globo.com


Saúde integral: entenda melhor este conceito.

Como já dissemos aqui mais de uma vez, em matérias anteriores, não é segredo para ninguém, no mundo corporativo, que uma das maiores causas de absenteísmo e queda de produtividade são problemas de saúde, de todos os tipos. Também já tangenciamos aqui a informação de que é cada vez mais corrente hoje a noção de saúde integral, que “decupa” em conceitos mais específicos o que antes era quase que majoritariamente restrito ao binômio corpo + mente (dois fatores já bem difíceis de separar técnica e conceitualmente).

Mas, para efeitos didáticos e com o objetivo de pautar ações corporativas - tanto as simplesmente informativas como as eminentemente práticas - é interessante conhecer os pilares em que se apoia o conceito de saúde integral, fatores que vêm sendo chamados em boa parte do mundo corporativo de “5 saúdes”. Vale dizer que esses pilares, embora elucidativos e bastante disseminados, não podem ser tomados como definitivos ou 100% consensuais, nem na área médica, nem na área empresarial. São eles:

- Saúde física - consiste em investir numa alimentação saudável, prática de atividade física e reserva de horas e sono suficientes para se recuperar da jornada diária.

- Saúde social - capacidade de se relacionar adequadamente com as outras pessoas, como amigos, familiares e colegas de trabalho, refletindo uma "rede de apoio" importante em momentos de dificuldade.

- Saúde espiritual - diz respeito aos propósitos, crenças em valores éticos e morais do indivíduo.

- Saúde emocional - envolve a capacidade de lidar com situações de estresse e o nível de autoconfiança, autoestima, autocontrole e capacidade de relaxamento da pessoa.

- Saúde intelectual - abrange a ampliação do conhecimento, do raciocínio crítico, da memória, da criatividade, da curiosidade e da capacidade de concentração.

Já numa primeira leitura, é fácil perceber que alguns conceitos são bastante objetivos: alimentação saudável, horas suficientes de sono, memória e capacidade de concentração, por exemplo, são totalmente mensuráveis de acordo com critérios científicos gerados e aplicados exatamente pela área de saúde. A literatura é vasta e grande parte dela é validada pela maior parte da comunidade científica confiável.

Outros conceitos já são bem mais problemáticos: crenças em valores éticos e morais, autoconfiança e autoestima, por exemplo, são muito abordadas pela psicologia, mas sua natureza altamente subjetiva as torna muito mais complexas de definir e lidar, e sua base empírica bem mais questionável - inclusive entre especialistas. Ao mesmo tempo, não podem ser desconsideradas. Também há vasta literatura a respeito, com muitas discordâncias e acalorados debates, a ponto de tornar difícil consolidar uma opinião isenta.

Esperar que as pessoas - inclusive seus colaboradores - entendam e pensem nisso tudo por si mesmas é pouco pragmático. Já incentivá-las a fazê-lo, é muito mais realista. Por isso, muitas empresas contratam programas relacionados às “5 saúdes”, que vão desde a prática de atividade física, passando por técnicas de relaxamento e meditação e chegando até consultas preventivas com médicos generalistas (e encaminhamento a especialistas, quando necessário). Sempre, claro, com orientação e/ou sob supervisão de profissionais de cada área.

São muitas “saúdes” e, portanto, muitas variações do tema para entender e administrar. Mas, para um gestor com postura humanizada e disposto a se manter familiarizado com uma visão contemporânea da saúde, saber que essas ideias existem pode fazer toda a diferença entre um investimento atualizado ou ultrapassado, satisfatório ou insatisfatório, no bem-estar de suas equipes - inclusive no que diz respeito a seguros, área em que a SICCS sempre pode ajudar.

Ninguém considera que cuidar de pessoas é simples, mas para quem acredita que é o talento e empenho delas que realmente impulsiona uma empresa, assumir essa responsabilidade não é opcional, mas mandatório - poderíamos dizer imperioso. Com informações e orientações, ajudamos você a fazer isso de forma, também ela, integral.


Nossas vacinas contra a gripe foram atualizadas.

No fim do ano passado, por causa de um surto completamente fora de época, muita gente buscou se vacinar contra a gripe, numa saudável onda de adesão à imunização - certamente provocada ou influenciada pelo combate à covid-19. Embora sejam doenças diferentes, elas se relacionam de alguma forma em termos de saúde pública, entre outros motivos devido à natureza da transmissão aérea e à manifestação de quadros respiratórios semelhantes, muitas vezes indissociáveis.

Acontece que, entre o fim de 2021 e o começo de 2022, a vacina contra influenza disponível nas redes pública e privada não era a mais indicada para as cepas que estavam causando aquele mesmo surto. Estima-se que os cuidados para evitar a transmissão da covid-19 tenham evitado também, no período típico de 2021, a onda de gripe provocada pelas cepas para as quais as vacina disponível era eficaz.

Ou seja, tínhamos vacinas criadas para o ano anterior, mas a doença circulante já era a do ano seguinte: altamente mutável, o vírus da influenza varia muito de um ano para o outro, exigindo a atualização constante do respectivo imunizante, e é por isso que é preciso se vacinar todos os anos. Mas, apesar das vacinas defasadas, o surto atípico passou, e agora que a época mais fria está chegando é preciso combater surto típico, já com as vacinas atualizadas.

No dia 4 de abril, o Ministério da Saúde inicia a campanha nacional de vacinação contra a gripe, dentro do PNI - Programa Nacional de Imunização, com a meta de imunizar quase 80 milhões de pessoas até o dia 3 de junho. As doses da vacina trivalente estarão disponíveis no SUS - Sistema Único de Saúde e o imunizante é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 (incluindo o subtipo Darwin) e tipo B.

Todas as vacinas contra a influenza disponibilizadas no Brasil pelo PNI são 100% nacionais e produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, que já entregou 2 milhões de doses, possibilitando inclusive antecipar o início da vacinação no Estado para o próximo domingo, dia 27 de março. Vale lembrar que a vacinação gratuita no SUS não está disponível para todos os brasileiros, mas tem públicos-alvo específicos:

- Idosos acima de 60 anos
- Profissionais da saúde
- Crianças entre 6 meses e 5 anos de idade
- Gestantes e puérperas
- Indígenas
- Professores
- Pessoas com deficiência
- Pessoas com comorbidades
- Forças de segurança e salvamento
- Forças armadas
- Funcionários do sistema prisional
- População privada de liberdade
- Adolescentes e jovens sob medida socioeducativa
- Caminhoneiros
- Trabalhadores do transporte coletivo
- Portuários

Dada a necessidade, mais evidente do que nunca, de cuidar da saúde da população - e as complexas relações resultantes da possível incidência simultânea de influenza e covid-19 nos meses mais frios que estão para chegar - é de se pensar por quais motivos a vacinação gratuita contra a gripe não é disponibilizada a todo e qualquer cidadão do país. Um cenário, no mínimo, digamos, curioso...

No caso de gestores de empresas/negócios, uma excelente atitude é divulgar e estimular a vacinação na rede pública entre colaboradores, de modo que as pessoas elegíveis procurem o serviço para se imunizar gratuitamente. E, se possível, elaborar e pôr em prática um programa interno de vacinação complementar, para aqueles que não tiverem o direito de receber o imunizante no SUS. Além de promover a saúde, é uma forma bastante producente de combater o absenteísmo.

Nas lacunas deixadas pelo poder público, o único caminho é colocar nas mãos dos indivíduos, empreendedores ou não, a solução para questões tão importantes quanto a saúde. Costuma compensar. 

 

Fontes:
https://olhardigital.com.br
https://noticias.uol.com.br/saude
https://butantan.gov.br/
https://www.saopaulo.sp.gov.br
https://saude.abril.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Grandes desafios no mercado de Seguros D&O.

Já dissemos aqui que, no mercado corporativo, uma das modalidades de seguros de responsabilidade civil que mais vêm crescendo é o D&O (da expressão em inglês Directors and Officers Liability Insurance), também chamado de RC de Administradores. A estimativa é de que tenha movimentado quase R$ 1 bilhão em 2020, crescimento de 53% em relação ao ano anterior.

O objetivo do seguro D&O é proteger o patrimônio de executivos (presidentes, diretores, conselheiros) de perdas causadas por decisões tomadas na gestão de uma empresa, sejam elas materiais, físicas ou morais, envolvendo ou não terceiros.

A título de atualização sobre as movimentações de mercado, até mesmo globais, que esse tipo de seguro provoca, trazemos novas informações baseadas em levantamentos de uma das mais respeitadas agências de rating do mundo - afinal, tendências globais podem servir, até certo ponto, de modelo preditivo para o mercado brasileiro.

Recente relatório da Best indica que seguradoras de D&O receberam cerca de US$ 14,6 bilhões em prêmios diretos emitidos em 2021, com base nos totais até o 3º trimestre - significativamente mais do que os US$ 10,8 bilhões de 2020 e os US$ 7,6 bilhões em 2019 - mas mesmo assim a sinistralidade direta piorou: as projeções para 2021 são de 61%, diante de 60,9% em 2020 e 60% em 2019.

Os índices parecem próximos, mas quando o total movimentado está na casa dos bilhões de dólares, nenhuma variação pode ser subestimada. O raciocínio necessário é: os aumentos agressivos das taxas e os prêmios mais altos compensam suficientemente os complexos fatores de risco para operadoras cujas soluções cobrem riscos de D&O?

No mercado internacional, os desafios que envolvem os seguros D&O incluem “despesas de defesa” e contenção de custos, “inflação social” e questões como a crescente popularidade de empresas de aquisição de propósito específico (as chamadas SPACs, tema ao qual voltaremos no futuro), além de questões ambientais, sociais e de governança (agrupados sob a sigla ESG, de que também já falamos aqui) e outros riscos, como de cibersegurança.

O aumento dos custos é sentido não só pelas seguradoras, nos pagamentos de sinistros e/ou taxas de sinistralidade, mas também pelos segurados, no que se refere a quanto pagam pela cobertura -  um problema mais agudo para empresas públicas de grande porte.

Um viés extremamente relevante para o Brasil neste momento, em que esse tipo de problema atinge desde ministérios de Estado a grandes players de e-commerce: incidentes cibernéticos deixam os conselhos corporativos particularmente vulneráveis. O aumento dos ataques, em frequência e gravidade, pode levar a ações judiciais com decisões favoráveis aos demandantes por causa de perdas financeiras e de reputação. Sem falar que levam a interrupções de serviço, com todos os conhecidos prejuízos gerados pela interrupção dos negócios.

Como se vê, o oferecimento, a gestão e a relação custo-beneficio de seguros D&O são processos multifatoriais, que ainda precisam ter suas tendências globais e domésticas melhor compreendidas, tanto por seguradoras como por corretoras e segurandos. A visão antecipada e estratégica de como os atores se comportam no exterior deve ajudar a produzir um modelo e mesmo uma praxis de mercado  localizados, mais adequados ao mercado brasileiro. E a SICCS sempre estará ao seu lado nesse processo.

Pela sua natureza eminentemente técnica e amplitude, voltaremos ao tema em breve no futuro.

 

Fontes:
https://www.ambest.com
https://old.revistacobertura.com.br
https://www.revistaapolice.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Perda de sensibilidade nos dedos? Consulte um ortopedista.

A síndrome do túnel do carpo é um conhecido inimigo de quem trabalha muitas horas no computador, apoiando os cotovelos na mesa e mexendo no mouse. Ela ocupa o 1º lugar no “ranking” desse tipo de problema nos nervos dos membros superiores e pode ser tratada com repouso do membro afetado, mudanças de postura (ditadas pela ciência da ergonomia), fisioterapia, exercícios físicos e medicamentos, quando necessário. Casos mais graves podem exigir cirurgia, mas normalmente o assim chamado “tratamento conservador” resolve.

Porém, existe um outro problema de natureza semelhante, muito menos conhecido, que talvez por isso leve as pessoas que o manifestam a demorar mais tempo para procurar orientação especializada. Enquanto a síndrome do túnel do carpo atinge um nervo que passa no “meio” do antebraço e “sobe” para a região central da mão, provocando dor e dormência no punho e entre o polegar e o dedo médio, este outro caso atinge o nervo ulnar, que percorre a área lateral mais externa do antebraço e afeta o dedo mínimo (o conhecido mindinho) e o anelar, “seu vizinho”.

Segunda colocada em incidência entre distúrbios desse tipo, a neurite ulnar* (neurite é o nome que se dá a uma inflamação num nervo) provoca, como um dos sintomas mais comuns, o fenômeno chamado parestesia, um comprometimento do impulso nervoso que pode ser percebido como redução da sensibilidade, formigamento, dormência, sensação de “choquinhos” ao contato - e dor. Essas manifestações podem ser contínuas, mas também intermitentes, podendo por isso ser confundidas com a dormência temporária típica de posições que “prendem” a circulação.

Sabe aquele ponto do cotovelo que, quando batemos em algum lugar, provoca uma repentina e desagradável sensação de “choque” que corre pelo antebraço até a mão, às vezes também subindo pelo braço até o ombro? É exatamente ali que passa o nervo ulnar, que é considerado periférico, por estar muito mais próximo à “superfície” do braço, diferente de outros nervos do corpo, envoltos em tecidos mais consistentes, como gordura e músculos, por exemplo.

O, digamos, problema do nervo ulnar é que em seu trajeto, nos pontos em que passa entre duas pequenas saliências ósseas do cotovelo e na parte externa do punho, ele fica realmente muito exposto a traumas, pois está coberto quase que somente pela nossa pele, mesmo no mais musculoso dos atletas. Por isso, quase todo mundo já sentiu aquele “choque” no cotovelo.

Se o problema não for adequadamente tratado, traumas repetidos na região podem agravar o quadro, levando a perda de força e coordenação motora fina nos dedos mínimo e anelar - o que compromete a função da mão muito mais do que se pode pensar num primeiro momento. Tente, por exemplo, pinçar um objeto qualquer, mesmo leve (uma xícara, por exemplo), sem utilizar esses dois dedos e comprove por você mesmo. No limite, a perda de função pode ser permanente e resultar no que é conhecido como “mão em garra”, nome autoexplicativo.

A neurite ulnar pode ser tratada da mesma forma que a síndrome do túnel do carpo: com mudança ergonômica na forma de trabalhar, fisioterapia, exercícios físicos e medicamentos, quando necessário. Igualmente, quadros mais graves podem exigir cirurgia - que é pouco invasiva e tem alto índice de sucesso - mas a maioria dos casos regride e se resolve com o tratamento conservador, que, claro, merece prioridade. Com raríssimas exceções, se é que existem, qualquer tratamento não cirúrgico será ainda menos invasivo que a menos invasiva das cirurgias.

Quem manifesta os sintomas descritos precisa procurar orientação médica sem demora, começando por uma consulta com um ortopedista, que encaminhará, ou envolverá no tratamento, se necessário, profissionais de saúde de outras especialidades, como neurologia, fisioterapia etc. A neurite ulnar não costuma ser um problema grave, mas pode vir a ser, se não tratada, e como qualquer questão de saúde não pode ser subestimada. As mãos são muito importantes em nossa vida, o que muitas vezes só é percebido quando temos nelas algum problema. Um simples corte num dedo, que arde com água, pode ilustrar esse fato.

Além da evidente importância da coordenação motora, utilizada para tudo, toda e qualquer sensibilidade do nosso corpo, mesmo no mínimo dedo - ou no dedo mínimo - é extremamente valiosa para nossa existência.

* Dependendo da fonte, o problema pode ser chamado de neuropatia do nervo ulnar ou síndrome do túnel cubital. Neste texto, decidimos utilizar como padrão “neurite ulnar”, para fins de clareza e estilística.

 

Fontes:
https://www.tudosobreombro.com
https://www.saudebemestar.pt
https://www.tuasaude.com/nervo-ulnar
https://pebmed.com.br[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]


Existe mais de um tipo de herpes: um deles dói muito.

Quando se fala em catapora, todos pensam numa doença típica da infância. E é mesmo. Quem está, digamos, entre os 45 e 50 anos muito provavelmente teve a doença quando criança, talvez passando, ou tendo se contaminado, no contato com primos ou colegas de escola. Altamente contagiosa, mas geralmente benigna, antes do advento da vacina a catapora era uma das enfermidades infantis mais comuns.

Os sintomas são bem conhecidos: principalmente, febre (que pode ser alta), manchas vermelhas e/ou bolhas que podem conter líquido, coçam muito e se espalham rapidamente pelo corpo, além de cansaço, falta de apetite e mal-estar geral. A vacina – que faz parte do calendário básico de vacinação do Ministério da Saúde e é oferecida gratuitamente no SUS – atenua o vírus e previne a forma mais grave da doença. A 1ª dose deve ser administrada aos 12 meses de idade e a 2ª aos 15 meses. A imunização é indicada também para adultos que não tiveram catapora.

Uma vez que desenvolveu catapora, a pessoa fica imune por toda a vida – a essa doença específica. O que nem todo mundo sabe é que a catapora também é chamada de varicela e o vírus causador é o mesmo de um tipo de herpes, talvez o pior deles: o herpes zóster. Não se trata daquele que provoca pequena feridas nos cantos dos lábios, ardência e até alguma dor (esse é o herpes simplex), mas de uma doença completamente diferente.

“Escondido” nas células da coluna espinhal de quem já teve catapora, o vírus pode permanecer inativo ou em estado latente durante anos e ser reativado por diversos motivos, escapando da “vigilância” do sistema imunológico e se manifestando como lesões de pele no tronco, no pescoço, na face e no couro cabeludo, acompanhadas de dor intensa e que frequentemente seguem o “trajeto” de um nervo afetado: esse é o herpers zóster. Entre as causas que favorecem sua manifestação, estão um sistema imunológico fragilizado/envelhecido (a doença é mais comum em idosos) e fatores como… a ansiedade.

Todos concordam que estamos vivendo uma época altamente estressante e com alta incidência de distúrbios associados à saúde mental (já falamos aqui de bruxismo e depressão, entre outros). Não por acaso, estudos recentes utilizando informações do SUS indicam uma alta de 35% no número de diagnósticos de herpes-zóster no Brasil, na comparação de março a agosto de 2017-2019 com o mesmo período de 2020. Antes, eram cerca de 30 casos/milhão de habitantes, número que saltou para mais de 40 casos/milhão. É um aumento de 30%, que surgiu quase simultaneamente à pandemia de covid-19.

A correlação entre as duas doenças não está bem estabelecida, se é que existe, mas três hipóteses parecem razoáveis: primeiro, que o novo coronavírus fragilize o organismo de modo que facilite a manifestação do herpes zóster; segundo, que o alto nível de estresse e insegurança resulte em uma ansiedade que provoque esse mesmo efeito facilitador negativo; terceiro, que uma combinação dos dois motivos anteriores tenha feito o número de casos explodir, atingindo, hoje, mais de 40 milhões de brasileiros.

O tratamento do herpes zóster é realizado com a indicação de antivirais e cerca de 50% dos pacientes se recuperam completamente. No entanto, os outros 50% podem sofrer com a chamada neuralgia pós-herpética, dor crônica em áreas da pele onde estão os nervos infectados, quadro que pode durar de alguns dias a meses. Essa condição exige tratamento, podendo incluir medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos, entre outros.

A alta incidência recente da doença parece indicar pelo menos um caminho bem claro: independente de situações em que há outros riscos críticos envolvidos, só temos a ganhar se nunca nos descuidarmos da saúde como um todo, inclusive da saúde mental. O foco excessivo em uma ameaça, mesmo que muito real, pode nos fazer perder o equilíbrio emocional que, ninguém duvida, é fundamental para uma boa resposta do organismo em várias situações.

Um alerta de ameaça constante, muitas vezes supervalorizado, exacerbado ao ponto do alarmismo, em vez de promover a saúde pode resultar no seu contrário: dor, sofrimento duradouro, por meses, tanto no que sentimos e pensamos como à flor da pele.

 

Fontes:
www.fleury.com.br
www.drauziovarella.uol.com.br
www.pebmed.com.br
www.tuasaude.com


Quando o varejo é atacado.

Uma grande ação de comunicação capaz de elevar as vendas às alturas pode ser rápida, precisa e eficazmente sabotada de forma remota, impedindo não só o faturamento previsto com o alto investimento nessa divulgação específica como também o valor de mercado da empresa atingida – coisa de muitos milhões, talvez bilhões. Teria sido mera coincidência de datas entre a ação de comunicação e o ciberataque ou uma estratégia bem coordenada?

No sábado, 19/02, a rede de lojas Americanas fez uma grande ação publicitária – em casos como esse, “dentro” da atração, conhecida como merchandising – num dos programas de maior audiência da TV aberta, o BBB 22. No dia seguinte, domingo, 20/02, os sites de e-commerce da Americanas e o Submarino (este segundo também controlado pela primeira) saíram do ar. No início da tarde desta segunda, 21/02, o site Shoptime, pertencente ao grupo, ficou inativo. Os respectivos aplicativos também foram atingidos. Estima-se que as perdas em vendas sejam de cerca de R$ 220 milhões – até agora.

E o prejuízo não para por aí: no 1º dia útil seguinte ao ataque, a Americanas enfrentou um recuo de 6,61% em suas ações, uma queda de valor de mercado na casa de R$ 2 bilhões. Embora as lojas físicas da rede tenham permanecido funcionando, algo como 2/3 do faturamento da empresa vêm do comércio digital, o que significa que nem de longe as compras presenciais podem compensar as que não serão realizadas on-line. Ou seja, o cibercrime paralisou um gigante, como fez, há pouco tempo, com outro, o próprio país, quando atingiu os bancos de dados do Ministério da Saúde. Há outros exemplos…

Do ponto de vista do cibercriminoso, quanto mais importante for o momento para a empresa-alvo, maior será o prejuízo provocado. É, portanto, bastante plausível pensar que o ataque hacker tenha ocorrido logo após o merchandising na TV por mais que mera coincidência. Além da perda financeira direta, devido às já citadas vendas não realizadas e à queda das ações no mercado, pode haver um grande prejuízo indireto, causado pela perda de credibilidade nas operações de e-commerce da empresa. Ações da bolsa quase sempre se recuperam, se o investidor for sábio, já a desconfiança numa grife de e-commerce pode ser mais difícil e demorada de contornar.

Parte da queda nos serviços se deve a medidas preventivas tomadas pela própria empresa, “interditando” seus servidores, numa reação para preservar os dados pessoais de seus clientes. É um movimento necessário e responsável, mas não suficiente para aliviar muito o impacto sobre a imagem corporativa. Só com os desdobramentos dos fatos, nos próximos dias, será possível saber mais sobre a duração do problema, a extensão dos danos – e as intenções dos hackers.

Estamos falando de nada menos que a 3ª maior plataforma de comércio eletrônico do país. Para os cibercriminosos, um feito e tanto. Para as empresas em geral, grandes, médias e pequenas (a sua também…), um alerta. Como já dissemos aqui, hackers são gangues digitais muito bem organizadas, com alto conhecimento tecnológico, que têm o mesmo objetivo de outros criminosos: dinheiro/lucro ilícitos. Se ministérios de governo e gigantes da área de varejo são vulneráveis, o que dizer de negócios de menor porte e poder de investimento?

É importantíssimo e inadiável multiplicar os esforços para aumentar a segurança de suas operações digitais, sob pena de sofrer prejuízos irrecuperáveis. Não há outra linha de ação possível, senão combinar investimentos tanto em profissionais de cibersegurança qualificados como em tecnologia – especialmente sistemas capazes de identificar e neutralizar invasões rapidamente – e treinamento de colaboradores em protocolos preventivos, construído assim um programa robusto de segurança da informação.

Outra medida, já indispensável hoje, é contar com um Cyber Seguro, apólice específica para riscos cibernéticos que oferece cobertura referente à responsabilidade pelo vazamento de dados e eventuais prejuízos financeiros causados por ciberataques. A SICCS está apta, pronta e disposta a ajudá-lo nesse processo, oferecendo soluções que contemplem suas necessidades.

Porque não importa se o seu negócio está ou não diretamente ligado à área de varejo ou ao e-commerce: suas operações e seu faturamento não podem, em hipótese nenhuma, ficar fora do ar.

 

Fontes
https://economia.uol.com.br/noticias
https://www1.folha.uol.com.br/mercado
https://exame.com/bussola/protecao-de-dados-e-reputacao
https://www.infomoney.com.br
https://www.convergenciadigital.com.br
https://canaltech.com.br/seguranca


Câncer: esse inimigo continua à espreita.

Mas ele pode ser vencido com consciência e prevenção.

Sem ignorar ou subestimar outras doenças, endêmicas ou epidêmicas, nem desconsiderar a inegável relevância de emergências sanitárias, é importante lembrar que o câncer é um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil: em 2020, o número de novos casos foi de 522.212, com aproximadamente 260.000 mortes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, no biênio 2020-2022 a expectativa é de 625.000 casos da doença por ano no país.

O câncer de pele não-melanoma deve ser o de maior incidência, seguido por câncer de mama e de próstata, cólon e reto, pulmão e estômago. A distribuição de casos varia conforme a região. Por exemplo, nas regiões Sul e Sudeste, há predominância na incidência de câncer de próstata e mama feminina, bem como o de pulmão e de intestino; na região Centro-Oeste, o câncer do colo do útero e de estômago são os mais incidentes; nas regiões Norte e Nordeste, o câncer de colo do útero e de estômago têm impacto importante, embora o de próstata e mama feminina também sejam recorrentes.

Sendo o câncer um problema de saúde pública, é indispensável que existam ações e políticas públicas para sua prevenção, controle e tratamento - assim como para a “pura e simples” promoção da saúde, que comprovadamente tem influência importante na redução do número de casos de vários tipos da doença. Em outras palavras, o estímulo a um estilo de vida saudável e ao autocuidado constante não só salva vidas - que é o principal - mas também pode poupar verbas públicas, evitando que o Estado arque com tratamentos mais caros.

Um bom exemplo são ações para estimular a conscientização e a redução dos riscos de desenvolvimento de câncer, com atitudes como:

- Parar de fumar;
- Fazer atividade física regularmente;
- Combater o sobrepeso e a obesidade;
- Vacinar-se contra HPV e hepatite B;
- Ter uma alimentação saudável;
- Fazer o rastreamento adequado para permitir o diagnóstico precoce.

Boa parte dessas medidas, já bem conhecidas e indicadas para prevenir quase todos os problemas de saúde, valem também para o câncer. Mas parece inequívoco quanto seria produtivo reforçar essas práticas, associando-as especificamente ao combate contra esse mal que, até alguns anos atrás, nem podia ter seu nome pronunciado sem provocar comoção (fenômeno ainda encontrado em certas regiões do Brasil, mais provável entre pessoas de gerações mais antigas).

Hoje, quando a medicina dispõe de armas comprovadamente eficazes contra a doença, em muitos casos com altos índices de cura, desmistificar o mal, mostrando que é possível combatê-lo, e vencê-lo, é uma estratégia em que todos ganham.

Vale aqui o que dissemos em artigo recente sobre doenças cardiovasculares: gestores que puderem promover ações de conscientização estarão contribuindo não só para sua própria produtividade e para a redução dos custos com benefícios de saúde, mas também para a criação de um ambiente saudável, que tem boas chances de exceder os limites corporativos, beneficiando a sociedade como um todo.

De todas as formas possíveis, estimule a conscientização internamente e em toda a sua cadeia de negócios: a informação, a prevenção e o tratamento são as melhores armas contra esse inimigo.

 

Fontes
www.ibcc.org.br/cancer/estimativas-2020-2022
www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
www.realinstitutodeoncologia.com.br
wwww.saude.abril.com.br/medicina


Não ignore o coração.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças que mais matam no Brasil são as do aparelho cardiorrespiratório. No ano de 2021, até setembro, mais de 230 mil brasileiros morreram por doenças cardiovasculares, a maior parte com idade entre 70 e 79 anos – um aumento de 6,8% em comparação com o mesmo período de 2020. Na comparação com 2019, a alta é de 12,5%. Estamos falando, claro, de doenças que são perenes no panorama de saúde pública brasileiro – o que as torna ainda mais relevantes.

Muitas podem ser as causas – algumas compreensíveis – para a população deixar de fazer exames e ir até unidades de saúde realizar os tratamentos e o acompanhamento necessários. Mas acontece que abandonar cuidados indispensáveis, boa parte deles certamente inadiáveis, pode provocar o agravamento do quadro e, eventualmente, o óbito do paciente. Quando doenças crônicas e de tratamento eletivo perdem protagonismo, os riscos de complicações e mortes aumentam. É um raciocínio incontornável.

É preciso haver um resgate nos cuidados de longo prazo com a saúde, especialmente no caso de quadros cardiorrespiratórios (isso também vale para o câncer, que abordaremos em outro artigo). Se essas doenças já são a principal causa de óbitos no Brasil há alguns anos, isso significa que o problema é, também ele, crônico em nossa saúde pública. E que, noves fora episódios explosivos de doenças infecciosas, estatisticamente, a longo prazo as doenças crônicas matam mais. Ou seja, é lógico, estratégico – e humano! – mobilizar recursos, de modo contínuo e consistente, para combatê-las.

Entre as ações necessárias, a comunicação em larga escala parece ser indispensável. São salutares as campanhas promovidas por meio de emissoras de TV e plataformas digitais, quase sempre nascidas da iniciativa privada ou de ONGs, como as que associam uma determinada cor a um mês e a uma ou mais doenças: o Setembro Vermelho é dedicado à conscientização sobre infarto do miocárdio e AVC. Mas essas iniciativas não prescindem de campanhas feitas por órgãos públicos, que via de regra são insuficientes e mal-feitas.

Se os cuidados relativos a doenças cardiorrespiratórias tivessem 10% do impacto noticioso e da frequência de abordagem de outras pautas, de vários tipos – inclusive de saúde – é plausível imaginar que muito mais gente se tornaria mais consciente sobre as causas e as possibilidades de prevenção e tratamento, sendo estimuladas a procurar orientação e se cuidar. Em outras palavras, dar a devida ênfase a esses males provavelmente salvaria vidas. Talvez não desse tanta audiência e polêmica quanto alarmismos oportunistas, mas é bem sabido que o interesse público e certos objetivos político-privados enviesados raramente andam juntos.

No âmbito de uma empresa ética, gestores que puderem promover ações internas de conscientização estarão contribuindo não só para sua própria produtividade e a redução dos custos com benefícios de saúde, mas também para a criação de um ambiente saudável que, com alguma sorte, pode transcender o espaço corporativo, beneficiando a sociedade como um todo.

Da forma que for viável em seu negócio, com o máximo de criatividade possível, diga para parceiros, fornecedores e, principalmente, colaboradores: não ignore o coração.

 

Fontes:
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/
https://pebmed.com.br
https://www.metropoles.com/brasil


Ainda estamos em pandemia.

Entre os assim chamados “divulgadores de ciência” estão várias figuras claramente alarmistas-pessimistas. Alguns deles, alçados a uma celebridade inesperada por causa da pandemia, parecem ter como objetivo destacar sempre tudo que pode dar errado, ao mesmo tempo em que, contraditoriamente, afirmam e reafirmam que “ainda sabemos muito pouco sobre esse vírus”.

Caberia a questão: se sabemos tão pouco, por que projetar sempre os piores cenários? Princípio da precaução? Manutenção da visibilidade?  Mesmo quando esses personagens se baseiam em fatos e ciência confiáveis para fazer seus alertas inadiáveis, há que se perguntar se o tom de urgência e catástrofe é produtivo ou contraproducente.  Muitas vezes, soa quase como uma torcida pelo vírus…

Do outro lado do espectro, numa atitude tão ou mais perigosa, há pessoas de todos os tipos, formadores de opinião ou não, que já decretam “o fim da pandemia”. É uma irresponsabilidade, para qualquer um, assumir isso – ainda que se possa torcer para que a “previsão” esteja certa. A irresponsabilidade tem como motivo um nome com que quase todo mundo adquiriu familiaridade: ômicron.

A alta transmissibilidade da variante e o fato comprovado de que tem capacidade de infectar mesmo quem completou o esquema vacinal não deixam muita escapatória: ainda que, aparentemente, provoque quadros menos graves (e não se sabe, com certeza, se isso é inerente à variante ou pode ser creditado às vacinas), a contaminação em progressão geométrica muito provavelmente vai resultar em muitas mortes. Como já dissemos aqui, 1% de um número muito alto pode ser uma porcentagem baixa, mas significa muita gente.

No momento, todos temos de despertar em nós mesmos a tão citada resiliência, e continuar tomando todos os cuidados que tomávamos antes do enfraquecimento da pandemia, prévio ao surgimento da ômicron: distanciamento social, uso de máscaras, higiene das mãos, isolamento completo em caso de teste positivo ou contato com alguém comprovadamente contaminado – em ambos os casos, independente de haver ou não sintomas.

É uma esperança plausível que uma variante que contamina mais e mata menos acabe fazendo com que a maioria das pessoas desenvolva imunidade contra o novo coronavírus, tornando a covid-19 uma doença endêmica, como a gripe comum (infuenza), com a qual convivemos sem alarde e que não tem o mesmo impacto sobre nossas vidas, rotinas e as atividades econômicas. Mas, no momento, essa possibilidade é apenas isso: uma esperança.

Sim, podemos abraçar essa esperança e torcer por ela, mas não tê-la como crença cega ou estabelecê-la como parâmetro racional de comportamento diante de uma doença potencialmente letal. Por mais algum tempo, que ninguém sabe exatamente quanto, a atitude mais segura e responsável é continuarmos nos cuidando: cada um de si mesmo e, ao mesmo tempo, do outro, já que o mal que todos enfrentamos pode ser transmitido pelo ar.

Portanto, até que haja evidências consistentes em contrário, seja resiliente, responsável e continue adotando os mesmos cuidados recomendados ao longo de toda essa longa emergência sanitária. Juntos, cedo ou tarde, conseguiremos superá-la. Estamos na maioria bastante cansados e muitos de nós estão esperançosos, mas a única certeza é que ainda estamos, todos, numa pandemia.